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Slides de Aula Unidade III Supervisão de Intervenção Profissional

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Prévia do material em texto

Profa. Andreia Ferreira
UNIDADE III
Supervisão de
Intervenção Profissional
 Na Unidade III, apresentaremos a você informações que os auxiliem a construir uma reflexão 
crítica sobre a fundamentação teórica que estrutura sua formação, estabelecendo 
uma relação com a realidade em que se pretende atuar e uma ação transformadora. 
Os documentos oficiais, elaborados pelo conjunto CFESS e CRESS, também são 
importantes instrumentos que apresentaremos nesse material, assim como as indicações 
propostas pela ABEPSS.
Supervisão de Intervenção Profissional
 A ABEPSS entende que a supervisão se constitui em um dos lócus estratégicos para a 
defesa do projeto ético-político profissional. Partimos de uma concepção de profissão que 
compreende a atuação profissional nas expressões da questão social, formulando, 
implementando e avaliando propostas para seu enfrentamento, por meio de políticas 
públicas, dos movimentos sociais e das organizações do terceiro setor. 
Supervisão de Intervenção Profissional
Fonte: http://www.abepss.org.br/
 Prerrogativas legais que disciplinam o estágio: Lei n. 11.788, de 25 de setembro de 2008, 
e LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação.
 Nesse item inicial, apresentaremos a você a Lei de número 11.788, de 25 de setembro 
de 2008, conhecida como Lei de Estágio, e que orienta a organização do estágio no Brasil. 
Na sequência, passamos a apresentar os aspectos relacionados à Lei de Diretrizes e Bases 
da Educação, porém, abordaremos apenas os aspectos relacionados ao estágio.
Supervisão de Intervenção Profissional
 Lei n.11.788, de 25 de setembro de 2008.
De tal maneira, o estágio é compreendido como:
 Art. 1º – Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente 
de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam 
frequentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação 
profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino 
fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos (BRASIL, 2008).
Supervisão de Intervenção Profissional
 O estágio é obrigatório quando é requisito para a conclusão do curso. Já o não obrigatório 
é aquele que pode ser realizado desde que o estagiário esteja vinculado a uma instituição 
de ensino. No entanto, o estágio não obrigatório não é requisito para a conclusão do curso. 
Atividades como extensão, as monitorias e a iniciação científica não podem ser computadas 
como estágio, exceto se isso constar no Projeto Pedagógico do Curso. No nosso caso, 
vemos que as atividades em questão não são computadas como estágio em Serviço Social.
 Tanto o estágio obrigatório quanto o não obrigatório não 
geram vínculo empregatício. Dessa forma, após a conclusão 
do estágio, a empresa ou organização não tem nenhuma 
responsabilidade em relação ao estagiário.
Supervisão de Intervenção Profissional
 A garantia de que o estagiário irá desempenhar ações que tornarão o processo educativo, 
de fato, é fortalecida pela figura do supervisor ou do professor orientador. É essa pessoa 
que deve garantir que as atividades pedagógicas propostas sejam desempenhadas de forma 
adequada e que possam, de fato, colaborar para o processo formativo do aluno estagiário.
Supervisão de Intervenção Profissional
 Outro ator importante no processo de estágio, seja ele obrigatório ou não obrigatório, 
é o agente de integração, que seria a pessoa responsável nos locais pelo gerenciamento 
de estágio desenvolvido em espaços públicos e nos espaços privados (BRASIL, 2008). 
Por exemplo, em nossa Universidade temos o Setor de Estágio, responsável por organizar a 
inserção 
dos alunos nos mais diversos campos de estágio.
 Há alguns municípios que firmam convênio com o Centro de Integração 
Empresa-Escola (CIEE).
Supervisão de Intervenção Profissional
Fonte: https://jcconcursos.uol.com.br/noticia/empregos/vagas-estagio-sp-campinas-ciee-73692 
A legislação ainda apresenta as competências de cada um desses atores, a saber: instituições 
de ensino e empresas convenentes. E faz orientações em relação à questão da jornada de trabalho 
e férias destinadas ao estagiário. Compete, assim, às instituições de ensino:
I. celebrar termo de compromisso com o educando ou com seu representante ou assistente legal; 
II. avaliar as instalações da parte concedente do estágio e sua adequação à formação cultural 
e profissional do educando;
III. indicar professor orientador, da área a ser desenvolvida no estágio, como responsável 
pelo acompanhamento e avaliação das atividades do estagiário;
IV. exigir do educando a apresentação periódica, em prazo não superior a 6 (seis) meses, 
de relatório das atividades;
V. zelar pelo cumprimento do termo de compromisso, reorientando 
o estagiário para outro local em caso de descumprimento 
de suas normas;
VI. elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação 
dos estágios de seus educandos;
VII. comunicar à parte concedente do estágio, no início do período 
letivo, as datas de realização de avaliações escolares 
ou acadêmicas.
Supervisão de Intervenção Profissional
A ABEPSS entende que a supervisão se constitui em um dos lócus estratégicos para ______
a) o fortalecimento da formação profissional.
b) a defesa do projeto ético-político profissional.
c) contribuição para a formação do Assistente Social.
d) atribuições profissionais em debate.
e) conteúdos e procedimentos de intervenção.
Interatividade
A ABEPSS entende que a supervisão se constitui em um dos lócus estratégicos para ______
a) o fortalecimento da formação profissional.
b) a defesa do projeto ético-político profissional.
c) contribuição para a formação do Assistente Social.
d) atribuições profissionais em debate.
e) conteúdos e procedimentos de intervenção.
Resposta
 O estágio em Serviço Social faz parte da grade curricular do curso. Isso nos diz que não 
é possível a conclusão do curso sem a realização do estágio. A resolução ainda destaca 
que a organização dos cursos de graduação em Serviço Social deve observar a flexibilidade 
nos currículos e deve visar à integração do estudo das disciplinas a outras atividades, dentre 
as quais o estágio. Ainda no que diz respeito à organização do curso, o documento salienta 
a necessidade de haver junção entre supervisão acadêmica e profissional, apresentados 
como elementos fundamentais para a atividade de estágio em Serviço Social.
Supervisão de Intervenção Profissional
 O Estágio Supervisionado e o Trabalho de Conclusão de Curso devem ser 
desenvolvidos durante o processo de formação a partir do desdobramento 
dos componentes curriculares, concomitante ao período letivo escolar.
 O Estágio Supervisionado é uma atividade curricular obrigatória que se configura a partir 
da inserção do aluno no espaço socioinstitucional, objetivando capacitá-lo para o exercício 
profissional, o que pressupõe supervisão sistemática. Esta supervisão será feita, 
conjuntamente, por professor supervisor e por profissional do campo, com base em planos 
de estágio elaborados em conjunto pelas unidades de ensino e organizações que oferecem 
estágio (CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, 2001, p. 13-14).
Supervisão de Intervenção Profissional
 Para compreender o estágio em Serviço Social, há alguns documentos que precisam ser 
estudados, conhecidos por todos aqueles que estão relacionados a tal questão. Dentre esses 
documentos podemos citar, em ordem cronológica: A Lei de Regulamentação da Profissão 
e o Código de Ética do/a Assistente Social, ambos de 1993; A Diretriz Curricular da ABEPSS 
de 1996, Resolução CFESS de número 533 de 2008 e a Política Nacional de Estágio 
de 2009.
 Para que possamos, de fato, conhecer o estágio em Serviço Social, é basal que façamos 
uma releitura desses dispositivos que, em tese, orientam tal atividade profissional.
Supervisão de Intervenção Profissional
 A Lei que Regulamenta a Profissãodo Assistente Social é um dos dispositivos legais 
que é mais conhecido pelos Assistentes Sociais contemporâneos. A legislação em questão 
disciplina aspectos da intervenção profissional. É um documento normativo e que impõe um 
caráter à ação do Assistente Social. Já o Código Profissional de Ética do Assistente Social 
é uma resolução do Conselho Federal de Serviço Social e que oferece parâmetros, 
referências para a ação do Assistente Social. O Código Profissional de Ética não tem 
“força de lei” como a Lei que Regulamenta a Profissão do Assistente Social, mas tem 
influência na delimitação de um perfil que é idealizado aos Assistentes Sociais.
Supervisão de Intervenção Profissional
Art. 5º Constituem atribuições privativas do Assistente Social:
I. coordenar, elaborar, executar, supervisionar e avaliar estudos, pesquisas, planos, 
programas e projetos na área de Serviço Social;
II. planejar, organizar e administrar programas e projetos em Unidade de Serviço Social;
IV. realizar vistorias, perícias técnicas, laudos periciais, informações e pareceres sobre a 
matéria de Serviço Social;
V. assumir, no magistério de Serviço Social, tanto a nível de graduação como pós-graduação, 
disciplinas e funções que exijam conhecimentos próprios e adquiridos em curso de 
formação regular;
Supervisão de Intervenção Profissional
Art. 5º Constituem atribuições privativas do Assistente Social:
VIII.dirigir e coordenar associações, núcleos, centros de estudo e de pesquisa 
em Serviço Social;
IX. elaborar provas, presidir e compor bancas de exames e comissões julgadoras 
de concursos ou outras formas de seleção para Assistentes Sociais, ou onde sejam 
aferidos conhecimentos inerentes ao Serviço Social;
X. coordenar seminários, encontros, congressos e eventos assemelhados sobre assuntos 
de Serviço Social;
XI. fiscalizar o exercício profissional através dos Conselhos Federal e Regionais;
XII. dirigir serviços técnicos de Serviço Social em entidades 
públicas ou privadas;
Supervisão de Intervenção Profissional
Já o Código Profissional de Ética do Assistente Social nos aponta parâmetros éticos, 
digamos assim, a serem observados pelos profissionais na sua relação com instituições 
empregadoras, com outros profissionais, com os usuários e com outros aspectos afins 
com os quais os profissionais podem se relacionar. Em relação ao estágio, o documento 
nos coloca uma orientação muito específica no artigo 4º:
d) compactuar com o exercício ilegal da profissão, inclusive nos casos de estagiários 
que exerçam atribuições específicas, em substituição aos profissionais;
e) permitir ou exercer a supervisão de aluno de Serviço Social em instituições públicas e/ou 
privadas que não tenham em seu quadro assistente social que realize acompanhamento 
direto ao aluno estagiário (CFESS, 1993).
Supervisão de Intervenção Profissional
 E isso é muito interessante e demanda uma reflexão profunda. Quando sabemos que há 
casos de exercício irregular da profissão, não podemos ser coniventes, afinal, isso depõe 
contra os valores de nossa categoria e de nosso Código Profissional de Ética, como 
podemos observar. Mas a reflexão que urge nesse caso relaciona-se à ênfase conferida ao 
documento em que há o destaque para o exercício ilegal da profissão vinculado ao fato 
de estagiários que desempenham funções que deveriam ser desenvolvidas por profissionais.
Supervisão de Intervenção Profissional
 No artigo 21º do Código Profissional de Ética do Assistente Social, é apresentado como um 
dever de nossa categoria: “[...] c) informar, esclarecer e orientar os estudantes, na docência 
ou supervisão, quanto aos princípios e normas contidas neste código” (CFESS, 1993), 
fortalecendo assim a importância da noção de que os profissionais devem, além de conhecer 
o Código Profissional de Ética, também construir esse saber, esse conhecimento junto aos 
alunos estagiários. Aliás, sempre precisamos lembrar que a defesa pelas prerrogativas 
de nossa categoria deve incluir profissionais já atuantes, docentes e os alunos.
Supervisão de Intervenção Profissional
Encaminhar providências e prestar orientação social a indivíduos, grupos e à população, 
de acordo com a Lei de Regulamentação da Profissão, (8662/93), é:
a) uma atribuição privativa.
b) uma competência profissional.
c) um direito profissional.
d) um dever profissional.
e) um instrumento de trabalho.
Interatividade
Encaminhar providências e prestar orientação social a indivíduos, grupos e à população, 
de acordo com a Lei de Regulamentação da Profissão, (8662/93), é:
a) uma atribuição privativa.
b) uma competência profissional.
c) um direito profissional.
d) um dever profissional.
e) um instrumento de trabalho.
Resposta
 Lei que Regulamenta a Profissão 
do Assistente Social:
 Supervisão de estagiário em Serviço
Social como uma atribuição privativa 
dessa categoria.
 Necessidade das unidades de ensino em 
credenciar e informar campos de estágio. 
Exigência para que os profissionais estejam 
habilitados para o exercício da supervisão.
Supervisão de Intervenção Profissional
 Código Profissional de Ética 
do Assistente Social:
 Vedação da realização, pelo estagiário, 
de atividades dos profissionais habilitados 
e proibição do estabelecimento de estágio 
em locais que não possuam Assistentes 
Sociais em seu quadro de trabalhadores.
 Informação aos estagiários como dever 
do supervisor.
 Como vemos, as normativas se complementam, fortalecendo a importância do papel 
do supervisor, destacando responsabilidades para as unidades de ensino e também 
fortalecendo a necessidade de defesa do estágio. No caso, as indicações de que o aluno não 
pode desenvolver ações sem a supervisão, e, também, não pode desempenhar funções que 
corresponderiam ao profissional, nos chamam a atenção para o caráter de defesa dos 
direitos, que é apresentado no documento em questão.
Supervisão de Intervenção Profissional
 Analisando as Diretrizes Curriculares da ABEPSS, é possível inferir que temos uma grande 
ênfase no entendimento do estágio como o momento privilegiado de articular teoria 
e prática, tanto é que é destacado no documento que deve constituir um princípio 
da formação profissional o estabelecimento de “mediações” entre formação acadêmica 
e a realidade sob a qual interfere o estágio. Outrossim: “[...]capacitar o/a aluno/a para 
o exercício profissional, por meio da realização das mediações entre o conhecimento 
apreendido na formação acadêmica e a realidade social (ABEPSS, 1996, p. 07). 
Um princípio que deve estar presente na organização curricular de todos os cursos 
de graduação em Serviço Social.
Supervisão de Intervenção Profissional
Estágio Supervisionado:
 É uma atividade curricular obrigatória que se configura a partir da inserção do aluno 
no espaço socioinstitucional objetivando capacitá-lo para o exercício do trabalho profissional, 
o que pressupõe supervisão sistemática. Esta supervisão será feita pelo professor supervisor 
e pelo profissional do campo, através da reflexão, acompanhamento e sistematização 
com base em planos de estágio, elaborados em conjunto entre Unidade de Ensino e Unidade 
Campo de Estágio, tendo como referência a Lei 8662/93 (Lei de Regulamentação 
da Profissão) e o Código de Ética do Profissional (1993). O Estágio Supervisionado 
é concomitante ao período letivo escolar (ABEPSS, 1996, p.19).
Supervisão de Intervenção Profissional
Resolução CFESS 533/2008:
 A Resolução CFESS 533/2008 também resulta de um processo de reflexão empreendido 
pela categoria profissional dos Assistentes Sociais. Os profissionais preocupados com 
a ampliação dos cursos de graduação e a consequente demanda de espaços para 
realização de estágio passaram a empreender vários estudos, pesquisas e discussões 
em torno dessa questão.
 Outro movimento, bastante singular, foi desenvolvido pelo conjunto CFESS/CRESS imbuído 
do mesmo objetivo: qualificar as práticasde estágio curricular em Serviço Social, 
bem como provocar a reflexão dos supervisores sobre esse importante dispositivo 
de formação profissional.
Supervisão de Intervenção Profissional
A resolução do Conselho Federal de Serviço Social ainda apresenta as competências 
e as atribuições dos supervisores, assim descritas:
I. ao supervisor de campo, apresentar projeto de trabalho à unidade de ensino incluindo 
sua proposta de supervisão, no momento de abertura do campo de estágio;
II. aos supervisores acadêmico e de campo e pelo estagiário, construir plano de estágio 
em que constem os papéis, funções, atribuições e dinâmica processual da supervisão, 
no início de cada semestre/ano letivo (CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL, 
2008, s/p.).
Supervisão de Intervenção Profissional
Artigo 8º:
 I. Avaliar conjuntamente a pertinência de abertura e 
encerramento do campo de estágio; II. Acordar conjuntamente 
o início do estágio, a inserção do estudante no campo de 
estágio, bem como o número de estagiários por supervisor de 
campo, limitado ao número máximo estabelecido no parágrafo 
único do artigo 3º; III. Planejar conjuntamente as atividades 
inerentes ao estágio, estabelecer o cronograma de supervisão 
sistemática e presencial, que deverá constar no plano 
de estágio; IV. Verificar se o estudante estagiário está 
devidamente matriculado no semestre correspondente 
ao estágio curricular obrigatório; V. Realizar reuniões 
de orientação, bem como discutir e formular estratégias 
para resolver problemas e questões atinentes ao estágio; 
VI. Atestar/reconhecer as horas de estágio realizadas pelo 
estagiário, bem como emitir avaliação e nota (CONSELHO 
FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL, 2008, s/p.).
Supervisão de Intervenção Profissional
Princípios gerais, por outro lado, destacam habilidades e competências:
 indissociabilidade entre as dimensões teórico-metodológica, ético-política e técnico-
operativa.
 articulação entre Formação e Exercício Profissional.
 indissociabilidade entre estágio e supervisão acadêmica e de campo.
 articulação entre universidade e sociedade.
 unidade teoria-prática e interdisciplinaridade.
 articulação entre ensino, pesquisa e extensão.
Supervisão de Intervenção Profissional
Um dos princípios ético-profissionais:
 [...] a defesa da liberdade, democracia, cidadania, justiça, direitos humanos, combate 
ao preconceito se vinculam a construção de uma nova configuração societária que supere 
a exploração e as formas de opressão. Não podemos deixar de ressaltar, também, 
o compromisso com a qualidade dos serviços prestados, a competência e o pluralismo 
como princípios que precisam se objetivar no cotidiano profissional e nas vivências 
de estágio (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO E PESQUISA EM SERVIÇO 
SOCIAL, 2010, p. 12).
Supervisão de Intervenção Profissional
“O reconhecimento da liberdade como valor ético central e das demandas políticas a ele 
inerentes, autonomia, emancipação e plena expansão dos indivíduos sociais” está contido 
no Código de Ética Profissional do Assistente Social como um(a):
a) Dever profissional.
b) Princípio fundamental.
c) Artigo.
d) Diretriz.
e) Orientação.
Interatividade
“O reconhecimento da liberdade como valor ético central e das demandas políticas a ele 
inerentes, autonomia, emancipação e plena expansão dos indivíduos sociais” está contido 
no Código de Ética Profissional do Assistente Social como um(a):
a) Dever profissional.
b) Princípio fundamental.
c) Artigo.
d) Diretriz.
e) Orientação.
Resposta
Orientações disponíveis no Ambiente Virtual de Aprendizagem AVA com relação aos seguintes 
documentos, antes de sua inserção no campo de estágio:
 Fichas de 1 a 5; (modelo)
 Declaração de Cumprimento de Estágio Curricular (com a carga horária total exigida 
para o semestre); (modelo)
 Comprovante de notificação ao CRESS; (modelo)
 Carta de Credenciamento; (modelo)
 Termo de Compromisso de Estágio e Plano de Atividade. (modelo)
Supervisão de Intervenção Profissional
 Costa (1998) nos coloca que o Plano e a sua elaboração, além de outros documentos, como 
programas e projetos, enfatizam a dimensão do planejamento inerente ao Serviço Social. 
Para a autora, o planejamento deve ser compreendido pelos futuros Assistentes Sociais 
a partir de sua inserção no campo de estágio. Além disso, a autora nos coloca que o estágio 
precisa ser um processo planejado, programado, e não pode ser desenvolvido sem uma 
previsão. Para a autora, dentro do espaço do estágio, o principal documento de orientação 
do fazer do estagiário é o Plano de Estágio.
Supervisão de Intervenção Profissional
 O Plano de Estágio proposto pela Universidade para os alunos do curso de graduação 
presencial é iniciado com os dados de identificação do aluno, dentre eles o nome, RA, e-mail
e telefones. Na sequência devem ser inseridos os objetivos do estágio. O Objetivo Geral 
é o mais amplo e vinculado a questões genéricas a serem alcançadas por meio do estágio. 
Os objetivos específicos, ligados ao geral, buscam detalhar o geral operacionalmente. 
De tal forma, os objetivos específicos são as formas identificadas de colocar o objetivo 
geral em prática.
Supervisão de Intervenção Profissional
Modelo do Projeto de Intervenção que deverá ser elaborado pelos alunos, composto 
pelos seguintes itens:
 Apresentação, Justificativa, Objetivos (Geral – Específico), Público-alvo, Metas, Metodologia,
 Recursos, Parceiros ou instituições apoiadoras, Avaliação, Cronograma de Execução, 
 Orçamento, Bibliografia, Anexos e Apêndice.
Supervisão de Intervenção Profissional
 O Supervisor Acadêmico tem o papel de orientar os estagiários e também analisar o 
desenvolvimento de sua aprendizagem. O objetivo desse profissional deve ser o de qualificar 
a formação do estagiário para sua atuação futura. Para isso precisa desenvolver o diálogo 
constante com o supervisor de campo e orientar suas ações, conforme disciplina o Plano 
de Atividades do estágio.
Supervisão de Intervenção Profissional
 Supervisor de campo é o Assistente Social que realiza o acompanhamento do estágio 
na instituição onde essa atividade se desenvolve. O supervisor de campo não possui vínculo 
empregatício com a Universidade, mas sim com a instituição em que o estágio em Serviço 
Social irá acontecer. O supervisor de campo deve estruturar o processo de supervisão em 
parceria com o supervisor pedagógico, visando à construção de uma formação que permita a 
junção teoria e prática. O supervisor de campo é assim descrito:
Supervisão de Intervenção Profissional
 Buriolla (2001) nos coloca que a supervisão, tanto a acadêmica quanto a de campo, 
são extremamente importantes para direcionar o perfil do novo profissional. Aliás, para 
a autora, são os supervisores que possuem esse papel de construtor dessa nova identidade 
profissional que se cria e se constitui. “O estágio é o lócus onde a identidade profissional 
do aluno é gerada, construída e referida; volta-se para o desenvolvimento de uma ação 
vivenciada, reflexiva e crítica e, por isso, deve ser planejado gradativamente 
e sistematicamente” (BURIOLLA, 2001, p.13). Essa ação não pode ser desenvolvida ao 
acaso, mas deve ser planejada para que esse perfil seja estruturado gradativamente, 
considerando-se e respeitando o estágio de desenvolvimento do estagiário.
Supervisão de Intervenção Profissional
Um usuário do Serviço Socioassistencial procurou a instituição para solicitar informações sobre 
uma demanda. O profissional que o atendeu prestou a orientação social e o encaminhamento 
de providências. Essa atividade prestada pelo profissional:
a) não pode ser exercida pelo assistente social.
b) é competência do assistente social.
c) é atribuição privativa do assistente social.
d) é uma designação profissional privativa dos habilitados.
e) não é passível de ser exercida por qualquer profissional.
Interatividade
Um usuário do Serviço Socioassistencialprocurou a instituição para solicitar informações sobre 
uma demanda. O profissional que o atendeu prestou a orientação social e o encaminhamento 
de providências. Essa atividade prestada pelo profissional:
a) não pode ser exercida pelo assistente social.
b) é competência do assistente social.
c) é atribuição privativa do assistente social.
d) é uma designação profissional privativa dos habilitados.
e) não é passível de ser exercida por qualquer profissional.
Resposta
BURIOLLA, M. A. F. Supervisão em serviço social: o supervisor, sua relação e seus papéis. 3. 
ed. São Paulo: Cortez, 2001.
COSTA, E. P. Técnicas de dinâmica: facilitando o trabalho com grupos. 4. ed. Rio de Janeiro: 
Wak, 1998.
Referências
ATÉ A PRÓXIMA!

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