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ATIVIDADE DE PARTICIPAÇÃO INDVIDUAL - MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM

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ATIVIDADE DE PARTICIPAÇÃO INDIVIDUAL 
 
Matriz de análise 
Disciplina: MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM Módulo 1: ASPECTOS GERAIS DA MEDIAÇÃO 
Aluno: RUBENS GERALDO RODRIGUES 
JUNIOR 
Turma: 0421-1_3 
Tarefa: Resenha crítica sobre a ROL realizada no dia 20/04/2021, às 21:00 horas. 
Introdução 
O objetivo do presente trabalho é analisar os princípais temas abordados na primeira reunião 
da disciplina Mediação e Arbitragem, realizada no dia 20/04/2021, presidita pelo professor-
tutor Ian Sato, na qual se discutiu sobre algumas características e princípios do método 
alternativo para a solução de conflitos no que diz respeito ao instituto da Mediação. 
Desenvolvimento 
Temos o instituto da mediação, amparado pela Lei de nº 13.140/15, como um dos meios 
alternativos de resolução de conflitos, oferecendo àqueles que estão vivenciando uma situação 
de contenda a oportunidade e o ambiente pela busca de uma solução que atenda a todos os 
envolvidos. 
Além das partes conflitantes, há a participação de um terceiro denominado Mediador, sendo 
este conhecedor de técnicas de negociação e comunicação, capaz de intermediar e facilitar o 
diálogo entre as partes que se encontram em desacordo. 
A mediação pode se dar de forma extrajudicial, judicial e também em um momento pré-
processual. 
Se tratando da mediação extrajudicial, estando as partes diante de um conflito em que não 
conseguem chegar a um consenso, com o fim de preservar o bom relacionamento, elas 
buscam de forma espontânea e em comum acordo, a figura do mediador para que seja 
facilitado o diálogo necessário à solução do conflito. 
Já a mediação no âmbito judicial, ocorre após o ajuizamento de ação judicial, quando o juiz de 
ofício ou a requerimento das partes designará audiência de mediação. Neste caso, o mediador 
deverá preencher certos requisitos para atuar como tal, pelo que dispõe o art. 11, da Lei de 
Mediação. 
Finalmente, a mediação pré-processual ocorre quando uma das partes conflitantes, com a 
intenção de demandar judicialmente em face da outra parte, é orientada antes de prosseguir 
com a distribuição da ação em realizar uma audiência pré-processual de mediação. Caso não 
seja possível a composição naquele momento, a parte que antes tinha a intenção de ajuizar 
ação judicial perante a outra, poderá dar regular prosseguimento. 
Podemos notar que as principais finalidades da mediação, além de fazer com que as partes 
cheguem a uma solução do conflito que se encontram naquele momento, é também a de 
diminuir a quantidade de ações judiciais a serem distribuídas, bem como economizar tempo e 
dinheiro e também e principalmente a de preservar ou restabelecer a comunicação entre as 
partes. 
Com essa visão é que se apresenta o princípio da autonomia da vontade das partes na 
mediação. Ou seja, é a liberdade de decisão que as partes têm para que possam chegar a uma 
 
 
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solução consensual sobre o conflito, atuando as partes como protagonistas desde a escolha do 
mediador até o conteúdo da mediação. 
Também com vista a garantir e facilitar o diálogo entre as partes, o princípio da oralidade e 
informalidade orienta para que o mediador evite a utilização de linguagem técnica ao tratar 
diretamente com a partes, assim como o próprio ambiente (espaço físico) em que ocorre a 
mediação deve ser o menos formal possível, no que diz respeito a uma sala de audiência de 
instrução e julgamento, por exemplo. 
No entanto, em que pese toda essa informalidade mencionada, ambas as partes podem ter a 
presença de seus advogados durante a mediação, justamente para que sejam esclarecidas 
questões que venham a surgir e também para que seja explicada as consequências e 
responsabilidades de cada uma das partes naquele momento, haja vista que o mediador não 
poderá tecer tais considerações em razão de sua imparcialidade. 
Por fim, temos o princípio da boa-fé que deve nortear todo o procedimento da mediação. 
Desde a confidencialidade pelo mediador, quanto a troca de informações entre as partes para 
que cheguem a solução e principalmente, após a conclusão da mediação em que cada uma das 
partes deverá cumprir integralmente com o que foi decidido. 
 
Conclusão (Análise Crítica) 
 
Conclui-se, portanto, que o instituto da mediação apresenta-se como verdadeiro aliado ao 
Poder Judiciário, muito embora no Brasil ainda seja visto como meio secundário ao processo 
judicial. 
Considerando que pela nossa atual realidade, em que as demandas judiciais não possuem 
qualquer expectativa de solução, principalmente no que diz respeito ao tempo, é preciso que 
as partes, sempre que possível, avaliem se o judiciário é realmente o melhor caminho para a 
solução daquele conflito. 
Os processos judiciais que tramitam durante anos, comprovam cada vez mais a ineficária do 
judiciário pela solução de litígios, não podendo ser vista como única forma de se resolver uma 
lide. 
Assim, necessária se faz a divulgação dos meios alternativos pela busca da solução de 
conflitos, mas não como meios secundários ao judiciário, mas sim como soluções mais eficazes 
para os diversos conflitos sociais. 
 
 
	ATIVIDADE DE PARTICIPAÇÃO INDIVIDUAL

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