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ARTIGO A importância do Farmáceutico na atenção básica


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CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE ITAITUBA - LTDA 
FACULDADE DE ITAITUBA - FAI 
CURSO DE BACHARELADO EM FARMÁCIA 
 
O FARMACÊUTICO CLÍNICO E SUA IMPORTÂNCIA NA ATENÇÃO BÁSICA 
DURANTE ÀS AÇÕES DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE: revisão literária 
 
DO CARMO, S. S. F.;1 RODRIGUES.M.W.;2 BECHARA, M.K.;3 ANDRADE, 
M.H. K 4 
 
RESUMO: As práticas clínicas do farmacêutico propagam a ramificação de 
informações que se intercalam com a prescrição, dispensação e o consumo dos 
fármacos. Assim, as ações de educação em saúde são importantes para 
disponibilizar aos pacientes o conhecimento sobre as patologias em consenso 
com as práticas preventivas. O trabalho foi realizado através de uma revisão 
bibliográfica, buscando os artigos na base de dados do google acadêmico e 
Scielo, com foco nos seguintes descritores: farmacêutico clínico; educação em 
saúde; atenção básica; automedicação. A atuação clínica do farmacêutico na 
atenção primária trará múltiplos benefícios, pois ajuda a aprimorar a capacidade 
do usuário, controlar doenças crônicas, prevenir e solucionar, melhorando a 
qualidade de vida e aderência à medicação, consolidando assim sua posição de 
saúde comunitária. Foi perceptível que, as ações de educação em saúde são 
importantes para disponibilizar o conhecimento para a população, sendo que o 
farmacêutico clínico tem a habilidade de inserir suas condutas de atenção e 
assistência farmacêutica promovendo o uso racional do medicamento. 
 
Palavras-chave: Farmacêutico clínico. Educação em saúde. assistência 
farmacêutica. 
 
 
 
1 Acadêmica do curso de Bacharelado em Farmácia da Faculdade de Itaituba- Pará 
2 Acadêmico do curso de Bacharelado em Farmácia da Faculdade de Itaituba- Pará 
3 Acadêmica do curso de Bacharelado em Farmácia da Faculdade de Itaituba- Pará 
4 Docente do curso de Bacharelado em Farmácia da Faculdade de Itaituba- Pará 
 
1 INTRODUÇÃO 
O sistema Único de Saúde (SUS), é caracterizado pelos princípios de 
universalidade; integralidade e equidade, fundamentando as práticas de saúde 
que precisam se adequar a todos os tipos de populações. Para os gestores, um 
dos maiores desafios é implementar práticas que contribuam para a eficácia de 
seus princípios em uma rede de atendimento que se adapte às necessidades 
dos pacientes. Nesse sentido, as políticas governamentais precisam se 
fortalecer (BARBERATO et al., 2019). 
As práticas clínicas do farmacêutico propagam a ramificação de 
informações que se intercalam com a prescrição, dispensação e o consumo dos 
fármacos. Fazendo com que este conjunto de serviços gere uma melhor 
aderência terapêutica para o paciente. Sendo assim, relacionada à educação em 
saúde para a população, a Assistência Farmacêutica tem desenvolvido 
intervenções básicas para promover a saúde ideal, no qual o paciente é o 
principal beneficiário do acompanhamento farmacêutico (SOLER et al., 2010). 
Assim, as ações de educação em saúde são importantes para 
disponibilizar aos pacientes o conhecimento sobre as patologias em consenso 
com as práticas preventivas. Essa promoção em saúde corrobora para que o 
indivíduo tenha a atitude de transformar a informação recebida em hábitos que 
gerem efeitos positivos na sua rotina diária (VINHOLES; ALANO; GALATO, 
2009). 
Por isso, a inserção do farmacêutico nas ações de educação em saúde, 
visto que este profissional detém de habilidades sobre os medicamentos e com 
as condutas holísticas, podendo orientar o paciente ou os familiares sobre o uso 
adequado dos medicamentos e assim promover um prognóstico mais eficiente 
para o indivíduo (CORDEIRO et al., 2005). 
Portanto, o artigo teve o seguinte objetivo geral: identificar a importância 
do farmacêutico clínico na atenção básica durante as ações de educação em 
saúde com foco em uma revisão da literatura sobre o tema. Sob os seguintes 
objetivos específicos; averiguar a prática clínica do farmacêutico na atenção 
básica; contextualizar sobre sua importância para o uso racional dos 
medicamentos; descrever farmacêutico clínico. Além disso, o artigo seguiu a 
seguinte questão norteadora: Qual o impacto de não ter o farmacêutico na 
equipe multiprofissional que trabalha na atenção básica ao paciente? 
2 METODOLOGIA 
O trabalho foi realizado através de uma revisão bibliográfica com o intuito 
de identificar a importância do farmacêutico no âmbito da atenção básica nas 
ações de educação em saúde. A pesquisa buscou os artigos na base de dados 
do google acadêmico e Scielo, dado que seus descritores foram os seguintes: 
farmacêutico clínico; educação em saúde; atenção básica; automedicação. 
Dê acordo com os critérios de inclusão, utilizou-se literaturas relacionadas 
ao tema, que estivessem disponíveis integralmente, que tivessem sido 
publicadas a partir do ano de 2000 e que fossem encontradas em português, 
inglês ou espanhol. Quanto aos critérios de exclusão, não se utilizou literaturas 
não encontradas de forma integral ou que fossem irrelevantes ao tema que este 
trabalho propôs. 
A pesquisa bibliográfica revisa a literatura e fornece dados de segunda 
mão com capacidades analíticas anteriores, bem como publicações 
cientificamente comprovadas de outros autores. Os pesquisadores precisam 
utilizar esses dados para explorar novas perspectivas sobre o tema, na tentativa 
de visualizar a relevância que tal pesquisa pode trazer para as pessoas. 
Profissionais da área e cientistas que estudam regularmente o assunto. É 
necessária uma boa análise do artigo para formar as respostas às questões 
levantadas no início do trabalho (TEMER et al., 2017). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 REVISÃO DA LITERATURA 
 
3.1 PRÁTICA CLÍNICA DO FARMACÊUTICO DURANTE AS AÇÕES DE 
EDUCAÇÃO EM SAÚDE 
Durante a reforma sanitária Brasileira houve as ideias iniciais para que as 
mudanças nos recursos humanos fossem instauradas no país, essas medidas 
são implementadas no processo de fortalecimento do Sistema Único de Saúde 
(SUS) para atender aos requisitos necessários à promoção da saúde e 
prevenção de doenças (NASCIMENTO; QUEVEDO, 2008). 
O farmacêutico inserido na atenção primária, principalmente no programa 
da Estratégia de Saúde da Família, pode atuar na atenção básica de forma 
complementar ao atendimento aos pacientes que necessitam de uma atenção 
sistematiza à saúde. Sendo assim, é uma estratégia que promove conexões 
entre farmacêuticos, outros profissionais e usuários, os quais podem intervir 
ativamente nas medidas de prevenção e promoção da saúde (RICIERI, 2006). 
Mediante a isso, os impasses correlacionados com os fármacos são 
destacados como um inerente problema de saúde pública em diversos países, 
assim o profissional farmacêutico pode contribuir de forma gritante com as 
equipes de saúde na atenção básica. As atividades dentro da atenção primária 
são diversas, que de forma intuitiva pretendem promover a saúde para o 
paciente e prevenir os agravos das patologias presentes no público que 
frequenta as unidades básicas de saúde (COSTA et al., 2014). 
No Brasil a efetividade do profissional farmacêutico ainda precisa 
percorrer um caminho longo, visto que é evidente a necessidade deste 
profissional nas ações de saúde, fazendo parte da equipe multiprofissional de 
saúde. Posto isso, a ocorrência de erros relacionados a ingestão de fármacos 
são frequentes na população, por isso o farmacêutico pode promover as práticas 
de uso racional dos medicamentos e promover uma ingestão com segurança e 
uma melhor aderência ao tratamento (REIS et al., 2013). 
Somado a isso, a ingestão dos fármacos é ramificada e o processo de 
automedicação é rotineiro, dado que o paciente geralmente tem o hábito de 
utilizar determinados medicamentos sem a análise prévia de um profissional de 
saúde habilitado. Por essa razão o farmacêutico clínico através das suas 
condutas é capaz de proporcionar a segurança e a eficácia da farmacoterapia 
para o paciente (REIS et al., 2013). 
Dado isso,o profissional de saúde precisa ter uma formação humanística 
associada a uma técnica ideal, no qual a prática seja concretizada com um 
suporte holístico voltado às necessidades da população. Posto isso, as ações 
que precisam ser realizadas em função dos problemas encontrados no cotidiano 
extrapolam o âmbito puramente científico / clínico (NASCIMENTO; QUEVEDO, 
2008). 
Alguns profissionais de saúde afirmam que o indivíduo é responsável pela 
sua própria saúde através das ações individuais, o que acaba gerando uma 
negligência no atendimento desses pacientes, visto que, eles não avaliam a 
situação socioeconômica que afetam o processo de saúde-doença nessa 
população. Com isso, resulta em gestores e profissionais de saúde que são 
menos responsáveis com essa atenção ao paciente, o que propaga na 
deficiência do atendimento (BRAVEMAN; GOTTLIEB, 2014). 
Dessa forma, as atividades farmacêuticas não devem incluir apenas 
cuidados preventivos de saúde, mas também aumentar a atenção dos usuários 
para a promoção da saúde, como questões relacionadas às condições de vida e 
de trabalho, saneamento básico, acesso à água potável e alimentação saudável 
e outras questões sociais. Determinantes da saúde (BRAVEMAN; GOTTLIEB, 
2014). 
A consulta medicamentosa por meio do farmacêutico pode não só 
melhorar o Sistema Único de Saúde (SUS), mas também trazer benefícios em 
termos de orientação e uso racional, prevenção do insucesso do tratamento e 
minimização dos riscos associados à automedicação, pois pode reduzir os casos 
de intoxicações medicamentosas e a resistência bacteriana por conta do uso de 
antibióticos pela população (BORTOLON et al., 2007). 
Os serviços prestados pelos farmacêuticos ajudam a manter a melhor 
saúde desses pacientes, pois precisam de atenção especial, precisam fornecer 
ajuda frequente no monitoramento de doenças crônicas e precisam atender 
possíveis problemas de saúde. Devido à proximidade com o medicamento, 
necessitam de informações claras sobre o medicamento e seu tratamento de 
dúvidas e doenças (BORTOLON et al., 2007). 
 
3.2 O USO RACIONAL DO MEDICAMENTO 
O uso racional dos fármacos é identificado como um dos principais 
elementos para melhorar o prognóstico dos pacientes e maximizar o tratamento 
farmacológico do paciente, isso viabiliza a efetividade das politicas públicas 
voltadas para os medicamentos (BRASIL, 2012). 
Para a implementação do uso racional dos medicamentos, é necessário 
desenvolver estratégias como seleção de medicamentos, construção de 
modalidades de tratamento, gestão adequada dos serviços de medicamentos, 
distribuição e uso adequado de medicamentos, farmacovigilância, educação dos 
usuários sobre os riscos da automedicação, interrupção e troca de 
medicamentos prescritos (ESHER; COUTINHO, 2017). 
O uso irracional de medicamentos pode ter um impacto negativo na saúde 
da população, incluindo eventos adversos evitáveis e resistência microbiana. 
Estima-se que os eventos adversos a medicamentos representaram 3,5% das 
internações. Dê acordo com um estudo, a ocorrência de eventos adversos a 
medicamentos resultou em um custo de assistência médica estimado em US $ 
21 milhões por 100.000 adultos (GYLLENSTEN et al., 2014). 
Os medicamentos desempenham um papel central nas terapias 
contemporâneas e têm potencial para aliviar os sintomas e, em alguns casos, 
curar doenças. O acesso aos medicamentos é considerado um direito humano 
básico, porém, no mundo, os fármacos têm sido inclusos na lógica de consumo 
do capitalismo (CAPONI et al., 2010). 
Assim, a população é afetada por modelos biomédicos e estratégias de 
vendas na indústria farmacêutica, a forte pressão para regulamentar o 
comportamento humano tem levado as pessoas a usar drogas de forma 
inadequada e intensificou a medicalização da sociedade. Este tema é discutido 
entre organizações autorizadas no mundo há muitos anos e é considerado um 
problema global e extremamente sério (CAPONI et al., 2010). 
A situação no Brasil com relação ao uso de drogas é igualmente 
preocupante. De acordo com as instruções do departamento de serviço, o índice 
de uso de medicamentos no país é alto, enquanto a adesão das pessoas às 
prescrições é baixa. Esse problema é agravado pelo processo de autogestão, 
muito comum na dinâmica social brasileira (LEITE; VIEIRA; VEBER, 2008). 
Portanto, os farmacêuticos clínicos são muito importantes para o 
atendimento de novos pacientes, pois podem garantir o uso seguro e razoável 
dos medicamentos. O acompanhamento de medicamentos reduziu a incidência 
de erros de medicação em 78%, melhorou a qualidade das prescrições e reduziu 
a incidência de eventos adversos (PINTO; CASTRO; REIS, 2013). 
 
3.3 FARMACÊUTICO CLÍNICO 
O farmacêutico é um profissional imprescindível na equipe de saúde, 
responsável pelo atendimento ao paciente que faz uso de fármacos, e deve 
realizar ações integrais junto aos demais profissionais, tais como: médicos, 
fisioterapeutas, enfermeiros, biomédicos, nutricionistas. O objetivo é promover a 
saúde e garantir efetividade tratamento para pacientes (BRASIL, 2010). 
No sistema de saúde e nas equipes multidisciplinares, os profissionais 
farmacêuticos representam uma das últimas oportunidades para identificar, 
corrigir ou reduzir os riscos potenciais associados ao tratamento. De fato, alguns 
estudos mostraram que em instituições onde os farmacêuticos intervêm junto ao 
corpo clínico, o número de erros de medicação é bastante reduzido. (NUNES et 
al., 2008). 
Para um farmacêutico, é importante ter o conhecimento, a atitude e as 
habilidades que lhe permitem se integrar com a equipe de saúde, a fim dê 
interagir mais com os pacientes é fundamental para melhorar a qualidade de 
vida, principalmente na otimização dos medicamentos e terapias (MARIN, 2002). 
Sendo assim, é necessário promover o uso racional dos fármacos para 
que os pacientes possam utilizar os medicamentos com doses adequadas, vias 
de administração e duração adequadas com indicações e indicações 
adequadas, minimizar contraindicações e reações adversas, alocar e aderir 
adequadamente ao tratamento (VIEIRA, 2007). 
Por conseguinte, a assistência do farmacêutico clínico no Brasil está 
sendo implantada gradativamente, principalmente porque a maioria dos 
profissionais não foi capacitada para isso. Em muitos casos, os profissionais são 
obrigados a se aperfeiçoar por meio da prática diária e das dificuldades 
encontradas no mercado de trabalho. Vale ressaltar que faltam cursos 
profissionalizantes nessa área, portanto os profissionais estão na vanguarda do 
mercado de trabalho em busca de se encaixar (MATSOSO, 2009). 
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES 
Sendo assim, certa publicação identificou que o serviço do farmacêutico 
clínico pode propagar uma oferta ramificada nos estabelecimentos de projetos 
que vão inteirar a formação e a adequação dos processos ocorridos na atenção 
primária à saúde, tendo uma orientação individual ou grupal. Em consenso a 
isso, os processos de dispensação farmacológica também são realizados de 
forma mecânica e sem uma inserção da atenção farmacêutica ideal (ARAÚJO et 
al., 2017). 
No município de São Paulo, houve uma experiência conduzida em uma 
Unidade Básica de Saúde que demonstrou que a oferta simultânea de serviços 
farmacêuticos clínicos foram os seguintes a educação em saúde, a orientação 
farmacêutica e o seguimento farmacoterapêutico. Mediante a isso, houve 
resultados significativos para aperfeiçoar a qualidade da prescrição e diminuição 
dos números de fármacos prescritos para os usuários (MELO; CASTRO, 2017). 
Portanto, a atuação clínica do farmacêutico na atenção primária trará 
múltiplos benefícios, pois ajuda a aprimorar a capacidade do usuário, controlar 
doenças crônicas, prevenir e solucionar, melhorando a qualidade de vida e aderir 
à medicação, consolidando assim sua posição de Saúde comunitária 
profissionais de promoção. Portanto,a produção científica deve manter essa 
temática em suas investigações para buscar a qualificação da assistência 
farmacêutica aos usuários do sistema único de saúde (BARROS; SILVA; LEITE, 
2020). 
 
5 CONCLUSÃO 
Sendo assim, foi perceptível que as ações de educação em saúde são 
importantes para disponibilizar o conhecimento para a população, tanto em 
moldes preventivos quanto por conta de patologias corriqueiras como o diabetes 
mellitus e hipertensão arterial, que está presente em diversos pacientes que 
procuram a atenção básica. 
Com isso, sabe-se que temos uma equipe multiprofissional neste 
ambiente e o farmacêutico pode contribuir de forma positiva no atendimento ao 
paciente. Por conseguinte, o farmacêutico clínico tem a habilidade de inserir suas 
condutas de atenção e assistência farmacêutica, pois este profissional pode 
promover o uso racional do medicamento de forma eficiente para os pacientes. 
REFERÊNCIAS 
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Revista de Saúde Pública, São Paulo, v. 51, n. 2, 1s-11s, 2017. 
 
BARBERATO, Luana Chaves; SCHERER, Magda Duarte dos Anjos; LACOURT, 
Rayane Maria Campos. O farmacêutico na atenção primária no Brasil: uma 
inserção em construção. Ciência & Saúde Coletiva, v. 24, p. 3717-3726, 2019. 
 
Brasil. Ministério da Saúde (MS). Uso racional de medicamentos: temas 
selecionados. Brasília: MS; 2012. (Série A. Normas e Manuais Técnicos). 
 
BORTOLON, Paula Chagas; KARNIKOWSKI, Margô Gomes De Oliveira; ASSIS, 
Mônica De. Automedicação Versus Indicação Farmacêutica: O Profissional 
De Farmácia Na Atenção Primária À Saúde Do Idoso. Revista Aps, V.10, N.2, 
P. 200-209, Jul./Dez. 2007. 
 
BRAVEMAN, Paula; GOTTLIEB, Laura. The social determinants of health: it’s 
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12, p. 19-31, 2014. 
 
BARROS, Débora Santos Lula; SILVA, Dayde Lane Mendonça; LEITE, Silvana 
Nair. Serviços farmacêuticos clínicos na atenção primária à saúde do 
brasil. Trabalho, Educação e Saúde, v. 18, n. 1, 2020. 
 
CAPONI, S. et al. Medicalização da vida: ética, saúde pública e indústria 
farmacêutica. Palhoça: Unisul, 2010. 
 
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