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FUNDAMENTOS HISTÓRICOS 
E 
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO
Prof.ª Natalia Branco Lopes krawczun
E
PROFª LANA BRUNA CUNHA ALVES LAURENTINO
1
2
Unidade 3 Seção 3
Hermenêutica Jurídica. Fontes e Princípios do Direito
- Hermenêutica Jurídica 
- Critérios. Fontes da Hermenêutica Jurídica. Técnicas interpretativas 
- Hermenêutica Constitucional - Princípios e Regras 
3
Hermenêutica Jurídica: 
Ramo da Teoria da Geral do Direito;
destinado ao estudo e desenvolvimento dos métodos e princípios da atividade de interpretação. 
Finalidade da Hermenêutica
enquanto domínio teórico é proporcionar bases racionais e seguras para uma interpretação dos enunciados normativos.
Etimologicamente, o vocábulo hermenêutica é oriundo de Hermes. 
4
Saber e ciência:
Termo saber: sentido mais amplo que o termo ciência. 
SABER: conjunto de conhecimentos metodicamente adquiridos, mais ou menos sistematicamente organizados, para serem transmitidos por um processo pedagógico de ensino. 
Há pelo menos quatro tipos de Conhecimento, cada um referindo-se ao tipo de apropriação que o ser humano faz da realidade.
5
Tipos de Conhecimento:
Conhecimento Empírico: conhecimento vulgar, cotidiano, espontâneo -> senso comum;
Conhecimento Científico: busca a certeza; 
Conhecimento Filosófico: raciocínio lógico;
Conhecimento Religioso (ou Teológico): metafísico, sobrenatural, divino, sagrado e transcendental.
6
Hermenêutica: ápice do Conhecimento;
Palavra com origem grega: arte ou técnica de interpretar e explicar um texto ou discurso;
Sentido original: 
relacionado com a Bíblia;
consistia na compreensão das Escrituras Sagradas
para compreender e entender o sentido das palavras de Deus.
7
Hermenêutica Jurídica
interpretação e ao entendimento das expressões e dos textos jurídico-normativos, seu sentido e seu valor; 
Isso possibilita que o Direito, seja um Sistema Lógico Jurídico Interpretativo-Argumentativo. 
Sentido e Valor: atribuem um significado ao texto jurídico.
8
Sistemas de interpretação:
Dogmático, Exegético ou Jurídico Tradicional: Considera-se somente a Lei;
Extremada
Moderada
Histórico-evolutivo: interpretação ampla – distingue interpretação gramatical, lógico, histórico e sistemático;
Livre pesquisa ou livre criação do Direito;
9
Dogmático, Exegético ou Jurídico Tradicional:
Considera-se somente a Lei. 
Exprime precisamente a vontade do legislador. 
O intérprete não pode achar um significado;
Subdivisões: 
Extremada. Prima-se a lei como clara, exprimindo precisamente tudo aquilo que o legislador logrou em pensar.
Moderada. Trata-se de linha dogmática, no entanto, traz algumas regras de interpretação, demonstrando-se menos aguda do que a corrente extremada.
10
Histórico-evolutivo:
Mais flexível que o Sistema Dogmático Exegético;
aplicação de métodos para corrigir as imperfeições da lei.
Reconhece vícios na lei -> devem ser corrigidos pelo aplicador.
distingue os quatro elementos básicos da interpretação: 
GRAMATICAL;
LÓGICO;
HISTÓRICO;
SISTEMÁTICO;
11
	Interpretação Gramatical: expressões de cada uma das palavras do texto legal;
	Interpretação Lógica: conexão dos vários sentidos das locuções, expressões e orações do direito.
	Interpretação histórica: o aplicador indaga as condições da elaboração desta, objetivando avaliar o contexto no momento da criação.
	Interpretação Sistemática: norma deve apresentar uma perfeita ressonância e conexão com o instituto em que se encontra, estabelecendo a efetiva harmonia com os vários sistemas e institutos contidos no ordenamento.
*** deve-se buscar utilizar todos, mesmo que não se consiga aplicá-los em unidade.
12
Sistema da Livre Pesquisa do Direito:
mesmo fundamento do Sistema Histórico Evolutivo: remediar os males do dogmatismo jurídico;
amplitude de vista mais dilatada;
No Sistema Histórico Evolutivo: contenta-se com a contemplação do mundo exterior (não alcança o mundo interior do julgador e seu sentimento frente à situação).
13
Aplicação ou Integração:
Aplicação ou integração: enquadramento de um caso concreto em norma jurídica adequada; 
Meios Especiais de Integração 
			– Analogia -> princípio da igualdade jurídica;
			Não é admissível a analogia: leis de caráter criminal (exceto hipóteses que a analogia beneficie o réu) e ius singulare (lei singular);
			- Costume -> costume no Direito – norma aceita como obrigatória ou norma jurídica obrigatória (respeitar a fila, união estável, cheque-”pré”-datado);
14
Meios Especiais de Integração; Princípios Gerais de Direito:
Quando a Analogia e o Costume falham;
Princípios Gerais do Direito: exigências do ideal de justiça;
Destacadas: a equidade, que deve dosar a decisão, a ética, a moral, a solidariedade humana, a dignidade da pessoa, aos fins sociais da norma legal, na sua aplicação de determinada causa, e aos demais atributos que vigore no Ordenamento Jurídico.
LINDB ART. 4º lei omissa?! Magistrado decide:  analogia, costumes e os princípios gerais do direito. + Jurisprudência (não se configura como norma obrigatória); 
15
Métodos Interpretativos:
Friedrich Carl von Savigny (1779-1861), jurista alemão do Século XIX;
refere-se à interpretação do “espírito da lei“, de suas finalidades quando foi criada.
interpretação histórica, que busca o sentido inicial do conceito jurídico ou da norma.
tendência atual do Direito: distanciar-se do entendimento da letra da lei e aproximar-se do propósito da norma.
16
Métodos interpretativos:
Gramatical;
Autêntico;
Doutrinário;
Jurisprudencial;
Literal;
Histórico;
Sistemático;
Teleológico;
Sociológico;
Holístico; 
Interpretação Constitucional ou conforme a Constituição
Hermenêutica Constitucional - Princípios e Regras;
17
18
Métodos e limites de interpretação:
Método jurídico ou hermenêutico clássico: interpreta-se a CF/88 como se interpreta a lei.
Método tópico-problemático: primazia do problema sobre a norma.
Método hermenêutico concretizador: pressuposto subjetivo (précompreensão do intérprete) + pressuposto objetivo (primazia da norma sobre o problema).
Método científico-espiritual: considera os valores subjacentes ao texto, integrando-os à realidade da comunidade.
19
Métodos e limites de interpretação:
Método Normativo-estruturante: determina a distinção entre a norma constitucional e o texto normativo da CF/88. 
A leitura do texto normativo, por si só, não reflete a norma constitucional. 
metáfora clássica do iceberg: 
Ponta: texto da norma constitucional.
Base: parcela oculta da norma que não está no texto normativo, constituindo a sua realidade concreta.
20
Métodos e limites de interpretação:
Interpretação comparativa: comparação entre diferentes ordenamentos jurídicos.
21
Princípios aplicáveis a interpretação da Constituição:
Unidade da Constituição: determina que o intérprete considere a Constituição como um todo unitário, obrigando a harmonização das normas constitucionais aparentemente contraditórias ou conflitantes, no momento de sua aplicação.
22
Princípios aplicáveis a interpretação da Constituição:
Efeito integrador: é consequência lógica do princípio da unidade da Constituição e determina que na interpretação constitucional, o intérprete confira primazia aos pontos de vista que favoreçam a integração política a social e o reforço da unidade política.
23
Princípios aplicáveis a interpretação da Constituição:
Máxima efetividade: também chamado princípio da eficiência ou da interpretação efetiva, afirma que o intérprete deve atribuir à norma constitucional o sentido que lhe dê a máxima efetividade social. 
princípio é invocado especialmente em relação à interpretação dos direitos fundamentais.
24
Princípios aplicáveis a interpretação da Constituição:
Justeza: também chamado de princípio da conformidade ou da correção funcional, estabelece que a interpretação da CF/88 não poderá ensejar um resultado que subverta o esquema organizatório-funcional estabelecido pelo constituinte
não poderá alterar a estrutura de separação dos Poderes e de exercício das competências constitucionais estabelecidaspelo poder constituinte originário.
25
Exemplo
Muito se discute sobre o ativismo judicial.
Casos em que os tribunais atuam como legislador positivo, especialmente o STF ao atuar no controle de constitucionalidade das leis. 
Considera-se que ele, ao fazê-lo, estaria subvertendo a repartição constitucional de funções entre os Poderes, o que o princípio da justeza ou da conformidade funcional tenta evitar.
26
(Voltando aos) Princípios aplicáveis 
Harmonização: esse princípio também decorre do princípio da unidade da Constituição, exigindo que os bens jurídicos constitucionalmente protegidos devam coexistir harmonicamente, sem que um predomine sobre o outro, sem que um se sacrifique em face de outro.
27
Princípios aplicáveis a interpretação da Constituição:
 Força normativa da Constituição: esse princípio foi concebido por Konrad Hesse e determinou que, na interpretação constitucional, o intérprete deve valorizar as soluções que possibilitem a atualização normativa, a eficácia e a permanência da CF/88. Visando apenas à norma constitucional, que deve ser observada independentemente dos anseios da sociedade.
28
Princípios aplicáveis a interpretação da Constituição:
Interpretação conforme a Constituição: no caso de se admitir mais de uma interpretação para a mesma norma, deve-se dar preferência para aquela que seja compatível com o conteúdo da CF/88. Esse princípio objetiva evitar a declaração de inconstitucionalidade da norma e a sua consequente retirada do ordenamento jurídico.
29
Princípios aplicáveis a interpretação da Constituição:
Teoria dos poderes implícitos: sempre que a CF/88 outorgar um poder, competência ou um fim a ser atingido, estarão incluídos todos os meios necessários à sua efetivação, guardada a relação de adequação entre meios e fins, ou seja, isso deve ser feito em consonância com o princípio da proporcionalidade. 
30
Dúvidas?
31
Referência Bibliográfica:
BRAZ, Jacqueline Mayer da Costa Ude. Teoria Geral do Direito Constitucional. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2016. 
ELTZ, Magnum Koury de Figueiredo; TEIXEIRA, Juliana Kraemer Micelli; DUARTE, Melissa de Freitas. Hermenêutica e Argumentação Jurídica. Porto Alegre: SAGAH, 2018. (disponível na Biblioteca Digital)

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