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•Requer habitualmente mais esforço. •Os resultados dependem de um processo deliberado. •Está condicionada à presença de alguém que guie a aprendizagem. ◦Os processos de aprendizagem estão ativos em todo momento, desde o próprio nascimento, sem a necessidade de uma intervenção social programada. ◦A maior parte das nossas aprendizagens cotidianas são produzidas sem ensino e inclusive sem consciência de estar aprendendo. Aprendizagem Implícita ou Incidental As Características de uma Boa Aprendizagem ◦Não requer um propósito deliberado de aprender, nem uma consciência do que se está aprendendo, de forma que produz conhecimentos implícitos que o aprendiz utilizará em diversos contextos sem ser consciente disso e inclusive sem poder se conscientizar de que os está usando 1- A aprendizagem deve produzir mudanças duradouras. 2- O que se aprende deve ser generalizável (transferível para novas situações). 3- A prática deve se adequar ao que se tem que aprender. •Aprender implica mudar os conhecimentos e os comportamentos anteriores. •Boa parte das dificuldades de aprendizagem provém da necessidade de mudar o que já se sabe ou se faz (aprender implica desaprender). •Muitas vezes, o difícil não é adquirir um hábito ou comportamento, mas deixar de fazê-lo. •Toda aprendizagem implica mudanças, mas nem todas as mudanças são da mesma natureza nem da mesma intensidade ou duração. Há formas diferentes de desaprender. •Edgar Morin e sua teoria sobre os sistemas complexos (processos de mudança). 1- A aprendizagem deve produzir mudanças duradouras. Aprendizagem Explícita ◦Produto de uma atividade deliberada e consciente, que costuma se originar em atividades socialmente organizadas, as quais, de modo genérico, podemos denominar de ensino. Aprendizagem sem Ensino Características de uma Boa Aprendizagem @gilmarcossilva_ Ap re nd iz ag em Im plí cit a Ap re nd iz ag em Ex plí cit a mudanças Que consistem em um deslocamento ou substituição. Baseadas na reorganização ou auto complicação do sistema. De natureza acumulativa e reversível. De natureza evolutiva e irreversível. Segundo tipo de mudança (reorganização ou auto complicação do sistema) • Com frequência pensamos ter aprendido alguma coisa, mas em contextos diferentes enfrentamos obstáculos. •Transferir ou generalizar aprendizagens é uma das dificuldades mais habituais enfrentadas por professores e alunos. •A transferência é uma das características centrais da boa aprendizagem. •Quanto mais nova é uma situação, mais difícil será dispor de conhecimentos transferíveis. •Quanto mais cambiantes forem os contextos de uso do conhecimento, mais necessária será a transferência. Aprendizagem rotineira Primeiro tipo de mudança (deslocamento ou substituição) Aprendizagem associativa Aprendizagem construtiva Aprendizagem associativa •Produz a substituição de um comportamento ou conhecimento por outro. •É uma mudança pontual, local, de caráter reversível e de duração limitada à manutenção da prática. Aprendizagem construtiva •O efeito não é substituir, mas integrar o conhecimento ou ideia em uma nova estrutura de conhecimento. •Os conceitos espontâneos podem ser reinterpretados a partir dos conceitos científicos. •As mudanças são mais gerais que locais, de natureza evolutiva ou irreversível e, portanto, mais duradouras ou estáveis no tempo. 2- Deve-se poder utilizar o que se aprende em outras situações Uso rotineiro do que foi aprendido “[...] se os alunos treinam apenas para fazer exercícios (tarefas fechadas ou rotineiras para as quais já aprenderam uma solução específica), dificilmente aprenderão a resolver problemas (tarefas mais abertas para as quais é preciso buscar vias de solução) (POZO, 2002, p. 64). 3- A prática deve adequar-se ao que se tem de aprender •A aprendizagem é sempre produto da prática. •A aprendizagem se diferencia de outros tipos de mudança que têm origem em outros processos (maturação). •Em algumas mudanças na conduta humana, a prática tem um papel secundário. •O mais importante, ao organizar uma prática, é adequá-la aos objetivos da aprendizagem. “Não há recursos didáticos bons ou maus, mas adequados ou inadequados aos fins perseguidos e aos processos de aprendizagem mediante os quais podem se obter esses fins. A instrução deve se basear num equilíbrio entre o que se tem de aprender, a forma como se aprende e as atividades práticas planejadas para promover essa aprendizagem” (POZO, 2002, p. 66). Referência: POZO, Juan Ignácio. Aprendizes e Mestres: a nova cultura da aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 2002. •Nem todas as formas de aprendizagem facilitam igualmente a transferência.
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