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Desenvolvimento Embrionário - 1 a 3 semana

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Histologia e Embriologia 
 
Embriologia – 1 a 3 semana
 
Primeira semana 
 
Espermatozoide se une ao ovócito, dando origem ao 
zigoto. Ocorre nas tubas uterinas. 
 Passagem de um espermatozoide através da 
corona radiata.. 
o Enzima hialuronidase: Espermatozoide libera 
para entrar no ovócito. 
 Penetração da zona pelúcida. 
 Fusão das membranas plasmáticas do ovócito e do 
espermatozoide. 
 Término da segunda divisão meiótica e do ovócito 
e formação do pronucleo feminino. 
 Formação do pronucleo masculino. 
 Pronucleos se fundem e formam o zigoto. 
 
Divisões mitóticas repetidas do zigoto, resultando em um 
rápido aumento do número de células (blastômeros). 
Ocorre conforme o zigoto passa pela tuba uterina em 
direção ao útero. 
 Mórula – 12 a 36 células. 
Surge no interior da mórula um espaço preenchido por 
líquido nutritivo, a cavidade blastocística, e separa os 
blastômeros em duas partes: 
- Trofoblasto: formará a parte embrionária da placenta. 
- Embrioblasto: formará o embrião. 
 Blastocisto – A partir de 36 celulas. 
 
Aproximadamente 6 dias após a fecundação, o 
blastocisto adere ao epitelio endometrial (parte superior 
do utero, muito vascularizada), e o trofoblasto se 
diferencia em duas camadas: 
- Citotrofoblasto: Camada interna. 
- Sinciciotrofoblasto: Camada externa que libera o hCG. 
 
 
 
Segunda semana 
Com a progressão da implantação do blastocisto, surge 
um pequeno espaço no embrioblasto chamado de 
cavidade amniótica 
Os amnioblastos se separam do epiblasto e formam o 
âmnio, que reveste a cavidade amniótica. 
 
Concomitantemente, ocorrem mudanças morfológicas 
no embrioblasto (massa celular da qual se desenvolve o 
embrião) que resultam na formação do disco bilaminar, 
formado por duas camadas: 
- Epiblasto: Camada mais espessa voltada para a 
cavidade amniótica que dará origem ao ectoderma. 
- Hipoblasto: Composto de células adjacentes a cavidade 
exocelômica que dará origem ao endoderma. 
 
As células do endoderma da vesícula produzem uma 
camada de tecido conjuntivo, o mesoderma 
extraembrionário, que passa a envolver o âmnio e a 
vesícula umbilical. 
O mesoderma extraembrionário aumenta e aparecem 
espaços celômicos extraembrionários isolados dentro 
dele. Esses espaços rapidamente se fundem e formam 
uma grande cavidade isolada, o celoma 
extraembrionário. 
 
O mesoderma somático extraembrionário e as duas 
camadas do trofoblasto formam o córion (membrana 
fetal mais externa), que forma a parede do saco 
coriônico. 
O celoma extraembrionário é o primórdio da cavidade 
coriônica. 
As células hipoblásticas formam uma região circular 
espessada, a placa pré-cordal. Essa placa indica o local 
da boca e é um importante organizador da região da 
cabeça. 
 
 
Terceira semana 
 
Processo pelo qual as três camadas germinativas são 
estabelecidas no embrião. 
O disco embrionário bilaminar é convertido em um 
disco embrionário trilaminar. 
É o início da morfogênese (desenvolvimento da forma 
do corpo). 
Embrião recebe o nome de gástrula. 
 
Ectoderma: Dá origem à epiderme, aos sistemas 
nervosos central e periférico, aos olhos e ouvidos 
internos, às células da crista neural e a muitos tecidos 
conjuntivos da cabeça. 
Endoderma: Dá origem aos revestimentos epiteliais dos 
sistemas respiratório e digestório, às glândulas que se 
abrem no trato digestório e às células glandulares de 
órgãos associados ao trato digestório, como o fígado e 
o pâncreas. 
Mesoderma: Dá origem aos músculos esqueléticos, às 
células sanguíneas, ao revestimento dos vasos 
sanguíneos, à musculatura lisa das vísceras, ao 
revestimento seroso de todas as cavidades do corpo, 
aos ductos e órgãos dos sistemas genitais e excretor e 
à maior parte do sistema cardiovascular. No tronco, ele 
é a fonte de todos os tecidos conjuntivos, incluindo 
cartilagens, ossos, tendões, ligamentos, derme e 
estroma (tecido conjuntivo) dos órgãos internos. 
 
O primeiro sinal morfológico da gastrulação é a 
formação da linha primitiva na superfície do epiblasto do 
disco embrionário bilaminar. 
A linha primitiva resulta da proliferação e do movimento 
das células do epiblasto para o plano mediano do disco 
embrionário. 
Conforme a linha primitiva se alonga pela adição de 
células à sua extremidade caudal, sua extremidade 
cranial prolifera para formar o nó primitivo. 
Simultaneamente, um sulco estreito, o sulco primitivo, 
se desenvolve na linha primitiva e é contínuo com uma 
pequena depressão no nó primitivo, a fosseta primitiva. 
O sulco primitivo e a fosseta primitiva resultam da 
invaginação (movimento para dentro) das células 
epiblásticas 
Pouco tempo depois do aparecimento da linha primitiva, 
as células migram de sua superfície profunda para 
formar o mesênquima. 
O mesênquima forma os tecidos de sustentação do 
embrião, assim como a maior parte dos tecidos 
conjuntivos do corpo e a trama de tecido conjuntivo 
das glândulas. Uma parte do mesênquima forma o 
mesoblasto (mesoderma indiferenciado), que forma o 
mesoderma intraembrionário 
As células do epiblasto, bem como as do nó primitivo e 
de outras partes da linha primitiva, deslocam o 
hipoblasto, formando o endoderma embrionário no teto 
da vesícula umbilical. As células remanescentes do 
epiblasto formam o ectoderma embrionário. 
 
As células mesodérmicas migram cefalicamente do nó 
e da fosseta primitiva, formando um cordão celular 
mediano, o processo notocordal. 
Algumas células da linha primitiva migram cranialmente 
em cada lado do processo notocordal e ao redor da 
placa pré-cordal para começar a desenvolver o 
primórdio do coração. 
 
 
 
Inicialmente, o processo notocordal se alonga pela 
invaginação das células da fosseta primitiva. A fosseta 
primitiva é um aprofundamento que se desenvolve e se 
estende para dentro do processo notocordal formando 
o canal notocordal. 
 
O restante do processo notocordal forma a placa 
notocordal. As células dessa placa se proliferam e 
sofrem um dobramento, formando a notocorda. 
 
O desenvolvimento da notocorda induz o ectoderma 
embrionário sobreposto a se espessar e formar a placa 
neural, o primórdio do SNC. 
 
 
É o processo envolvido na formação da placa neural e 
das pregas neurais e no fechamento das pregas para 
formar o tubo neural. 
- Conforme a notocorda se desenvolve, ela induz o 
ectoderma localizado acima dela ou adjacente à linha 
média, a se espessar e formar uma placa neural. 
- A placa neural se invagina ao longo do seu eixo 
central para formar o sulco neural mediano longitudinal, 
com as pregas neurais em ambos os lados, que são o 
primeiro sinal do desenvolvimento do encéfalo 
- Ao final da terceira semana, as pregas neurais se 
movem e se fusionam transformado a placa neural em 
tubo neural, o primórdio das vesículas encefálicas e da 
medula espinhal. 
 
- À medida que as pregas neurais se fundem para 
formar o tubo neural, algumas células perdem a sua 
afinidade epitelial e a ligação às células vizinhas. 
- As células da crista neural formam uma massa 
achatada irregular, a crista neural. 
A crista neural da origem aos gânglios sensoriais dos 
nervos espinhais e cranianos. 
 
Próximo ao final da terceira semana, o mesoderma 
paraxial se diferencia, se condensa e começa a se 
dividir em corpos cuboides pareados, os somitos, que 
se formam em uma sequência craniocaudal. 
Dão origem à maior parte do esqueleto axial e à 
musculatura associada, assim como à derme da pele 
adjacente. 
 
O primórdio do celoma intraembrionário (cavidade do 
corpo do embrião) aparece como espaços celômicos 
isolados no mesoderma intraembrionário lateral e no 
mesoderma cardiogênico (coração em formação). 
Esses espaços logo coalescem para formar uma única 
cavidade em formato de ferradura, o celoma 
intraembrionário. 
 
No início da terceira semana, a formação dos vasos 
sanguíneos começa no mesoderma extraembrionário 
da vesícula umbilical, dopedículo de conexão e do 
córion. 
A formação inicial do sistema cardiovascular está 
relacionada com a necessidade crescente por vasos 
sanguíneos para trazer oxigênio e nutrientes para o 
embrião a partir da circulação materna através da 
placenta. 
Durante a terceira semana, se desenvolve uma 
circulação uteroplacentária primordial. 
- A vasculogênese é a formação de novos canais 
vasculares pela união de precursores individuais 
celulares (angioblastos). 
- A angiogênese é a formação de novos vasos pelo 
brotamento e ramificação de vasos preexistentes. 
O coração e os grandes vasos se formam a partir das 
células mesenquimais na área cardiogênica. 
Ao final da terceira semana, o sangue está circulando e 
o coração começa a bater no 21° ou 22° dia. 
O sistema cardiovascular é o primeiro sistema de 
órgãos a alcançar um estado funcional.

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