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1 Protocolo Vacinal - cães docx

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PROTOCOLO VACINAL
O Grupo de Diretrizes de Vacinação (VGG) formulou um protocolo
de vacinação para cães e gatos com aplicação global. Surgiu com o intuito
de servir como respaldo para as rotinas veterinárias de vacinação, e para
criar uma homogeneidade no método. Não são um padrão de adoção
obrigatória, mas devem ser implementados de acordo com a situação local
e seu desenvolvimento, se este se aplica não somente as necessidades do
animal, mas também a questão orçamentária dos tutores. Ao imunizar um
animal você não somente está protegendo um indivíduo, mas toda uma
população, minimizando a incidência de doenças infecciosas.
Com esse panorama foram definidas:
● Vacinas essenciais: Todos os animais devem receber independente de
localização geográfica e hábitos de “vida urbana”. São elas:
PARA CÃES
1. Vírus da Cinomose (CDV):
2. Adenovírus Canino (CAV 1 e 2)
3. Parvovírus canino e seus variantes (CPV-2)
PARA GATOS
1. Parvovírus felino
2. Calicivírus felino
3. Herpervírus felino
PARA AMBOS
Se houver a área for endêmica, mesmo sem exigência legal, a vacina da
RAIVA também é incluída no protocolo para as duas espécies.
THAÍSSA DIB
● Vacinas não essenciais: Dependem da localização geográfica do animal, o
ambiente em que vive, estilo de vida, contato com outros animais, ou seja,
o nível de exposição aos vírus.
Há ainda a abordagem da questão de o anticorpo do leite materno
(MDA) interferir na eficácia da maioria das vacinas essenciais
administradas. Daí a necessidade da aplicação de múltiplas doses
espaçadas, sendo a dose final com 12 semanas ou mais e uma dose de
reforço aos 6 ou 12 meses de idade. Quando o proprietário só puder arcar
com poucas doses, adotar a dose única as 16 semanas de idade ou mais,
visto que, neste período os anticorpos maternos já cessaram na circulação.
Além disso apoia-se a questão de ser realizado o teste simples nas
clínicas para determinação da soroconversão para os componentes da
vacina essencial, para identificar a soroproteção e necessidade ou não de
repetir o esquema vacinal.
FREQUÊNCIA DE VACINAÇÃO
A duração da imunidade pode perdurar por vários anos até o fim da
vida do animal. x
● Vacinas Essenciais: A cada 3 anos após a injeção de reforço aos 6 ou 12
meses.
● Vacinas não essenciais: Anualmente.
CONSULTAS REGULARES AO VETERINÁRIO AJUDAM A IDENTIFICAR A
NECESSIDADE OU NÃO DE ADMINISTRAÇÃODE IMUNIDADE ATIVA
Apesar disso, a trienalidade não se aplica as vacinas essenciais
inativadas (Exceto antirrábica), as vacinas não essenciais e vacinas que
contém antígenos bacterianos. Por isso produtos que contenham
THAÍSSA DIB
Leptospira, Bordetella e Borellia (Doença de Lyme) ou componente do
vírus da parainfluenza necessitam de uma janela menor de revacinação.
Animais de abrigo devem ser vacinados, minimamente com as
vacinas essenciais + Vacinas contra doenças respiratórias, antes de
adentrarem o recinto, respeitando as diretrizes orçamentárias do
estabelecimento.
É importante notificar, na medida do possível, ao fabricante, os
efeitos adversos as vacinas.
TIPOS DE VACINA
Podem ser de natureza:
● Infecciosa: Organismos infecciosos atenuados para reduzir a virulência.
Geralmente induz proteção com uma única dose
● Não infecciosa: Mortas ou Inativadas. É incapaz de criar uma infecção,
replicar-se ou induzir patologias. Normalmente requerem um adjuvante
(QUAL?) para potencializar seu efeito e usualmente necessitam de
múltiplas doses. Possuem Duração de Imunidade menor que as anteriores.
REFORÇO AOS 6 OU 12 MESES
Serve para que, assegurar a resposta imune protetora caso esta não
tenha se desenvolvido no protocolo inicial de qualquer uma das vacinas.
Por que aos 12 meses? Pois assim justifica a ida do proprietário para uma
checagem anual. Porém, esse período é muito extenso e deixou uma
janela aberta para que uma série de filhotes nesse período das 12 às 52
semanas, por isso discute-se a possibilidade de reduzir este tempo de 52
para 26 semanas de idade. Deixar claro que, apesar de agora serem
necessárias de 4 a 5 consultas para vacinação, sendo uma de “reforço” o
THAÍSSA DIB
animal tem a garantia de imunidade por pelo menos 3 anos. Este fato não
impede uma consulta anual aos 12 ou 16 meses.
Um cão adulto, que teve o esquema vacinal completo quando
filhote, incluindo o reforço as 26 ou 52 semanas, mas que não continuou
regularmente com essa vacinação trienal ou anual, requer apenas uma
dose de vacina essencial contendo Vírus Vivo Modificado (VVM).
Filhote, adotado com mais de 16 semanas de idade e histórico
vacinal desconhecido, requer somente a dose única com VVM .
Na maioria dos países as vacinas são vendidas em combos, muitas
vezes associadas essenciais e não essenciais. O VGG recomenda aos
fabricantes a disponibilização de uma faixa completa de vacinas com
componentes reduzidos, ou, pelo menos, separar as vacinas essenciais das
não essenciais.
A vacinação não deve ser feita se o animal tiver a suspeita de ter
entrado em contato com microrganismo infeccioso. Essa dúvida pode ser
respondida com os testes sorológicos (Identificam o anticorpo):
● Se negativo: O animal teve pouco ou nenhum contato com o
antígeno, está susceptível a infecção – VACINAÇÃO RECOMENDADA
● Se positivo: Levaria a conclusão de que a revacinação não é
necessária. Porém, é necessário analisar a clínica e o histórico do
paciente, se apresentou sintomas da doença em algum momento ou
não, seus hábitos, etc.
THAÍSSA DIB
Os animais podem ser não responsivos ao esquema vacinal, mesmo
sendo repetido consecutivas vezes, este é um animal não responsivo
genético, ou seja, como a resposta imunológica é controlada
geneticamente em outras espécies, suspeita-se que algumas raças sejam
menos responsivas (Dobermann e Hottweiler – CPV-2).
O teste sorológico também pode indicar a Duração da Imunidade
(DI) após o uso de vacinas essenciais. Apesar de ser caro, o VGG
recomenda a prática de teste de condição de anticorpos mais do que o
simples reforço muitas vezes sem necessidade.
“Medicina Veterinária baseada em evidências”
THAÍSSA DIB
IMUNIZAÇÃO PASSIVA
É o uso do soro ou dos anticorpos em si, de forma direta com ou
sem o contato com o antígeno. Porém em alguns casos, não foi constatada
nenhuma alteração significativa no aumento da atividade de
imunoresponsividade, independente da via de eleição.
● CDV – Cinomose: Em surtos a vacina é melhor que soro.
● CPV-2 – Parvovírus: Em surtos se o soro for aplicado (Via parenteral –
SC, IV, IPeritoneal) após a infecção (24-48 h), antes do advento dos
sinais clínicos e em doses altas (6,6 ml/kg ao invés de 12 ml fixo)
ATUALIZAÇÃO SOBRE NOVAS VACINAS VETERINÁRIAS
● 2008 – 2009: Vacina para o Vírus da Gripe Canina (CIV) - H3N8
licenciada nos EUA. É uma vacina de vírus inativado aplicada as 6
semanas de idade e novamente em 2-4 semanas após (imunidade
em 7 dias)
● 2010: Primeira vacina imunoterápica contra o melanoma maligno
canino.
● 2011: Vacina para Leishmania europeia contendo antígeno
excretores-secretores de Leishmania Infantum em adjuvante. Era
utilizada no protocolo inicial de filhotes. Apesar de causa bons
resultados de soroconversão, resposta imune mediada por célula e
redução na probabilidade de infecção e gravidade dos sintomas, não
surtiu efeito na prevalência da doença em humanos.
● 2011-2014: Haviam duas vacinas contra Leishmaniose disponíveis
até recentemente no Brasil:
o Uma continha um produto da subunidade GP63 (Impedia a
ligação da leishmania ao intestino médio do mosquito)
THAÍSSA DIB
o A segunda continha o antígeno A2 da Leishmania Dovani em
adjuvante saponina. Teve bons resultados de resposta imune,
mas produziu vários efeitos adversos.
● 2015: Vacinas introduzidas recentemente incluem a Borhetella
bronchiseptica – VO e múltiplas vacinas contra Leptospira
VCN Filhote Adulto Reforço INFO
CPV-2
6-8 sem.
2-4 sem. Depois
Fim:16 sem. ou +
Duas doses (intervalo de
2-4 sem)
Vacina com VVM
6 meses/1 ano
3 anos
EssencialVVM
Parent.
CDV
6-8 sem.
2-4 sem. Depois
Fim:16 sem. ou +
Duas doses (intervalo de
2-4 sem)
Vacina com VVM
6 meses/1 ano
3 anos
Essencial
VVM
Parent.
rCDV
6-8 sem.
2-4 sem. Depois
Fim:16 sem. ou +
Duas doses (intervalo de
2-4 sem)
Vacina com VVM
6 meses/1 ano
3 anos
Essencial
Recomb.
Parent.
CAV
6-8 sem.
2-4 sem. Depois
Fim:16 sem. ou +
Duas doses (intervalo de
2-4 sem)
Vacina com VVM
6 meses/1 ano
3 anos
Essencial
VVM
Parent.
CPV-2
6-8 sem.
2-4 sem. Depois
Fim:16 sem. ou +
Duas doses (intervalo de
2-4 sem)
Vacina com VVM
6 meses/1 ano
3 anos
Optar
por VVM
Inativada
Parent.
THAÍSSA DIB
CAV-1
6-8 sem.
2-4 sem. Depois
Fim:16 sem. ou +
Duas doses (intervalo de
2-4 sem)
Vacina com VVM
6 meses/1 ano
3 anos
Optar
por VVM
Inativada
Parent.
VCN Filhote Adulto Reforço INFO
RV
12 sem
Segunda dose
somente em áreas de
alto risco (2-4 sem.
dps.)
Dose única
12 meses
1/3 anos
dps.
Essencial quando
exigida por lei
CPiV
6-8 sem (2-4 sem
dps.)
Até 16 sem.
Duas doses
(intervalo de
2-4 sem)
-
Não Essencial
VVM nasal
Bordetella
bronchiseptica
6-8 sem.
10-12 sem.
2x (Int. 2-4
sem.)
Anual p/
animais em
risco
Não Essencial
Bctr. Viva
Nasal/Oral/SC
Bordetella
bronchiseptica
6-8 sem.
10-12 sem.
2x (Int. 2-4
sem.)
Anual p/
animais em
risco
Não Essencial
Extrt. De antígeno
Borrelia
burgdorferi
12 sem (interv. 2-4
sem.)
9 sem. (Risco de
expo.)
2x (Int. 2-4
sem.)
Anual
(Antes da
estação de
carrapatos)
Não Essencial
Inativada
Somente para alto
risco de expo.
THAÍSSA DIB
Borrelia
burgdorferi
12 sem (interv. 2-4
sem.)
9 sem. (Risco de
expo.)
2x (Int. 2-4
sem.)
Anual
(Antes da
estação de
carrapatos)
Não Essencial
Ptn. Bctr.
Somente para alto
risco de expo.
Leptospira
interrogans
8 sem (2-4 sem dps)
2x (Int. 2-4
sem.)
Anual
Não Essencial
Inativada
Parenteral
H3N8
A partir das 6
semanas (2X 2-4 sem
interv.)
2x (Int. 2-4
sem.)
Anual
Não Essencial
Inativada
Adjuvante Parenteral
CVV
A partir das 6
semanas (2X 2-4 sem
interv.)
2x (Int. 2-4
sem.)
Anual
Não recomendada
VVM
Parenteral
THAÍSSA DIB

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