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AAS - ESF, MFC, triade e pilares de Donabedian

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Lucas Gustavo Novaes Gonçalves 
ABRANGÊNCIA DAS 
AÇÕES DE SAÚDE - 
AAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lucas Gustavo Novaes Gonçalves 
AAS – Problema 2 (abertura) 
 Explicar as estratégias e 
organização da ESF. 
 
 Explicar sobre medicina de 
saúde da família e comunidade 
(princípios e prática) 
 
 Elucidar a diferença entre a 
demanda espontânea e demanda 
programada 
 
 Explanar sobre a tríade e os 
pilares de Donabedian 
 
 Planejamento de pessoas 
hipertensas 
 
 Explicar as estratégias e 
organização da ESF. 
 
A partir da correlação entre prevenção 
de doenças, vigilância e promoção da 
saúde e integralidade do cuidado, culmina 
o modelo de atenção da Estratégia Saúde 
da Família (ESF) e na sua articulação com 
o Núcleo de Apoio à Saúde da Família 
(NASF). PORTARIA Nº 2.488, DE 21 DE 
OUTUBRO DE 2011 Aprova a Política 
Nacional de Atenção Básica, 
estabelecendo a revisão de diretrizes e 
normas para a organização da Atenção 
Básica, para a Estratégia Saúde da 
Família (ESF) e o Programa de Agentes 
Comunitários de Saúde (PACS). 
 ESF é um modelo que procura 
reorganizar a Atenção Básica de acordo 
com os preceitos do SUS e com o apoio do 
NASF, estrutura vinculada à Atenção 
Básica de Saúde que busca ampliar, 
aperfeiçoar a atenção e a gestão da saúde 
na ESF, privilegiando a construção de 
redes de atenção e cuidado, constituindo-
se em apoio às equipes de saúde da 
família e ampliando sua resolutividade e 
sua capacidade de compartilhar e fazer a 
coordenação do cuidado. 
 O governo federal, no decorrer dos 
anos, tem feito tentativas de adequar as 
normas nacionais da Atenção Básica, 
definindo parâmetros que estejam 
adaptados à atual realidade vivida pelo 
SUS. Com essa finalidade, o Ministério da 
Saúde, respeitando diversas leis, portarias 
e decretos presidenciais anteriormente, 
pactuou na reunião da Comissão 
Intergestores Tripartite, realizada em 
setembro de 2011, o lançamento da 
Portaria MS/GM no. 2.488, de 21 de 
outubro de 2011, que revisava as diretrizes 
e normas para a organização da Atenção 
Básica para a ESF e o Programa de 
Agentes Comunitários de Saúde (PACS). 
As normas e resoluções das portarias 
anteriores permanecem em vigor desde 
que não conflitem com a atual. Além disso, 
a ESF e outras estratégias organizativas 
da Atenção Básica devem seguir as 
diretrizes da Atenção Básica e do SUS, 
considerando e incluindo as 
especificidades locorregionais. 
 A definição de território adstrito, tão 
cara à sua organização, coloca-se como 
estratégia central, procurando reorganizar 
o processo de trabalho em saúde mediante 
operações intersetoriais e ações de 
promoção, prevenção e atenção à saúde 
permitindo a gestores, profissionais e 
usuários do SUS compreender a dinâmica 
dos lugares e dos sujeitos (individual e 
coletivo), desvelando as desigualdades 
sociais e as iniquidades em saúde. 
 A ação na Atenção Básica, principal 
porta de entrada do sistema de saúde, 
inicia-se com o ato de acolher, escutar e 
oferecer resposta resolutiva para a maioria 
dos problemas de saúde da população, 
monitorando danos e sofrimentos e 
responsabilizando-se pela efetividade do 
cuidado, ainda que este seja ofertado em 
outros pontos de atenção da rede, 
garantindo sua integralidade Para isso, é 
necessário que o trabalho seja realizado 
em equipe, de forma que os saberes se 
somem e possam se concretizar em 
Lucas Gustavo Novaes Gonçalves 
cuidados efetivos dirigidos a populações 
de territórios definidos, pelos quais essa 
equipe assume a responsabilidade 
sanitária. 
Nível estadual Compete às Secretarias 
Estaduais de Saúde definir, em sua 
estrutura organizacional, qual setor terá a 
responsabilidade de articular a estratégia 
de Saúde da Família, cabendo-lhe o papel 
de interlocutor com o Ministério da Saúde 
e municípios, bem como as seguintes 
atribuições: - participar, junto ao Ministério 
da Saúde, da definição das normas e 
diretrizes da estratégia de Saúde da 
Família - planejar, acompanhar e avaliar a 
implantação da estratégia de Saúde da 
Família em seu nível de abrangência - 
negociar com a Comissão Intergestores 
Bipartite os requisitos específicos e 
prerrogativas técnicas e financeiras para 
implantação e ou implementação da 
estratégia de Saúde da Família - integrar 
os polos de capacitação, formação e 
educação permanente para a equipe do 
PSF no que se refere à elaboração, 
execução, acompanhamento e avaliação 
de seus objetivos e ações - articular, com 
as universidades e instituições de ensino 
superior, a introdução de inovações 
curriculares nos cursos de graduação e ou 
a implantação de cursos de especialização 
ou outras formas de cursos de pós - 
graduação lato sensu - participar da rede 
nacional/regional de intercâmbio de 
experiências no processo de produção do 
conhecimento em Saúde da Família - 
promover intercâmbio de experiências 
entre os municípios de sua área de 
abrangência 27 - promover articulações 
com outras instâncias da esfera estadual, 
visando garantir a consolidação da 
estratégia de Saúde da Família - identificar 
recursos técnico-científicos para o 
processo de controle e avaliação de 
resultados e de impacto das ações 
desenvolvidas pelas equipes de Saúde da 
Família - contribuir para o incremento da 
gestão plena da atenção básica nos 
municípios, visando a reorientação do 
modelo assistencial - identificar e 
estruturar parcerias com organizações 
governamentais e não-governamentais - 
prestar assessoria técnica aos municípios 
para a implantação e desenvolvimento da 
estratégia de Saúde da Família Nível 
municipal Como espaço de execução da 
estratégia de Saúde da Família, esse nível 
define a melhor adequação dos meios e 
condições operacionais, cabendo-lhe as 
seguintes competências: - elaborar o 
projeto de implantação da estratégia de 
Saúde da Família para a reorientação das 
unidades básicas de saúde - eleger áreas 
prioritárias para a implantação do projeto - 
submeter o projeto à aprovação do 
Conselho Municipal de Saúde - 
encaminhar o projeto para parecer da 
Secretaria Estadual de Saúde e Comissão 
Intergestores Bipartite - selecionar e 
contratar os profissionais que comporão a 
equipe de Saúde da Família - promover, 
com apoio da Secretaria Estadual de 
Saúde, a capacitação das equipes de 
saúde - implantar o sistema de 
informações e avaliação da estratégia de 
Saúde da Família - acompanhar e avaliar 
sistematicamente o desempenho das 
unidades de Saúde da Família - inserir o 
financiamento das ações das unidades de 
Saúde da Família na programação 
ambulatorial do município, 28 definindo a 
contrapartida municipal - garantir a infra-
estrutura/funcionamento da rede básica 
necessária ao pleno desenvolvimento das 
ações da estratégia de Saúde da Família - 
definir os serviços responsáveis pela 
referência e contrareferência das unidades 
de Saúde da Família. 
 Unidade Básica de Saúde deve 
possuir: consultórios médicos e de 
enfermagem e, caso possuam 
profissionais de saúde bucal, consultório 
odontológico; salas de acolhimento, 
procedimento, vacina, inalação, coleta de 
material biológico, curativo, observação, 
administração e gerência, além de áreas 
de recepção, arquivos, dispensação e 
armazenagem de medicamentos. 
 Aquelas com ESF recomenda-se, no 
máximo, 12 mil habitantes, em que cada 
Lucas Gustavo Novaes Gonçalves 
equipe deve ser responsável por, no 
máximo, 4 mil pessoas, sendo a média 
recomendada de 3 mil pessoas ou menos 
quanto maior o grau de vulnerabilidade 
Cada equipe deve ser constituída por no 
mínimo, médico generalista ou 
especialista em saúde da família ou 
médico de família e comunidade, 
enfermeiro generalista ou especialista em 
saúde da família, auxiliar ou técnico de 
enfermagem e agentes comunitários de 
saúde, podendo acrescentar a esta 
composição, como parte da equipe 
multiprofissional, os profissionais de saúde 
bucal. Estes devem estar vinculados a 
uma equipe de saúde da família, mantendo 
responsabilidadesanitária pela mesma 
população e território que a ESF. Cada um 
desses profissionais, exceção feita ao 
médico, deve cadastrar-se em apenas 
uma equipe, com carga horária de 40 
horas semanais, sendo 32 horas 
dedicadas a atividades na equipe de saúde 
da família, as atribuições de todos os 
profissionais, do ponto de vista 
organizacional: participar do processo de 
territorialização, identificando situações de 
risco e vulnerabilidade, realizando busca 
ativa e notificando doenças e agravos de 
notificação compulsória; cadastrar famílias 
e indivíduos, garantindo a qualidade dos 
dados coletados e a fidedignidade do 
diagnóstico de saúde do grupo 
populacional da área adstrita de maneira 
interdisciplinar, com reuniões sistemáticas, 
organizadas de forma compartilhada, para 
planejamento e avaliação das ações. 
Associadas a estas, outras ações devem 
ser desenvolvidas, a fim de promover 
atenção integral, contínua e organizada da 
população adstrita. O acolhimento dos 
usuários deve garantir escuta qualificada e 
encaminhamentos resolutivos para que o 
vínculo, uma das peças-chave da ESF, 
ocorra de forma efetiva. 
 Responsabilidade dos profissionais das 
equipes da Estratégia Saúde da Família: 
ao enfermeiro cabe atender a saúde dos 
indivíduos e famílias cadastradas, 
realizando consulta de enfermagem, 
procedimentos, atividades em grupo e, 
conforme protocolos, solicitar exames 
complementares, prescrever medicações 
e gerenciar insumos e encaminhar 
usuários a outros serviços. Também, 
atividades de educação permanente. O 
médico é um profissional que se ocupa da 
saúde humana, promovendo saúde, 
prevenindo, diagnosticando e tratando 
doenças, com competência e 
resolutividade, responsabilizando-se pelo 
acompanhamento do plano terapêutico do 
usuário. Para que possa atender à 
demanda dos indivíduos sob sua 
responsabilidade, deve realizar atividades 
programadas e de atenção à demanda 
espontânea, de forma compartilhada, 
consultas clínicas e pequenos 
procedimentos cirúrgicos, quando indicado 
na Unidade de Saúde, no domicílio ou em 
espaços comunitários, responsabilizando-
se pela internação hospitalar ou domiciliar 
e pelo acompanhamento do usuário. Além 
disso, o médico deve, em um trabalho 
conjunto com o enfermeiro, realizar e fazer 
parte das atividades de educação 
permanente dos membros da equipe e 
participar do gerenciamento dos insumos. 
Agente comunitário de saúde (ACS) 
exerce o papel de “elo” entre a equipe e a 
comunidade, devendo residir na área de 
atuação da equipe, vivenciando o 
cotidiano das 
famílias/individuo/comunidade com mais 
intensidade em relação aos outros 
profissionais. É capacitado para reunir 
informações de saúde sobre a 
comunidade e deve ter condição de 
dedicar oito horas por dia ao seu trabalho. 
Realiza visitas domiciliares na área 
adstrita, produzindo dados capazes de 
dimensionar os principais problemas de 
saúde de sua comunidade. Estudos 
identificam que o ACS, no seu dia a dia, 
apresenta dificuldade de lidar com o 
tempo, o excesso de trabalho, a 
preservação do espaço familiar, o tempo 
de descanso, a desqualificação do seu 
trabalho e o cansaço físico. O ACS 
também é responsável por cobrir toda a 
Lucas Gustavo Novaes Gonçalves 
população cadastrada, com um máximo de 
750 pessoas por ACS e de 12 ACS por 
equipe de saúde da família. Ao técnico e 
auxiliar de enfermagem cabe, sob a 
supervisão do enfermeiro, realizar 
procedimentos regulamentados no 
exercício de sua profissão tanto na 
Unidade de Saúde quanto em domicílio e 
outros espaços da comunidade, educação 
em saúde e educação permanente. 
Cirurgião-dentista é o profissional de 
saúde capacitado na área de odontologia, 
devendo desenvolver com os demais 
membros da equipe atividades referentes 
à saúde bucal, integrando ações de saúde 
de forma multidisciplinar. A ele cabe, em 
ação conjunta com o técnico em saúde 
bucal (TSB), definir o perfil epidemiológico 
da população para o planejamento e a 
programação em saúde bucal, a fim de 
oferecer atenção individual e atenção 
coletiva voltadas à promoção da saúde e à 
prevenção de doenças bucais, de forma 
integral e resolutiva. Sempre que 
necessário, deve realizar os 
procedimentos clínicos, incluindo 
atendimento das urgências, pequenas 
cirurgias ambulatoriais e procedimentos 
relacionados com a fase clínica da 
instalação de próteses dentárias 
elementares, além de realizar atividades 
programadas e de atenção à demanda 
espontânea e ao controle de insumos. 
 Núcleos de Apoio à Saúde da Família 
– NASF. As situações de saúde e 
adoecimento nesse nosso país continental 
são díspares e, assim, a par das doenças 
definidas pelo perfil epidemiológico da 
população e outras que, frente à 
globalização, emergem e reemergem 
fazendo com que a população apresente 
uma pluralidade de agravos à saúde, 
surgem os problemas de violência, de 
saúde mental, pobreza, uso abusivo de 
drogas lícitas e ilícitas, acidentes externos, 
entre outros. 
Essa realidade tão complexa necessita 
de um olhar multifacetado, em que 
diferentes profissionais possam apoiar a 
inserção da Estratégia Saúde da Família 
na rede de serviços, garantindo a 
continuidade e a integralidade da atenção. 
Dentro desse escopo foram criados os 
Núcleos de Apoio à Saúde da Família – 
NASF, compostos por profissionais de 
diferentes áreas de conhecimento que 
atuam de maneira integrada com as 
Equipes de Saúde da Família, com as 
equipes de Atenção Básica para 
populações específicas e com o Programa 
Academia da Saúde, sendo o objetivo 
deste último a implantação de polos para a 
orientação de práticas corporais e 
atividade física e de lazer e modos de vida 
saudável 
É importante lembrar que o NASF, apesar 
de estar vinculado à Atenção Básica, não 
se constitui em porta de entrada do 
sistema para os usuários, e sua função é 
oferecer apoio ao trabalho das Equipes de 
Saúde da Família. Ele, à semelhança 
desta, leva em conta a territorialização, a 
educação permanente em saúde, a 
participação social, a promoção da saúde 
e a integralidade O NASF está organizado 
em duas modalidades: NASF 1 e NASF 2, 
e a composição de cada uma delas deverá 
ser definida pelos gestores municipais, a 
partir dos dados epidemiológicos e das 
necessidades locais e das equipes de 
saúde que serão apoiadas. Médico 
Acupunturista; Assistente Social; 
Profissional/Professor de Educação 
Física; Farmacêutico; Fisioterapeuta; 
Fonoaudiólogo; Médico 
Ginecologista/Obstetra; Médico 
Homeopata; Nutricionista; Médico 
Pediatra; Psicólogo; Médico Psiquiatra; 
Terapeuta Ocupacional; Médico Geriatra; 
Médico Internista (clínica médica); Médico 
do Trabalho; Médico Veterinário; 
profissional com formação em arte e 
educação (arte-educador); e profissional 
de saúde sanitarista, ou seja, profissional 
graduado na área de saúde com pós-
graduação em saúde pública ou coletiva 
ou graduado diretamente em uma dessas 
áreas. É importante observar que não há 
diferença entre o NASF 1 e 2 quanto aos 
profissionais que os compõem, diferindo 
Lucas Gustavo Novaes Gonçalves 
apenas na carga horária semanal e no 
número de equipes de Saúde da Família 
e/ou equipes de Atenção Básica para 
populações específicas. 
 
 
Lucas Gustavo Novaes Gonçalves 
 Explicar sobre medicina de 
saúde da família e comunidade 
(princípios e prática) 
 
 A MFC é definida como a especialidade 
médica que presta assistência à saúde de 
forma continuada, integral e abrangente 
para as pessoas, suas famílias e a 
comunidade. 
 O médico de família e comunidade age 
como defensor dos direitos, dos interesses 
e das necessidades das pessoas que 
atende e da população pela qual é 
responsável. Isso exige aspectos 
característicos em sua prática que o 
diferenciam dos demais especialistas no 
que se refere à relação clínica e à 
abordagem diagnóstica, que facilitam o 
desenvolvimento e fortalecem o vínculo 
com as pessoas. 
 A primeira característica refere-se ao 
foco na prática, que, para o médico de 
famíliae comunidade, é na pessoa em sua 
integralidade, e não apenas na doença que 
ela traz. Soma-se a isso o atendimento às 
pessoas em vários cenários, incluindo o 
domicílio. 
 A segunda característica está 
relacionada com a continuidade dos 
cuidados que o médico de família e 
comunidade presta às pessoas ao longo 
da vida, que são sustentados ao longo do 
tempo mediante repetidos contatos, 
caracterizando o que se chama de 
longitudinalidade, levando à construção de 
um conhecimento particular sobre as 
pessoas, sem deixar de ver os aspectos de 
seu universo. 
 A terceira e a quarta características se 
relacionam com o estilo diagnóstico e a 
classificação diagnóstica dos problemas 
de saúde, pois a demanda do médico de 
família e comunidade apresenta-se em 
seus formatos iniciais por meio de queixas 
ou problemas de saúde na maioria das 
vezes inespecíficos, caracterizando sua 
atuação pela geração e pelo teste de 
hipóteses diagnóstica, classificando-as de 
modo pouco específico, o que faz a pessoa 
necessitar de repetidos contatos. A quinta 
característica tem relação com o momento 
da história natural das doenças, em que o 
médico de família entra em contato com as 
pessoas, vendo os problemas em seu 
início e ainda pouco definidos, o que exige 
raciocínio clínico apurado e estratégias de 
abordagem diferentes dos demais 
especialistas, que em geral recebem as 
pessoas com quadros mais definidos ou 
mesmo já diagnosticadas. 
 O médico de família e comunidade 
deve dominar tais conceitos, ter amplo 
conhecimento médico e ser bem treinado, 
para tornar-se uma liderança na 
organização do sistema de saúde. Essa 
atuação exige experiência, e a experiência 
exige ações governadas por quatro 
princípios fundamentais, a serem 
incorporados à atuação do médico de 
família e comunidade Princípios são 
igualmente importantes na formação e na 
prática do médico de família e 
comunidade, servindo de base para o 
desenvolvimento de outras características 
de atuação mais específicas. 
 PRINCÍPIO I – O médico de família e 
comunidade é um clínico qualificado. O 
médico de família e comunidade deve ser 
competente no método clínico centrado na 
pessoa ao receber aqueles que buscam 
ajuda, devendo investigar suas queixas de 
maneira integrada, sensível e apropriada, 
demonstrando empatia e harmonizando 
a relação clínica. É essencial ser um 
especialista em conhecer profundamente 
os problemas de saúde que mais 
frequentemente acometem as pessoas no 
cenário da APS. As pessoas sentem 
coisas e experimentam sensações e 
percepções denominadas queixas; 
quando elas fazem seu relato, é realizada 
uma abstração, traduzida para sinais e 
sintomas, os quais, agrupados, permitem 
que se chegue ao diagnóstico. Na 
APS, as queixas traduzidas das pessoas 
podem não caracterizar imediatamente um 
diagnóstico ou preencher os critérios de 
urgência e emergência dos protocolos da 
medicina tradicional, centrada na doença. 
Nessa área, a pessoa trazendo suas 
Lucas Gustavo Novaes Gonçalves 
queixas é quem determina sua urgência 
em ser atendida, cabendo ao médico e à 
equipe avaliar e dar uma resposta. O 
médico de família e comunidade precisa 
desenvolver uma compreensão acerca da 
experiência da pessoa sobre a doença, 
particularmente suas ideias, sentimentos e 
expectativas sobre o que está 
acontecendo com ela, e identificar que 
pode haver impacto da doença na sua vida 
pessoal, familiar, profissional e social. 
Procurar entender os reais motivos da 
vinda das pessoas à consulta, utilizando a 
anamnese como ferramenta tecnológica 
que permite obter a maioria das 
informações necessárias ao manejo do 
caso, é atribuição do médico de família e 
comunidade. 
 PRINCÍPIO II – A atuação do médico de 
família e comunidade é influenciada pela 
comunidade. A prática do médico de 
família e comunidade é influenciada 
significativamente por fatores da 
comunidade em que atua, o que determina 
que deva ser capaz de responder às 
necessidades das pessoas, corresponder 
às mudanças nessas necessidades, 
adaptando-se rapidamente às alterações 
na situação de saúde, e referenciá-las para 
os recursos apropriados às suas 
condições de saúde. As condições de 
saúde da população de abrangência (tais 
como problemas de saúde mais 
frequentes, condições de meio ambiente 
ou contexto do local de trabalho) 
influenciam a demanda que procura o 
médico de família e comunidade. Estudos 
realizados em vários locais do mundo: a 
variação detectada é decorrente de 
aspectos ambientais, culturais e de 
algumas doenças endêmicas locais. 
Portanto, o médico de família e 
comunidade deve conhecer bem a 
ecologia da saúde de sua população, 
dominando com habilidade os problemas 
mais frequentes. O médico de família e 
comunidade deve estar capacitado para a 
abordagem de problemas de saúde 
mental, os quais, na APS, costumam 
assumir uma apresentação caracterizada 
por sintomas somáticos ou sem explicação 
médica, além das patologias frequentes, 
como ansiedade, depressão, neuroses e 
esquizofrenia, perfazendo grande parte de 
sua demanda. O médico de família e 
comunidade trabalha na construção da 
rede social mediante participação 
intersetorial como forma de promover 
cidadania. Para tanto, deve conhecer o 
território no qual está inserido, os recursos 
e as instituições da comunidade, bem 
como saber utilizar as referências do 
sistema de saúde e os benefícios sociais. 
 PRINCÍPIO III – O médico de família e 
comunidade é o recurso de uma população 
definida. O médico da família e 
comunidade é o acesso das pessoas ao 
sistema de saúde, devendo ter uma 
população adequada, sob seus cuidados, 
da qual possa “dar conta”. A relação clínica 
que se busca na medicina é de que se 
estabeleça um relacionamento entre 
pessoas, e isso envolve aspectos da 
relação interpessoal em que a empatia, a 
harmonia e a confiança são essenciais 
para que o médico de família alcance 
resultados em suas intervenções mediante 
as situações de doença e prevenção. A 
forma como o médico de família e 
comunidade se organiza para cuidar de 
sua população requer habilidade para 
avaliar novas informações e sua 
relevância para sua atuação no dia a dia, 
conhecimento e capacidade para 
examinar a eficácia do cuidado prestado 
às pessoas, aptidão para planejar e 
programar políticas que melhorem a saúde 
das pessoas e responsabilidade ao 
recomendar e defender políticas públicas 
de promoção da saúde para as pessoas e 
a comunidade; exige ainda condições para 
aceitar sua responsabilidade no sistema 
de saúde no uso sensato dos recursos, 
considerando as necessidades individuais 
e coletivas. Sendo recurso de uma 
população delimitada, o médico de família 
e comunidade deve assumir sua 
responsabilidade sobre as pessoas que 
dela fazem parte. Ao referenciá-las para 
outros especialistas, deve acompanhar o 
Lucas Gustavo Novaes Gonçalves 
caso e intervir em prol do paciente quando 
julgar necessário e adequado. 
 PRINCÍPIO IV – A relação médico-
pessoa é fundamental para o desempenho 
do médico de família e comunidade. A 
relação do médico de família com cada 
pessoa sob seus cuidados deve ser 
caraterizada pela compaixão, 
compreensão e paciência, associada a 
uma elevada honestidade intelectual. O 
profissional deve saber abordar todos os 
problemas trazidos com a profundidade 
necessária, além de saber utilizar o humor, 
sendo capaz de transmitir à pessoa doente 
o que for fundamental para a sua 
recuperação. O médico de família e 
comunidade possui entendimento e 
apreciação da condição humana, 
especialmente da experiência da pessoa 
doente, colocando-a em primeiro lugar, e 
tendo uma relação clínica utilizando o 
método clínico centrado na pessoa. A 
visita domiciliar e a abordagem familiar são 
recursos de intervenção de que poucas 
especialidades ou disciplinas dispõem. 
Atender uma pessoa em sua casa 
proporciona informações diagnósticas, 
possibilita intervenções terapêuticas e 
fortalece o vínculo da relação clínica de 
uma formaespecial e definitiva. É uma 
experiência única. Utilizar a família como 
fonte de informações ou recurso de 
intervenção é outro aspecto de 
excepcional resultado. 
 
 
Lucas Gustavo Novaes Gonçalves 
 Elucidar a diferença entre a 
demanda espontânea e demanda 
programada 
 
 Chama-se de demanda espontânea 
aquele que comparece a unidade 
inesperadamente, seja para problemas 
agudos ou por motivos que o próprio 
paciente julgue como necessidade de 
saúde. E ela deve ser acolhida na atenção 
básica por que: 1) o usuário apresenta 
queixas que devem ser acolhidas e 
problematizadas junto ao paciente, 2) a 
atenção básica consegue absorver e ser 
resolutiva em grande parte dos problemas 
de saúde, 3) para criação e fortalecimento 
de vínculos e 4) cria-se oportunidade para 
invenção de novas estratégias de cuidado 
e de reorganização do serviço. 
 Demanda programada, a Estratégia 
Saúde da Família tem como um dos 
principais desafios o desenvolvimento do 
processo de trabalho embasado em 
planejamento de ações. Foi implantado 
com o intuito de reorganizar o acesso ao 
SUS e dar direcionamento as demandas 
da população adstrita, além de ter como 
um de seus eixos a promoção de saúde e 
prevenção de agravos, por meio da 
longitudinalidade. Para isso, as agendas 
dos profissionais são organizadas de 
forma programada com períodos 
específicos para procedimentos e 
atividades. 
 
 
Lucas Gustavo Novaes Gonçalves 
 Explanar sobre a tríade e os 
pilares de Donabedian 
 
Avedis Donabedian descreve pela primeira 
vez os três elementos do modelo de 
Donabedian em seu artigo 1966, 
"Avaliação da qualidade dos cuidados 
médicos." Como um prefácio a sua análise 
das metodologias utilizadas na pesquisa 
de serviços de saúde, Donabedian 
identificou as três dimensões que podem 
ser utilizados para avaliar qualidade dos 
cuidados (estrutura, processo e resultado), 
que mais tarde se tornaria as divisões 
principais do Modelo Donabedian. Assim, 
Donabedian criou a Tríade Donabedian ou 
modelo de Donabedian, o qual é um 
modelo conceitual que fornece um 
enquadramento para examinar os serviços 
de saúde e avaliação de qualidade dos 
cuidados de saúde. De acordo com o 
modelo, as informações sobre a qualidade 
dos cuidados podem ser extraídas três 
categorias: "estrutura", "processo" e 
"resultados" 
 DIMENSÕES DO CUIDADO 
 O modelo é mais frequentemente 
representado por uma cadeia de três 
caixas contendo estrutura, processo e 
resultado conectados por setas 
unidirecionais nessa ordem. Estas caixas 
representam três tipos de informações que 
podem ser coletadas, a fim de fazer 
inferências sobre a qualidade dos 
cuidados em um determinado sistema: 
Estrutura: Inclui todos os fatores que 
afetam o contexto em que os cuidados são 
prestados. Isso inclui a instalação física, 
equipamentos e recursos humanos, bem 
como as características organizacionais, 
como medidas que se referem à 
organização administrativa da atenção 
médica; descrição das características das 
instalações, da equipe médica disponível, 
fundamentalmente em relação à sua 
adequação com as normas vigentes; perfil 
dos profissionais empregados, seu tipo, 
preparação e experiência. Na estruturação 
também está incluso as amenidades, que 
aumentam o bem-estar de profissionais e 
usuários e, por essa razão, influenciam na 
qualidade dos serviços prestados, como 
por exemplo a decoração dos ambientes 
de trabalho, a refrigeração e o conforto das 
instalações. 
Processo: É a soma de todas as ações que 
compõem saúde. Estes geralmente 
incluem diagnóstico, tratamento, cuidados 
preventivos. Esse tipo de avaliação está 
orientado, principalmente, para a análise 
da competência médica no tratamento dos 
problemas de saúde, isto é, o que é feito 
para o paciente com respeito à sua doença 
ou complicação particular. A avaliação do 
processo compara os procedimentos 
empregados com os estabelecimentos 
como normas pelos próprios profissionais 
de saúde. Geralmente os critérios são 
estabelecidos pelo estudo da eficácia de 
práticas médicas rotineiras. Informações 
sobre o processo também podem ser 
obtidos a partir de registros médicos, 
entrevistas com pacientes e profissionais, 
ou observações diretas de visitas de 
saúde. 
Resultado: Contém todos os efeitos de 
cuidados de saúde sobre os pacientes ou 
populações, incluindo alterações ao 
estado de saúde (desejáveis ou 
indesejáveis), comportamento, ou 
conhecimento, bem como a satisfação do 
paciente e saúde relacionados com 
qualidade de vida. Os resultados são 
muitas vezes vistos como os mais 
importantes indicadores de qualidade, 
porque a melhoria do estado de saúde do 
paciente é o principal objetivo dos 
cuidados de saúde. 
 APLICAÇÃO 
 Além de analisar a qualidade dentro de 
uma unidade de cuidados de saúde, o 
modelo de Donabedian é aplicável à 
estrutura e processo para o tratamento de 
certas doenças e condições com o objetivo 
de melhorar a qualidade da gestão de 
doenças crônicas. O modelo de 
Donabedian também pode ser aplicado a 
um sistema de saúde amplo para medir a 
qualidade global e alinhar trabalho de 
melhoria através de um hospital, prática de 
Lucas Gustavo Novaes Gonçalves 
grupo ou o sistema de saúde integrado 
grande para melhorar a qualidade e os 
resultados para uma população. 
 Para Donabedian (1990) a 
qualidade pode ser vista como um 
conceito abrangente e complexo, 
formado por sete pilares: 
1. Eficácia 
2. Efetividade 
3. Eficiência Vigilância sanitária 
4. Acessibilidade 
5. Legitimidade 
6. Otimização 
7. Aceitabilidade (Satisfação do 
usuário). 
 Também Vuori considerava a 
qualidade como algo complexo e a 
subdividiu em oito componentes. 
Destes, cinco coincidiam com os 
pilares de Donabedian: 1. Eficácia; 2. 
Efetividade; 3. Eficiência; 4. 
Acessibilidade; 5. Aceitabilidade. Os 
três componentes adicionais 
introduzidos eram: 
1. Adequação (cobertura); 
2. Qualidade técnico-científica; 
3. Equidade 
 A qualidade técnico-científica 
corresponderia à incorporação do 
conhecimento científico vigente pela 
prática cotidiana. Já a adequação 
propriamente dita refere-se à relação entre 
necessidades e oferta de serviços, e, 
nesse sentido, aproximasse da ideia de 
cobertura, como a proporção da 
população-alvo que se beneficia de um 
programa. Já a equidade, conceito 
complexo que não cabe desenvolver 
completamente no escopo desse texto, 
corresponderia à justiça na distribuição 
social das ações. Delimitando o foco da 
avaliação da qualidade Diante da 
complexidade do conceito de avaliação, 
qualquer iniciativa relacionada com a sua 
operacionalização requer a delimitação do 
seu foco. Numa primeira aproximação há 
que definir se o objeto da avaliação são as 
práticas da vigilância sanitária (ações de 
fiscalização sobre a produção, 
comercialização e transporte de produtos, 
medicamentos e alimentos) ou se são os 
“produtos, medicamentos e alimentos”. 
Ambas as Vigilância sanitária interessam à 
organização da vigilância, porém, nem 
sempre podem ser objeto concomitante de 
avaliação. No exemplo dado 
anteriormente, a fiscalização dos 
alimentos pode ter sido de qualidade por 
ter utilizado as normas e o conhecimento 
mais atual. Contudo, os alimentos 
fiscalizados podem não ter sido 
considerados como de qualidade por 
estarem armazenados em temperaturas 
inadequadas, por exemplo. Em seguida, é 
necessário definir qual o componente da 
qualidade que se irá avaliar, se o técnico, 
se a dimensão interpessoal ou se alguns 
dos sete pilares acima mencionados. 
 
 
Lucas Gustavo Novaes Gonçalves 
 Planejamento de pessoas 
hipertensas 
 
 HIPERDIA - Sistema de 
Cadastramento e Acompanhamento de 
Hipertensos e Diabéticos. 
 O Hiperdia destina-se ao 
cadastramento e acompanhamento de 
portadores de hipertensão arterial e/ou 
diabetes mellitus atendidos na rede 
ambulatorial do Sistema Único de Saúde 
– SUS, permitindo gerar informação para 
aquisição, dispensação e distribuição de 
medicamentosde forma regular e 
sistemática a todos os pacientes 
cadastrados. O sistema envia dados para 
o Cartão Nacional de Saúde, 
funcionalidade que garante a identificação 
única do usuário do Sistema Único de 
Saúde – SUS. 
Benefícios 
• Orienta os gestores públicos na adoção 
de estratégias de intervenção; 
• Permite conhecer o perfil epidemiológico 
da hipertensão arterial e do diabetes 
mellitus na população. 
Funcionalidades 
• Cadastra e acompanha a situação dos 
portadores de hipertensão arterial e/ou 
diabetes mellitus em todo o país; 
• Gera informações fundamentais para os 
gerentes locais, gestores das secretarias 
e Ministério da Saúde; 
• Disponibiliza informações de acesso 
público com exceção da identificação do 
portador; 
• Envia dados ao CadSUS (O 
Cadastramento Único de Saúde – ou 
CadSUS, como é conhecido 
popularmente – se trata de uma 
ferramenta online desenvolvida 
especialmente para que os profissionais 
do Sistema Único de Saúde tenham 
conhecimento e controle de tudo o que 
está acontecendo e que é relacionado ao 
SUS). 
Gestor Federal 
• Coordenação do Plano Nacional de 
Reorganização da Atenção a HA e a DM 
• Acompanhamento dos portadores de HA 
E DM cadastrados por municípios, 
através do sistema HiperDia 
• Estabelecimento de rotinas que 
garantam o fornecimento continuo dos 
medicamentos padronizados a todos os 
pacientes cadastrados.

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