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PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR VII - PIM VII

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
INSTITUTO DE CIENCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA 
EM NEGOCIOS IMOBILIARIOS
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR VII - PIM VII
DIDOL`S EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA
SÃO PAULO
2021
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
INSTITUTO DE CIENCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA 
EM NEGOCIOS IMOBILIARIOS
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR VII - PIM VII
DIDOL`S EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA
 
 Nome: Denise Alves de Oliveira RA: 0534245
Projeto Integrado Multidisciplinar - PIM VII, apresentado como um dos pré-requisitos para aprovação do bimestre vigente, no Curso Superior de Tecnologia em Negócios Imobiliários.
 
SÃO PAULO
2021
RESUMO
O contexto deste trabalho consiste em trazer informações sobre Administração e Contratos nos Negócios Imobiliários, Planejamento Urbano e Ambiental e Desenvolvimento Sustentável da empresa Didol’s Empreendimentos Imobiliários. Desde sua fundação em 1993, tendo como ramos de atividade, intermediação de vendas de Imóveis, locação, administração e setor jurídico, visando a cada dia o aprimoramento e qualidade na prestação de seus serviços. Trabalhando com todos os tipos de negociações. 
Palavras chaves: Empresa, contrato, Ambiental e Desenvolvimento Sustentável.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.........................................................................................................5
2. DESENVOLVIMENTO.............................................................................................6
 2.1 A Empresa.........................................................................................................6
3. ADMINISTRAÇÃO E CONTRATOS NOS NEGÓCIOS IMOBILIÁRIOS................6
 3.1 Tipos de contratos.............................................................................................7
4. PLANEJAMENTO URBANO E AMBIENTAL.........................................................8
5. DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL................................................................11
 5.1 A sustentabilidade como um diferencial...........................................................12
 5.2 Atitude sustentável dentro da empresa............................................................13
CONCLUSÃO............................................................................................................16
REFERÊNCIAS..........................................................................................................17
1. INTRODUÇÃO
Esse projeto Integrado multidisciplinar (PIM VII) como objetivo desenvolver um estudo com base nas disciplinas estuda neste bimestre, sendo elas, Administração e Contratos nos Negócios Imobiliários, Planejamento Urbano e Ambiental e Desenvolvimento Sustentável. A empresa Didol’s Empreendimentos Imobiliários foi à empresa escolhida para o desenvolvimento da pesquisa.
O primeiro módulo sobre é sobre Administração e Contratos nos Negócios Imobiliários voltados para os contratos deste segmento de mercado.
Em seguida a disciplina “Planejamento Urbano e Ambiental” de acordo com o plano diretor da cidade, a influência do conjunto de políticas urbanas e ambientais de como promover os negócios imobiliários. 
E por fim será sugerido um planejamento com base na matéria “Desenvolvimento sustentável” que é um conceito sistêmico que se traduz num modelo de desenvolvimento global que incorpora os aspectos de um sistema de grande consumo no qual a preocupação com a natureza como exemplo a extração da matéria-prima é máxima. Hoje é um assunto muito importante nas discursões na Assembleia das Nações Unidas.
A metodologia utilizada foi com base nas pesquisas bibliográficas de autores como John (1988), Herzog (2013), e Teixeira (2010). Através de pesquisas contidas em arquivos não confidenciais da empresa, expostos em sites como o google. 
2. DESENVOLVIMENTO 
2.1 A EMPRESA
Razão Social: Didol’s Empreendimentos Imobiliários LTDA.
Endereço: Praça Independência, 158 São João, Jacareí – SP.
 CEP: 12322-570.
A DIDOL’S EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS atua no Ramo Imobiliário, há 27 (vinte e sete) anos, desde sua fundação em 1993, tendo como ramos de atividade, intermediação de vendas de Imóveis, locação, administração e nosso setor jurídico. Ao longo do tempo nos transformamos continuamente e hoje. Contando com profissionais excelentes. A Didol’s agora também é Corretora de Seguros. 
Desde o início a imobiliária sempre trabalhou com vendas e locações, mas na época não existia financiamento imobiliário, a vendas eram a vista, permuta e vendas parceladas diretamente com o proprietário quando o comprador havia necessidade de parcelar, era feito direto com o proprietário e a administração era feita pela imobiliária, as locações eram apenas com fiador ou cheque caução.
3. ADMINISTRAÇÃO E CONTRATOS NOS NEGÓCIOS IMOBILIÁRIOS
A atividade econômica de administração de imóveis apresenta algumas características que lhe são próprias. A administradora intermedeia os interesses do locatário, que almeja obter um imóvel para seu propósito de moradia, e os do locador, que deseja o rendimento de frutos civis por meio da cessão temporária da posse do imóvel, através do recebimento mensal do aluguel. A remuneração da administradora é a contrapartida aos serviços prestados, que em seu bojo trazem a premissa de mitigação dos riscos do negócio. O administrador de imóveis irá agregar valor à operação contratada ao celebrar uma locação com maior segurança, pela seleção do candidato com patrimônio, renda e apresentação de garantias locatícias compatíveis com a operação da empresa.
Trata-se de um contrato de larga utilização no mercado imobiliário, mas sem tipificação legal. Vamos analisar melhor esse contrato? Neste texto abordaremos seu surgimento, seus aspectos objetivos e subjetivos, apresentaremos seu conceito, discutiremos sua natureza jurídica e analisaremos sua atipicidade contratual, com formação por meio de outros tipos contratuais consagrados. Outros temas, como relação de consumo e responsabilidade civil do gestor imobiliário, não serão abordados, pois discorreremos sobre eles em outro texto.
3.1 TIPOS DE CONTRATOS
A primeira opção dos contratos de locação é a sem garantia. Esse modelo é o mais recente dos tipos de acordo, mas ainda é pouco usado no mercado. Essa é uma boa opção haja pressa na locação, tanto do locador quanto do locatário. Sabemos que muitas vezes é difícil para o cliente interessado ter um seguro fiança ou fiador disponível no momento em que ele precisa alugar pulando esse passo a negociação torna-se mais rápida. Para o locador há algumas vantagens, como a desocupação do imóvel em até 15 dias caso ocorra atraso no pagamento da mensalidade e/ou do valor cobrado antecipadamente em contrato na entrada no imóvel para impedir que o inquilino inadimplente, caso seja a situação, desfrute mais um mês da moradia.
A segunda modalidade de contrato de locação é a com a garantia caução. Essa modalidade garante para o locador um bem de consumo ou valor em dinheiro (que pode chegar a até três vezes o valor do aluguel mensal) como garantia caso o locatário fique inadimplente com os pagamentos das parcelas mensais de locação. Ao final do período do contrato de aluguel o valor em dinheiro ou bem é devolvido ao locatário, sem maiores problemas ou dificuldades. 
A terceira forma de contrato de aluguel é o seguro fiança. Essa garantia é bastante utilizada, mas muitos inquilinos não conseguem optar por esse trato devido ao valor, que muitas vezes pode ser bem elevado. Neste formato, o locatário procura por um banco ou seguradora que ofereça este tipo de contratação e faz um seguro tendo o proprietário do imóvel como segurado. Isso acontece para que a seguradora pague a ele os valores devidos em caso de atraso ou inadimplência no pagamento dos aluguéis acordados em contrato. Essa modalidade dispensa o uso de um fiador.
A quartae última forma de contrato de aluguel é o fiador. O fiador é nada mais, nada menos do que uma pessoa que possua algum imóvel ou bem quitado em seu nome. É preciso que essa pessoa comprove renda mensal com valor entre três ou quatro vezes o custo do aluguel cobrado pelo locador. O objetivo é que caso o inquilino que assinou e fechou contrato do imóvel parem de pagar as mensalidades, as mesmas sejam quitadas pelo fiador que foi indicado no início da negociação. Esse formato de contrato ainda é bastante utilizado.
4. PLANEJAMENTO URBANO E AMBIENTAL 
A Organização das Nações Unidas (ONU) e dos governos em suas posições em relação à gravidade da crise ambiental mundial, assim como as pressões dos movimentos sociais e a intensa participação de Organizações Não-Governamentais (ONGs) nas instâncias preparatórias da Conferencia Mundial Sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, conhecida como Rio 92, trouxeram consigo o fortalecimento da necessidade do planejamento como prática racional na busca da sustentabilidade ambiental e da manutenção dos recursos naturais em escala planetária.
Embora o planejamento urbano das cidades, em destaque por meio da elaboração dos planos diretores prevista constitucionalmente no Brasil, uma boa parte dos municípios ainda não fazem uso dos instrumentos de gestão urbana e ambiental, com objetivo de aperfeiçoar o planejamento. Mesmo as capitais estaduais assoladas por graves problemas sócio-ambientais e em crise de sustentabilidade consideram as opções sócio-ambientais e urbanas estratégicas nos seus planos diretores, por meio de avaliações dos impactos ambientais de suas proposições de ações, por meio de processos avaliados com a participação da sociedade civil, visando o desenvolvimento futuro das cidades. 
Deste modo as dificuldades dos municípios na aplicação das ferramentas de gestão ambiental no planejamento urbano tem gerado uma situação em que poucos planos diretores são elaborados contendo diretrizes compatíveis com sua sustentabilidade ambiental. Até mesmo os municípios onde são aplicados instrumentos urbanísticos como as operações urbanas, o zoneamento territorial e a disciplina de uso e ocupação do solo, ainda enfrentam-se conflitos durante a aprovação e execução desses instrumentos, ante os riscos destes gerarem novos impactos ambientais nos seus territórios. (BRASIL, 2003).
Desde 1991, em São Paulo e no Rio de Janeiro, a partir das Operações Urbanas que surgiram conflitos, em decorrência de diretrizes urbanísticas que apresentam impactos ambientais não mitigados ou indesejáveis, como é o caso dos grandes adensamentos urbanos propostos no âmbito das operações urbanas, e que, em certos casos agravaram os indicadores de qualidade ambiental urbana, tais como a qualidade do ar, da água ou a sobrecarga da infra-estrutura urbana, como é o caso da Operação Urbana Faria Lima no município de São Paulo. (BRASIL 2003).
Em 2003, por meio da Medida Provisória nº 103, posteriormente convertida na Lei no 10.683, de 28 de maio do mesmo ano, foi criado no Brasil o Ministério das Cidades, com o objetivo de combater as desigualdades sociais, transformando as cidades em espaços mais humanizados, e ampliar o acesso à moradia, ao saneamento e ao transporte. A competência do Ministério das Cidades é tratar da política de desenvolvimento urbano e das políticas setoriais de habitação, saneamento ambiental, transporte urbano e trânsito. Sua criação contempla uma antiga reivindicação dos movimentos sociais de luta pela reforma urbana, e de dar maior atenção à gestão das cidades. (BRASIL 2003). Esperavam-se grandes avanços nessa direção, mas soluções e a melhoria das condições de enfrentamento desses temas estão na pauta por todos os que se preocupam com a sustentabilidade ambiental urbana.
Sendo assim os principais objetivos do Plano Diretor está a organização das áreas da cidade, destinando locais para residências, indústrias, comércio, edifícios e espaços públicos como praças, escolas e postos de saúde. Além disso, busca-se, também, a preservação do meio ambiente, a melhoria da mobilidade urbana, o estímulo à economia, a proteção do patrimônio histórico e cultural, dentre outros aspectos.
O Plano Diretor é parte integrante do que se convencionou chamar Direito Urbanístico. A divisão do Direito em ramos não é pacífica e mesmo quem a professa sem ressalvas admite haver grande permeabilidade entre os compartimentos criados; não pretendo aqui colher os argumentos dessa discussão. Do ponto de vista didático, a ramificação é praxe e traz algumas facilidades, ainda que devamos ficar contrafeitos em adotá-la com rigor excessivo.
Fiel ao paradigma da modernidade, o Direito Urbanístico pode ser compreendido pela sua configuração objetiva ou como ciência. Na definição de José Afonso da Silva,
“(...) o Direito Urbanístico objetivo consiste no conjunto de normas que tem por objeto organizar os espaços habitáveis, de modo a propiciar melhores condições de vida ao homem na comunidade. O Direito urbanístico, como ciência, é o ramo do direito público que tem por objeto expor, interpretar e sistematizar as normas e princípios disciplinadores dos espaços habitáveis” (SILVA, 2008, p. 32).
Art. 71. Da lei complementar n.º 49/2003º fala do Poder Executivo Municipal poderá facultar ao proprietário de área atingida pelas obrigações de que trata a Seção II deste Capítulo, a requerimento deste, o estabelecimento de consórcio imobiliário, nos termos do Estatuto da Cidade, Lei Federal n.º 10.257/01.
Parágrafo único. Lei municipal disciplinará, caso a caso, o consórcio imobiliário, devendo contemplar:
I - a forma pela qual o particular transfere a sua propriedade para o Poder Público;
II - o valor das unidades imobiliárias a serem entregues ao proprietário não poderá ser superior ao anterior à execução das obras.
Como foi visto cabe então ao plano diretor criar as bases para uma cidade inclusiva, equilibrada, sustentável, que promova qualidade de vida a todos os seus cidadãos, reduzindo os riscos do crescimento desenfreado e distribuindo de forma justa os custos e benefícios da urbanização. Além disso, o plano diretor fornece transparência para a política de planejamento urbano, ao instituí-la em forma de lei. Diretrizes urbanas sempre existirão, a diferença é que com o plano diretor elas ficam explícitas, disponíveis ao cidadão para criticar, compreender e atuar sob “regras do jogo” bem definidas. Com ele, o cidadão pode decidir melhor ao escolher onde comprar uma casa para morar, o empresário pode escolher melhor onde investir em um novo negócio. 
Segundo John (1988), os resíduos são subprodutos gerados pelos processos econômicos, incluindo atividades extrativistas, produção industrial e de serviços, como a microssílica, a escória de incineração de resíduos urbanos, e podem ser empregados na construção civil. 
Sabe-se que ao longo da história da humanidade, a visão de progresso vem se confundindo com um crescente domínio e transformação da natureza: Nesse contexto os recursos naturais são vistos como ilimitados. Resíduos gerados durante a produção e ao final do ciclo de vida dos produtos são depositados em aterros, e a preservação da natureza foi vista, de forma geral, como antagônica ao desenvolvimento.
Atualmente entende-se que uma construção sustentável deve atender a um planejamento rigoroso, no qual deve-se ter um bom controle das entradas e saídas da obra. Além disso, os materiais que entram e os resíduos que saem, 31 devem ser acompanhados desde o fornecedor até a entrega das sobras ao receptor. De um modo geral, a redução do impacto ambiental da construção civil é tarefa complexa, sendo necessário agir em várias frentes de maneira combinada e simultânea. (KILBERT, 1994). 
	Minimizar o consumo de recursos (conservar);
	Maximizar a reutilização de recursos (reutilizar materiais e componentes);
	Usar recursos renováveis ou recicláveis (renovar / reciclar);
	Proteger o meio ambiente (proteção da natureza);
	Criar um ambiente saudável e não tóxico (utilizar não tóxicos);
	Buscar a qualidade na criaçãodo ambiente construído;
Principais medidas em relação aos resíduos que minimizam os impactos ambientais. (KILBERT, 1994)
5. DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
O setor imobiliário, algum tempo atrás devido as atividades de extração de matéria-prima, a quantidade deixada de resíduos e entulhos que eram gerados pelas construções de imóveis. Era um grande inimigo da sustentabilidade. Porém nos últimos anos, está mudando essa visão, através de adoção de práticas sustentáveis por empreendimentos que visam diminuir os impactos causados pelos canteiros de obras e pelas comercializações ou fabricações de elementos essenciais para a construção.
No entanto o governo está constituindo leis para descartar adequadamente os resíduos, contribuindo para a redução dos impactos tanto para a natureza quanto para as comunidades. Existem até as chamadas “certificações verdes”, comprovando que para serem arquitetadas, foram usados procedimentos sustentáveis na concepção, construção e operação. Sendo assim o mercado imobiliário está aderindo à sustentabilidade e que benefícios essa atitude gera: As práticas que consideram o meio ambiente.
No canteiro de obras a produção de resíduos é algo inevitável, porém ações conscientes podem ser simplesmente adotadas a favor do meio ambiente. Por exemplo, em uma obra pequena, é possível usar caçambas capazes de armazenar resíduos sólidos, que consequentemente será recolhido durante toda a obra. E no fim, podendo ser levadas para locais de triagem ou seguir para aterros.
Já as obras de grande, as empresas construtoras podem investir em programas de gestão ambiental, pois a separação de resíduos desde o projeto até o final da obra. É importante também promover treinamentos para conscientizar e cursos para qualificação pessoal com os colaboradores, seja no inicio ou durante o processo, e assim podendo destinar de forma correta os materiais dentro da obra, evitando o desperdício de materiais e garantindo que uma maior quantidade de resíduos seja reutilizada. 
Medidas adequadas para diminuir as emissões totais de CO2 com transporte de insumos e produtos, diminuir o uso da água e energia e reduzir a perda de materiais por uso inadequado de ferramentas também podem interferir no ciclo de vida da edificação e gerar grandes economias tanto no tempo quanto no custo final do empreendimento.
5.1 A SUSTENTABILIDADE COMO UM DIFERENCIAL
Muitas empresas construtoras e imobiliárias atualmente estão indo atrás de implantar medidas ecológicas na concepção, construção e operação de suas empresas, tendo em vista a categoria sustentável. Construções também conhecidas como Greenbuilding, sendo utilizados materiais ecológicos e planejados no intuito de atender todos os requisitos de conforto, com toda praticidade e segurança, fornecendo ótima qualidade de vida e sustentabilidades para seus inquilinos, além de trazer bem estar para todos. 
No entanto na hora de construir, é fundamental levar em conta aspecto como a localidade do imóvel e aspectos climáticos, por exemplo, o sol, a chuva o vento. Elementos naturais que de certa forma acaba influenciando no desenvolvimento da obra, pois gera energia renovável e economia de recursos. Especialidades como ventilação e a utilização de cores devem também ser levadas em consideração. 
Os empreendimentos que escolhem por colocar o meio ambiente como uma das prioridades em suas obras, com certeza terá um diferencial na hora de lançar seus empreendimentos nesse mercado tão competitivo, visto que a maioria da população se preocupa cada vez mais, com os recursos uados na construção do imóvel e apreciando a iluminação natural, lâmpadas adaptadas, muita área verde interna no objetivo de cultivar suas plantas, isolamento térmico, distribuição de luz solar em seu interior e reciclagem de resíduos sólidos. Todos esses diferenciais aumentam a relação custo/benefício do empreendimento e ajudam a valorizá-lo no mercado.
5.2 ATITUDE SUSTENTÁVEL DENTRO DA EMPRESA
Além das construções e obras, as próprias imobiliárias fazem parte desse mercado e, por isso, é importante adotar atitudes sustentáveis dentro das próprias empresas. Muitas delas estão utilizando aplicativos e recursos tecnológicos, como a Vistoria Simples, que ajudam na diminuição dos impactos ambientais e na redução do volume de documentos impressos, já que todo o fluxo de trabalho pode ser administrado por meio de tablets e smartphones. Nesse ponto, cabe ressaltar que uma resma de papel consome 3,5 kg de gás carbônico (CO2), e sua produção requer de 50 a 60 eucaliptos, 100 mil litros de água e 5 mil kWh de energia.
É importante que os gestores levem em conta esses dados na hora de gerir seus negócios, tendo em mente que a redução do uso do papel e sua substituição pelas tecnologias, além de representar uma drástica redução de custos, pode otimizar o acesso e o manejo das informações, diminuindo o tempo, erros e espaço que procedimentos manuais e documentos físicos, como planilhas, relatórios e processos, exigem.
Ainda segundo Herzog (2013), é fundamental integrar e incrementar a natureza à área urbana. Planejar o desenvolvimento de ambientes multifuncionais com espaços verdes e azuis para reestabelecer o fluxo da natureza, caracterizado pela infraestrutura verde, que beneficia as cidades com a interação do verde em diversos aspectos, entre eles: melhora na biodiversidade local, minimização de ilhas de calor, influência na saúde dos cidadãos, otimização no consumo de energia, e diminuição da emissão de gases poluentes. Essa compreensão, deve se manter presente na incorporação de empreendimentos nos centros urbanos e na reestruturação dos existentes.
Para isso, a eficiência de um projeto e execução consciente em esfera ambiental e social é primordial para alcançar um bom resultado, aliado a preservação do patrimônio natural e a sustentabilidade. De acordo com Teixeira (2010), no processo de construção, o canteiro de obras é o principal em referência aos efeitos negativos na comunidade, com produção exacerbada de resíduos, poeira, poluição auditiva, contaminação da área verde, solo e ar, ocupação das vias de trânsito por veículos de grande porte, entre outras consequências de uma execução inconsciente e negligente na visão sustentável.
Teixeira (2010) apresenta soluções para minimizar os efeitos negativos da atividade imobiliária, com a elaboração de um projeto que apresenta: adequação das instalações com facilidade na logística de recebimento, estocagem e descarte de resíduos e materiais, equipamentos de proteção individual (EPI) dos funcionários, com organização, limpeza e segurança. Além disso, é importante trabalhar a conscientização dos funcionários para o regimento das instalações, e também dos futuros moradores, para que tenham conhecimento de uso dos elementos sustentáveis em suas moradias e/ou empreendimentos.
A empresa mantém um profundo respeito pela preservação ambiental e ecológica em sua busca por um desenvolvimento urbano sustentável.
Fonte: https://www.herasul.com.br/gestao-sustentavel-empresarial/
Construção sustentável (exemplo)
Fonte: https://monografias.brasilescola.uol.com.br/engenharia/construcao-sustentavel-um-desafio-possivel.htm
Com essa ilustração é possível entender alguns pontos das soluções tecnológicas de sustentabilidade, tais como geração de energia fotovoltaica, cobertura com telhado verde, o que ajuda a reter água da chuva e dá a possibilidade de ter água para diversos usos, um sistema inteligente de isolamento térmico que ajuda no impacto em longo prazo nas contas de energia tanto para aquecer o edifício ou para refrigerar em tempos quentes, restrição de insolação para evitar calor excessivo, sistema de reutilização de água, para uso em banheiros, lavagem de chão e para jardinagem, equipamentos de alta eficiência energética são ótimos em economia, controle eficaz de climatização interna e controle de iluminação com várias setorizações de forma separada, onde se pode controlar melhor a iluminação que se quer por ambiente e necessidade de uso. 
CONCLUSÃO
Este PIM VII (projetointegrado multidisciplinar) me deu a oportunidade de apresentar os meus conhecimentos e conceitos sobre as disciplinas Administração e Contratos nos Negócios Imobiliários, onde analisei a sua importância dentro das organizações e dos tipos de contrato. O Planejamento Urbano e Ambiental onde as gestões municipais podem unir e levar uma melhor qualidade de vida onde o plano deve contemplar o abastecimento de água potável; esgoto sanitário; manejo de resíduos sólidos; e drenagem e manejo das águas pluviais urbanas. Desenvolvimento sustentável aplicado nas empresas que traduz num modelo de desenvolvimento global que incorpora os aspectos de um sistema de consumo em massa no qual a preocupação com a natureza tornando-as cada vez mais competitivas.
O seguimento empresarial de imobiliária tornou-se muito importante com o crescimento das cidades, transformando esse mercado em um dos principais componentes da economia.
As informações contidas para a realização deste trabalho são orientadas de pesquisas realizadas em dados expostos publicamente pela empresa ou referências de sites públicos e conhecimentos adquiridos de alguns anos de trabalho.
REFERÊNCIAS
BRAGA, Roberto. Plano Diretor Municipal: três questões para discussão. Caderno do Departamento de Planejamento, Faculdade de Ciências e Tecnologia-Unesp, Presidente Prudente, v.1, n.1, p.15-20, ago. 1995. BRASIL. Ministério das Cidades. Lei no 10.257/2001: Estatuto da Cidade. 2001.
BRASIL. Lei nº 10.683 de 28 de maio de 2003. Presidência da República – Casa Civil – Subchefia para Assuntos Jurídicos, Poder Executivo, Brasília, 2003.
HERZOG, C. P. Cidades para Todos: reaprendendo a conviver com a natureza. Rio de Janeiro: Mauad, 2013. 
JOHN, V. M. Desenvolvimento sustentável, construção civil, reciclagem e trabalho multidisciplinar. São Paulo: ANTAC 1988.
KILBERT, C. Establishing principles and a model for sustainable construction. Florida: Sustainable Construction, 1994.
NUNES, Luiz A. R. O Princípio Constitucional da Dignidade da Pessoa Humana: Doutrina e Jurisprudência. São Paulo: Saraiva, 2002.
TEIXEIRA, M. M. Análise da sustentabilidade no mercado imobiliário residencial brasileiro. 2010. 136 f. Dissertação de Mestrado – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2010.
SILVA, José Afonso. Direito Urbanístico Brasileiro. 5. ed. São Paulo: Malheiros, 2008.

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