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Embriologia - Terceira Semana do Desenvolvimento Embrinário

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Embriologia
3ª Semana do Desenvolvimento Embrionário
Final da 2ª semana: Destino das estruturas formadas
· Sinciciotrofoblasto - Origina a placenta
· Saco vitelino secundário - Intestinos
· Células do citotrofoblasto e do mesoderma extraembrionário - Córion (saco gestacional)
· Placa pre-cordal – Boca
· Pedículo de ligação - Cordão umbilical
Gastrulação e Neurulação
· A partir do disco embrionário - Desenvolvimento do embrião
· Aparecimento da linha primitiva
· Desenvolvimento da notocorda
· Desenvolvimento do tubo neural
Diferenciação das três camadas germinativas: 
Embrião bilaminar Gastrulação Embrião trilaminar
GASTRULAÇÃO: formação das camadas germinativas
· 3 folhetos embrionários: Ectoderme, mesoderme e endoderme 
Ectoderma embrionário: dá origem à epiderme, aos sistemas nervosos central e periférico, aos olhos e ouvidos internos, às células da crista neural e a muitos tecidos conjuntivos da cabeça. 
Mesoderma embrionário: dá origem a todos os músculos esqueléticos, às células sanguíneas, ao revestimento dos vasos sanguíneos, à musculatura lisa das vísceras, ao revestimento seroso de todas as cavidades do corpo, aos ductos e órgãos dos sistemas genitais e excretor e à maior parte do sistema cardiovascular. No tronco, ele é a origem de todos os tecidos conjuntivos, incluindo cartilagens, ossos, tendões, ligamentos, derme e estroma (tecido conjuntivo) dos órgãos internos.
Endoderma embrionário: é a fonte dos revestimentos epiteliais dos sistemas respiratório e digestório, incluindo as glândulas que se abrem no trato digestório e as células glandulares de órgãos associados ao trato digestório, como o fígado e o pâncreas.
Linha Primitiva: No começo da terceira semana, uma faixa linear espessada do epiblasto aparece caudalmente no plano mediano do dorso do disco embrionário bilaminar, dando origem à linha primitiva, que é o primeiro sinal morfológico da Gastrulação. A linha primitiva se forma em direção à extremidade cefálica.
Conforme a linha primitiva se alonga pela adição de células à sua extremidade caudal, sua extremidade cranial prolifera para formar o nó primitivo. Simultaneamente, um sulco estreito, o sulco primitivo, se desenvolve na linha primitiva e é contínuo com uma pequena depressão no nó primitivo, a fosseta primitiva. Ambos são resultados da invaginação das células epiblásticas. 
· No centro da linha primitiva forma um sulco (Sulco primitivo) 
· Na região do nó forma se a fosseta primitiva
Pouco tempo depois do aparecimento da linha primitiva, as células ingressam pela sua região central para formar o mesênquima, um tecido conjuntivo embrionário formado por pequenas células fusiformes, frouxamente organizadas em uma matriz extracelular de fibras colágenas esparsas. O mesênquima forma os tecidos de sustentação do embrião, assim como a maior parte dos tecidos conjuntivos do corpo e a trama de tecido conjuntivo das glândulas. 
Mesoblasto: Uma parte do mesênquima forma o mesoblasto, que dá origem ao mesoderma intraembrionário.
As células do epiblasto, do nó primitivo e de outras partes da linha primitiva, deslocam o hipoblasto, formando o endoderma embrionário. As células remanescentes do epiblasto formam o ectoderma embrionário.
· As células do epiblasto, por meio do processo de gastrulação, dão origem a todas as três camadas germinativas no embrião, os primórdios de todos os seus tecidos e órgãos.
Na região da membrana cloacal e Bucofaríngea o disco embrionário permanece bilaminar. Neste local o endoderma e o ectoderma estão fundidos (impedindo a migração das células mesenquimais entre os folhetos).
· Ao mesmo tempo que o mesoderma intraembrionário está se formando a partir da linha primitiva:
Na região do nó primitivo está ocorrendo a formação da notocorda
Processo Notocordal:
Algumas células mesenquimais migram cefalicamente do nó e da fosseta primitiva, formando o processo notocordal. A fosseta primitiva se estende pelo centro formando o canal notocordal.
As células pré notocordais (Mesodérmicas) que se invaginam pelo nó primitivo movem se cranialmente até alcançar a placa precordal. 
· Formam a membrana orofaríngea (futura boca)
O assoalho do processo notocordal funde com o endoderma.
Começando na extremidade cranial do embrião, as células da placa notocordal se proliferam e sofrem um dobramento, que forma a notocorda definitiva. 
O desenvolvimento da notocorda induz o ectoderma embrionário sobreposto a se espessar e formar a placa neural, o primórdio do SNC.
Além disso, algumas células mesenquimais da linha primitiva que têm destinos mesodérmicos, migram cranialmente em cada lado do processo notocordal e ao redor da placa pré-cordal. É aí que elas se encontram cranialmente para formar o mesoderma cardiogênico na área cardiogênica, onde o primórdio do coração começa a se desenvolver no final da terceira semana.
Notocorda: 
· Estrutura semelhante a uma haste
· Define o eixo primitivo do embrião
· Fornece sinais necessários para o desenvolvimento do esqueleto axial (ossos da cabeça e coluna vertebral) e do sistema nervoso central
· Contribui a formação dos discos intervertebrais.
Membrana Caudal:
· Formada na parte caudal do disco embrionário.
· Quando a membrana (placa) cloacal aparece, a parte posterior da vesícula vitelínica forma um pequeno divertículo que se estende até o pedúnculo embrionário.
Área Cardiogênica
· Algumas células mesenquimais da linha primitiva com destino mesodérmico - Migram do processo notocordal em direção cefálica - Formam o mesoderme cardiogênico 
(Área cardiogênica - Primórdio do coração) 
O mesoderma intraembrionário se diferencia em 3 regiões:
I. Mesoderma paraxial: Localizado perto da notocorda. À medida que o embrião se desenvolve, o mesoderma paraxial se fragmenta em pequenos corpos cubóides (somitos -final da quinta semana)
II. Mesoderma lateral: Contínuo com o mesoderma intermediário
III. Mesoderma Intermediário: Localizado entre os dois mesodermas
II. No mesoderma lateral surge o celoma intraembrionário (se fundem) - Cavidades pleurais, peritoneal e pericárdica
A formação do celoma divide o mesoderma lateral:
· Camada parietal: 
Localizada sobre o epitélio ectodérmico e contínua ao mesoderma extraembrionário, que cobre o âmnio. 
Dará origem a parede do corpo do embrião. 
· Camada Visceral ou esplâncnica: 
Adjacente ao endoderma e contínua ao mesoderma extraembrionário, que cobre o saco vitelino. 
Dará origem a parede do intestino.
NEURULAÇÃO: Formação do tubo neural
· Processo envolvido na formação da placa neural e das pregas neurais e no fechamento das pregas para formar o tubo neural.
· Induz o ectoderma a se espessar e formar uma placa neural
· O neuroectoderma da placa dá origem ao SNC, o encéfalo, a medula espinhal e a retina
· Começa na 3ª e termina na 4ª semana, quando ocorre o fechamento do neuroporo caudal
18º dia – Invaginação formando um sulco. Este sulco ganha 2 pregas neurais, uma em cada lado, com o encéfalo na porção cranial
Fim da 3ª semana: formação do tubo neural
· A placa neural vai dobrando e se aprofundando no mesoderma. As pregas neurais se aproximam
· Ápice das pregas neurais: Crista neural
Estruturas derivadas da Crista Neural:
- Gânglios espinhais e do sistema nervoso autônomo
- Gânglios nervos cranianos
- Bainhas dos nervos (células de Schwann Produz mielina)
- Revestimento meníngeo do encéfalo e da medula espinhal
Desenvolvimento dos Somitos:
Além da notocorda, as células derivadas do nó primitivo formam o mesoderma paraxial. Próximo ao nó primitivo, essa população celular aparece como uma coluna espessa e longitudinal de células. Ao final da terceira semana, o mesoderma paraxial se diferencia, se condensa e começa a se dividir em corpos cuboides pareados, os somitos.
· Os somitos se formam em uma sequência cefalocaudal
· Aparecem primeiro na futura região occipital do embrião avançam cefalocaldamente dando origem a maior parte do esqueleto axial e aos músculos associados
· Usados para determinação da idade do embrião
· Primeiro par de somitos aparece no fim da 3ª semana.Sistema Cardiovascular
No final da segunda semana, a nutrição do embrião é obtida a partir do sangue materno pela difusão através do celoma extraembrionário e da vesícula umbilical.
No final da 2ª semana Nutrição ocorre pela difusão do sangue materno
No início da 3ª semana Vasculogênese e a angiogênese
Células sanguíneas e vasos sanguíneos surgem no mesoderma
Vasos sanguíneos no mesoderma extraembrionário do saco vitelino, do pedículo e do córion (os vasos sanguíneos do embrião começam a se desenvolver 2 dias mais tarde) 
· Formação inicial do sistema cardiovascular
· Vasos sanguíneos trazem O2 e nutrientes para o embrião
As primeiras ilhotas aparecem no mesoderma que cerca a parede vitelínica, posteriormente no mesoderma lateral e outras regiões
· Saco vitelino
· Pedículo
· Córion
Sangue e Vasos sanguíneos (mesoderme)
Vasculogênese:
· Os vasos surgem de ilhotas sanguíneas - Células mesodérmicas que formam hemangioblastos
· Hemangioblastos: Precursor da formação dos vasos e das células sanguíneas 
Angiogênese:
· Ramificação a partir de vasos já existentes
Formação do coração: Células mesenquimais da área cardiogênica
- Aparecem os Cordões angioblastos (formando 2 tubos endocárdicos) que se fundem (da região cefálica à caudal) e formam o coração tubular no final da terceira semana.
- Cordões angioblastos - Vasos endocárdicos – Tubo Cardíaco Primitivo
- Sistema Cardiovascular primitivo: O coração tubular une-se a vasos sanguíneos do embrião, do pedículo, córion e saco vitelino 
- Ao final da terceira semana, o sangue está circulando e o coração começa a bater no 21° ou 22° dia. O sistema cardiovascular é o primeiro sistema de órgãos a alcançar um estado funcional.
· Os batimentos cardíacos embrionários podem ser detectados ao se realizar uma ultrassonografia com Doppler durante a quarta semana, aproximadamente 6 semanas após o último período menstrual normal.
Veias que drenam sangue ao embrião:
- Veias vitelínicas, veias umbilicais e as veias cardinais
Desenvolvimento das Vilosidades Coriônicas
I. Vilosidades coriônicas primárias (2ª semana)
II. Vilosidades coriônicas secundárias (recobrem toda a superfície do saco coriônico)
III. Vilosidades coriônicas terciária (Vasos sanguíneos)
Capilares das vilosidades coriônicas fundem-se: Redes arteriocapilares
Conectados com o coração do embrião: Sangue começa a fluir lentamente
Células do citotrofoblasto proliferam e se estendem através do sinciotrofoblasto: Capa citotrofoblástica: envolve o saco coriônico e o prende ao endométrio
Correlações Clínicas
Formação de gêmeos xifópagos ou siameses
· Casos raros ou não sobrevivem por muito tempo (a cada 100 mil 1 é siamês)
· São gêmeos idênticos (monozigóticos)
· Separação em estágios mais tardios de do desenvolvimento (separação parcial do nó e da linha primitiva)
· Podem ser separadas apenas se não tiverem partes vitais em comum

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