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AAS - financiamento tripartite e conselhos

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Lucas Gustavo Novaes Gonçalves 
ABRANGÊNCIA DAS 
AÇÕES DE SAÚDE - 
AAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lucas Gustavo Novaes Gonçalves 
AAS – Problema 3 (abertura) 
 
 Descrever como ocorre o repasse 
de verbas diante do financiamento 
tripartite 
 
 Elucidar a atuação e composição 
dos conselhos e conferências de 
saúde no Brasil 
 
 Correlacionar o financiamento com 
o pacto da saúde 
 
 
 Descrever como ocorre o 
repasse de verbas diante do 
financiamento tripartite. 
 
LEI Nº 8.142, DE 28 DE DEZEMBRO DE 
1990: 
 Art. 2° Os recursos do Fundo Nacional 
de Saúde (FNS) serão alocados como: 
I - despesas de custeio e de capital do 
Ministério da Saúde, seus órgãos e 
entidades, da administração direta e 
indireta; 
II - investimentos previstos em lei 
orçamentária, de iniciativa do Poder 
Legislativo e aprovados pelo Congresso 
Nacional; 
III - investimentos previstos no Plano 
Quinquenal do Ministério da Saúde; 
IV - cobertura das ações e serviços de 
saúde a serem implementados pelos 
Municípios, Estados e Distrito Federal. 
 Os recursos referidos no inciso IV deste 
artigo destinar-se-ão a investimentos na 
rede de serviços, à cobertura assistencial 
ambulatorial e hospitalar e às demais 
ações de saúde. 
 Art. 3° Os recursos referidos no inciso IV do 
art. 2° desta lei serão repassados de forma 
regular e automática para os Municípios, 
Estados e Distrito Federal, de acordo com os 
critérios previstos no art. 35 da Lei n° 8.080, de 
19 de setembro de 1990. 
 Art. 35. Para o estabelecimento de 
valores a serem transferidos a Estados, 
Distrito Federal e Municípios, será utilizada 
a combinação dos seguintes critérios, 
segundo análise técnica de programas e 
projetos: 
I - perfil demográfico da região; 
II - perfil epidemiológico da população a 
ser coberta; 
III - características quantitativas e 
qualitativas da rede de saúde na área; 
IV - desempenho técnico, econômico e 
financeiro no período anterior; 
V- níveis de participação do setor saúde 
nos orçamentos estaduais e municipais; 
VI - previsão do plano quinquenal de 
investimentos da rede; 
VII - ressarcimento do atendimento a 
serviços prestados para outras esferas de 
governo. 
 
§ 2° Os recursos referidos neste artigo 
serão destinados, pelo menos setenta por 
cento, aos Municípios, afetando-se o 
restante aos Estados. 
Art. 4° Para receberem os recursos, de que 
trata o art. 3° desta lei, os Municípios, os 
Estados e o Distrito Federal deverão 
contar com: 
I - Fundo de Saúde; 
II - Conselho de Saúde, com composição 
paritária; 
III - plano de saúde (como quero gastar 
esse dinheiro?); 
IV - relatórios de gestão (O MS 
acompanhará por auditoria o repasse de 
recursos para estados e municípios); 
V - contrapartida de recursos para a saúde 
no respectivo orçamento; 
VI - Comissão de elaboração do Plano de 
Carreira, Cargos e Salários (PCCS), 
previsto o prazo de dois anos para sua 
implantação. 
 O não atendimento pelos Municípios, 
ou pelos Estados, ou pelo Distrito Federal, 
dos requisitos estabelecidos neste artigo, 
implicará em que os recursos 
concernentes sejam administrados, 
Lucas Gustavo Novaes Gonçalves 
respectivamente, pelos Estados ou pela 
União. 
 
 LEI COMPLEMENTAR Nº 141, DE 13 
DE JANEIRO DE 2012: 
 Regulamenta o § 3o do art. 198 da 
Constituição Federal para dispor sobre os 
valores mínimos a serem aplicados 
anualmente pela União, Estados, Distrito 
Federal e Municípios em ações e serviços 
públicos de saúde; estabelece os critérios 
de rateio dos recursos de transferências 
para a saúde e as normas de fiscalização, 
avaliação e controle das despesas com 
saúde nas 3 (três) esferas de governo. 
 DA APLICAÇÃO DE RECURSOS EM 
AÇÕES E SERVIÇOS PÚBLICOS DE 
SAÚDE: 
 Art. 5o A União aplicará, anualmente, em 
ações e serviços públicos de saúde, o 
montante correspondente ao valor empenhado 
no exercício financeiro anterior, apurado nos 
termos desta Lei Complementar, acrescido de, 
no mínimo, o percentual correspondente à 
variação nominal do Produto Interno Bruto 
(PIB) ocorrida no ano anterior ao da lei 
orçamentária anual. 
 § 2o Em caso de variação negativa do PIB, 
o valor de que trata o caput não poderá ser 
reduzido, em termos nominais, de um 
exercício financeiro para o outro. 
 Art. 6o Os Estados e o Distrito Federal 
aplicarão, anualmente, em ações e serviços 
públicos de saúde, no mínimo, 12% da 
arrecadação dos impostos, deduzidas as 
parcelas que forem transferidas aos 
respectivos Municípios. 
 Art. 7o Os Municípios e o Distrito Federal 
aplicarão anualmente em ações e serviços 
públicos de saúde, no mínimo, 15%. 
 Do Repasse e Aplicação dos Recursos 
Mínimos: 
 Art. 12. Os recursos da União serão 
repassados ao Fundo Nacional de Saúde e às 
demais unidades orçamentárias que compõem 
o órgão Ministério da Saúde, para ser 
aplicados em ações e serviços públicos de 
saúde. 
 § 2o Os recursos da União previstos nesta 
Lei Complementar serão transferidos aos 
demais entes da Federação e movimentados, 
até a sua destinação final, em contas 
específicas mantidas em instituição financeira 
oficial federal, observados os critérios e 
procedimentos definidos em ato próprio do 
Chefe do Poder Executivo da União. 
 § 4o A movimentação dos recursos 
repassados aos Fundos de Saúde dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios 
deve realizar-se, exclusivamente, mediante 
cheque nominativo, ordem bancária, 
transferência eletrônica disponível ou outra 
modalidade de saque autorizada pelo Banco 
Central do Brasil, em que fique identificada a 
sua destinação e, no caso de pagamento, o 
credor. 
 Art. 14. O Fundo de Saúde, instituído por 
lei e mantido em funcionamento pela 
administração direta da União, dos Estados, 
do Distrito Federal e dos Municípios, constituir-
se-á em unidade orçamentária e gestora dos 
recursos destinados a ações e serviços 
públicos de saúde, ressalvados os recursos 
repassados diretamente às unidades 
vinculadas ao Ministério da Saúde. 
 Art. 16. O repasse dos recursos previstos 
nos arts. 6o a 8o será feito diretamente ao 
Fundo de Saúde do respectivo ente da 
Federação e, no caso da União, também às 
demais unidades orçamentárias do Ministério 
da Saúde. 
 
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lcp%20141-2012?OpenDocument
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lcp%20141-2012?OpenDocument
Lucas Gustavo Novaes Gonçalves 
 Elucidar a atuação e composição 
dos conselhos e conferências de 
saúde no Brasil 
 
 LEI Nº 8.142, DE 28 DE DEZEMBRO DE 
1990: 
 Art. 1° O Sistema Único de Saúde 
(SUS, contará, em cada esfera de 
governo, sem prejuízo das funções do 
Poder Legislativo, com as seguintes 
instâncias colegiadas: 
I - a Conferência de Saúde; 
II - o Conselho de Saúde. 
§ 1° A Conferência de Saúde reunir-se-á a 
cada quatro anos com a representação 
dos vários segmentos sociais, para avaliar 
a situação de saúde e propor as diretrizes 
para a formulação da política de saúde nos 
níveis correspondentes, convocada pelo 
Poder Executivo ou, extraordinariamente, 
por esta ou pelo Conselho de Saúde. 
§ 2° O Conselho de Saúde, em caráter 
permanente e deliberativo, órgão 
colegiado composto por representantes do 
governo, prestadores de serviço, 
profissionais de saúde e usuários, atua na 
formulação de estratégias e no controle da 
execução da política de saúde na instância 
correspondente, inclusive nos aspectos 
econômicos e financeiros, cujas decisões 
serão homologadas pelo chefe do poder 
legalmente constituído em cada esfera do 
governo. 
§ 3° O Conselho Nacional de Secretários 
de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional 
de Secretários Municipais de Saúde 
(Conasems) terão representação no 
Conselho Nacional de Saúde. 
§ 4° A representação dos usuários nos 
Conselhosde Saúde e Conferências será 
paritária em relação ao conjunto dos 
demais segmentos. 
§ 5° As Conferências de Saúde e os 
Conselhos de Saúde terão sua 
organização e normas de funcionamento 
definidas em regimento próprio, aprovadas 
pelo respectivo conselho. 
 
 
 
 
Lucas Gustavo Novaes Gonçalves 
 Correlacionar o financiamento 
com o pacto da saúde 
 O Pacto em Defesa do SUS estabelece 
compromissos políticos envolvendo o 
Estado e a sociedade civil, objetivando 
consolidar a Reforma Sanitária Brasileira, 
nos moldes em que foi inscrito na 
Constituição Federal. O Pacto de Gestão 
define as responsabilidades sanitárias das 
três esferas de gestão (municipal, estadual 
e federal) para a gestão do SUS, nos 
aspectos da gestão do trabalho, educação 
na saúde, descentralização, 
regionalização, financiamento, 
planejamento, programação pactuada e 
integrada, regulação das ações e serviços, 
monitoramento e avaliação, auditoria e 
participação e controle social. 
 Trata-se de um conjunto de reformas 
institucionais, pactuado entre as três 
esferas de gestão do SUS, com o objetivo 
de promover inovações nos processos e 
instrumentos de gestão, a melhoria dos 
serviços ofertados à população, 
garantindo, assim, acesso a todos. Sua 
implementação se dá por meio da adesão 
de municípios, estados e União ao Termo 
de Compromisso de Gestão (TCG), que 
substitui os anteriores processos de 
habilitação e estabelece metas e 
compromissos para cada ente da 
federação. No que se refere à 
transferência dos recursos, estes passam 
a ser divididos em seis blocos de 
financiamento (Atenção Básica, Média e 
Alta Complexidade da Assistência, 
Vigilância em Saúde, Assistência 
Farmacêutica, Gestão do SUS e 
Investimentos em Saúde).

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