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BENJAMIN, Walter. Sobre o conceito de História

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BENJAMIN, Walter. Sobre o Conceito da História
1.
· Materialismo histórico: vencerá qualquer desafio se tomar a seu serviço a teologia (hoje feia e pequena, não ousa mostrar-se). Metáfora do anão jogador de xadrez.
2. 
· Lotze: Alma humana: egoísmo individual + ausência de inveja de cada presente com relação a seu futuro. Felicidade capaz de suscitar inveja já está presente no ar que respiramos. Felicidade salvação.
· Passado: índice misterioso => redenção
3. 
· Cronista que narra acontecimentos grandes e pequenos: nada que um dia aconteceu pode ser considerado perdido para a história. Humanidade redimida => apropriação do passado 
4. 
· Luta de classes: luta por coisas brutas e materiais, sem as quais não existiriam as coisas refinadas e espirituais. 
· Coisas espirituais se manifestam na luta de classes sob a forma da confiança, da coragem, da astúcia, etc. Não são despojos atribuídos ao vencedor.
· Passado tenta dirigir-se para o sol que se levanta no céu da história. 
5. 
· Passado só se deixa fixar no momento em que é reconhecido. 
· Separação do historicismo do materialismo.
6.
· Articular o passado não significa conhece-lo como ele de fato foi, mas sim apropriar-se de uma reminiscência.
· Materialismo histórico: fixar imagem do passado como ela se apresenta, no momento do perigo, ao sujeito histórico, sem que ele tenha consciência disso.
· Perigo: entregar-se as classes dominantes como seu instrumento.
7. 
· Coulanges: recomenda ao historiador interessado esquecer tudo o que sabe sobre fases posteriores da história para ressuscitar uma época. 
· Romper com materialismo histórico: método da EMPATIA. 
· Acedia: tristeza. 
· Com quem o investigador historicista estabelece uma relação de empatia? Com o vencedor.
· Empatia com vencedor beneficia os dominadores. 
· Materialista histórico contempla bens culturais com distanciamento => devido à reflexão horrorizada sobre a origem destes. 
· Cultura => barbárie. Materialista histórico se distancia dela.
8.
· Estado de exceção em que vivemos é a regra geral. Necessidade de construção de um conceito de história que corresponda a essa verdade.
· Originar um verdadeiro estado de exceção: fascismo x progresso. 
9. 
· Quadro Klee: anjo olhando para o passado. Cadeia de acontecimentos: catástrofe. Tempestade arrasta o anjo para o futuro. Tempestade: símbolo do progresso,
10. 
· Claustro => meditação dos monges: desvio do mundo e de suas pompas.
· Nossa fé nos políticos que vão contra o fascismo, sua confiança no apoio das massas e a subordinação servil a um aparelho incontrolável: três aspectos da mesma realidade.
11. 
· Conformismo: social-democracia; condiciona tanto táticas politicas quanto ideias econômicas => posterior colapso.
· Marx: homem que possui apenas sua força de trabalho como propriedade está condenado a ser o escravo de outros homens que se tornam proprietários. 
· Dietzgen: trabalho redentor dos tempos modernos. Aperfeiçoamento do trabalho => riqueza => “marxismo vulgar”: não examina como seus produtos podem beneficiar trabalhadores que não dispõem deles => interessam-se apenas pela dominação da natureza. 
· Trabalho: visa exploração da natureza, comparada à exploração do proletariado. 
12. 
· Sujeito do conhecimento histórico: classe oprimida
· Marx: essa é a última classe escravizada, vingadora, que tem a função de libertação em relação as gerações de derrotados. 
· Atribuição da função de salvar gerações futuras à classe operária, privando-a de suas melhores forças, desaprendendo o ódio e conceito de sacrifício.
13.
· Social-democracia: dogma de progresso sem qualquer vínculo com a realidade.
· Para os sociais-democratas, o progresso era, em primeiro lugar, um progresso da humanidade em si e não de suas capacidades e conhecimentos.
· Em segundo lugar, processo sem limites (perfectibilidade humana)
· Em terceiro lugar, processo automático 
· Ideia de progresso na história da humanidade é inseparável da ideia da marcha em direção a um tempo vazio e homogêneo.
14.
· História: objeto de uma construção cujo lugar não é o tempo homogêneo e vazio, mas um tempo saturado de “agoras”.
· Moda tem um faro para o atual, onde quer que ele esteja na folhagem do antigamente. Salto em direção ao passado.
· Mesmo salto é o salto dialético da revolução (Marx)
15. 
· Fazer explodir o continuum da história: classes revolucionárias
· Calendários: consciência histórica 
16.
· Materialista histórico não pode renunciar ao conceito de um presente que não é transição. 
· Esse conceito define exatamente o presente em que ele escreve a história.
· Historicista: imagem eterna do passado; materialista histórico faz desse passado uma experiência única.
17. 
· Historicismo: culmina na história universal.
· Historiografia materialista se distancia dela mais do que qualquer outra.
· História universal: não tem base teórica, Fatos preenchem tempo homogêneo e vazio.
· Historiografia marxista: princípio CONSTRUTIVO
· Materialista histórico se aproxima de um objeto histórico quando o confronta enquanto substância simples (monada)
· Reconhece a oportunidade de lutar por um passado oprimido
· Preservação da totalidade da obra no processo histórico
APÊNDICES
1.
· Historicismo: estabelece um nexo causal entre vários momentos da história. 
· Fato só se torna histórico graças a acontecimentos que estão separados dele por milênios.
· Historiador funda o conceito do presente como um “agora” no qual se infiltraram estilhaços do messiânico.
·

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