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Morte, Alma e Espírito na Antropologia Teológica

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Fl 4.8 
Ap 1.3 
Curso: Bacharelado em Teologia 
 
Aluno: Carlos Henrique da 
Conceição Seabra 
 
Matéria: Antropologia 
 
Data: 26/03/2008 
 
 
FATECBA – FACULDADE TEOLÓGICA CULTURAL DA BAHIA 
Bacharelado em Teologia - Fatecba 
Carlos Henrique da Conceição Seabra 2 
 
Índice 
 
Introdução 3 
O que é: (discionário) 
 Morte 4 
 Alma 4 
 Espírito 4 
 Espírito Santo 5 
Considerações sobre a Morte 5 
Morte humana: definição e significado 6 
O que acontece ao ser humano depois da morte 7 
Fatos Bíblicos sobre a Morte 11 
A Visão da Morte 14 
Considerações da alma 19 
Fatos bíblicos sobre a alma 21 
O destino da alma depois da morte 22 
O espírito santo 24 
Céu, inferno e purgatório 24 
Conclusão 34 
Bibliografia 35 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bacharelado em Teologia - Fatecba 
Carlos Henrique da Conceição Seabra 3 
Introdução 
 
 
A Bíblia se refere a dois tipos de morte: a morte física, que acontece com todas as 
pessoas quando param de viver e a morte espiritual, quando elas não mantêm um 
relacionamento com Deus e Jesus Cristo. O Velho e o Novo Testamento falam da morte 
de maneira diferente. 
O Velho Testamento fala mais de morte física e o que significava para os israelitas. 
O Novo Testamento fala mais de morte espiritual. Conta a história da vida de Jesus 
Cristo na Terra, que inclui sua morte e ressurreição. Também nos conta que, por causa 
da morte de Jesus, todas as pessoas têm a chance de viver eternamente nos céus com 
Deus. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bacharelado em Teologia - Fatecba 
Carlos Henrique da Conceição Seabra 4 
O que é Morte, Significado de Morte 
s.f. Cessação definitiva da vida. Pena capital. Fig. Destruição, perdição, termo; ruína. 
Divindade mitológica representada por um esqueleto humano armado de foice. Fig. Dor 
violenta: sofrer a morte na alma. Ausência de vida, imobilidade. Ruína, extinção. Causa 
de ruína. Estar à morte; a dois passos da morte; no leito de morte, estar a ponto de 
morrer. Estar entre a vida e a morte, estar sob grande ameaça de morrer. Morte 
aparente, estado de extrema redução das funções vitais que dá a aparência exterior de 
morte. (A medicina legal permite que o médico lance mão de recursos para distinguir 
entre a morte aparente e a morte real.) Morte civil, privação dos direitos de cidadania. 
Morte eterna, privação da eterna bem-aventurança. 
 
O que é Alma, Significado de Alma 
s.f. Princípio espiritual do homem, por oposição ao corpo. Qualidades morais, boas ou 
más: alma nobre, abjeta. Consciência, caráter, sentimento: grandeza de alma. Fig. 
Habitante: cidade de 20.000 almas. Fig. Agente, motor principal: esse homem era a 
alma do movimento. Expressão, animação, vida: cantar com alma. Condição principal: o 
segredo é a alma do negócio. Armação de ferro, de uma escultura modelada. Artilh. O 
vazio interior de uma boca de fogo: a alma do canhão. Música Pequeno pedaço de 
madeira que, colocado no interior de um instrumento de cordas, comunica as vibrações 
a todas as partes do instrumento: a alma de um violino. Homem sem alma, desumano, 
insensível. Entregar a alma a Deus, morrer. Alma do outro mundo, fantasma. Alma 
penada, alma do purgatório, que, segundo a crença popular, vagueia às vezes pela 
terra; duende, assombração. Alma danada, alma do diabo, pessoa perversa. Alma 
máter, pátria, universidade. Entregar-se de corpo e alma, dedicar-se inteiramente. Sua 
alma, sua palma, a cada qual o castigo ou prêmio de acordo com as suas obras. 
 
O que é Espírito, Significado de Espírito 
s.m. Princípio imaterial, alma: submeter o corpo ao espírito. Ser incorpóreo: Deus, os 
anjos são espíritos. Ser imaginário, como os duendes, os gênios, os silfos, os gnomos 
etc.: crer nos espíritos. Faculdade de compreender, de conhecer: cultivar o espírito. 
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Bacharelado em Teologia - Fatecba 
Carlos Henrique da Conceição Seabra 5 
Inteligência: ter espírito vivo. Julgamento: ter espírito generoso. Disposições, aptidões: 
espírito de invenção. Humor: ter espírito. Pessoa dotada de inteligência superior: os 
grandes espíritos formam as grandes nações. Sentido, significação: penetrar no espírito 
da lei. 
 
O que é Espírito Santo: Trindade, Significado de Trindade 
s.f. Religião Termo usado em relação a Deus para exprimir a crença de que, em um 
único Deus, há três Pessoas divinas: Pai, Filho e Espírito Santo. — A concepção da 
trindade foi tirada dos ensinamentos de Cristo que figuram no Novo Testamento. A 
crença no Pai, no Filho e no Espírito Santo foi definida pela primeira vez no primeiro dos 
concí1ios gerais da Igreja, o Primeiro Concílio de Nicéia, em 325. Esse concílio declarou 
que o Filho é da mesma substância que o Pai. Festa em que se honra esse mistério, 
celebrada no domingo imediato ao de Pentecostes. Grupo de três pessoas ou coisas 
semelhantes; trio. 
 
Considerações sobre a morte 
Biologicamente, a morte pode ocorrer para o todo, para parte do todo ou para ambos. 
Por exemplo, é possível para células individuais, ou mesmo órgãos morrerem, e ainda 
assim o organismo como um todo continuar a viver. Muitas células individuais vivem por 
apenas pouco tempo, e a maior parte das células de um organismo são continuamente 
substituídas por novas células. 
Também é possível que o organismo morra (geralmente, num caso de morte cerebral) e 
que suas células e órgãos vivam, e sejam usadas para transplantes. Porém, neste caso, 
os tecidos sobreviventes precisam de ser removidos e transplantados rapidamente ou 
morrerão também. Em raros casos, algumas células podem sobreviver, como no caso 
de Henrietta Lacks (um caso em que células cancerígenas foram retiradas do seu corpo 
por um cientista, continuando a multiplicar-se indefinidamente). 
http://www.workpedia.com.br/intelig%EAncia%3A.html
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http://www.workpedia.com.br/pessoas.html
http://www.workpedia.com.br/coisas.html
http://www.workpedia.com.br/semelhantes.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Biologia
http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9lulas
http://pt.wikipedia.org/wiki/Morte_cerebral
http://pt.wikipedia.org/wiki/Transplante
http://pt.wikipedia.org/wiki/Henrietta_Lacks
http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A2ncer
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ci%C3%AAncia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Multiplica%C3%A7%C3%A3o
Bacharelado em Teologia - Fatecba 
Carlos Henrique da Conceição Seabra 6 
A irreversibilidade é constantemente citada como um atributo da morte. Cientificamente, 
é impossível trazer de novo à vida um organismo morto. Se um organismo vive, é 
porque ainda não morreu anteriormente. No entanto, muitas pessoas não acreditam que 
a morte física é sempre e necessariamente irreversível, enquanto outras acreditam em 
ressuscitação do espírito ou do corpo e outras ainda, têm esperança que futuros 
avanços científicos e tecnológicos possam trazê-las de volta à vida, utilizando técnicas 
ainda embrionárias, tais como a criogenia ou outros meios de ressuscitação ainda por 
descobrir. 
Alguns biólogos acreditam que a função da morte é primariamente permitir a evolução 
Morte humana: definição e significadoDe longe o mais importante e significante tipo de morte para os seres humanos é a 
morte de um dos seus. Pensar sobre a morte humana levanta muitas questões. 
Primeiro, é ruim como podemos identificar o momento exato em que a morte ocorreu. 
Isto parece importante, porque identificar o momento pode permitir-nos registar a hora 
exacta da morte nas certidões de óbito, ter a certeza que o corpo será libertado após se 
verificar que a pessoa está realmente morta, e em geral, saber como agir perante uma 
pessoa viva e uma pessoa morta. Em particular, identificar o momento exacto da morte 
é importante nos casos de transplante de orgãos, porque tais órgãos precisam de ser 
transplantados (cirurgicamente) o mais rápido possível. 
Historicamente, tentativas de definir o momento exato da morte foram problemáticas. 
Morte foi uma vez definida como paragem cardíaca e respiratória, mas com o 
desenvolvimento da ressuscitação cardiopulmonar e desfibrilação, por exemplo, surgia 
um dilema: ou a definição de morte estava errada, ou técnicas que realmente 
ressuscitavam uma pessoa foram descobertas (em vários casos, respiração e pulso 
cardíaco podem ser restabelecidos). A primeira explicação foi aceita, e actualmente, a 
definição de morte é conhecida como morte clínica - morte cerebral ou paragem 
cardíaca irreversível, por exemplo. 
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Irreversivel&action=edit&redlink=1
http://pt.wikipedia.org/wiki/Atributo
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ressuscita%C3%A7%C3%A3o&action=edit&redlink=1
http://pt.wikipedia.org/wiki/Esp%C3%ADrito
http://pt.wikipedia.org/wiki/Corpo
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Reviver&action=edit&redlink=1
http://pt.wikipedia.org/wiki/Criogenia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Evolu%C3%A7%C3%A3o
http://pt.wikipedia.org/wiki/Transplante
http://pt.wikipedia.org/wiki/Parada_card%C3%ADaca
http://pt.wikipedia.org/wiki/Parada_respirat%C3%B3ria
Bacharelado em Teologia - Fatecba 
Carlos Henrique da Conceição Seabra 7 
Por causa das dificuldades na definição de morte, na maioria dos protocolos de 
emergência, mais de uma confirmação de morte (de médicos diferentes) é necessária. 
Na imagem, caixões em um cemitério. 
Atualmente, quando requerida, a morte geralmente é esclarecida como morte cerebral 
ou morte biológica: pessoas são dadas como mortas quando a actividade cerebral 
acaba por completo. Presume-se que a cessação de actividade eléctrica no cérebro 
indica fim de consciência. Porém, aqueles que mantêm que apenas o neo-córtex do 
cérebro é necessário para a consciência argumentam que só a actividade eléctrica do 
neo-córtex deve ser considerada para definir a morte. Na maioria das vezes, é usada 
uma definição mais conservadora de morte: a interrupção da atividade eléctrica no 
cérebro como um todo, e não apenas no neo-córtex. 
 Talvez a morte não ocorra num momento em particular e se desenvolva durante um 
período de tempo. Em todo o caso, talvez não seja muito significativo falar em 
"momento exato da morte", pelo menos a nível biológico. 
HÁBITOS FÚNEBRES 
 
Estas práticas acompanham a morte de seres humanos. Desde o início dos tempos 
todos os grupos sociais tiveram costumes fúnebres. Crenças sobre a vida e a morte 
afetam os hábitos fúnebres. A idéia da imortalidade é uma das mais cultivadas. 
Arqueólogos descobriram ferramentas, adornos e mesmo alimento nas sepulturas 
humanas mais antigas de que se tem notícia, sugerindo que mesmo esses povos 
antigos acreditavam que os seres humanos continuam a existir de alguma forma após a 
morte. Acreditava-se que rituais fúnebres apropriados ajudavam os mortos a alcançar 
seu lugar final, que era, na crença de muitas culturas, uma viagem perigosa - os mortos 
deviam, dependendo da cultura, atravessar rios míticos ou amplos abismos. Os ritos 
também asseguravam à pessoa viva que os espíritos do morto não lhe causaria dano. 
 
 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Caix%C3%A3o
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cemit%C3%A9rio
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Carlos Henrique da Conceição Seabra 8 
ENTERRO DO CADÁVER 
 
Uma maneira comum de se livrar de um cadáver tem sido o sepultamento na terra. Essa 
prática deve ter começado por causa da crença de que a cidade dos mortos se 
localizava sob o solo. Freqüentemente a sepultura era considerada a entrada para o 
submundo, embora muitos grupos achassem que a habitação dos mortos era no céu. O 
enterro subterrâneo tem sido praticado por muitos. Algumas comunidades colocam o 
cadáver num suporte para ser devorado por aves ou outros animais. Sabe-se que 
alguns grupos comiam o cadáver, acreditando que as boas qualidades da pessoa morta 
passariam aos que o comiam. Muitas sociedades asiáticas têm cremado ou queimado 
seus cadáveres. No passado, era comum que a esposa e os escravos de um homem 
falecido se jogassem em cima de seu corpo enquanto queimava. A cremação tem se 
tornado popular no Ocidente e pode se tornar mais amplamente praticada por causa da 
diminuição de terra disponível para as sepulturas. Quase toda sociedade observa 
hábitos especiais de luto durante o enterro do corpo. Isso inclui o uso de roupas 
especiais, explosões emocionais, isolamento e abstenção de certos alimentos. A maioria 
das sociedades marcam o evento com uma cerimônia - rituais de purificação, por 
exemplo, ou o compartilhamento de refeições especiais com amigos e parentes do 
morto. Em quase todo grupo cultural, riqueza e pobreza influenciam nos hábitos 
fúnebres. Por exemplo, se a pessoa morta foi rica, antão as cerimônias fúnebres seriam 
mais elaboradas. 
 
HÁBITOS FÚNEBRES NA BíBLIA 
 
Se de um lado a Bíblia não dá um quadro detalhado das práticas de enterro, menciona 
os hábitos comuns do povo hebreu ao enterrar seus mortos e contém algumas regras 
sobre isso. A maioria dos povos bíblicos colocavam o cadáver na terra ou numa gruta. 
Não enterrar alguém ou permitir que o mesmo fosse comido pelos predadores era um 
insulto ao morto (Deuteronômio 28:26; I Reis 11:15). Se possível, os mortos deveriam 
ser enterrados no dia da morte (Deuteronômio 21:23). O cadáver era vestido com 
roupas fúnebres especiais e borrifado com vários perfumes (Marcos 15:46; João 11:44). 
Bacharelado em Teologia - Fatecba 
Carlos Henrique da Conceição Seabra 9 
A morte e os rituais fúnebres com freqüência causavam choro intenso. Esse luto não 
resultava só de tristeza, mas fazia parte do ritual (Mateus 11:17). No antigo Israel, havia 
grupos de carpideiras pagas que se lamentavam e faziam encenações dirigidas, como 
atrizes. Muitos dos cultos fúnebres se concentravam nesses profissionais da lamentação 
que cantavam salmos e faziam elaborados discursos sobre os mortos (II Crônicas 35:25; 
Jeremias 9:17-22). A ênfase sobre a lamentação vinha da apreciação do judeu pela vida 
e pela saúde, o que era considerado uma das maiores dádivas de Deus (Salmo 91:16) e 
também pelo respeito pelo corpo (16:9-11). Não há, no Velho Testamento, uma 
completa doutrina da imortalidade, mesmo embora partes dela sugiram que aqueles que 
morrem vivem no reino sombrio do Sheol e um dia ressuscitarão (Jó 14:13; Ezequiel 
37). 
A igreja cristã primitiva desenvolveu uma doutrina mais firme sobre a vida após a morte. 
Os filósofos gregos acreditavam que somente a alma era imortal, mas os escritores do 
Novo Testamento seguiram os profetas do Velho Testamento e pregaram que o corpo 
também seria ressuscitado. Essa crença é a base dos costumes fúnebres cristãos. 
Assim, a ênfase na lamentação - choro e encenação - davam ensejo ao cântico alegre 
de salmos. O corpo era lavado, ungido com perfume e especiarias, embrulhado em linho 
e circundado por velas, tudo representando a vida eterna. Amigos e parentes 
geralmente faziam uma vigília no lar do morto e eram lidas passagens das Escrituras 
que se referiam à ressurreição e à vida eterna. Quando possível, a Ceia do Senhor era 
realizada para simbolizar o sacrifício de Cristo.Na igreja ou cemitério , era feito um 
discurso fúnebre para elogiar o morto e confortar os vivos. Muitos desses costumes são 
ainda observados pelo cristãos hoje. 
O que acontece ao ser humano depois da morte 
A questão de o que acontece, especialmente com os humanos, durante e após a morte 
(ou o que acontece "uma vez morto", se pensarmos na morte como um estado 
permanente) é uma interrogação freqüente, latente mesmo, na psique humana. Tais 
questões vêm de longa data, e a crença numa vida após a morte como a reencarnação 
ou ida a outros mundos é comum e antiga. Para muitos, a crença e informações sobre a 
vida após a morte são uma consolação ou uma cobarvia em relação à morte de um ser 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Vida_ap%C3%B3s_a_morte
http://pt.wikipedia.org/wiki/Reencarna%C3%A7%C3%A3o
Bacharelado em Teologia - Fatecba 
Carlos Henrique da Conceição Seabra 10 
amado ou à prospecção da sua própria morte. Por outro lado, medo do Inferno ou de 
outras conseqüências negativas podem tornar a morte algo mais temido. A 
contemplação humana da morte é uma motivação importante para o desenvolvimento 
de sistemas de crenças e religiões organizadas. Por essa razão, palavra passamento 
quando dita por um espirita, significa a morte do corpo. A passagem da vida corpórea 
para a vida espiritual. 
Apesar desse ser conceito comum a muitas crenças, ela normalmente segue padrões 
diferentes de definição de acordo com cada filosofia. Várias religiões crêm que após a 
morte o ser vivo ficaria junto do seu criador (Deus). 
Muitos antropólogos sentem que os enterros fúnebres atribuídos ao Homem onde 
corpos ornamentados estão em covas cuidadosamente escavadas, decoradas com 
flores e outros motivos simbólicos, é evidência de antiga crença na vida após a morte. 
Do ponto de vista científico, não se pode confirmar nem rejeitar a idéia de uma vida 
após a morte. Embora grande parte da comunidade científica sustente que isso não é 
um assunto que caiba à ciência resolver, muitos cientistas tentaram entrar nesse campo 
estudando as chamadas "experiências de quase-morte", e o conceito de "vida" se 
associa ao de "consciência". São consideradas duas hipóteses: 
• A consciência existe unicamente como resultado de correlações da 
matéria. Se esta hipótese fôr verdadeira, a vida cessa de existir no 
momento da morte. 
• A consciência não tem origem física, apenas usa o corpo como 
instrumento para se expressar. Se esta hipótese fôr verdadeira, 
certamente há uma existência de consciência após a morte e 
provavelmente antes da morte, também, o que induziria às tentativas de 
validação da reencarnação. 
Até quando (e se) a ciência conseguir demonstrar alguma dessas hipóteses, esse 
assunto continuará a ser uma questão de fé para a grande maioria das pessoas 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Inferno
http://pt.wikipedia.org/wiki/Religi%C3%B5es
http://pt.wikipedia.org/wiki/Espiritismo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cren%C3%A7a
http://pt.wikipedia.org/wiki/Filosofia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ser_vivo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Deus
http://pt.wikipedia.org/wiki/Antropologia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Homem_de_Neanderthal
http://pt.wikipedia.org/wiki/Experi%C3%AAncia_de_quase-morte
http://pt.wikipedia.org/wiki/Consci%C3%AAncia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Reencarna%C3%A7%C3%A3o
Bacharelado em Teologia - Fatecba 
Carlos Henrique da Conceição Seabra 11 
Fatos Bíblicos sobre a Morte 
 
Para a morte ser entendida, primeiramente a vida deve ser estudada. Deus é o criador 
da vida. Em Gênesis 2:7 há o relato: "Então, formou o Senhor Deus ao homem do pó da 
terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente". 
 
O ser humano é "alma vivente", fruto da junção do "pó da terra" com o "sopro" de Deus. 
 
O termo sopro é traduzido do hebraico "ruach" (Velho Testamento) e do termo grego 
"pneuma" (Novo Testamento). Ambos se referem àquilo que é indispensável para dar 
vida ao corpo - O "Espírito". Espírito, "pneuma" ou "ruach" são definidos simplesmente 
como “ar” ou “sopro”. Quando tal junção é desfeita, ocorre a morte. 
 
O MOTIVO DA EXISTÊNCIA DA MORTE 
 
Mas, por que existe a morte? 
Deus criou o homem à Sua imagem e semelhança, dotado de livre arbítrio. Diz a Bíblia: 
"Tomou, pois, o Senhor Deus ao homem e o colocou no jardim do Éden para o cultivar e 
o guardar. E o Senhor Deus lhe deu esta ordem: De toda árvore do jardim comerás 
livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no 
dia em que dela comeres, certamente morrerás" (Genesis 2:15-17). 
 
O que estava em jogo não era um fruto ou uma árvore, mas, a obediência a Deus. Caso 
não quisesse, o homem poderia afastar-se dEle - E asSIM o fez. 
 
O inimigo de Deus, através de uma "serpente, disse à mulher: É certo que não 
morrereis" (Gênesis 3:4). E, com esse grande engano fundava o "espiritismo". Foi 
através da primeira possessão que se tem registro na história e da mentira "não 
morrereis" que Adão e Eva comeram do fruto e levaram cativo consigo toda a 
humanidade. E esses princípios permanecem até dias atuais com a crença que, de 
alguma forma, o ser humano é imortal. 
http://www.bibliaonline.net/scripts/dicionario.cgi?procurar=morte&exata=on&link=bol&lang=BR
http://www.bibliaonline.net/scripts/dicionario.cgi?procurar=deus&exata=on&link=bol&lang=BR
http://www.bibliaonline.net/scripts/dicionario.cgi?procurar=senhor&exata=on&link=bol&lang=BR
http://www.bibliaonline.net/scripts/dicionario.cgi?procurar=homem&exata=on&link=bol&lang=BR
http://www.bibliaonline.net/scripts/dicionario.cgi?procurar=terra&exata=on&link=bol&lang=BR
http://www.bibliaonline.net/scripts/dicionario.cgi?procurar=alma&exata=on&link=bol&lang=BR
http://www.bibliaonline.net/scripts/dicionario.cgi?procurar=termo&exata=on&link=bol&lang=BR
http://www.bibliaonline.net/scripts/dicionario.cgi?procurar=hebraico&exata=on&link=bol&lang=BR
http://www.bibliaonline.net/scripts/dicionario.cgi?procurar=imagem&exata=on&link=bol&lang=BR
http://www.bibliaonline.net/scripts/dicionario.cgi?procurar=jardim&exata=on&link=bol&lang=BR
http://www.bibliaonline.net/scripts/dicionario.cgi?procurar=Éden&exata=on&link=bol&lang=BR
http://www.bibliaonline.net/scripts/dicionario.cgi?procurar=árvore&exata=on&link=bol&lang=BR
http://www.bibliaonline.net/scripts/dicionario.cgi?procurar=dia&exata=on&link=bol&lang=BR
http://www.bibliaonline.net/scripts/dicionario.cgi?procurar=era&exata=on&link=bol&lang=BR
http://www.bibliaonline.net/scripts/dicionario.cgi?procurar=sim&exata=on&link=bol&lang=BR
http://www.bibliaonline.net/scripts/dicionario.cgi?procurar=mentira&exata=on&link=bol&lang=BR
http://www.bibliaonline.net/scripts/dicionario.cgi?procurar=adão&exata=on&link=bol&lang=BR
http://www.bibliaonline.net/scripts/dicionario.cgi?procurar=eva&exata=on&link=bol&lang=BR
http://www.bibliaonline.net/scripts/dicionario.cgi?procurar=cativo&exata=on&link=bol&lang=BR
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Carlos Henrique da Conceição Seabra 12 
 
Adão e Eva não morreram imediatamente após a queda. Deus havia dito que 
conheceriam o bem o mal se comessem do fruto. E assim aconteceu. Presenciaram os 
frutos da desobediência - o sofrimento, a dor e a distância do Criador. Mas, em Deus só 
há verdade - Hoje eles não mais existem. O que Deus havia criado para a eternidade 
optara por ter um fim. 
 
Falando sobre as conseqüências desse evento, diz Paulo: "Portanto, assim como por 
um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a 
morte passou a todos os homens, porque todos pecaram" (Rom 5:12). 
 
A morte é a conseqüência do pecado. A Bíblia é clara em relação a isso: "Porque o 
salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo 
Jesus, nosso Senhor" (Rom 6:23). O salário do pecado não é o sofrimento eterno ou a 
vida eterna, mas, a morte. E, mais que isso, Deus respeita a decisão do homem, 
permitindo que o pecado O afaste de Suas criaturas. Mas,o afastamento é uma das 
causas, não a inevitável conseqüência. 
 
Ao pecar o homem mudou sua natureza. Deus o havia criado com tendência ao bem, 
porém, após a queda, passou a ter tendência ao mal. E, inevitavelmente, criou-se um 
abismo entre o Criador e a criatura. 
 
O ESTADO DOS MORTOS 
 
"É certo que morrereis". A Bíblia não deixa margem para especulações quanto à morte. 
O que ocorre nela? A própria Bíblia responde: 
 
"O pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu" (Eclesiastes 12:7). 
Há o "desfazimento" do processo da vida. Em Ezequiel 18:4 Deus Se coloca como 
possuidor das almas e é claro em determinar: "Eis que todas as almas são minhas; 
como a alma do pai, também a alma do filho é minha; a alma que pecar, essa morrerá". 
http://www.bibliaonline.net/scripts/dicionario.cgi?procurar=sem&exata=on&link=bol&lang=BR
http://www.bibliaonline.net/scripts/dicionario.cgi?procurar=pecado&exata=on&link=bol&lang=BR
http://www.bibliaonline.net/scripts/dicionario.cgi?procurar=dom&exata=on&link=bol&lang=BR
http://www.bibliaonline.net/scripts/dicionario.cgi?procurar=cristo&exata=on&link=bol&lang=BR
http://www.bibliaonline.net/scripts/dicionario.cgi?procurar=cristo&exata=on&link=bol&lang=BR
http://www.bibliaonline.net/scripts/dicionario.cgi?procurar=abismo&exata=on&link=bol&lang=BR
http://www.bibliaonline.net/scripts/dicionario.cgi?procurar=ezequiel&exata=on&link=bol&lang=BR
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Carlos Henrique da Conceição Seabra 13 
Da mesma forma que o ser humano não existia até a sua criação, ele deixa de existir 
após a morte. Apenas o fôlego de vida doado pelo Criador não concede ao homem a 
existência. Há necessidade do corpo. O corpo do ser humano é como uma lâmpada 
onde o sopro de vida é a energia. A luz só é gerada com a junção dos dois 
componentes. 
 
Temos em Jó 33:4 a perfeita distinção: “O sopro do Todo-poderoso me dá vida”. O 
sopro não é uma vida independente! 
 
Mais que isso, as escrituras não deixam argumentos para a crença na imortalidade da 
alma. "Porque o que sucede aos filhos dos homens, sucede aos animais; o mesmo lhes 
sucede: Como morre um, assim morre o outro, todos têm o mesmo fôlego de vida e 
nenhuma vantagem tem o homem sobre os animais; porque tudo é vaidade. Todos vão 
para o mesmo lugar; todos procedem do pó e ao pó retornarão" (Eclesiastes 3:20). 
Vale ressaltar: TODOS (HOMEM E ANIMAIS) TÊM O MESMO FÔLEGO DE VIDA. 
COMO MORRE UM, MORRE O OUTRO. A REFERÊNCIA AO ESPÍRITO É CLARA E 
INQUESTIONÁVEL. E, POR DERRADEIRO, É-NOS REVELADO QUE TODOS VÃO 
PARA O MESMO LUGAR - PROCEDEM DO PÓ E AO PÓ RETORNARÃO. 
 
E esse posicionamento é ratificado diversas vezes: “Todavia, o homem não permanece 
em sua ostentação; é, antes, como os animais, que perecem” (Salmos 49:12). 
 
“O homem, revestido de honrarias, mas sem entendimento é, antes, como os animais, 
que perecem” (Salmos 49:20). 
 
Como animais! Que expressão! O ser humano não possui o que é atribuído apenas a 
Deus - A imortalidade: "... o Rei dos reis e Senhor dos senhores; o único que possui 
imortalidade, que habita em luz inacessível, a quem homem algum jamais viu, nem é 
capaz de ver. A ele honra e poder eterno. Amém! (I Timóteo 6:16). 
 
A Bíblia nunca definiu o espírito humano como imortal. E, além disso, a mesma Bíblia é 
http://www.bibliaonline.net/scripts/dicionario.cgi?procurar=lâmpada&exata=on&link=bol&lang=BR
http://www.bibliaonline.net/scripts/dicionario.cgi?procurar=lâmpada&exata=on&link=bol&lang=BR
http://www.bibliaonline.net/scripts/dicionario.cgi?procurar=jó&exata=on&link=bol&lang=BR
http://www.bibliaonline.net/scripts/dicionario.cgi?procurar=vale&exata=on&link=bol&lang=BR
http://www.bibliaonline.net/scripts/dicionario.cgi?procurar=salmos&exata=on&link=bol&lang=BR
http://www.bibliaonline.net/scripts/dicionario.cgi?procurar=rei&exata=on&link=bol&lang=BR
http://www.bibliaonline.net/scripts/dicionario.cgi?procurar=timóteo&exata=on&link=bol&lang=BR
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Carlos Henrique da Conceição Seabra 14 
clara em afirmar que Deus é o único que possui imortalidade. 
 
E, por amor e misericórdia, Jesus morreu na cruz. Por não ter desobedecido a Deus, 
Sua morte é capaz de justificar a salvação dos que nEle crerem. Deus se fez homem e o 
céu tocou a terra para que nEle fosse concedido salvação à raça caída. Mas, o livre 
arbítrio continua existindo. A vida eterna não é imposta ao homem. Também não é uma 
herança a que tenha direito. É uma graça mediante o evangelho pelo sacrifício de 
Cristo. 
 
Falando sobre esse assunto, dizem as escrituras: "E manifestada agora pelo 
aparecimento de nosso salvador Cristo Jesus, o qual não só destruiu a morte, como 
trouxe à luz a vida e a imortalidade, mediante o evangelho." II Timóteo 1:10. 
 
Para que serviria a imortalidade trazida por Cristo se o homem já a possuísse? "Aquele 
que tem o Filho, tem a vida; aquele que não tem o Filho de Deus não tem a vida" (João 
5:12). Todos nós estamos destinados à morte, mas, a graça de Cristo é capaz de nos 
conceder salvação e vida eterna. 
 
A Visão da Morte 
A morte em si é uma condição de separação. De acordo com a Bíblia, há somente dois 
tipos de morte. Primeiro, existe a morte física, que envolve a separação temporária do 
espírito em relação ao corpo. Mais tarde, na ressurreição, o corpo será reajuntado ao 
espírito humano. Segundo, existe a morte espiritual ou a separação do corpo e espírito 
humanos em relação a Deus. Essa condição é irremediável. 
A morte não é boa – ela jamais foi boa. A morte física – separação em relação ao corpo 
– não é boa, uma vez que o homem fica "despido" (2 Coríntios 5.4; Filipenses 3.21; 1 
Coríntios 15), num estado fora do natural. A morte espiritual – separação de Deus – 
obviamente também não é boa, já que é eterna. 
http://www.bibliaonline.net/scripts/dicionario.cgi?procurar=mar&exata=on&link=bol&lang=BR
http://www.bibliaonline.net/scripts/dicionario.cgi?procurar=amor&exata=on&link=bol&lang=BR
http://www.bibliaonline.net/scripts/dicionario.cgi?procurar=jesus&exata=on&link=bol&lang=BR
http://www.bibliaonline.net/scripts/dicionario.cgi?procurar=justificar&exata=on&link=bol&lang=BR
http://www.bibliaonline.net/scripts/dicionario.cgi?procurar=salvação&exata=on&link=bol&lang=BR
http://www.bibliaonline.net/scripts/dicionario.cgi?procurar=herança&exata=on&link=bol&lang=BR
http://www.bibliaonline.net/scripts/dicionario.cgi?procurar=graça&exata=on&link=bol&lang=BR
http://www.bibliaonline.net/scripts/dicionario.cgi?procurar=evangelho&exata=on&link=bol&lang=BR
http://www.bibliaonline.net/scripts/dicionario.cgi?procurar=salvador&exata=on&link=bol&lang=BR
http://www.bibliaonline.net/scripts/dicionario.cgi?procurar=joão&exata=on&link=bol&lang=BR
http://www.bibliaonline.net/scripts/dicionario.cgi?procurar=joão&exata=on&link=bol&lang=BR
Bacharelado em Teologia - Fatecba 
Carlos Henrique da Conceição Seabra 15 
A "morte" e a "vida" são irreconciliáveis e condições opostas de existência, tanto nesta 
vida como na próxima. Sem Cristo, a morte conduz somente a uma coisa – julgamento 
eterno: "E assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez e, depois 
disto, o juízo" (Hebreus 9.27). Mas com Cristo, a morte conduz à vida: "Eu sou a 
ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e todo o que 
vive e crê em mim, não morrerá, eternamente" (João 11.25-26). E: "Em verdade, em 
verdade vos digo: Quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou, tem a 
vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida" (João 5.24). 
A Bíblia ensina que antes da salvação, mesmo estando vivos, todos os homens e 
mulheres existem num estado de morte espiritual ou separação de Deus. Seus espíritos 
humanos estão mortos para as coisas em que Deus está realmente interessado (veja 
Lucas 15.24-32; Efésios 2.1; 1 Timóteo 5.6; Apocalipse 3.1). Muito embora estando 
vivos fisicamente, eles não consideram o único Deus verdadeiro, nemLhe agradecem, 
nem se importam com Seus interesses. Qualquer que seja o conceito de Deus que 
tenham, eles não aceitam o único Deus verdadeiro. Daí porque o próprio Jesus disse: 
"Deixa aos mortos o sepultar os seus próprios mortos", ensinando explicitamente 
que os seres humanos vivos ao redor dele estavam, no que dizia respeito a Deus, 
espiritualmente mortos (Lucas 9.60; Romanos 3.10-18). 
A Bíblia nos ensina que a morte física e espiritual existe por uma razão – o pecado. 
Deus avisou Adão e Eva que se eles Lhe desobedecessem, morreriam naquele dia 
(Gênesis 2.17). Daí porque a Bíblia ensina que "o salário do pecado é a morte" 
(Romanos 6.23). 
Como o pecado causa a morte, o problema do pecado deve ser resolvido antes que a 
morte possa ser erradicada. Essa é a razão do ensino cristão da Expiação – que Cristo 
morreu pelos pecados do mundo. Como Jesus ensinou: "Porque Deus amou ao 
mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê 
não pereça, mas tenha a vida eterna" (João 3.16). Qualquer um que recebe a Cristo 
como seu Salvador pessoal é "nascido de novo" ou vivificado espiritualmente. Essa 
pessoa recebe a verdadeira vida após a morte, ou, em termos bíblicos, a vida eterna 
Bacharelado em Teologia - Fatecba 
Carlos Henrique da Conceição Seabra 16 
(João 6.47). Mas o que realmente acontece, sem dúvida, é que o estado de morte 
espiritual do crente é cancelado no momento em que ele recebe a Cristo. Não mais 
haverá a possibilidade dele sofrer o julgamento de Deus por causa dos seus pecados, 
que é a segunda morte. Em vez disso, na hora da morte física, ele se juntará a Deus 
para sempre. Essa é a essência do termo "salvo". Mas deve-se frisar que o sistema é 
condicional. Os homens devem crer na morte expiatória de Jesus Cristo, ou não 
poderão ser salvos. Esta é a condição: que aceitem o que Deus fez através da Pessoa 
de Cristo. 
A esperança cristã, portanto, está na ressurreição física e na imortalidade eterna 
baseadas na ressurreição e vida de Cristo, não em uma visão mediúnica de uma 
gradual auto-progressão espiritual depois da morte (Romanos 4.25; 1 Coríntios 6.14; 2 
Coríntios 4.14; 5.1; Efésios 1.15-21; 2.4-10; Filipenses 1.21, 3.21; Colossenses 3.4, 
etc.). Os que aceitam a Cristo herdam o céu para sempre, enquanto os que rejeitam a 
misericórdia de Deus herdam o inferno para sempre. 
Assim, a visão bíblica é que os salvos estão com Deus – eles estarão com Ele no 
momento da morte (Lucas 23.43; João 12.26; Atos 7.59; 2 Coríntios 5.8; Filipenses 
1.23), enquanto os mortos não salvos estão confinados e sob castigo. Além do mais, 
não existe possibilidade de alterar a condição de alguém após a morte. A morte, 
portanto, não é extinção, como muitas seitas ensinam. Ela não envolve uma condição 
de reencarnação, onde a alma experimenta muitas vidas, como crê o ocultismo. Ela não 
envolve uma condição de união ou absorção final por alguma essência impessoal, 
divina, conforme muitas religiões orientais ensinam (Eclesiastes 12.5; Lucas 12.46-47; 
16.19-31; Atos 1.25; Hebreus 9.27, 10.31, 12.27-29; Salmos 78.39; 2 Coríntios 5.11; 2 
Pedro 2.4,9; Apocalipse 20.10,15). 
Sem dúvida, se os salvos estão com Cristo e os não salvos confinados e sob 
julgamento, então os mortos não estão livres para perambular e, portanto, os supostos 
mortos das EQMs (Experiências de Quase-Morte) não são o que afirmam ser. [...] 
 
 
Bacharelado em Teologia - Fatecba 
Carlos Henrique da Conceição Seabra 17 
I. OS MORTOS NÃO SÃO INEXISTENTES 
 Contra esta teoria afirmamos e nos comprometemos provar pelas Escrituras que 
o espírito do homem não cessa de existir na morte. Pelo termo ?espírito? queremos 
dizer a natureza imaterial do homem no seu parentesco mais elevado. Empregamos o 
termo ?espírito? de preferência ao termo ?alma? porque cremos que espírito melhor 
expressa a parte imaterial do homem em distinção da vida corporal. 
 ?A parte imaterial do homem encarada como uma vida individual e cônscia, 
capaz de possuir e animar um organismo físico é chamada psuche (alma); como um 
agente racional e moral, suscetível de influência e moradia divinas, esta mesma parte 
imaterial chama-se pneuma (espírito)? (A. H. Strong). O espírito é a natureza imaterial 
do homem olhando na direção de Deus. ?O espírito é a parte mais elevada, mais 
profunda e nobre do homem. Por ele está o homem ajustado para compreender coisas 
eternas e é, em suma, a casa que residem à fé e a Palavra de Deus. A ... alma é este 
espírito, segundo a natureza, mas com tudo outra espécie de atividade, nomeadamente, 
nisto, que ela anima o corpo e opera por meio dele? (Lutero). ?A alma é o espírito 
modificado pela união com o corpo? (Hovey). 
 Algumas vezes as palavras para espírito, tanto no hebreu como no grego, 
denotam vento ou fôlego, mas que nem sempre são assim está evidenciado em Mat. 
26:41; Lucas 23:46; Atos 7:59; 1 Cor. 2:11; 5:5; 7:34; 14:14 e 1 Tess. 5:23. Estudem os 
interessados estas passagens e substituam espírito por fôlego e vejam que sorte de 
sentido se forma. Então sabemos que espírito pode significar mais que fôlego, porque 
?Deus é espírito? (João 4:24). 
1. A MORTE FÍSICA NÃO ACARRETA A INEXISTÊNCIA DO ESPÍRITO DO HOMEM, 
PORQUE O ESPÍRITO NÃO ESTÁ SUJEITO À MORTE FÍSICA. 
 Temos a prova disto em Mat. 10:28. Se o homem não pode matar o espírito, 
então a morte física não tem poder para dar cabo da existência do espírito. O homem 
pode matar qualquer coisa que esteja sujeita à morte física. Na morte física o corpo 
cessa de funcionar e começa a desintegrar-se, o homem cessa de ser uma ?alma 
Bacharelado em Teologia - Fatecba 
Carlos Henrique da Conceição Seabra 18 
vivente? no sentido distinto do vocábulo ?alma?. Ma o espírito não pode ser mata do e 
dele nunca se fala como cessar na morte. Em vez achamos Jesus, ao morrer, 
entregando o Seu espírito nas mãos de Deus e Estevão entregando o seu espírito nas 
mãos de Jesus (Lucas 23:46; Atos 7:59). A morte física é meramente a separação do 
espírito do corpo. 
2. A REPRESENTAÇÃO DA MORTE COMO UM SONO NÃO ENSINA QUE O 
ESPÍRITO DORME E QUE É, PORTANTO, INEXISTENTE. 
 O sono é puramente um fenômeno físico. A morte é sono só por analogia, não 
atualmente. E a analogia está na aparência do corpo, não no estado quer do corpo quer 
do espírito. No sono o espírito ainda está unido com o corpo e, portanto, condicionado 
por ele. Mas, na morte, como todos são forçados a admitir, espírito e corpo estão 
separados e o espírito separado do corpo não está mais condicionado pelo corpo. 
Onde Estão os Mortos? 
Esta pergunta tem sido objeto de profunda indagação ao longo da história da 
humanidade. Todas as religiões do mundo têm as suas crenças acerca do destino dos 
mortos. Os antigos gregos, por exemplo, acreditavam que os mortos eram introduzidos 
na "Ilha dos Bem-Aventurados", onde permaneciam aguardando o julgamento por três 
representantes do Mundo Subterrâneo. Se fosse comprovado que o morto fora bom 
durante a vida, os juízes estabeleciam sua retidão e o morto podia assim adentrar nos 
"Campos Elíseos", uma espécie de "paraíso", onde, segundo criam, os mortos estariam 
em uma terra de música, de ar doce e agradável. As almas boas viveriam ali para 
sempre, entre as alegrias simples das flores e campinas verdejantes. 
Outras religiões, tais como o budismo, o hinduismo e o espiritismo vêem a morada dos 
mortos de forma diferente. 
 
Neste mundo de tantas opiniões e versões da verdade, surge a pergunta: "Com quem 
está a verdade, finalmente?" Respondemos enfática e solenemente: a verdade está 
revelada nas páginas das Sagradas Escrituras, a Bíblia Sagrada, a Palavra de Deus, e 
isso, obviamente, não deixa lugar para especulações, seja de quem for! 
Bacharelado em Teologia - Fatecba 
Carlos Henrique da Conceição Seabra 19 
Uma das mais cristalinas afirmações da Palavra de Deusé que Jesus veio a este 
mundo, não apenas para nos mostrar como devemos viver, mas também para nos 
outorgar vida eterna! 
 
CONSIDERAÇÕES DA ALMA 
RUAH – vento, espírito, sopro, mente. É a expressão mudada no período 
intertestamentário para Espírito Santo. A idéia básica e RUAH é a mesma de PNEUMA 
no grego, AR em movimento e vem do ugarítico RH 
NEPHESH – vida, ALMA criatura, pessoa, apetite, mente. 
O ugarítico e o acadiano possuem cognatos mas com significado de GARGANTA. 
 partindo do princípio que RUAH foi transliterado para Espírito Santo, muda bastante os 
conceitos. Já que no ugarítico é RUAH, pois mesmo o grego koiné fica distante a melhor 
tradução. Mas seguindo as bases NT em grego PNEUMA também pode ser 'Espírito 
Santo'. Mas Pneuma muitas vezes é traduzido por 'ALMA' que é um termo apenas 
grego e não hebraico, e nos remete a 'NEPHESH'. 
 Como não temos os originais se baseamos nas escrituras traduzidas para palavras com 
sinônimos em mesma linguagem mas que dão outro sentido. Um eufemismo grego ou 
hebraico. 
Há, sim, uma grande diferença na forma como DEUS criou homens e animais. Somente 
o homem recebeu o sopro de DEUS em suas narinas. (Gn 2.7). Isto faz muito sentido 
como todas as coisas do SENHOR. 
Para que os animais respirassem e vivessem não foi necessário o sopro de DEUS 
apenas o contato com o nitrogênio e oxigênio.óbvio q o respirar faz parte da mecânica 
do ser vivente. 
Os homens possuem algo a mais vindo do seu eterno e imortal CRIADOR. Esse algo se 
chama ALMA. Mas para melhor entender o que seria ALMA, a Bíblia nos revela quatro 
Bacharelado em Teologia - Fatecba 
Carlos Henrique da Conceição Seabra 20 
designações para a palavra ALMA, descreve q seria ALMA como indivíduo,como 
cidadão, Rm.13.1. ALMA no sentido biológico, isto é, o sangue; Lv. 17.11. como 
sentimento do homem; Mt. 26.38.e agora ao meu ver o mais importante ALMA como 
parte imortal do homem. JESUS disse: Não temeis o que mata o corpo e não mata a 
alma. 
Homens e animais se assemelham na morte porque os corpos de um e de outro descem 
ao pó e são consumidos. do pó viemos e ao pó retornaremos isto é a "morte física" 
inevitável. 
a Morte Espiritual como falei anteriormente num outro tópico encontramos talvez sua 
explicação mais plausivel em Rom 6:23. quanto a 2 Morte é chamada assim porque a 
primeira é física. (Heb 9:27 ) 
Os ímpios, depois de julgados, receberão a punição da rejeição que fizerem à graça de 
DEUS, e serão lançados no Geena (Lago de Fogo); Ap. 20.14,15. Este tipo de morte 
tem sido alvo de falsas teorias, no meio cristão inclusive ate divergências de ordem 
doutrinário. 
Mas com relação aos animais não se diz que o "ESPIRITO volta a DEUS, que o deu" 
(Ec 12.7). 
O que Volta para o SENHOR DEUS não é a alma imortal humana, mas o ESPIRITO 
divino que transmite vida e que nas Escrituras são igualadas ao fôlego de DEUS: "Se 
DEUS recolhesse o seu espírito [ruach] e o seu sopro [neshamah], toda carne pereceria 
juntamente, e o homem retornaria ao pó" (Jó 34:14-15). ao meu ver isto indica que o 
fôlego de DEUS é o Seu espirito "transmissor de vida".é q nos diferencia do resto dos 
animais 
 
 
 
 
 
Bacharelado em Teologia - Fatecba 
Carlos Henrique da Conceição Seabra 21 
Fatos Bíblicos sobre a Alma 
 
A Bíblia diz que o homem foi feito do pó da terra (Gen.2:7) e para lá ele volta quanto 
morre. O corpo é matéria que é composto de vários elementos químicos que 
encontramos na terra. O espírito não é outra coisa senão o fôlego de vida que volta para 
Deus que o deu. Quando morremos o fôlego volta para Deus que é o doador da vida e 
na ressurreição ele nos dará de volta igual da primeira vez quando nos criou. 
Em nenhum lugar da Bíblia se refere à alma como uma entidade imortal, capaz de viver 
independentemente de nosso corpo. Nem fala do espírito como uma entidade que 
possa existir à parte de nossa natureza física. Não fomos criados com partes 
independentes temporariamente interligadas, mas com um corpo, alma e espírito em um 
todo indivisível. 
 
No Antigo Testamento, a palavra hebraica ruach aparece 377 vezes e é traduzida como 
“vento”, fôlego” ou “espírito” (Gen.8:1), “princípio vital” (Gen.6:17; 7:22), “coragem” 
(Josué 2:11), “vitalidade’ ou ‘força’ (Juízes 15:19), ‘disposição” (Isa.54:6) e ‘caráter 
moral’ (Ezequiel 11:19). 
 
O ‘espírito’ ou ‘fôlego’ de uma pessoa é o mesmo que o ‘espírito’ ou fôlego’ dos animais 
(Ecles.3:19 e 20). Esse fôlego volta para Deus por ocasião da morte, e o corpo retorna 
ao pó, de onde veio (Jó 34:14; Ecles.12:7). No Novo Testamento a palavra grega 
pneuma é igualmente traduzida como ‘espírito’ ou ‘respiração’. 
 
Nem no Antigo nem no Novo Testamento ruach ou pneuma referem-se a alguma 
entidade inteligente capaz de existir independentemente do corpo. 
 
Na Bíblia, a palavra alma literalmente significa o "ser" por inteiro, como quando Adão 
passou a viver, ou quando Jesus disse que Sua alma ou Ser por inteiro estava triste. 
 
 
http://www.bibliaonline.net/scripts/dicionario.cgi?procurar=homem&exata=on&link=bol&lang=BR
http://www.bibliaonline.net/scripts/dicionario.cgi?procurar=ressurreição&exata=on&link=bol&lang=BR
http://www.bibliaonline.net/scripts/dicionario.cgi?procurar=literalmente&exata=on&link=bol&lang=BR
http://www.bibliaonline.net/scripts/dicionario.cgi?procurar=adão&exata=on&link=bol&lang=BR
http://www.bibliaonline.net/scripts/dicionario.cgi?procurar=adão&exata=on&link=bol&lang=BR
http://www.bibliaonline.net/scripts/dicionario.cgi?procurar=jesus&exata=on&link=bol&lang=BR
Bacharelado em Teologia - Fatecba 
Carlos Henrique da Conceição Seabra 22 
O Destino da Alma Após a Morte Física 
No contexto do AT, seol (ou sheol), equivale a hades do NT. Diferem na forma, pois o 
primeiro é hebraico e o segundo, grego. Ambos os termos designam o lugar para onde, 
nos tempos do AT, iam todos após a morte - justos e injustos, havendo, entretanto, 
nesta região dos mortos uma divisão para os justos e outra divisão para os injustos, 
separadas por um abismo intransponível. Todos estavam ali conscientes. O lugar dos 
justos era de felicidade, prazer e segurança. Era chamado "Seio de Abraão", "Paraíso". 
Quanto ao lugar dos ímpios, era (e continua sendo) medonho, cheio de dores, 
tormentos e sofrimentos, estando ali todos conscientes. 
Em Lc 16:19-31, o Senhor Jesus ensinou estas verdades. É oportuno mencionar aqui, 
que segundo eruditos de renome, essa passagem não é uma parábola. O título 
colocado em algumas Bíblias (como por exemplo, Almeida Revista e Corrigida), 
"Parábola do rico e de Lázaro" (que obviamente não se encontra no original, pois é obra 
dos editores), não expressa a realidade, pois parábola é uma modalidade de narração 
em que não ocorrem nomes próprios. Além disto, argumentam alguns eruditos, a 
presença do verbo haver, como está empregado no v. 19, denota por sua vez um fato 
real. É importante notar que algumas versões da Bíblia, como, por exemplo, a Bíblia 
Anotada por Scofield traz como título, acertadamente, apenas "O rico e Lázaro". 
Conforme Ef 4:8-10, o hades situa-se nas maiores profundezas da terra. Além do ensino 
de Efésios, as demais referências à entrada de pessoas nesse lugar são sempre 
desceu: Gn 37:35; Nm 16:30,33; Jó 11:8; 17:16; Sl 30:3; 86:13; 139:8; Pv 9:18; 15:24; Is 
14:9; 38:18; Ez 31:15,17. Em todas estas referências, vê-se seol e esta palavra mostra 
um lugar situado nas profundezas da terra. É lastimável que em muitas referências ao 
seol, algumas versões portuguesas traduzem "sepultura" e termos afins, trazendo 
confusão ao leitor menos atento. 
Em suma, podemos concluir que antes da vinda de Jesus a este mundo, todos desciam 
ao seol - justos e injustos, havendo uma separação intransponível entre as duas 
divisões ali existentes. 
No entanto, depois da ressurreição de Cristo, as coisas tomaram um rumo 
Bacharelado em Teologia - Fatecba 
Carlos Henrique da Conceição Seabra23 
completamente novo! 
Comecemos recordando que antes de derramar Sua Vida por nós, Jesus afirmara que 
"as portas do inferno (gr. hades) não prevalecerão" contra a Igreja. Isto por si só já nos 
mostra que os salvos, a partir da vinda de Jesus, não mais seriam submetidos a descer 
ao hades, isto é, à divisão ali reservada para os justos. Mt 16:18 indica futuridade em 
relação à ocasião em que foi proferida por Jesus. Mas, quando, então ocorreu a 
mudança, vez que Jesus afirmou que no futuro as portas do hades não iriam 
prevalecer? A mudança ocorreu entre a morte e a ressurreição do Senhor, pois mesmo 
lá na cruz, Ele pode afirmar ao ladrão arrependido: “... hoje estarás comigo no paraíso" 
(Lc 23:43). 
Também quanto a esta realidade, escreveu o apóstolo Paulo: "Quando ele (isto é, 
Jesus), subiu às alturas, levou cativo o cativeiro, e concedeu dons aos homens. Ora, 
que quer dizer subiu, senão que também havia descido até as regiões inferiores da 
terra?" (Ef 4:8,9). 
Daí entende-se, pois, que Jesus ao ressuscitar levou conSigo os crentes do AT, que 
antes jaziam no Seio de Abraão, conforme prometera em Mt 16:18. Muitos desses 
crentes, Jesus os ressuscitou por ocasião da Sua morte, certamente para que se 
cumprisse o tipo prefigurado na Festa das Primícias (Lv 23:9-12), que profeticamente 
falava da ressurreição de Cristo (1Co 15:20,23). Nesta festa profética estava presente o 
elemento de "pluralidade", pois o texto bíblico fala de "molho" ou "feixe". Logo, no seu 
cumprimento deveria também haver pluralidade. E houve, realmente, esta "pluralidade", 
conforme Mt 27:52,53. A obra redentora do Senhor Jesus afetou não só os vivos, mas 
também os mortos que dormiam no Senhor. Aleluia!!! 
Os crentes que agora dormem no Senhor estão no Céu, pois o Paraíso está agora ali, 
como um dos resultados da obra redentora do Senhor (2Co 5:8). No momento do 
arrebatamento da Igreja, seus espíritos virão com Jesus, unir-se-ão a seus corpos 
ressurretos, e subirão com Cristo, já glorificados (1Ts 4:14). 
 
Bacharelado em Teologia - Fatecba 
Carlos Henrique da Conceição Seabra 24 
O ESPÍRITO SANTO 
O Espírito Santo, a terceira Pessoa da Trindade, é, nas Sagradas Escrituras, 
denominado "o Espírito", "o Santo Espírito", "o Espírito de Deus", "o Espírito do Filho de 
Deus", e o "Consolador". 
 
Na criação o Espírito pairava por sobre as águas (Gn 1.2; Jó 26.13); 
foi dado a certos homens para realizarem a sua obra: 
Bezalel (Ex 31.2,3), 
Josué (Nm 27.18), 
Gideão (Jz 6.34), 
Jefté (Jz 11.29), 
Saul (1Sm 11.6), 
Davi (1Sm 16.13); 
foi especialmente manifesto nos profetas (Ez 11.5; Zc 7.12), 
foi dado para luz dos homens (Pv 1.23), 
prometido ao Messias (Is 11.2; 42.1), 
e a "toda a carne" (Jl 2.28). 
 
No Novo Testamento o Espírito Santo se manifesta no batismo de Jesus (Mt 3.16;Mc 
1.10), e na tentação (Mt 4.1; Mc 1.12; Lc 4.1); imediatamente depois da tentação (Lc 
4.14); e na ocasião em que Jesus, falando em Nazaré, recorda a promessa messiânica 
de Is 61.12 (cp. com 42.1-4). Do mesmo modo fala o Santo Espírito ao velho Simeão 
dirigindo-o nos seus passos e pensamentos (Lc 2.25-27). O dom do ES é, de uma 
maneira determinada, prometido pelo nosso Salvador (Lc 11.13). 
No Evangelho de João, o ensino de Jesus quanto à obra do Espírito é mais preciso. 
"Deus é Espírito", com respeito à Sua natureza. A não ser que o homem novamente 
nasça "da água e do Espírito", ele não pode entrar no reino de Deus (Jo 3.5). O Espírito 
é dado sem medidas ao Messias (3.34). referindo-se Jesus às promessas messiânicas 
(Is 44.3; Jl 2.28) falou do Espírito que haviam de receber os que nele cressem" (7.39); 
porquanto, ainda não tinha sido dado (7.39); mas, na qualidade de consolador, 
Bacharelado em Teologia - Fatecba 
Carlos Henrique da Conceição Seabra 25 
Paracleto, Advogado (14.16,26; 15.26; 16.7; Jo 2.1); Espírito da verdade, por quem a 
verdade se expressa e é trazida ao homem (15.26; 16.13). Ele havia de ser dado aos 
crentes pelo Pai (14.16), habitando neles e glorificando o Filho (16.14), pelo 
conhecimento que Dele dava. Em 1Jo 3.24 a 4.13 esta presença íntima do Espírito é um 
dos dois sinais ou característicos da união com Cristo; e o Espírito, que é a verdade, dá 
testemunho do Filho (1Jo 5.6). Nos Atos, a manifestação do Espírito é feita no dia de 
Pentecoste, e o fato acha-se identificado com o que foi anunciado pelo profeta 
(2,4,17,18); Ananias e Safira "tentam" o Espírito, pondo à prova a Sua presença na 
igreja (5.9); o Espírito expressamente dirige a ação dos apóstolos e evangelistas (1.2; 
8.29,39; 10.19; 11.12; 16.7; 21.4); e inspira Ágabo (11.28). Nas epistolas de Paulo a 
presença do ES está claramente determinada (Rm 8.11; 1Co 3.16; 6.17-19). É ele o 
autor da da fé (1Co 12.3; cp. com 2Co 4.13); no Espírito vivem os homens (Gl 5.25), por 
Ele são ajudados nas suas fraquezas (Rm 8.26,27), fortalecidos por Ele (Ef 3.16), 
recebendo Dele dons espirituais (1Co 12), e produzindo frutos como resultado da Sua 
presença (Gl 5.22). Por meio Dele há a ressurreição dos que crêem em Cristo (Rm 
8.11). Pedro (1Pe 1.2) escreve acerca da santificação, como sendo obra do ES. No 
apocalipse se vê que João conscientemente é influenciado pelo Espírito (1.10; 4.2); e a 
mensagem dirigida à sete igrejas é a mensagem do Espírito (2.7,11,17,29). 
O Espírito Santo é uma pessoa da Santíssima Trindade, e não simplesmente um 
método de ação divina ( vejam-se especialmente as palavras de Jesus: Jo 14.16,17; 
15.26; 16.7,8; Mt 12.31,32; At 5.3,9; 7.51; Rm 8.14; 1Co 2.10; Hb 3.7). O Espírito 
procede do Pai e do Filho (Gl 4.6; 1Pe 1.11). É Ele tanto "o Espírito de Deus" como "o 
Espírito de Cristo" (Rm 8.9). E assim nos mistérios da redenção, e de uma nova vida, na 
regeneração, na santificação, e na união com Cristo, é uma Pessoa que, na Sua 
operação, como auxiliador do homem, é ainda Aquele que pode ser negado, entristecido 
e apagado (Ef 4.30; 1Ts 5.19). 
 
 
Bacharelado em Teologia - Fatecba 
Carlos Henrique da Conceição Seabra 26 
CÉU, INFERNO E PURGATÓRIO 
 
a) "Muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e 
outros para vergonha e horror eterno." Dn 12.2; 
b) "Ora, havia certo homem rico que se vestia de púrpura e de linho finíssimo e que, 
todos os dias, se regalava esplendidamente. Havia também certo mendigo, chamado 
Lázaro, coberto de chagas, que jazia à porta daquele; e desejava alimentar-se das 
migalhas que caíam da mesa do rico; e até os cães vinham lamber-lhe as úlceras. 
Aconteceu morrer o mendigo e ser levado pelos anjos para o seio de Abraão; morreu 
também o rico e foi sepultado. No inferno, estando em tormentos, levantou os olhos e 
viu ao longe a Abraão e Lázaro no seu seio. Então, clamando, disse: Pai Abraão, tem 
misericórdia de mim! E manda a Lázaro que molhe em água a ponta do dedo e me 
refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama. Disse, porém, Abraão: 
Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro igualmente, os 
males; agora, porém, aqui, ele está consolado; tu, em tormentos. E, além de tudo, está 
posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que querem passar daqui 
para vós outros não podem, nem os de lá passar para nós. Então, replicou: Pai, eu te 
imploro que o mandes à minha casa paterna, porque tenho cinco irmãos; para que lhes 
dê testemunho, a fim de não virem também para este lugar de tormento. Respondeu 
Abraão: Eles têm Moisés e os Profetas; ouçam-nos. Mas ele insistiu: Não, pai Abraão; 
se alguém dentre os mortos for ter com eles, arrepender-se-ão. Abraão, porém, lhe 
respondeu: Se não ouvem a Moisés e aos Profetas, tampouco se deixarão persuadir, 
ainda que ressuscite alguém dentre os mortos."Lc 16.19-31; 
c) "Ora, se é corrente pregar-se que Cristo ressuscitou dentre os mortos, como, pois, 
afirmam alguns dentre vós que não há ressurreição de mortos?... Visto que a morteveio 
por um homem, também por um homem veio a ressurreição dos mortos... Mas alguém 
dirá: Como ressuscitam os mortos? E em que corpo vêm? Insensato! O que semeias 
não nasce, se primeiro não morrer; e, quando semeias, não semeias o corpo que há de 
ser, mas o simples grão, como de trigo ou de qualquer outra semente. Mas Deus lhe dá 
corpo como lhe aprouve dar e a cada uma das sementes, o seu corpo apropriado. Nem 
toda carne é a mesma; porém uma é a carne dos homens, outra, a dos animais, outra, a 
Bacharelado em Teologia - Fatecba 
Carlos Henrique da Conceição Seabra 27 
das aves, e outra, a dos peixes. Também há corpos celestiais e corpos terrestres; e, 
sem dúvida, uma é a glória dos celestiais, e outra, a dos terrestres. Uma é a glória do 
sol, outra, a glória da lua, e outra, a das estrelas; porque até entre estrela e estrela há 
diferenças de esplendor. Pois assim também é a ressurreição dos mortos. Semeia-se o 
corpo na corrupção, ressuscita na incorrupção. Semeia-se em desonra, ressuscita em 
glória." 1Co 15.12,21,35-42; 
d) "Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, 
e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão 
primeiro;" 1Ts 4.16 
 
Em lugar algum, a Bíblia faz referência ao purgatório e ou a existência de um local de 
purificação pós-morte. 
 
1 – Céu: 
 
Na visão dos judeus achava-se simbolizado pelo Santo dos Santos, e era a Casa de 
Deus e dos anjos. O Senhor Jesus Cristo era originário deste céu e para o qual voltou 
após a ressurreição ("Esse Jesus que dentre vós foi assunto ao céu virá do modo como 
o vistes subir." At 1.11) e em breve retornará a terra ("Porquanto o Senhor mesmo, dada 
a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, 
descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro." 1Ts 4.16). Paulo foi 
levado a este céu ("Conheço um homem em Cristo que, há catorze anos, foi arrebatado 
até ao terceiro céu (se no corpo ou fora do corpo, não sei, Deus o sabe)" 2Co 12.2). 
A falta de entendimento sobre as coisas espirituais, até mesmo, pela incapacidade do 
homem em compreender a “dimensão espiritual” na qual o Senhor encontra-se, bem 
como, o Seu reino; faz surgir diversas idéias extremamente pobres sobre o paraíso. 
Entre elas: 
- O céu é um lugar vazio, todos ficarão “boiando” no espaço, numa eternidade cansativa; 
- O homem será desprovido de entendimento e vontade; 
- A memória será apagada, inclusive, perdendo-se a identidade pessoal; 
Bacharelado em Teologia - Fatecba 
Carlos Henrique da Conceição Seabra 28 
- Não reconheceremos uns aos outros; 
- entre outras. 
É preciso compreender que o Senhor Deus vive numa “dimensão” a espiritual, 
totalmente diferente desta na qual vivemos, física e dependente do tempo. O Pai está 
numa região onde as coisas existem, numa pobre comparação, tão palpável quanto as 
existente aqui neste planeta; porém, numa magnitude incompreensível a mais brilhante 
das mentes humanas. Paulo diz: “... arrebatado ao Paraíso e ouviu palavras indizíveis, 
as quais não é lícito ao homem referir”. 2Co 12.4. É necessário que nossa mente seja 
aberta e que cresça a idéia de quão magnífico é o Senhor, Suas obras são poderosas e 
perfeitas. O céu é um paraíso, maravilhoso demais para ser descrito por palavras 
humanas, preparadas exclusivamente para os que permaneceram firme nas promessas 
de Salvação. Nos céus seremos eternamente felizes, está diante do Todo Poderoso e 
contemplar a sua glória e amor será o nosso prazer. A contemplação da glória do 
Senhor Jesus nos fará entender a extensão do sacrifício e quanto nos amou; em nosso 
peito arderá o desejo de “gastarmos” a eternidade em louvores infindáveis ao Rei dos 
Reis. 
 
O Céu é prometido àqueles que são fiéis às ordenanças de Deus. 
a) “Na casa de meu Pai há muitas moradas." Jo 14.2 
b) “Assim diz o Senhor: O céu é o meu trono.” Is 66.1 
 
O Céu é: 
 
a) Lugar eterno: 
"Sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos da parte 
de Deus um edifício, casa não feita por mãos, eterna, nos céus." 2Co 5.1; 
"O teu trono, ó Deus, é para todo o sempre; cetro de eqüidade é o cetro do teu reino." Sl 
45.6; 
"O teu reino é o de todos os séculos, e o teu domínio subsiste por todas as gerações. O 
SENHOR é fiel em todas as suas palavras e santo em todas as suas obras." Sl 145.13. 
 
Bacharelado em Teologia - Fatecba 
Carlos Henrique da Conceição Seabra 29 
b) Alto lugar: 
"Porque assim diz o Alto, o Sublime, que habita a eternidade, o qual tem o nome de 
Santo: Habito no alto e santo lugar, mas habito também com o contrito e abatido de 
espírito, para vivificar o espírito dos abatidos e vivificar o coração dos contritos." Is 57.15 
c) Lugar de paz, sem fome, sem tristeza, dores e choro: 
"Jamais terão fome, nunca mais terão sede, não cairá sobre eles o sol, nem ardor 
algum, pois o Cordeiro que se encontra no meio do trono os apascentará e os guiará 
para as fontes da água da vida. E Deus lhes enxugará dos olhos toda lágrima." Ap 
7.16,17 
Não é simbólico ou um estado de espírito. É real, não posso descrevê-lo, é impossível, 
maravilhoso demais! 
 
Foram levados para esse lugar em vida: 
 
a) Enoque: "Pela fé, Enoque foi trasladado para não ver a morte; não foi achado, 
porque Deus o trasladara. Pois, antes da sua trasladação, obteve testemunho de haver 
agradado a Deus." Hb 11.5 
b) Elias: "Indo eles andando e falando, eis que um carro de fogo, com cavalos de fogo, 
os separou um do outro; e Elias subiu ao céu num redemoinho." 2Rs 2.11 
c) Senhor Jesus que retornou: "Varões galileus, por que estais olhando para as 
alturas? Esse Jesus que dentre vós foi assunto ao céu virá do modo como o vistes 
subir." At 1:11. 
 
Foram arrebatados e contemplaram os céus: 
 
a) Estevão: "Mas Estêvão, cheio do Espírito Santo, fitou os olhos no céu e viu a glória 
de Deus e Jesus, que estava à sua direita, e disse: Eis que vejo os céus abertos e o 
Filho do Homem, em pé à destra de Deus." At 7:55,56 
b) Paulo: "Se é necessário que me glorie, ainda que não convém, passarei às visões e 
revelações do Senhor. Conheço um homem em Cristo que, há catorze anos, foi 
arrebatado até ao terceiro céu (se no corpo ou fora do corpo, não sei, Deus o sabe) e 
Bacharelado em Teologia - Fatecba 
Carlos Henrique da Conceição Seabra 30 
sei que o tal homem (se no corpo ou fora do corpo, não sei, Deus o sabe) foi arrebatado 
ao paraíso e ouviu palavras inefáveis, as quais não é lícito ao homem referir." 2Co 12.1-
4 
c) João: "Achei-me em espírito, no dia do Senhor, e ouvi, por detrás de mim, grande 
voz, como de trombeta, dizendo: O que vês escreve em livro e manda às sete igrejas: 
Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodicéia. Voltei-me para ver 
quem falava comigo e, voltado, vi sete candeeiros de ouro e, no meio dos candeeiros, 
um semelhante a filho de homem, com vestes talares e cingido, à altura do peito, com 
uma cinta de ouro. A sua cabeça e cabelos eram brancos como alva lã, como neve; os 
olhos, como chama de fogo; os pés, semelhantes ao bronze polido, como que refinado 
numa fornalha; a voz, como voz de muitas águas. Tinha na mão direita sete estrelas, e 
da boca saía-lhe uma afiada espada de dois gumes. O seu rosto brilhava como o sol na 
sua força. Quando o vi, caí a seus pés como morto. Porém ele pôs sobre mim a mão 
direita, dizendo: Não temas; eu sou o primeiro e o último e aquele que vive; estive 
morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos e tenho as chaves da morte e 
do inferno." Ap 1:10-18 
2- Inferno: 
 
A existência do Inferno é incontestável! 
O verdadeiro Servo é aquele que está na presença do Pai, não pelo medo do inferno, 
sim, pelo prazer e satisfação de honrar e glorificar ao Senhor Deus. 
 
Na Bíblia as palavras: Geena, Hades, Tártaro (grego) e Sheol (hebraico), são traduzidas 
pela palavra Inferno.O Inferno é descrito como: 
 
a) Castigo eterno: "E irão estes para o castigo eterno, porém os justos, para a vida 
eterna." Mt 25.46 
b) Fogo eterno: "Então, o Rei dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-
vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos." Mt 
Bacharelado em Teologia - Fatecba 
Carlos Henrique da Conceição Seabra 31 
25.41 
c) Chamas eternas e Fogo devorado: "Os pecadores em Sião se assombram, o 
tremor se apodera dos ímpios; e eles perguntam: Quem dentre nós habitará com o fogo 
devorador? Quem dentre nós habitará com chamas eternas?" Is 33.14 
d) Fornalha acesa: "Mandará o Filho do Homem os seus anjos, que ajuntarão do seu 
reino todos os escândalos e os que praticam a iniqüidade e os lançarão na fornalha 
acesa; ali haverá choro e ranger de dentes... Assim será na consumação do século: 
sairão os anjos, e separarão os maus dentre os justos, e os lançarão na fornalha acesa; 
ali haverá choro e ranger de dentes." Mt 13.41,42,49,50 
e) Lago de fogo: "E, se alguém não foi achado inscrito no Livro da Vida, esse foi 
lançado para dentro do lago de fogo." Ap 20.15 
f) Fogo e enxofre: "Seguiu-se a estes outro anjo, o terceiro, dizendo, em grande voz: 
Se alguém adora a besta e a sua imagem e recebe a sua marca na fronte ou sobre a 
mão, também esse beberá do vinho da cólera de Deus, preparado, sem mistura, do 
cálice da sua ira, e será atormentado com fogo e enxofre, diante dos santos anjos e na 
presença do Cordeiro." Ap 14.9,10 
g) Fogo que não apaga: "A sua pá, ele a tem na mão e limpará completamente a sua 
eira; recolherá o seu trigo no celeiro, mas queimará a palha em fogo inextinguível." Mt 
3.12 
h) Lugar de punição: "Ora, se Deus não poupou anjos quando pecaram, antes, 
precipitando-os no inferno, os entregou a abismos de trevas, reservando-os para juízo;" 
2Pe 2.4 
i) Lugar de tormento: "No inferno, estando em tormentos, levantou os olhos e viu ao 
longe a Abraão e Lázaro no seu seio." Lc 16.23 
3- PURGATÓRIO: 
Trata-se de uma invenção do catolicismo, criada pelo papa Gregório I, em 593. O 
Concílio de Florença, realizado em 1439 a aprovou e foi confirmada no Concílio de 
Trento, em 1563. Sua sustentação está no livro de 2º Macabeus 12.42-46 (livro 
apócrifo.) 
Bacharelado em Teologia - Fatecba 
Carlos Henrique da Conceição Seabra 32 
Não há na Bíblia textos que afirmam a existência do purgatório, na realidade, a Palavra 
de Deus mostra com clareza a existência de apenas dois destinos eternos, o Céu e o 
Inferno, que são selados com a morte. 
Ouça as Palavras de Cristo: 
"E Jesus terminou assim: —Portanto, estes irão para o castigo eterno, mas os bons irão 
para a vida eterna." Mt 25.46 
O malfeitor crucificado ao lado do Senhor Jesus, tomado pelo arrependimento, recebeu 
a remissão dos pecados e a promessa da eminente ida para os céus. Cristo não disse: 
Passe uma temporada no purgatório, purifique-se e venha aos céus! As palavras do 
Senhor foram: “...em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso.” Lc. 23:43. 
A Bíblia Sagrada nos afirma: 
“O sangue de Jesus Cristo, nos purifica de todo o pecado.” 1 Jo 1:7 
A purificação dada por Cristo é suficiente para restaurar por completo nossa vida, 
transformando-nos em "Novas Criaturas": "E, assim, se alguém está em Cristo, é nova 
criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas." 2Co 5:17 
Só pela graça do Senhor Jesus somos salvos, por meio da fé e jamais exclusivamente 
pelas obras de justiça que possamos fazer. 
Leia: 
"Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; 
não de obras, para que ninguém se glorie." Ef 2:8,9; 
"Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que 
Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Porque com o coração se crê para 
justiça e com a boca se confessa a respeito da salvação. Porquanto a Escritura diz: 
Todo aquele que nele crê não será confundido. Pois não há distinção entre judeu e 
grego, uma vez que o mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que o 
invocam. Porque: Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo." Rm 10:9-13; 
"Visto que ninguém será justificado diante dele por obras da lei, em razão de que pela 
lei vem o pleno conhecimento do pecado. Mas agora, sem lei, se manifestou a justiça de 
Deus testemunhada pela lei e pelos profetas; justiça de Deus mediante a fé em Jesus 
Bacharelado em Teologia - Fatecba 
Carlos Henrique da Conceição Seabra 33 
Cristo, para todos e sobre todos os que crêem; porque não há distinção, pois todos 
pecaram e carecem da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente, por sua graça, 
mediante a redenção que há em Cristo Jesus, a quem Deus propôs, no seu sangue, 
como propiciação, mediante a fé, para manifestar a sua justiça, por ter Deus, na sua 
tolerância, deixado impunes os pecados anteriormente cometidos; tendo em vista a 
manifestação da sua justiça no tempo presente, para ele mesmo ser justo e o 
justificador daquele que tem fé em Jesus. Onde, pois, a jactância? Foi de todo excluída. 
Por que lei? Das obras? Não; pelo contrário, pela lei da fé. Concluímos, pois, que o 
homem é justificado pela fé, independentemente das obras da lei." Rm 3:20-28; 
"Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor 
Jesus Cristo; por intermédio de quem obtivemos igualmente acesso, pela fé, a esta 
graça na qual estamos firmes; e gloriamo-nos na esperança da glória de Deus. E não 
somente isto, mas também nos gloriamos nas próprias tribulações, sabendo que a 
tribulação produz perseverança; e a perseverança, experiência; e a experiência, 
esperança. Ora, a esperança não confunde, porque o amor de Deus é derramado em 
nosso coração pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado. Porque Cristo, quando nós 
ainda éramos fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios. Dificilmente, alguém morreria 
por um justo; pois poderá ser que pelo bom alguém se anime a morrer. Mas Deus prova 
o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós 
ainda pecadores. Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos 
por ele salvos da ira." Rm 5:1-9. 
 
A Bíblia não deixa-nos dúvida quanto à forma de Salvação. 
Lembre-se: 
Se temos ciência da existência de Deus, Jesus, Espírito Santo, diabo, demônio, anjos, 
céus, inferno, salvação, condenação, etc. ela veio através das páginas da Bíblia, não há 
outra fonte que traz a existência tal realidade. Portanto, é preciso que nos encaixemos 
nas verdades da Bíblia quanto à salvação. Não é uma atitude sábia trocarmos as 
informações bíblicas por teses e ou teorias teológicas criadas com fins duvidosos; o 
purgatório é um bom exemplo da ação humana. 
 
Bacharelado em Teologia - Fatecba 
Carlos Henrique da Conceição Seabra 34 
Conclução 
 
Se cada um de nós vai morrer um dia, então o mais importante é ter a segurança de 
entrar a salvo na morte. Se temos ou não temos medo de morrer, não precisamos temer 
a morte se nossos pecados estão perdoados através da fé em Jesus Cristo. Você 
deseja conhecer o Deus vivo? Você deseja reconhecer o seu pecado diante d’Ele e 
receber Seu Filho? Se assim for, recomendamos-lhe a seguinte oração: 
Senhor Jesus, eu reconheço humildemente que tenho pecado em meus pensamentos, 
palavras e ações, que sou culpado de fazer o mal deliberadamente, que meus pecados 
têm me separado da Tua Santa presença e que não tenho esperança de recomendar-
me a Ti. 
Eu creio firmemente que morreste na cruz por meus pecados, carregando-os em Teu 
próprio corpo e sofrendo em meu lugar a condenação por eles merecida. 
Já avaliei ponderadamente o custo de Te seguir. Eu me arrependo sinceramente, 
afastando-me dos meus pecados passados. Desejo entregar-me a Ti como meu Senhor 
e Mestre. Ajuda-me a não me envergonhar de Ti. 
Assim, agora eu venho a Ti. Creio que por longo tempo Tu tens estado pacientemente

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