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TECIDO EPITELIAL E TECIDO CONJUNTIVO

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TECIDO EPITELIAL E TECIDO CONJUNTIVO
RESUMO
O tecido epitelial é composto por células justapostas e desempenha inúmeras
funções como, por exemplo, proteção e secreção. Já o tecido conjuntivo é formado
por uma grande quantidade de matriz extracelular, fibras e células, e apresenta
funções como: preencher os espaços entre as células e nutrição. Logo, foram
realizadas aulas práticas no laboratório de histologia, no intuito de aprimorar o
conteúdo e, assim, os alunos observaram lâminas de tecido epitelial e conjuntivo,
utilizando matérias que auxiliaram tais aulas como, por exemplo, microscópios e
jalecos. Ademais, os educandos tiveram o auxílio do professor Sebastião Tilbert e da
técnica em laboratório Maria Honório, os quais ajudaram os alunos a observarem
cada lâmina, como também a explicaram, o que tornou as aulas significativamente
produtivas.
Palavras-chave: Tecido. Epitelial. Conjuntivo. Células. Lâminas.
INTRODUÇÃO
O tecido epitelial é composto por células justapostas (células extremamente
unidas), e é caracterizado pela pouca quantidade de material intercelular, como
também cabe ressaltar que se pode classificar o tecido epitelial de acordo com o seu
arranjo: em simples, estratificado e pseudoestratificado, já a classificação de acordo
com a sua forma ocorre em pavimentoso, cubico, prismático e transição. Ademais, o
tecido conjuntivo é formado por diversos tipos celulares, o quais são separados pela
matriz extracelular, existem diversos tipos de tecido conjuntivo, todavia, só será
trabalho no relatório o tecido propriamente dito, o qual pode ser dividido em frouxo e
denso, além do mais, o denso ainda pode ser classificado em modelado e não
modelado.
OBJETIVOS
As aulas práticas tiveram como intuito verificar por meio do microscópio os
tecidos epitelial e conjuntivo e, dessa forma, visualizar e descrever as estruturas
presentes nos respectivos tecidos.
MATERIAL E MÉTODOS
Jaleco
Microscópio
Lâminas
Caderno
Lápis
Celular
Nas aulas práticas no laboratório de histologia, os alunos vestiram seus jalecos para
assistir tais aulas. Os estudantes observaram em cada microscópio um tipo de
tecido e, dessa maneira, ao verificar, desenharam no caderno, tiraram fotos nos
seus celulares e anotaram o que foi dito a respeito das lâminas pelo professor e pela
técnica. Assim, também vale ressaltar que durante a observação, algumas lâminas
foram ajustadas através das objetivas do microscópio de 10x para 40x, no intuito de
verificar e analisar da melhor forma os tecidos e os seus componentes. Outrossim,
para facilitar a compreensão do conteúdo, os tecidos mostrados nos microscópios
eram desenhados no quadro e, dessa forma, a técnica mostrou detalhadamente as
estruturas presentes em cada tecido e como tais são classificados.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
O tecido epitelial é único tecido que é formado pelos três folhetos germinativos.
Esse tecido é caracterizado por ter células justapostas, isto é, células extremamente
próximas umas das outras, além de apresentar pouca substância intercelular e
ausência de vascularização. Cabe pontuar que o tecido epitelial desempenha
diversas funções, todavia, ele tem como função principal revestir o corpo e exercer
função secretora. O tecido epitelial pode apresentar duas calcificações: tecido
epitelial de revestimento e tecido epitelial glandular. Tais tecidos são compostos por
uma ou diversas camadas de células e, dessa maneira, essas células podem ter
muitos formatos como: pavimentoso, cúbico, prismático e transição, além do número
de camadas que podem ser: simples, estratificado e pseudoestratificado.
O tecido conjuntivo tem origem no folheto embrionário mesoderma. Ao contrário do
tecido epitelial, o tecido conjuntivo tem uma significativa quantidade de matriz
extracelular e é vascularizado. Apresenta muitas funções como, por exemplo,
sustentação de tecidos e órgãos e proteção de órgãos internos. Ademais, os tecidos
conjuntivos podem ser classificados em seis tipos: conjuntivo propriamente dito,
adiposo, cartilaginoso, ósseo, hematopoiético, sanguíneo. Entre os tipos de tecidos
conjuntivos, pode-se menciona o tecido conjuntivo propriamente dito, o qual tem
como função preencher os espaços entre os demais tecidos e nutrir eles por meio de
seus vasos sanguíneos, além de ser do tipo frouxo e denso. O tecido conjuntivo é
composto por diferentes tipos celulares, por exemplo, macrófagos, mastócitos,
plasmócitos, fibroblastos.
Figura 1: Bexiga
Pode-se observar na figura um tecido epitelial de revestimento, como também um
epitélio estratificado de transição, pois o formato da célula muda, por exemplo,
quando a bexiga ficar cheia, as células podem ficar achatadas, e quando a bexiga
estiver vazia, as células ficam redondas.
Figura 2: Rins
Pode-se observar na figura um tecido epitelial pavimentoso simples, pois apresenta
células achatadas e uma camada de células.
Figura 3: Língua
Pode visualizar na figura um tecido epitelial de revestimento.
Figura 4: Pele
Verifica-se na figura um tecido epitelial estratificado pavimentoso
queratinizado.
Figura 5: Pulmão
Tecido epitelial pseudoestratificado cilíndrico ciliar.
Figura 6: Fossa nasal
Pode-se observar na figura o tecido conjuntivo denso, tendo em vista a presença de
fibras e células. Além de ser pavimentoso estratificado, pois apresenta várias
camadas celulares e tem células cilíndricas, cúbicas e achatadas.
Figura 7: Língua
Verifica-se na figura um tecido conjuntivo denso não modelado, pois é composto de
uma grande quantidade de matriz extracelular, fibras e células
Figura 8: Traqueia
Observa-se na figura um tecido conjuntivo frouxo, pois tem menos fibras e mais
células.
Figura 9: Ureter
Pode-se verificar na figura um tecido conjuntivo denso não modelado. Ademais, é
encontrada a presença de vasos, fibróticos e fibras.
Figura 10: Feixe vasculo nervoso
Pode-se observar na figura um tecido conjuntivo denso.
REFERÊNCIAS
JUNQUEIRA, Luiz Carlos Uchoa. Histologia básica: texto e atlas. 12. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
ROSS, Michel H.; PAWLINA, Wojciech. Ross histologia: texto e atlas: correlações
com biologia celular e molecular. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016.

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