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AD 01 - Planejamento e programação na administração pública

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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE – POLO UNIVERSITÁRIO DE PARACAMBI 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS – ICHS 
PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – PNAP/UAB 
BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
Disciplina: Planejamento e Programação na Administração Pública 
Coordenador da Disciplina: Prof° Júlio Cândido de Meirelles Júnior 
Nome da atividade: AD1 – Unidades 1; 2 e 3 
Aluno: Luciano Augusto da Paixão 
Matrícula: 16113110187 
Polo: Paracambi 
 
Planejamento e Programação na Administração Pública 
UNIDADE 1 
 
1. A Srta. Norma Tiva quer viajar: A Srta. Norma Tiva está na cidade de Certezópolis e quer 
chegar à cidade de Ortodoxolândia. No trajeto entre as duas cidades ela deve passar, 
obrigatoriamente, pelo povoado A1, a trinta minutos de distância. Por sua vez o povoado A1 
conduz aos povoados A2 (a 15 minutos) e A5 (a vinte minutos). O povoado A2 leva aos 
povoados A3 e A4, ambos a 12 minutos de distância. De A5 é possível ir para A4 (a dez 
minutos) ou para A6 (a nove minutos). Do povoado A3 não há estrada até Ortodoxolândia. 
Por outro lado, Ortodoxolândia está a quatro minutos de A6 e a cinco minutos de A4. Agora 
responda às questões a seguir: 
É possível desenhar uma rede de trajetórias entre Certezópolis e Ortodoxolândia? 
R: sim. 
 
É possível construir a rede de possibilidades de Norma? 
R: Sim. 
 
Qual a melhor trajetória, caso se queira economizar tempo? 
R: Certezópolis – A1 – A2 – A4 – Ortodoxolândia. Tempo total: 62 minutos. 
 
A Srta. Norma Tiva pode escolher qualquer percurso, ou há alguma variável que ela não 
controle? 
R: Pode escolher qualquer um, mas existem opções que poupam tempo e outras não. A distância é uma 
variável sem controle. 
 
Qual é a situação de governabilidade da Srta. Norma Tiva? 
R: Boa. Ela conhece as variáveis e pode fazer boas escolhas. 
 
É possível formalizar o problema da Srta. Norma Tiva de maneira quantitativa e bem 
estruturada (ou seja, através de uma forma matemática), de modo que qualquer outra pessoa 
possa enfrentar um problema semelhante? 
R: Sim. 
 
Esse problema é do tipo determinístico, estocástico, de incerteza quantitativa ou de incerteza 
dura? 
R: Determinístico, pois as possibilidades são conhecidas. 
 
2. Vitório e a Bela Srta. Norma: Imagine o seguinte diálogo entre Vitório e Norma, enquanto 
Vitório dirige seu carro com apenas uma das mãos ao volante: 
Vitório: 
- Vamos ao meu apartamento? 
Norma: 
- Preste atenção no caminho, senão vamos ao cemitério. Dirija com as duas mãos. 
Vitório: 
- .............. 
Norma: 
- ............ 
Agora responda às questões a seguir: 
Como continua o diálogo entre os dois? 
R: Não continua. 
 
Pode-se construir uma árvore completa do universo de possibilidades? 
R: Sim. 
 
Pode-se imaginar uma árvore com algumas possibilidades? 
R: Sim. 
 
Estão claros os objetivos de Vitório e Norma? 
R: Sim. Continuar a viagem e chegar ao apartamento de Vitório. 
 
Esse problema é do tipo determinístico, estocástico, de incerteza quantitativa ou de incerteza 
dura? 
R: Incerteza quantitativa, pois não podemos predizer, mas podemos calcular o risco e incorporar ao plano. 
Mudaria essencialmente a natureza do problema se você conhecesse Vitório e Norma há 
vários anos? 
R: Não. 
A seu ver, quais são as diferenças entre planejar uma viagem e planejar uma conquista 
amorosa? 
R: A viajem dispõe de informações e regras para ser bem-sucedida, já a conquista amorosa possui 
variáveis desconhecidas. 
 
3) Compare os exercícios anteriores, respondendo às perguntas a seguir: 
 
 
Perguntas Exercício 1 
A Viagem de Norma 
Tiva 
Exercício 2 
Vitório e a Bela 
Norma 
Quem é o sujeito e qual é o objeto? Sujeito: Norma 
Objeto: Ortodoxolândia 
Sujeito: Vitório e 
Norma 
Objeto: apartamento 
Existe só uma única explicação objetiva? SIM NÃO 
Quantas possibilidades se pode enumerar? TRÊS INCERTO 
É possível precisar probabilidades para cada 
desfecho? 
SIM NÃO 
É possível predizer resultados da ação? SIM NÃO 
O final é aberto ou fechado? FECHADO ABERTO 
É um sistema determinístico ou criativo? DETERMINÍSTICO CRIATIVO 
Pode-se calcular uma solução ótima? SIM NÃO 
A melhor solução é necessariamente boa 
para todos os sujeitos? 
SIM NÃO 
O problema 
incertezas? 
considera surpresas e NÃO SIM 
A resposta para o problema envolve um 
cálculo preciso ou uma aposta? 
CÁLCULO APOSTA 
Quantos recursos escassos são envolvidos? TEMPO E DINHEIRO TEMPO 
É possível fazer um plano e executá-lo 
posteriormente sem se preocupar 
constantemente com a mudança da 
realidade? 
SIM NÃO 
 
4) Fluxos, Acumulações e Regras na Produção Social em Saúde. Estes enunciados indicam regras, 
acumulações ou fluxos? Marque com um “x” 
 
ENUNCIADOS REGRAS ACUMULAÇÕES FLUXOS 
Produção agrícola. X X 
Capacidade de produção 
agrícola. 
 X X 
Peso de associação de 
criadores de gado. 
X X 
Nenhuma propriedade 
privada bem explorada 
pode ser desapropriada. 
X 
Não haverá pagamento da 
dívida externa sem prévia 
renegociação. 
X 
A distribuição de renda 
piorou. 
 X X 
A concentração de riqueza 
concentra o poder político. 
 X X 
O sistema se baseia na 
propriedade privada e no 
mercado. 
X X X 
A população cresce 3% ao 
ano. 
 X 
A população é de 40 X 
milhões de habitantes. 
40% da população está em 
condições de extrema 
pobreza. 
 X X 
A inflação foi de 30% ao 
ano. 
 X 
 
5. Supondo que no desenho a seguir cada passo é uma casa, resolva os três problemas propostos: 
 
a) Se Vitório e Mercadino caminham simultaneamente para um ponto comum: 
Quantos passos Vitório deve dar para encontrar-se com Mercadino? 
R: 3 passos. 
Esse problema é do tipo determinístico, estocástico, de incerteza quantitativa ou de incerteza 
dura? 
R: Determinístico. 
b) Se Mercadino está indeciso entre caminhar ou não em direção a Vitório: 
Quantos passos Vitório deve dar para encontrar-se com Mercadino? 
R: 4 passos. 
Esse problema é do tipo determinístico, estocástico, de incerteza quantitativa ou de incerteza 
dura? 
R: Incerteza quantitativa. 
Qual é o triângulo de governo para Vitório (Projeto, Governabilidade e Capacidade de 
Governo)? 
R: Projeto: andar em direção à Mercadino; Governabilidade: esforço físico; capacidade de governo: 
poder andar. 
c) Se Mercadino está indeciso entre caminhar em direção a Vitório, permanecer imóvel ou 
distanciar-se em qualquer direção para fugir do encontro: 
Quantos passos Vitório deve dar para encontrar-se com Mercadino? 
R: 4 passos. 
Esse problema é do tipo determinístico, estocástico, de incerteza quantitativa ou de incerteza 
dura? 
R: Incerteza dura. 
Qual é o triângulo de governo para Vitório (Projeto, Governabilidade e Capacidade de 
Governo)? 
R: Projeto: andar em direção à Mercadino; Governabilidade: esforço físico; capacidade de governo: 
poder andar. 
Se Vitório tem um rifle anestésico e as regras do jogo permitem seu uso, o que pode mudar no 
triângulo de governo de Vitório? 
R: Muda o projeto de governo. 
Se Vitório sabe como Mercadino se comportou em cinco tentativas anteriores de aproximação, 
o que pode mudar no triângulo de governo de Vitório? 
R: Muda a capacidade de governo. 
6. A explicação depende do ator? 
As duas notícias abaixo se referem ao mesmo fato. “Em Certezópolis os trabalhadores rurais que defendem a reforma agrária têm 
intensificado sua luta por mais justiça e igualdade. Na última semana, ao tentarem se assentar 
no latifúndio de um alto dirigente do governo das classes dominantes, aproximadamente vinte 
trabalhadores foram feridos, vitimados pelas armas das forças repressoras” 
 “Em Certezópolis os revoltosos que se insurgem contra o direito de propriedade têm 
intensificado seus ataques à ordem institucional. Na última semana, em uma tentativa de 
assalto à propriedade rural da família de uma autoridade do governo democraticamente eleito, 
aproximadamente vinte invasores se feriram ao investirem contra as forças policiais que ali 
estavam em cumprimento da lei”. 
Perguntas: 
a) As duas declarações são feitas por um mesmo ator? 
R: Não. 
b) Qual é a versão verdadeira? 
R: A segunda versão. 
c) Que expressões mudam de acordo com a perspectiva situacional? 
R: Trabalhadores, reforma agrária, luta, latifúndio, se feriram, vitimados e forças repressoras. 
d) Que aspectos das duas notícias podem ser verificados objetivamente como verdadeiros ou 
falsos? 
R: O discurso político da primeira versão (falso) e o discurso legal da segunda versão (verdadeiro). 
 
7. Escadas e Cubos 
a) Você está vendo esta escada de baixo ou de cima? 
 
 
R: De cima. 
 
b) O círculo está localizado no centro ou no canto de um dos lados do cubo? 
 
R: No centro. 
c) Quantos cubos há na figura a seguir? 
 
R: 9 cubos. 
8. Vitório tem um problema de pesca: Vitório quer pescar trutas e levar para casa 12 peixes 
para seus convidados. Ele quer impressionar Norma e suas amigas, mas tem pouca experiência 
e pouca paciência. Seu equipamento de pesca é emprestado de Pedro, que é especialista em 
pescar peixes de grande tamanho. Vitório nunca pescou trutas, mas tem lido muitos livros 
sobre o tema e descobriu que elas tendem a se concentrar, no início da madrugada, nas 
vizinhanças da cascata onde a lagoa deságua no rio. Quando Vitório chega à lagoa, percebe que 
ali está sendo realizado o Campeonato Nacional de Pesca de Truta entre os 12 melhores 
pescadores do país. Agora responda às questões a seguir: 
a) Qual é o triângulo de governo para Vitório? 
PROJETO DE GOVERNO CAPACIDADE DE GOVERNO GOVERNABILIDADE 
pescar 12 peixes conhecimento teórico pescar sem prática. 
b) O objetivo de Vitório está claro ou existem ambiguidades? 
Caso existam, quais? 
R: Objetivo claro: pescar 12 peixes. 
c) É razoável que Vitório alcance seu objetivo? 
R: Não. Lhe falta prática. 
d) O que ele pode fazer caso não pesque nenhuma truta? 
R: Pode tentar comprar um peixe de cada pescador após o fim do concurso. 
e) Discuta a ideia de oportunidade. Como você relaciona a oportunidade com o caso de Vitório? 
R: Vitório tem a oportunidade de levar os 12 peixes sem ter que pescar. 
f) A capacidade de governo de Vitório é um dado invariável ou pode vir a se modificar? 
R: Invariável. Continua sem eficácia pra pescar. 
g) A governabilidade é um dado invariável para Vitório? 
 
 
 
UNIDADE 2 
 
 
 Avaliação de eficiência, eficácia e efetividade: 
1) Dois municípios (A e B) implementaram programas de habitação popular objetivando 
contribuir para melhoria de vida das famílias de renda até 3 salários mínimos que moravam em 
áreas de risco. O programa foi finalizado na mesma época nos dois municípios e o padrão das 
construções foi similar, implicando custos (edificação + infraestrutura), em unidades de dois 
dormitórios com 44,01 m
2
, de R$ 21.000,00 no município A e de R$ 23.000,00 no município B. O 
município A construiu 81 das 90 unidades planejadas, enquanto no B foram construídas 40 das 
50 planejadas. Analise e compare a eficácia e a eficiência dos programas nos dois municípios. 
Retome o conceito de efetividade e proponha formas para avaliar a efetividade do programa nos 
municípios A e B. 
 
MUNICÍPIO A B 
CUSTO UNITÁRIO R$21.000,00 R$23.000,00 
OBRAS TERMINADAS(EFETIVIDADE) 81 de 90 = 90% 40 de 50 = 80% 
EFICÁCIA MAIOR. FEZ A COISA 
CERTA. 
MENOR. PODERIA 
FAZER MELHOR. 
 
EFICIÊNCIA 
MAIOR. FEZ MAIS 
COM MENOS 
RECURSOS 
MENOR. FEZ 
MENOS COM MAIS 
RECURSOS 
 
Efetividade é a característica, particularidade ou estado do que é efetivo, ou seja, o que é real, 
verdadeiro e legítimo. Pode ser também a consequência ou o efeito daquilo que é real; a realidade 
ou a existência. Ao analisarmos os dados verificamos que o município A foi mais efetivo que o 
município B, pois com o mesmo tempo de trabalho construiu mais unidades gastando menos 
recursos. 
 
 
 
2) Os Problemas da Srta. Norma Tiva: Norma foi reprovada no curso de Planejamento 
Estratégico Situacional. Das dez perguntas, respondeu apenas duas corretamente. Esse foi o 
terceiro desempenho insuficiente no curso. O tempo que deveria ter dedicado ao estudo foi gasto 
pensando em Vitório, seu professor. Ela se sente desmotivada para estudar e evita ver seu noivo, 
João. Norma pensa que seu problema mais grave é não saber quem ama. Seus pais incentivam 
sua relação com João, que é seu noivo há vários anos. Ela sente carinho por João, mas seu 
coração dispara quando vê Vitório. A reprovação nos exames tem agravado a situação de 
desânimo de Norma. Ela considera esses fracassos como uma ofensa a sua inteligência. Ela se 
sente confusa e sem apetite, e se fechou em seu quarto sem querer ver ninguém. Considere os 
problemas (1) Norma não progride no curso e (2) Norma não sabe quem ama. Identifique os 
descritores, as causas e as consequências no espaço de cada problema, comparando-os. 
 
 
OCORRÊNCIA DESCRITORES CAUSAS CONSEQUÊNCIAS 
Não progride no curso NARRADOR PERDA DO FOCO REPROVADA 
Não sabe quem ama NORMA DÚVIDA DESMOTIVAÇÃO 
 
3) Um problema de escassez de água: o Governador Flores, do Estado de Bolívar, tem em 
seu território a represa de Água Santa, que é a única fonte de água para seu Estado e também 
para seu vizinho, o Estado de Margarida. Essa represa só pode ser ampliada para captar uns 
15% a mais de água, sem grandes custos. Entretanto, essa ampliação é insuficiente para 
abastecer ambos os Estados. Assim, além da escassez de água represada, há pouca capacidade 
de armazenamento de água na represa. 
Os especialistas pensam que a solução definitiva consista em construir a represa do Rio Curvo, 
todavia até esta data não se tomou nenhuma decisão sobre o projeto, cujos estudos econômicos 
e de engenharia já foram finalizados. Alguns especialistas de renome asseguram que o projeto 
da represa, na atual condição de sua formulação, é discutível, pois apresenta desafios inusuais à 
engenharia nacional, às empresas construtoras e ao equilíbrio ecológico. Um desses 
especialistas declarou à imprensa o seguinte: “Acredito que a construção é necessária, porém 
também acredito que se precisa de mais dois anos de estudos.” Sobre esse ponto não há 
consenso, já que outro especialista respondeu que o projeto não somente está finalizado como 
as obras iniciais já estão, em parte, avançadas. 
O Governador Flores tem a chave que regula a água para ambos os Estados, contudo as tarifas 
do serviço são decididas pelo governo federal. Para evitar excessivos problemas políticos, o 
Governador Flores raciona água em seu Estado, estipulando três dias comple-tos de 
abastecimento, três dias com abastecimento limitado de seis horas diurnas e um dia da semana 
sem água. 
Esse racionamento no Estado de Bolívar permite a Flores fornecer água ao Estado de 
Margarida durante apenas quatro dias da semana, com abastecimento limitado a seis horas 
diárias, mas o restante da semana o estado fica sem água. A situação do Estado de Margarida é 
grave e muito conflitiva devido à falta de água. Além disso, os pequenos agricultores roubam a 
água potável perfurando as tubulações para regar suas terras, já que não existe um sistema de 
irrigação para a zona. Por outro lado, a péssima manutençãoproduz perdas de água por 
vazamentos nas tubulações. Devido a essas causas, de fato, os habitantes do Estado de 
Margarida vivem com água quatro dias da semana. Essa falta de água acabou com o turismo e 
é causa do aparecimento de sérios problemas de saúde. 
O Governador Flores, por seu lado, enfrenta sérios problemas fronteiriços com os agricultores 
de Margarida, já que estes preferem furar as tubulações do Estado vizinho. Essa situação gera, 
em Bolívar, constantes queixas da população, pois, como diz um jornal do Estado: “Nós temos 
água, mas devemos cedê-la à Margarida.” Naturalmente, devido a essa situação, o governador 
Flores tem constantes atritos com o governador de Margarida. 
A Bacia do Rio Curvo está no Estado de Bolívar, mas trata-se de um projeto de âmbito 
nacional. Por isso, apesar desse projeto ter sido elaborado há dez anos, ainda não se conseguiu 
seu financiamento. O governador do Estado de Margarida tem reforçado, nestes últimos dois 
anos, suas demandas diante do governo federal para que se resolva a irrigação para os 
pequenos agricultores e para a construção da represa. Há cinco anos, estimulado pela 
estabilidade da moeda, o governo federal tomou a decisão de construir a represa, porém oito 
meses depois as obras foram paralisadas pela forte desvalorização da moeda. A partir dessas 
informações, realize as atividades solicitadas nos itens que seguem: 
a) Colocando-se na situação da Confederação das Associa- ções de Vizinhos do Estado de 
Margarita, especifique: 
 a descrição do problema; 
R: Racionamento de água que prejudica a população e os produtores locais. 
 a listagem de causas do problema; 
R: Pouca água disponível, infraestrutura precária, vazamentos na tubulação, falta de investimentos. 
 a listagem de consequências do problema; e 
R: Briga com outro Estado, problemas de saúde, queda na produção, insatisfação popular. 
 
 construa a árvore explicativa do problema. 
BRIGAS, DESABASTECIMENTO, CRISE HÍDRICA, QUEDA NA PRODUÇÃO 
(consequência – copa da árvore) 
↑ 
ESPECIALISTAS, GOVERNADOR FLORES, GOVERNADOR DE MARGARIDA, 
GOVERNO FEDERAL 
(descritores – tronco da árvore) 
↑ 
ESCASSEZ DE ÁGUA, FALTA DE INFRAESTRUTURA E INVESTIMENTO 
(causas – raízes da árvore) 
 
b) Realize a mesma tarefa, porém a partir da perspectiva do governador do Estado de Bolívar. 
 a descrição do problema; 
R: Escassez de água. 
 a listagem de causas do problema; 
R: Represa com baixa capacidade de reter água. Insuficiência para abastecer os dois Estados. Dependência de 
ações do Governo Federal. 
 a listagem de consequências do problema; e 
R: Briga política com o Estado vizinho, racionamento, insatisfação popular. 
 
 construa a árvore explicativa do problema. 
 BRIGAS, RACIONAMENTO, INSATISFAÇÃO POPULAR 
(consequência – copa da árvore) 
↑ 
GOVERNADOR FLORES 
(descritores – tronco da árvore) 
↑ 
 ESCASSEZ DE ÁGUA, FALTA DE INFRAESTRUTURA E INVESTIMENTO 
(causas – raízes da árvore) 
 
c) Escolha a posição que mais lhe agrade, identifique os nós críticos e planeje os passos 
necessários para enfrentá-los, seguindo os passos do Momento Normativo. 
R: Como Governador de Bolívar, os nós críticos são a obra necessária para otimizar a represa local, a 
demora do Governo Federal em liberar a obra da represa no Estado vizinho e a crise hídrica entre os 
dois Estados. Segundo o Momento Normativo, A operação é a aplicação de recursos ou insumos à 
produção de um resultado. Logo, é necessário formar uma coalizão entre os três principais agentes 
públicos (Estados e governo federal) para que se chegue a um consenso e se decida quais processos 
deverão seguir para chegar a um resultado comum satisfatório. 
Passos: Identificação da Situação Inicial, formulação da Situação Objetivo, identificação dos nós 
4. Reflexão sobre o tema da estratégia: a noção de estratégia está muito disseminada, a ponto 
de ser palavra usual na linguagem coloquial e, portanto, eivada de aspectos do senso comum. 
Retorne à seção Momento Estratégico e escreva um texto de pelo menos uma página, em espaço 
simples, com reflexões sobre sua concepção prévia de estratégia e planejamento estratégico em 
relação aos conteúdos apresentados na disciplina. 
R: Quando penso em estratégia, sou levado a pensar em planejamento e análise de informações para 
a detecção, avaliação e resolução de um problema, para depois seguir em direção ao alcance do 
objetivo final. Planejamento estratégico seria pensar e avaliar o modo de como poderia montar e 
aplicar a estratégia. É no planejamento estratégico que definimos a estratégia, através de análise de 
cenários, a análise de outros atores e a análise de viabilidade do plano. Vi também que o 
Planejamento Estratégico precisa ser inspirador e motivador para que todos os atores tenham seus 
ânimos renovados, e é necessário que entendam que fazem parte de forma direta e efetiva de todo o 
processo, e são de vital importância para o sucesso da organização. Uma das principais diferenças do 
Planejamento Estratégico para o Planejamento Tático é que o primeiro é voltado para a organização 
com um todo, já o segundo é orientado as áreas e departamentos da empresa, sendo o detalhamento 
com os meios para atingir os objetivos e metas da organização. Estabelecer ações que possam trazer 
resultados é o principal objetivo de um planejamento estratégico, e é preciso um acompanhamento 
contínuo das atividades de planejamento, como forma de evidenciar se as ações estão sendo 
cumpridas corretamente, se há erros ou problemas de execução, de modo que eles possam ser 
ajustados antes que interferiram em outras ações. A questão é que o ambiente organizacional lida 
com muitas variáveis o tempo todo, pois as situações podem mudar drasticamente de uma hora para 
outra, e por isso tanto a estratégia quanto o planejamento estratégico precisam ter um caráter 
dinâmico, para que as decisões e processos possam ser adequados à nova realidade em tempo hábil, e 
ainda assim garantir o alcance do objetivo. 
 
 
UNIDADE 3 
 
 
1. A partir da Constituição de 1891, identifique os dispositivos constitucionais que fazem 
referência ao planejamento governamental. 
R: O TCU teve sua criação oficializada em 1890, sua institucionalização se deu por intermédio da 1ª 
Constituição Republicana, mas somente data de 17 de janeiro de 1893 sua efetiva instalação. Criação 
do Departamento Administrativo do Serviço Público (DASP), previsto na Constituição de 1937. A 
admissão de funcionários via concurso público - Constituição de 1934. 
 
2. No período entre 1945 e 1975, quais foram os principais fatores restritivos ao 
desenvolvimento do planejamento da Administração Federal brasileira? 
R: O clientelismo político, os cabides de empregos, abandono do sistema de méritos, retirada das 
funções executivas do DASP, ineficiência burocrática tradicional. 
 
3. Aponte as razões para a não formulação de planos econômicos gerais nas décadas de 1980 e 
1990. 
R: O foco de preocupação do governo estava no combate à inflação, no atendimento às demandas 
sociais geradas pelo crescente empobrecimento da população e, principalmente, no processo de 
reconstitucionalização do País. Houve também dificuldades de financiamento do setor público e 
também a ideologia antiestatista, passando a colocar na ordem do dia a questão administrativa e a 
enfatizar a necessidade de cortes, ajustes e redução de despesas. 
 
4. Quais foram as contribuições e os “equívocos” que as reformas administrativas legaram à 
estrutura e ao funcionamento do Planejamento do Governo Federal? 
R: Contribuições: Iniciativas para a otimização do serviço público, promovendo o planejamento, a 
descentralização, a coordenação, a delegação de competência e o controle; estímulo à expansão das 
empresas públicas, sociedades de economia mista e autarquias; fortalecimento e a expansão do 
sistema de mérito; fixação de diretrizes gerais para um novoplano de cargos e salários; e tendência 
favorável ao reagrupamento de departamento, divisões e serviços em ministérios, como estratégia de 
racionalização e coordenação. 
Equívocos: Foi admitir políticas que funcionavam na gerência privada na administração pública, pois 
ambas têm suas particularidades e nem tudo o que dá certo em uma dá certo em outra e tentar separar 
a esfera política da esfera administrativa. São interdependentes. 
 
5. Você concorda que os modernos métodos e técnicas de planejamento utilizados no setor 
privado devam ser implantados integralmente no setor público? Por quê? 
R: Não. Podem ser aplicadas em parte, porquê existem particularidades no setor público que as 
políticas privadas não contemplam, como a satisfação das necessidades coletivas, ter que alicerçar as 
boas relações exteriores, proporcionar educação de modo maciço, garantir a democracia, preservar a 
paz, não objetivar o lucro, etc. Portanto, nem tudo o que é aplicado na iniciativa privada serve para a 
administração pública por conta das suas diferentes naturezas. Antes se faz necessária uma profunda 
avaliação para se ter plena certeza de que tal política poderá servir aos interesses da coletividade. 
 
Referência Bibliográfica: 
 
MISOCZKY, Maria Ceci Araujo; GUEDES, Paulo. Planejamento e Programação na Administração Pública. 
Florianópolis. Departamento de Ciências da Administração/ UFSC, Brasília. CAPES, UAB, 2011. 184

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