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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE – PÓLO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS – ICHS PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – PNAP/UAB BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Gestão Ambiental e Sustentabilidade Nome da Atividade: AD1 Nome do aluno: Misna Muzza de Andrade Barbosa Pólo: Volta Redonda Matrícula: 14213110302 Brumadinho - É preciso que as empresas coloquem segurança em primeiro lugar, priorizando a proteção ambiental e humana. Atualmente, o Brasil tem 430 barragens de minério, segundo relatório da Agência Nacional de Águas (ANA). Tanto a barragem de Brumadinho quanto a de Mariana são do tipo "à montante", feitas com os próprios rejeitos. Detritos minerais, rochas e terras escavadas durante a mineração - e descartados por não terem valor comercial - são depositados em camadas num vale, formando a barragem. Esse tipo de "lixão de minério" é mais barato para as empresas. Mas é, também, o que oferece mais riscos. "Quando a gente imagina uma barragem, tende a pensar num muro de concreto. Mas essas não são feitas com concreto, são feitas com a compactação do próprio rejeito. Isso faz com que a manutenção e monitoramento sejam muito mais importantes, porque essas barragens podem sofrer erosão por fora", diz Alex Bastos. (professor de Geologia da Universidade Federal do Espírito Santo e integrante do comitê da ONU sobre barragens de minério). Os rejeitos precisam ficar secos e consolidados, por isso é importante haver um sistema eficiente de drenagem. Mas o custo para secar os rejeitos e armazená-los em silos é muito mais alto. Em 25/01/2019 ,No início da tarde, a barragem de rejeitos de Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG), pertencente à mineradora Vale, se rompeu e uma das áreas afetadas foi o Centro Administrativo da Vale. A lama alcançou a comunidade rural Vila Ferteco e chegou até o rio Paraopeba, a mais de 5 km da barragem. Neste mesmo dia, o Governo criou o Conselho Ministerial de Supervisão de Respostas a Desastre e o Comitê de Gestão e Avaliação de Respostas a Desastre em decorrência da ruptura da barragem do Córrego Feijão, no Município de Brumadinho. Decreto saiu na edição extraordinária do Diário Oficial da União. o conselho é coordenado pelo ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. O relatório das Nações Unidas elenca as principais causas de rompimentos de barragens. Este, afirma que chuvas fortes e abalos sísmicos podem provocar rupturas ou transbordamentos. Mas, mesmo nesses casos, a ONU considera que houve erro humano, já que o planejamento de risco para manutenção e construção da barragem deve levar em conta as condições climáticas do local. "A conclusão do estudo é que existem dois motivos causadores de rompimentos: erro na análise de risco e negligência na manutenção da barragem", resume Alex Bastos. Ou seja, se teve uma chuva torrencial que causou transbordamento da barragem, houve aí um erro na análise de risco. O aniquilamento dos ecossistemas de água potável, vida marinha e mata ciliar eliminou recursos naturais insubstituíveis para a vida ribeirinha, para pesca, a agricultura e o turismo", diz trecho do relatório da ONU, intitulado Mine Tailing Storage: Safety is no Accident. Em 29/01/2019 Foram cumpridos cinco mandados de prisão e de busca e apreensão contra engenheiros e funcionários que garantiram a segurança da Barragem 1 da Mina do Feijão. Entre os presos estão Makoto Namba e André Jum Yassuda, engenheiros da empresa alemã TÜV SUD, que foi contratada pela Vale para auditar e atestar a segurança da barragem de Brumadinho. Mas em 05/02/2019 – Os engenheiros foram liberados da prisão após determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que entendeu não haver motivos para que os acusados continuassem presos, já que não ofereciam risco para o andamento das investigações. A Vale S.A. perdeu 71 bilhões de reais em valor de mercado. Foi a maior perda de valor de uma empresa na história do mercado de ações brasileiro em um único dia, superando https://www.oeco.org.br/noticias/vale-repete-mariana-e-rejeitos-poderao-chegar-ao-rio-sao-francisco/ https://www.oeco.org.br/noticias/vale-repete-mariana-e-rejeitos-poderao-chegar-ao-rio-sao-francisco/ http://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/60595582/do1e-2019-01-25-decreto-n-9-691-de-25-de-janeiro-de-2019-60595575 http://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/60595582/do1e-2019-01-25-decreto-n-9-691-de-25-de-janeiro-de-2019-60595575 https://www.oeco.org.br/blogs/salada-verde/stj-manda-soltar-engenheiros-que-atestaram-seguranca-de-brumadinho/ https://www.oeco.org.br/blogs/salada-verde/stj-manda-soltar-engenheiros-que-atestaram-seguranca-de-brumadinho/ UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE – PÓLO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS – ICHS PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – PNAP/UAB BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro a Petrobras, que em maio de 2018 perdeu mais de 47 bilhões de reais, também em um único dia. As perdas da Vale a rebaixaram da terceira para a quinta posição entre as empresas mais valiosas do país. No fechamento do dia 28 de janeiro, suas ações chegaram a cair 24%. Os bloqueios judiciais e as multas aplicadas à empresa impactaram todo o setor de investimento em mineração no Brasil. Referência: https://www.oeco.org.br/noticias/rompimento-da-barragem-de-brumadinho-e-a- primeira-grande-tragedia-ambiental-do-ano/ https://pt.wikipedia.org/wiki/Petrobras
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