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ASMA

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ASMA 
 
1 – O QUE É 
A asma é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas. Em indivíduos susceptíveis 
esta inflamação causa episódios recorrentes de tosse, chiado, aperto no peito, e dificuldade 
para respirar. “A inflamação torna as vias aéreas sensíveis a estímulos tais como alérgenos, 
irritantes químicos, fumaça de cigarro, ar frio ou exercícios”. 
“Quando expostos a estes estímulos, as vias aéreas ficam edemaciadas (inchadas), 
estreitas, cheias de muco e excessivamente sensíveis aos estímulos”. (GINA – Iniciativa 
Global para a Asma). 
Na definição acima, temos algumas pistas importantes sobre esta doença: 
• Doença inflamatória: – significa que seu tratamento deve ser feito com um 
antiinflamatório. 
• Doença crônica: – a asma não tem cura, mas pode ser controlada. 
• Indivíduos susceptíveis: – nem todas as pessoas têm asma; é preciso ter uma 
predisposição genética que, somada a fatores ambientais, determinam a presença da 
doença. 
 
• Episódios recorrentes de sintomas:- os sintomas não estão presentes o tempo todo, 
são as manifestações de uma piora da inflamação, esta sim presente cronicamente. 
 
• A inflamação torna as vias aéreas sensíveis a estímulos: é a inflamação que deixa as 
vias aéreas mais sensíveis, o que confirma o importante papel da inflamação nesta 
doença. 
 
• Quando expostos a estímulos, as vias aéreas se tornam edemaciadas, estreitas, cheias 
de muco: 
- existem estímulos que desencadeiam as crises de asma. A presença destes estímulos, que 
também chamamos de desencadeadores, causa o inchaço, a presença de muco e o 
estreitamento das vias aéreas dificultando a passagem de ar, daí os sintomas da asma nos 
momentos de crise. 
 
 
Os mecanismos que causam a asma são complexos e variam entre a população. Nem toda 
a pessoa com alergia tem asma e nem todos os casos de asma podem ser explicados somente 
pela resposta alérgica do organismo a determinados estímulos. 
Se não for tratada, a asma pode ter um impacto significativo na qualidade de vida de uma 
pessoa. No entanto, se controlada, é possível levar uma vida produtiva e ativa. 
Antigamente, a asma era chamada de bronquite, bronquite alérgica ou bronquite 
asmática. O nome asma estava vinculado aos casos mais graves. O nome correto é simplesmente 
ASMA. 
A bronquite é, na verdade, a inflamação dos brônquios e diferente da asma pode ter sua 
causa bem definida, por exemplo, uma infecção por bactérias ou vírus. Também difere da asma 
por apresentar um tempo de início definido e poder ser totalmente tratada. 
2 – O QUE CAUSA 
As principais causas da asma estão associadas à poluição do ar, poeira doméstica, ácaros, 
mofo, pêlos de animais e alimentos. O problema é agravado pelo uso de carpetes, cortinas e 
cobertores que servem como fontes de ácaros. A fumaça do cigarro, a mudança de 
temperatura, além da gripe, resfriado, usa de certos medicamentos e até mesmo o estresse 
pode desencadear uma crise de asma, que se denomina, mais corretamente, de exacerbação 
da asma. 
Existe um risco maior de exacerbações da asma nos dias de inverno sem vento, quando 
surge uma mistura de nevoeiro e fumaça composta de monóxido de carbono, dióxido de 
nitrogênio e as partículas em suspensão na atmosfera. Os períodos de queimadas são também 
bastante penosos para os asmáticos. Asma e alergia 
Estima-se que a alergia seja responsável por cerca de 
50% do total de casos de asma. 
Os pulmões dos asmáticos são mais sensíveis e, por 
isso, produzem uma reação a qualquer substância irritante 
(ou alérgeno) presente no ambiente. Cerca de 80% a 90% 
das pessoas com asma também sofrem de rinite alérgica. 
Alguns fatores ambientais também podem causar 
crises de alergia respiratória. Durante a primavera, quando 
ocorre polinização das flores, milhões de grãos de pólen se 
espalham no ar. Nesta época, segundo a Associação 
Brasileira de Pacientes Asmáticos há um aumento de cerca 
de 20% dos casos de asma, com aumento também das 
hospitalizações por asma. 
Os sintomas da alergia são uma reação de defesa do 
organismo, que age através de um tipo especial de elemento de defesa, os anticorpos 
chamados imunoglobulina E ou IgE. Esta imunoglobulina é fabricada em grande quantidade 
pelo organismo da pessoa alérgica e, na mucosa das vias respiratórias, liga-se a células 
denominadas mastócitos. 
A reação do alérgeno (substância que causa alergia) com a imunoglobulina IgE, 
estimula a liberação de substâncias químicas (mediadores da inflamação) pelos mastócitos, 
aumentando a inflamação local. Ocorre então inchaço da mucosa que reveste as vias 
respiratórias, maior secreção de muco e estreitamento das vias aéreas e, com isso, o 
aparecimento dos sintomas. 
 
 
Asma e exercício 
 Os exercícios estão entre os estímulos mais comuns que desencadeiam a asma em 
crianças e adultos jovens. Algumas pessoas manifestam os sintomas apenas na prática 
esportiva, enquanto para outras, os exercícios são mais um dos desencadeadores dos 
sintomas da asma. 
Sintomas como tosse, falta de ar e aperto no peito, levam os professores de 
educação física e técnicos esportivos a confundir a doença com baixa resistência física. 
O porquê dos exercícios desencadearem ou piorarem a asma não está bem 
determinado, mas parece ser uma combinação das mudanças de temperatura das vias 
aéreas durante o exercício com o aumento da freqüência respiratória. 
Algumas modalidades de prática esportiva e a intensidade com que são praticadas 
podem mais facilmente desencadear crises de asma. A corrida está entre as modalidades 
que mais freqüentemente desencadeiam crises, enquanto a natação está entre as que 
menos induzem à asma. 
O que sempre deve ser considerado é que, se as crises estão acontecendo, sejam elas 
desencadeadas por exercício ou por outros estímulos, está havendo falha no controle da asma. 
O tratamento da asma induzida por exercícios pode requerer o uso de medicação 
broncodilatadora antes da prática esportiva, como medida preventiva. Também pode ser 
necessário o uso contínuo de medicação antiinflamatória. O diagnóstico e tratamento 
adequado devem ser determinados pelo médico. 
A asma, se adequadamente tratada e com monitoração regular de seus sintomas, não 
impede que o indivíduo pratique atividades físicas e que tenha desempenho excelente em 
sua prática. 
 CLASSIFICAÇÕES QUANTO A INTESIDADE 
A asma pode ser classificada como intermitente ou persistente. Dentro dos quadros 
persistentes são definidos diferentes níveis de intensidade da doença: leve, moderada ou 
grave. 
Esta classificação se faz de acordo com a presença dos sintomas (freqüência e 
intensidade), o quanto interfere no dia-a-dia do asmático e, o comprometimento de sua 
função pulmonar. 
 
Asma Intermitente: 
• sintomas menos de uma vez por 
semana; 
• crises de curta duração (leves); 
• sintomas noturnos esporádicos (não mais do que duas vezes ao mês); 
• provas de função pulmonar normal no período entre as crises. 
Asma Persistente Leve: 
• presença de sintomas pelo menos uma vez por semana, porém, menos de uma 
vez ao dia; 
• presença de sintomas noturnos mais de duas vezes ao mês, porém, menos de uma 
vez por semana; 
• provas de função pulmonar normal no período entre as 
crises. 
Asma Persistente Moderada: 
• sintomas diários; 
• as crises podem afetar as atividades diárias e o sono; 
• presença de sintomas noturnos pelo menos uma vez por 
semana; 
• provas de função pulmonar: pico do fluxo expiratório (PFE) 
ou volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF¹) 
>60% e < 80% do esperado. 
Asma Persistente Grave: 
• sintomas diários; 
• crises freqüentes; 
• sintomas noturnos 
freqüentes; 
• provas de função pulmonar: pico do fluxo expiratório (PFE) ou volume expiratório 
forçado no primeiro segundo (VEF¹) > 60% do esperado. 
 
4 – QUANDO SUSPEITAR?A asma que se manifesta na infância pode persistir por toda a vida, variando em 
suas manifestações que podem então, na vida adulta, ser mais leves do que na infância ou 
podem, com o passar do tempo tornam-se mais intensas. A asma ainda pode manifestar-
se apenas na vida adulta, porém, não se conhecem quais fatores determinam sua evolução. 
Os sintomas da asma na criança, assim como no adulto, são recorrentes, ou seja, 
não está presentes o tempo todo. Há períodos em que o paciente apresenta falta de ar, 
chiado no peito, secreção e um pouco de tosse. Estes sintomas aparecem em diferentes 
circunstâncias e intensidades e em geral, estão relacionados com mudanças de 
temperatura, contatos com substâncias irritantes, alérgenos, poeira, ou são 
desencadeados por exercícios físicos ou estresse. 
É importante lembrar que nem todas as pessoas que 
apresentam alguns dos sintomas têm asma e que eles podem 
variar de pessoa para pessoa, por isso, é indispensável 
procurar um médico quando houver suspeita, para um 
diagnóstico exato. Os principais sinais de alerta são: 
• Tosse seca persistente - principalmente à noite; 
• Sibilância (chiado no peito); 
• Respiração mais rápida do que o normal; 
• Falta de ar; 
 
 
 
• Cansaço físico; 
• Sensação de aperto ou dor no peito. 
 
A crise de asma pode ser leve e passar espontaneamente ou 
pode piorar progressivamente. No primeiro momento, os 
sintomas podem até passar despercebidos, pois muitas 
vezes a pessoa apresenta apenas a tosse seca e chiado no 
peito, muito comuns em gripes e resfriados. 
Conforme a crise se torna mais forte é inevitável perceber que a pessoa está com 
problemas, pois a tosse se torna cada vez mais intensa, a Sibilância mais constante e a 
pessoa sente muito cansaço o que acaba interferindo até em suas atividades diárias. 
Durante uma crise grave, o desconforto respiratório é intenso, a respiração é difícil 
e ofegante com movimento das narinas, uso da musculatura do pescoço e do peito para 
respirar. 
Surgem suores, temperatura baixa, cansaço intenso, falta de ar, dificuldade para 
falar, caminhar ou alimentar-se. Especialmente em crianças, os lábios e unhas ficam 
cianóticos. 
A medida do Pico de Fluxo Expiratório (PFE) fica abaixo de 50% do valor normal da 
pessoa. Quando a crise chega a esse ponto está mais do que na hora de procurar um 
pronto-socorro. 
Apesar de ser uma doença crônica que deve receber cuidados sérios, é importante 
lembrar que quem tem asma não deve deixar de fazer suas atividades preferidas, pois 
com o controle rigoroso, por meio de um tratamento adequado, as crises tornam-se 
cada vez menos freqüentes e a qualidade de vida completamente normal. 
5 – COMO CONFIRMAR 
Asma pode ser difícil de diagnosticar, especialmente em crianças de menos de 
cinco anos de idade. Exames físicos regulares que incluem verificação de alergias e da 
função pulmonar podem ajudar no diagnóstico correto. 
O profissional da saúde ao tentar diagnosticar a asma fará perguntas sobre 
tosse, especialmente tosse noturna, e se os problemas de respiração são piores depois 
de atividade física ou durante um determinado período do ano. Também pode ser 
perguntado sobre outros sintomas, como aperto no peito, respiração difícil e resfriados 
que durem mais de 10 dias. O profissional da saúde também perguntará sobre o 
histórico familiar de asma, alergia e outros problemas respiratórios, sobre ambiente de 
sua casa. 
 
6 – TRATAMENTO: 
O fator fundamental para diminuir a freqüência das crises e manter a asma sob 
controle é a conscientização do paciente, da família e pessoas próximas ao asmático, ou 
seja, todos precisam estar capacitados a lidar com a doença 
As crises graves de asma podem levar à morte e pesquisas recentes demonstraram 
que a maioria dos casos fatais ocorreu no caminho para a emergência. Isto poderia ser 
evitado se houvesse maior conhecimento do paciente, familiares sobre a gravidade dos 
sintomas e a busca precoce do atendimento emergencial. 
Todo paciente com asma deve ter em mãos um “plano 
de ação”, elaborado pelo médico com um passo a 
passo sobre o que fazer durante uma crise, além do 
controle dos sintomas. 
Os objetivos do tratamento da asma são: 
Controlar sintomas; 
Permitir atividades normais – trabalho, escola e lazer; 
Evitar crises, idas à emergência e hospitalizações; 
 
Reduzir a necessidade do uso de broncodilatador 
Fonte: Inside Midia, 2005 
para alívio; 
Manter a função pulmonar normal ou a melhor possível; 
Minimizar efeitos adversos da medicação; Prevenir 
a morte. 
O maior impedimento para que se atinjam objetivos é a falta de adesão ao 
tratamento recomendado pelo médico, o que muitas vezes é gerado pelo medo de uso de 
medicações. Mitos como os de que a medicação vicia, a “bombinha” mata e os corticóides 
engordam, acabam por reduzir o uso das medicações recomendas e afastar os pacientes 
do controle da asma. (Sociedade Brasileira de Asmáticos). 
DE MEDICAMENTOS 
Todo paciente bem orientado e corretamente medicado deve 
dispor de dois tipos de medicamento: um para ser 
usado nos momento da crise (medicamento de alívio), e outro para 
evitá-la (medicamento de manutenção). O tratamento ideal 
deve ser estabelecido pelo médico. 
 
Uma vez que a asma é uma inflamação, os 
 
medicamentos recomendados para o tratamento de manutenção 
são os antiinflamatórios. Dentre estes, 
os corticóides inalatórios são o tratamento de escolha para o tratamento da asma. O uso 
regular dos corticóides inalatórios diminui em longo prazo, a inflamação dos brônquios, o 
que leva a uma melhora geral da doença, com crises menos freqüentes e de menor 
intensidade e que podem ser resolvidas mais facilmente com o broncodilatador. 
http://www.asmasobcontrole.com.br/asma/como_tratar.asp
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