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Trabalho Resol de TELP para avalição

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Prévia do material em texto

António Carlos Gaspar chuva 
Bernadete Francelino Alberto Chapo 
Elsa Armando Vilanculos 
Jelito Agostinho Vasco 
Virgílio Damião Insana 
 
 
 
 
Trabalho de Técnica de Expressão da Língua Portuguesa 
 
 
 
 
 
 
 
 
Licenciatura em ensino de Química 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Universidade Licungo 
 
 
Beira 
 
 
2021 
 
 
 
 
 
 
António Carlos Gaspar chuva 
Bernadete Francelino Alberto Chapo 
Elsa Armando Vilanculos 
Jelito Agostinho Vasco 
Virgílio Damião Insana 
 
 
 
 
Trabalho de Técnica de Expressão da Língua Portuguesa 
 
 
 
 
 
Licenciatura em ensino de Química 
 
 
 
 
 
 
 
Docente: MSc. Maria Fernanda 
 
 
 
 
 
 
 
Universidade Licungo 
 
 
Beira 
 
 
2021 
 
ÍNDICE 
 
 
INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 3 
Tomada de notas ............................................................................................................... 4 
Resumo ............................................................................................................................. 8 
Fichas de trabalho ou de leitura ...................................................................................... 10 
Textos expositivos e explicativos ................................................................................... 12 
Circular e convocatoria;.................................................................................................. 14 
Relatório ......................................................................................................................... 17 
Textos dramaticos ........................................................................................................... 19 
CONCLUSÃO ................................................................................................................ 22 
BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................ 23 
 
3 
 
INTRODUÇÃO 
 
O presente trabalho da cadeira de Técnica de Expressão de Língua Portuguesa faz uma 
abordagem sobre alguns temas que são de maior importância nessa cadeira, proporcionando ao 
estudante uma oportunidade de exercitar os seus conhecimentos em relação a matéria sobre a 
tomada de notas, resumo, fichas de trabalho ou de leitura, circular e convocatórias, relatório e 
textos dramáticos. 
O mesmo trabalho serve como um elemento de avaliação no âmbito do processo de formação 
académica, referente ao ano 2021. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
TOMADA DE NOTAS 
A tomada de notas é uma forma particular de escrita, na qual não se põe tudo, e sim se destacam 
algumas palavras que aludem a ideias ou conceitos. 
A tomada de notas assenta em duas dimensões de comunicação linguística: a dimensão 
receptivo (ouvir e/ou ler) e a produtiva (escrever). Há que tomar nota do que lemos e do que 
ouvimos em exposições, entrevistas, aulas, debates, para delas nos servirmos posteriormente. 
1. Conceitos de tomada de nota 
São inúmeras as concepções sobre a tomada de notas: 
 Modo particularmente fiável de arquivo das informações ; 
 Prolongamento da memória ao mundo visual; 
 Exercício mental extremamente formador: é indispensável um esforço intelectual; 
 Redução do texto, seleccionando, de forma sintética, determinadas informações de um texto 
(oral ou escrito), mantendo o seu sentido inicial; 
 Treino para reconhecer as ideias – força do pensamento de outrem. 
Destes conceitos, destaca-se a necessidade de raciocínio/reflexão (para compreender as ideais 
veiculadas pelo enunciador) e de arquivo de informações num suporte material (o escrito). 
2. Finalidades da tomada de notas 
De acordo com o objectivo do que se anota e de quem faz as anotações, a tomada de notas pode 
ter uma das seguintes finalidades: 
 Reunir uma documentação sólida sobre um determinado assunto a partir dos registos dos 
assuntos mais relevantes em determinados documentos; 
 Remediar os lapsos da memória, fixando as informações essenciais dos textos que lemos ou 
ouvimos; 
 Seleccionar e arquivar as informações de um texto básico; 
 Retransmitir o conteúdo de um texto de maneira tão completa e fiel quanto possível; 
 Transmitir um conjunto de informações, preservando integralmente o sentido da 
 mensagem original, numa formulação mais económica; 
 Base para a redacção de resumo (entendido como a reescrita de um texto, usando 
 construção sintáctica e vocábulos novos e uma estrutura menos complexa que a do texto 
 original, de tal modo que se possa captar a essência do texto original), relatório, etc. 
5 
 
3. Procedimentos 
A tomada de notas é precedida de uma percepção da coerência semântica e sintáctica do 
conjunto de palavras. Os conectivos ajudam o leitor/ouvinte a seguir o fio do discurso. Esses 
conectivos podem ser lógicos, pronomes (com função anafórica), repetição de palavras, 
nominalizações e expressões de transição (exemplificação, contraste, conclusão, etc.). 
3.1. Tomada de notas a partir do material escrito 
Apresentamos alguns procedimentos que podem ser úteis para anotações a partir do suporte 
escrito: 
• (Re)ler o texto, sublinhar e escrever à margem as siglas correspondentes: usar siglas para 
sublinhar a importância das informações (p. ex.: IMP (importante); CIT (citar); R (rever/reler); 
CF (confrontar.) e sublinhar de forma criteriosa (diferenciar os sublinhados, as cores. Esta 
prática serve para assinalar as pistas do que é interessante e permite a detecção dos aspectos 
importantes, volvido muito tempo. No entanto, nem sempre é possível ou aconselhável 
sublinhar o escrito: o livro não é da nossa propriedade; a obra é uma preciosidade; o livro poderá 
ser emprestado a colegas. 
 Produzir fichas (de leitura, de citação…); 
 Fazer pequenos resumos: frases, com sujeito, verbo e complementos; 
 Recorrer a palavras-chave: as ideias aparecem de modo esquemático, usando-se setas ou 
outros sinais; 
 Produzir mapas de ideias: demonstração gráfica das correspondências e hierarquias entre as 
palavras. Usam-se esquemas e/ou palavras-chave. 
3.2. Tomada de notas a partir de discursos orais 
A mensagem do discurso oral passa rapidamente é não se deve interromper o orador. Esta 
situação exige do receptor a assunção de determinadas habilidades e procedimentos diversos. 
Eis alguma propostas: 
 Apontar o maior número de coisas possíveis no mínimo espaço de tempo, o que requer não 
anotar frases inteiras ou frases textuais; 
 Assentar o que é útil ou necessário reter: palavras-chave, conclusões parciais e gerais; 
 Anotar as informações com exactidão, respeitando o que se diz, com recurso ao estilo 
telegráfico (frases curtas e sem verbos, abreviaturas, símbolos e esquematizações). 
 
6 
 
3.2.1. Constrangimentos na tomada de notas a partir de textos orais 
Como se pode compreender, a tomada de notas não é tarefa fácil. 
 Para uns, custa escutar e/ou ler (em caso de data show) e escrever ao mesmo tempo. 
 Há os que nem chegam a tomar notas (se o fazem, são poucas notas), porque não conseguem 
acompanhar a exposição. 
 Outros ainda querem anotar tudo e falham, perdem-se. 
 Há quem apenas anota as informações com que está de acordo. 
O que anotar depende, muitas vezes, de factores como: 
 Assunto: o desconhecimento/conhecimento do assunto concorre para a quantidade de 
anotações; 
 Orador: o estilo do orador, a velocidade do discurso pode ou não facilitar o 
acompanhamento da exposição; 
 Receptor: a disposição mental, a atenção e a capacidade de análise e síntese influenciam na 
tomada de notas; 
 Objectivo: a quantidade de notas depende do que se pretende com essas notas (compare as 
notas tomadas na sala de aula com as que obteve num debate…). 
3.2.2. Técnicas de escrita acelerada 
Perante a dificuldade/impossibilidade de anotartudo o que é dito, há que ter atenção nos 
seguintes aspectos: 
 Tom de voz; 
 Palavras/frases que chamem atenção; 
 Repetição de ideias; 
 Tempo dedicado a cada assunto; 
 Registos feitos no quadro; 
 Indicações expressas pelo orador. 
No acto de registo, é conveniente observar as seguintes práticas: 
 Supressão de palavras (p.e. artigos, preposições, verbos: ser, dever, ter, estar…) 
(Ex.: As línguas bantu são aglutinantes: LB = aglutinantes); 
 
7 
 
 Supressão por nominalização de expressões (ex.: falha de memória = esquecimento), de 
verbos ( ex.: O Carlos adquiriu um propriedade: aquisição propriedade); 
 Codificação de palavras, com recurso a símbolos, Sinais… 
(Ex.: homem: ♂ ; trabalho: w ; muito: x;) 
 Generalização: com recurso a hiperónimos. 
(Ex.: comprei livros, cadernos, sebentas, esferográficas = compra de material escolar); 
 Ordenação de diferentes partes do discurso, atribuindo um número (Ex.: para começar (1), 
segue-se (2), finalmente (3)); 
 Abreviaturas: reduções, consagradas pelo uso, de palavras ou grupo de palavras, embora 
possamos criar as nossas abreviaturas. (Ex.: páginas: pp., problemas = prbls, 
desenvolvimento = dsv.) 
Uma vez que as notas são de carácter pessoal, cabe ao receptor seleccionar estratégia (s) de 
tomada de nota, tais como: 
Estilo telegráfico: desaparecem as relações de significação entre as palavras, recorrendo-se a 
travessões, letras, palavras, números…) 
(Ex.: crítica histórica: literatura e correntes literárias ↔ obra; Registou-se acidente de viação 
hoje: acidente viação hoje). 
Sem uma leitura imediata das notas, perde-se o sentido do que se disse. 
Estilo de frases completas: conserva o sentido do texto, mas requer muito tempo. Um dos 
riscos é a escrita ilegível ou perda de partes significativas do 
discurso, na angústia de anotar tudo; 
Estilo de sinais simbólicos: recorre-se aos nexos entre as partes que constituem o 
sentido do discurso (relações de implicação, de oposição, de causa-efeito, de 
conclusão …) 
Ex.: A mortalidade infantil deve-se à miséria de muitas famílias e à falta de cuidados de 
saúde. 
Mortalidade infantil → miséria + – cuidados de saúde). 
 
8 
 
RESUMO 
O resumo é um texto que apresenta as ideias ou factos essenciais de um outro texto, de um 
modo abreviado. 
Resumir um texto é condensar as ideias principais, respeitando o sentido, a estrutura e o tipo de 
enunciação, isto é, os tempos e as pessoas, com a ajuda do vocabulário do aluno. É, assim, reter 
as linhas de um raciocínio, o essencial dos dados de um problema, as características de uma 
situação, as conclusões de uma análise, sem o mais pequeno comentário.” – REI (1986). 
Resumir significa criar um novo texto mais condensado, que utiliza as informações mais 
importantes do texto base. Quer dizer que o resumo é um texto que reelabora o escrito de base, 
reduzindo-lhe o comprimento, mantendo-se o autor em segundo plano, esforçando-se por ser 
objectivo, na tentativa de criar uma síntese coerente e compreensível do texto de partida. – 
SERAFINI (1986). 
Resumir, em poucas palavras, é pegar num texto pelos seus pontos principais, pelos seus dados 
de conjunto e transmiti-lo, através de um outro, que é a redução do original. – BASTOS (1989). 
1.2. Fases de preparação do resumo 
Estimado estudante, como já se apercebeu, para resumir um texto é necessário ler muito bem o 
texto a resumir. Por isso, esta actividade deve ser dividida em duas fases principais: 
 Leitura e compreensão do texto original; 
 Produção do novo texto (o resumo). 
Passamos, de seguida, a descrever as actividades que você deverá realizar em cada uma das 
fases: 
1ª leitura e compreensão do texto original: 
Na Leitura e compreensao do texto original começa-se por: 
 fazer a leitura atenta do texto (em causa está saber de que fala o texto, qual o seu sentido 
geral. Recomenda-se que a leitura seja feita tantas vezes quantas necessárias); 
 dividir o texto em partes; 
 dar um título - resumo a cada parte; 
 “desmontar” o texto em palavras – chave e articuladores do discurso; 
 fazer a síntese / organização das ideias. 
 
 
9 
 
2ª Produção do novo texto (o resumo): 
A producao de novos textos começa pela: 
 Selecção: destacar todas as principais unidades de significação (ideias); 
 Supressão: omitir as unidades de significação (ideias) que se referem a pormenores, a 
informações secundárias; 
 Generalização: substituir duas ou mais unidades de significação (ideias) por uma unidade 
geral. 
 Construção: organizar um novo texto em função da selecção, da supressão e da 
generalização. 
 
Cuidados a ter na produção do resumo: 
No resumo deve-se: 
 Seguir a ordem do texto original / manter o fio condutor do texto original; 
 Referir apenas as ideias ou os factos principais do texto original; 
 Usar frases curtas e directas, sempre com o propósito de ser conciso e claro, portanto, 
compreensível; 
 Dar preferência a construções impessoais; 
 Considerar as palavras sublinhadas e as anotações à margem do documento; 
 Reduzir o texto original a um 1/3 da sua extensão; 
 Fazer a transcrição do documento, quando absolutamente necessária, com aspas e referência 
completa à fonte; 
 Fazer a referenciação completa do documento de base antes ou depois do resumo. 
No resumo não deve-se: 
 Inverter a estrutura do texto original; 
 Usar as mesmas palavras do texto; 
 Copiar nem reproduzir; 
 Utilizar expressões como: o autor disse, o autor falou, segundo o autor, este livro/o artigo 
ou documento; 
 Exceder o número de linhas proposto ou entre um 1/4 e 1/5 do texto original. 
 
 
 
10 
 
FICHAS DE TRABALHO OU DE LEITURA 
 
A ficha de trabalho é uma forma para organizar a informação documentária usada nos 
trabalhos de investigação de qualquer tipo. Utiliza-se para compilar, resumir ou anotar os 
conteúdos das fontes ou dados utilizados na investigação. As fichas facilitam a realização de 
monografias, relatórios ou publicações, pois se têm sido confeccionadas corretamente fazem 
desnecessárias consultas adicionais às fontes. 
Ficha bibliográfica – conjunto de elementos que permitem a identificação de uma publicação 
como um todo ou em partes, capítulos, secções, etc., ordenados segundo determinadas normas. 
Os dados principais da ficha de incluem: 
 Nome do apelido; 
 O autor; 
 O título da obra; 
 Local (nome da cidade) em que a obra foi editada. 
 O nome da editora; 
 A coleccao 
 Ano da sua edicao 
 Data em que se publicou; 
 Dados adicionais da publicação (volume, editorial, etc); 
NB. Outras informacoes podem ser adicionadas, tais como, o numero de pagina, numero de 
edicao, etc. 
Ex: RUIZ, J. Àlvaro, Metodologia Cientifica: Guiao para Efeciencias nos estudos, São Paulo: 
ATLAS 1991 p-19. 
Ficha de leitura 
Pode se definir a ficha de leitura como um conjunto de apontamentos bem resumidos e 
acompanhados pelas referências bibliográficas da obra consultada. 
É um instrumento importantíssimo na vida estudantil, uma vez que permite identificar as obras, 
conhecer o seu conteúdo, fazer citações e criticar o conteúdo da obra. 
 
 
11 
 
Criterios para a elaboracao de uma ficha de leitura 
O trabalho de pesquisa envolve a consulta de diversos materiais bibliográficos - documentos e 
outras fontes escritas. Diante de tantas informações, é necessário organizá-las para facilitar a 
sua utilização no momento da redacção do texto. 
Elaborar uma ficha de leitura, não é mais do que o registo de informações e/ou colecta de dados, 
tendo como função principal, auxiliar o processo de pesquisa e a escrita do texto. Nela, anotam-
se as referências bibliográficas das obras consultadas, registam-se, resumidamente, as 
principais ideias do autor e transcrevem-se citações-chave. 
Tipos de fichas de leitura. 
De facto, podem-se elaborar vários tipos de fichas de leitura. Tudo depende dos objectivos que 
se pretendem alcançar. Comisso temos: 
Ficha de resumo ou síntese – é um resumo das principais ideias do autor. Em relação à 
estrutura, o procedimento é o mesmo: você deve apresentar, primeiro, a referência bibliográfica 
para identificar a obra donde retirou a informação, seguida do resumo, ou seja, do texto original 
já contraído em forma de informação que lhe interessa para o seu estudo ou trabalho. 
Ficha de analítica – contém a interpretação das ideias do autor, o valor crítico-reflexivo do 
leitor. Entre as duas qualidades, destacam-se as seguintes: a brevidade e uso de verbos activos. 
A ficha analitica contem os seguintes elementos; 
a) Campo a ser abordado; 
b) Problemas tratados; 
c) Conclusoes alcançadas; 
d) Contribuicoes especificas para o tema; 
e) Metodos: indutivo, dedutivo, dialetico, historico e comparativo. 
f) Recursos empregados: tabelas, quadros, graficos e mapas. 
Ficha de citação – é elaborada com a transcrição textual de trechos da obra (incluindo erros 
que devem ser seguidos pelo termo «sic», colocado entre parênteses rectos [sic]). 
a) coloca-se entre aspas; 
b) contem a pagina; 
c) transcreve textualmente (incluindo erros, que devem ser seguidos pelo termo [sic]); 
d) Indica supressao de palavras, recorrendo a parentesses rectos […]; 
e) Completa a frase com elementos indispensaveis à sua compreensao. 
12 
 
Ficha de comentário - é a ficha que requer maior trabalho da sua parte como estudante. Aqui, 
você, não precisa de transcrever, nem resumir o texto. Apresenta sim, uma síntese e um 
comentário sobre o que acabou de ler. Há três etapas que deve observar: 
a) Identificação da fonte; 
b) Síntese do conteúdo, e 
c) Comentário sobre o mesmo. 
NB. As fichas de leitura devem ser apresentadas em um material tipico, ou seja numa folha de 
cartolina em formato A5. 
 
 
TEXTOS EXPOSITIVOS E EXPLICATIVOS 
O Texto Expositivo-Explicativo é um tipo de texto que tem por objectivo principal a 
transmissão de conhecimentos a cerca de uma dada realidade, isto é, fazer-saber ou fazer-
conhecer (fazer-perceber). 
De acordo com Pinto & Lopes (2003: p234), o texto expositivo-explicativo dá a conhecer e/ou 
esclarece determinadas situações ou factos. Pode salientar mais o aspecto de expor ou mostrar-
se mais voltado para dar explicações sobre essas situações ou factos. Ou seja, a intenção 
comunicativa desta tipologia textual é fazer saber, ou ainda, transmitir um saber aos seus 
destinatários que se supõe serem detentores de um saber insatisfeito. 
Daí, podemos concluir à priori que o texto visa a transformação do estado cognitivo dos sujeitos 
aos quais se destina, informando-os de forma clara, objectiva, coesa e coerente sobre um 
assunto ou problema de que se supõe eles serem dententores de um saber insatisfatório. 
Como se pode notar, o Texto Expositivo-Explicativo apenas apresenta uma informação, que se 
considera nova, partindo de um saber que se pressupõe que o leitor o detenha. Daí que a 
linguagem usada neste tipo de texto tem muito a ver com o típo de público alvo ao qual ele se 
destina. 
Neste tipo de texto, há o predomínio de duas funções de linguagem, nomeadamente a função 
referencial (aquela que se usa para transmitir informações novas) e a função metalinguística 
(usada em segmentos que visam explicar ou esclarecer o sentido de uma noção ou expressão 
anterior) 
13 
 
Neste tipo de textos, podemos identificar três momentos ou fases (correspondentes às partes do 
texto), a saber: a fase do questionário (que contém de forma explícita ou implicita uma questão 
que se vai responder ao longo do texto, ou simplesmente pela anunciação do 
tema/assunto/problema da exposição) correspondente à introdução; a fase da resolução, 
correspondente ao corpo explicativo ou desenvolvimento e a fase da conclusão. 
No tangente à organização discursiva deste tipo de texto, podemos identificar três tipos de 
enunciados: 
 Enunciados Expositivos: contendo as informações com as quais o autor do texto pretende 
fazer saber, ou seja, transmitir os novos saberes; 
 Enunciados Explicativos: com os segmentos explicativos visando fazer compreender o que 
se transmite; 
 Enunciados Baliza: com a finalidade de marcar as articulações do discurso, isto é, anunciar 
o que vai ser dito; resumir o que se disse, ou seja, estabelecer os nexos de ligação entre as 
diversas partes do texto. 
Ainda, para melhor clareza, a informação transmitida pode ser hierarquizada, isto é, ordenada 
de acordo com a sua pertinência. 
Importa referir alguns recursos utilizados neste tipo de texto: 
 Descrição: é a caracterização do que é apresentado. 
 Enumeração: é a informação apresentada de forma cronológica sobre aquilo que o texto 
trata. 
 Explicitação: é a apresentação de forma exaustiva das ideias e a definição dos conceitos. 
Para este último ponto, faz-se o estabelecimento de relações entre ideias e conceitos que é feito 
através de comparação, contraste, origem e finalidade, causa-efeito, só para citar alguns 
exemplos. O objectivo é esclarecer, contextualizar e aprofundar certos aspectos. E ainda, a 
síntese das ideias e a conclusão não se deve incluir novos aspectos. 
Tipo de linguagem 
Dada a natureza deste tipo de discurso, deve predominar, neste texto, uma linguagem clara e 
objectiva. Para o efeito, é necessária a utilização de conectores discursivos, com vista a tornar 
o texto coeso ou mais claro o raciocínio, a saber: isto é, ou seja, por exemplo, em primeiro 
14 
 
lugar, depois, porque, dado que, de tal modo que, logo, deste modo, em suma, assim, entre 
outros. 
Assim, no que toca às características linguísticas, este texto apresenta: 
a) Nominalização – consiste no emprego de nome ou sintagma nominal que generaliza a 
informação do assunto ou período (oração) anterior, retomando-a, ou seja é a condensação do 
que foi dito. 
b) Presente do indicativo com o valor gnómico, ou simplesmente o presente genérico - 
exprime o valor atemporal da informação, visto que se refere a uma verdade que perdura 
independentemente do tempo em que a informação é dita; 
c) Construção passiva – é uma estratégia de impessoalizar o discurso científico. 
d) Apagamento do sujeito enunciador – é para tornar o discurso impessoal, porque no 
discurso científico, o sujeito deve-se distanciar do seu texto para evitar a subjectividade. 
 
CIRCULAR E CONVOCATORIA; 
 
Circular é um documento que define o acto de correspondência oficial dirigido a diversos 
destinatários tais como funcionários de um determinado sector ou instituição. 
O seu objectivo primordial é transmitir normas, ordens, pedidos, ou ainda, de delimitar 
comportamentos e homogeneizar condutas de uma pessoa ou grupo de pessoas. 
Tem o nome de circular porque usa-se para divulgar as informações entre todos os destinatários 
que partilham os mesmos interesses e na sua elaboração emprega-se uma linguagem formal. 
Tratando-se de um documento oficial deve conter: 
 Timbre (logótipo do órgão, brasão, símbolo do departamento). 
 Título e número (circular nº 02/2017). 
 Data (sem a localidade, nome da cidade). 
 Assunto que será abordado no texto (em forma de síntese). 
 Vocativo ou invocação com o pronome de tratamento adequado. 
 Texto (devidamente explicado e claro). 
 Despedida breve. 
 Assinatura (sem linha e sobre o nome e com o cargo de quem a assina). 
15 
 
Exemplo de um circular 
CIRCULAR 
CIRCULAR N.º 25/03 
O Director Nacional de Finanças, no uso da atribuição que lhe confere o Artigo. do decreto-
lei… e tendo em vista que foram atendidas as exigências legais da Lei sobre Minas, faz publicar 
para conhecimento das repartições subordinadas, a pauta das substâncias minerais para o 
corrente exercício, para efeito de incidência do imposto de …%, instituído pela citada Lei. 
 
Maputo, 30 de Outubro de 2003 
O Director 
(ilegível) 
 
 
Convocatória é um documento pelo qual se intima alguém a comparecer num evento. A 
presença da entidade convocadano evento é de caracter obrigatória e por isso, a ausência carece 
de uma justificação, preferencialmente antecipada. 
Neste documento usa-se linguagem clara e objectiva, e também deve constar: 
 Timbre (logótipo do órgão, brasão, símbolo do departamento); 
 A designação do tipo de documento (convocatória); 
 O Texto (contendo a referencia do destinatário, o propósito da convocatória, O local do 
evento, a hora, a data e a agenda); 
 O local e a date de emissão. 
 Assinatura da entidade que convoca. 
 
 
 
 
16 
 
Exemplo de uma convocatoria 
 
EMAUT EMPRESA MOÇAMBICANA DE AUTOMÓVEIS, SARL 
Av. 25 de Setembro 1162. Telef(258) 427253/42787 
Fax: 426045 Cx.P. 1806 
MAPUTO, MOÇAMBIQUE 
 
Convocatória 
Assembleia Geral Ordinária 
Nos termos do artigo 13 dos estatutos da sociedade, convoco a Sessão da Assembleia Geral 
Ordinária a realizar-se no próximo dia 30 de Março pelas pelas 10.30 horas na sede da 
sociedade, com a seguinte de agenda de trabalho. 
1. Análise, discussão e votação do relatório, balança e contas respeitantes ao exercício de 
1994; 
2. Eleição dos órgãos sociais para triénio 1995-97; 
3. Proposta de honorários para os órgãos sociais. 
 
Maputo, 18 de Maio de 1995 
INTERFRANCA 
Carlos Eduardo Ribeiro 
 
 
 
 
 
17 
 
RELATÓRIO 
 
Relatório – é comunicação oral ou escrita, organizada, fundamentada, comentada por quem 
viu, ouviu, estudou um facto, assunto ou situação. Funciona como elemento de informação, 
consulta, prova de ocorrência, análise e discussão de situações concretas. Basea-se em 
realidades concretos. 
Os relatórios fazem parte das redações técnicas sendo muito importantes para registrar uma 
atividade, seja na escola, na universidade ou no trabalho. 
Podemos citar por exemplo, participação num evento, visita a um equipamento cultural, 
atividade em sala e em grupo, relatar uma experiência, detalhes de uma pesquisa, apreciações 
sobre um livro, um filme, etc. 
A linguagem presente nos relatórios é formal e cuidada, com a utilização da norma culta, 
coerência e coesão textual. 
Tipos de Relatório 
De acordo com sua finalidade, os relatórios são classificados em diversos tipos: 
Relatório Escolar: são os textos escolares em que o aluno pode relatar sobre um evento ou 
uma atividade proposta pelo professor. 
Relatório Científico: são os relatórios acadêmicos produzidos após uma pesquisa. Geralmente, 
eles são produzidos por pessoas do ensino superior, por exemplo, o relatório de estágio, 
relatório de finalização de curso, relatório de participação num evento acadêmico. 
Relatório Administrativo: são aqueles registros em que a empresa realiza diariamente ou 
mensalmente. São produzidos pelos empregados do setor administrativo, por exemplo, os 
“relatórios de contas”. 
Além disso, eles podem ser classificados em: 
Relatório Crítico: quando surge opiniões apreciações do autor no corpo do texto. 
Relatório de Síntese: são relatórios mais simples que apresentam um resumo sobre 
determinada atividade, por exemplo, um relatório sobre o filme assistido em sala. 
Relatório de Formação: quando há o desenvolvimento de um projeto ou pesquisa, são 
desenvolvidos relatórios conforme o desenvolvimento da pesquisa. Ou seja, eles relatam os 
estágios de desenvolvimento do trabalho. 
18 
 
Estrutura Textual 
Dependendo do tipo de relatório, geralmente os relatorios seguem um padrão estrutural 
definido, a saber: 
Capa: também chamada de “folha de rosto”, geralmente os relatórios possuem uma capa, com 
o título do trabalho, nome do aluno ou do grupo, do professor, da instituição e a data. Alguns 
modelos exigem a inclusão da marca da instituição em que foi desenvolvido o trabalho. 
Índice: quando se trata de trabalhos mais longos e desenvolvidos em várias etapas, antes de 
iniciar o texto surge o índice (ou sumário), com o nome de cada subtítulo e ainda, o número das 
páginas onde está localizada cada informação. 
Título: na página seguinte, e antes de começar a escrever o relatório, esse deve apresentar um 
título referente ao trabalho que fora desenvolvido (o mesmo que apareceu na capa). Abaixo 
pode surgir uma epígrafe, ou seja, uma frase em letra menor e localizada na parte direita do 
texto, a qual faz referência ao tema do trabalho. 
Introdução: na introdução do relatório, as informações sobre a descrição do trabalho e dos 
métodos utilizados devem aparecer, por exemplo, em que local foi desenvolvido, a qual 
disciplina pertence o relatório, qual professor que pediu, quais objetivos e justificativas, em 
quais circunstâncias foi desenvolvido, dentre outros. 
Desenvolvimento: a maior parte de seu texto está no desenvolvimento; parte em que são 
relatadas todas as etapas de seu trabalho apontando dados sobre a pesquisa que podem conter 
gráficos, tabelas, figuras, fotos, dentre outros. 
Conclusão: na conclusão do relatório ocorre o arremate do texto, ou seja, um resumo do que 
foi descrito anteriormente. Ou seja, as principais ideias expostas em todo o trabalho devem ser 
concluídas, por exemplo, os resultados obtidos e os resultados esperados. E, se for um relatório 
de caráter crítico, o aluno pode acrescentar algumas observações pessoais referentes ao 
desenvolvimento do trabalho. 
Considerações Finais: se forem relatórios críticos, no final do texto acrescenta-se as 
considerações finais, que engloba as apreciações do autor sobre a experiência retratada. Podem 
ser apontadas soluções, sugestões e problemas que surgiram no desenvolvimento do trabalho. 
Bibliografia: inclui-se todo o conteúdo teórico utilizado para o desenvolvimento do trabalho 
seja a bibliografia ou webgrafia. Elas seguem a forma padrão estipulada pela ABNT 
(Associação Brasileira de Normas Técnicas) 
19 
 
Exemplo de um relatório 
 
Troncos & CA LDA 
FÁBRICA DE LANIFICIOS 
RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 
 
Senhores Accionistas 
Em cumprimento da Lei e dos estatutos, submetemos à vossa apreciação o Balanço e Conta de 
Resulatados refrentes ao exercício de 2020. 
Comparando os elementos contabilísticos com os do exercício de 2020 verificamos que a 
expansão da emmpresa é constante. Conseguimos um aumento do volume de vendas de cerca 
de 20% em relação ao exercício anterior, que nos permitiu também um aumento de lucro. Este, 
no exercício de 2020 ascendeu a Escudos 1 088 125$65, cujo distribuição fica ao vosso 
esclarecido critério. 
Esperamos que no próximo exercicio seja ainda melhor, porque melhorar significa progredir e 
o progresso é motivo de orgulho e satisfação. 
É com prazer que nos cumpre agradecer ao conselho Fiscal a inestimável e muito competente 
colaboração dispensada e a boa e frutífera colaboração que vós, na qualidade dupla de 
accionistas e colaboradores, prestastes durante mais um ano. 
 
Maputo, 23 de Fevereiro de 2020. 
 
TEXTOS DRAMATICOS 
 
O texto dramático é entendido como aquele que se integra na forma literária do drama e 
implica uma comunicação direta das personagens entre si e com os recetores do enunciado. O 
texto dramático privilegia a dinâmica do conflito, tentando representar as ações e reações 
humanas, pela tragédia, pela comédia e pelo drama (propriamente dito), graças à presença das 
personagens. 
20 
 
O texto dramático procura representar as acções e reacções de seres humanos, de animais ou de 
seres imaginários, através de personagens. Concebido para ser representado em palco, dispensa 
o narrador: tudo quanto ele poderia narrar é encenado, representado, dito. A comunicação entre 
as personagens ou entre estas e os receptores da mensagem é directa, daí que predomine o 
discurso na segunda pessoa (tu/você). 
Nesta comunicação recorre-se a palavras, entoação, voz, expressão corporal, caracterização dos 
actores, cenário, efeitos de som e de luz. O texto dramático tem sempre uma intenção: 
 Entreter, divertir, distrair o público; 
 Criticar algo da sociedade da época; 
 Moralizar; 
 Ensinar. 
Origem 
Desde a Antiguidadeo gênero dramático, originário na Grécia, eram textos teatrais encenados 
essencialmente como culto aos deuses, os quais eram representados nas festas religiosas. 
Entre os principais autores do gênero dramático (tragédia e comédia) na Grécia antiga estão: 
Sófocles (496-406 a.C.), Eurípedes (480-406 a.C.) e Ésquilo (524-456 a.C.). 
A encenação dos textos de gênero dramático tinha o objetivo de despertar emoções na plateia, 
fenômeno chamado de "catarse". 
Principais Características 
 Encenação cênica (linguagem gestual e sonoplastia); 
 Presença de diálogos e monólogos; 
 Predomínio do discurso em segunda pessoa (tu, vós). 
Estrutura Dramática 
Os autores desse tipo de texto são chamados de dramaturgos, que junto aos atores (que encenam 
o texto), são os emissores, e por sua vez, os receptores são o público. 
Assim, os textos dramáticos, além de serem constituídos de personagens (protagonistas, 
secundárias ou figurantes), são compostos pelo espaço cênico (palco teatral e cenários) e o 
tempo. 
Geralmente, os textos destinados ao teatro possuem uma estrutura interna básica, a saber: 
21 
 
Apresentação: faz-se a exposição tanto dos personagens quanto da ação a ser desenvolvida. 
Conflito: o momento em que surge as peripécias da ação dramática. 
Desenlace: Momento de conclusão, encerramento ou desfecho da ação dramática. 
Além da estrutura interna inerente ao texto dramático, tem-se a estrutura externa do gênero 
dramático, tal qual os atos e cenas, de forma que o primeiro corresponde à mudança dos cenários 
necessários para a representação, enquanto o segundo, designa as mudanças (entrada ou saída) 
dos personagens. Observe que cada cena corresponde a uma unidade da ação dramática. 
O discurso dramático ou teatral 
O discurso dramático ou teatral é composto por uma mistura de linguagens: 
Verbal – que pode tomar a forma de monólogo (uma personagem, falando consigo mesma, 
expõe os seus pensamentos e/ou sentimentos em voz alta), diálogo (falas entre duas ou mais 
personagens, recorrendo à segunda pessoa (tu/você), apartes (comentários de uma personagem 
que se supõe que não são ouvidos pelos seus interlocutores em palco). 
Não-verbal - gestos, expressões faciais das personagens, cenário, entoação da voz, efeitos de 
luz para ambientação, arranjos sonoros que incluem música, ruídos diversos. 
Cada personagem tem características próprias e estas são dadas de duas maneiras, directa e 
indirecta. 
Exemplos de Textos Dramáticos 
Tragédia: representação de acontecimentos trágicos, geralmente com finais funestos. Os temas 
explorados pela tragédia são derivados das paixões humanas, do qual fazem parte personagens 
nobres e heroicas, sejam deuses ou semideuses. 
Comédia: representação de textos humorísticos que levam ao riso da plateia. São textos de 
caráter crítico, jocoso e satírico. A principal temática dos textos de comédia, envolvem ações 
cotidianas do qual fazem parte personagens humanos estereotipados. 
Tragicomédia: união de elementos trágicos e cômicos na representação teatral. 
Farsa: surgida por volta do século XIV, a farsa designa uma curta peça teatral de caráter crítico, 
formada por diálogos simples e representada por personagens caricaturais em ações 
corriqueiras, cômicas, burlescas. 
Auto: surgido na Idade Média, os autos são textos curtos de temática cômica, os quais são 
geralmente formados por um único ato. 
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CONCLUSÃO 
 
O trabalho findo, da cadeira de Técnica de Expressão de Língua Portuguesa, não foi apenas um 
trabalho de investigação dos temas abordos nele, mas sim um elemento muito importante de 
aprendizagem, visto que o mesmo fez-nos consolidarmos muitos conhecimentos a cerca de 
tomada de notas, resumo, fichas de trabalho ou de leitura, circular e convocatórias, relatório e 
textos dramáticos. 
De forma geral, podemos concluir que este trabalho foi um elemento muito importante na 
aprendizagem do estudante. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
23 
 
Bibliografia 
 
1. CUNHA, C. & Cintra, L., 2002. Nova Gramática do Português Contemporâneo.17ª 
Edição. Lisboa: Edições João Sá de Costa, Lda. 
2. MATEUS, M.H.M., Brito, A.M, Duarte, I. & Faria, I.H.1989. Gramática da Língua 
Portuguesa. 2ª Edição. Lisboa: Editora Caminho. 
3. MENDES. I. & Pereira, E.C.W. 2014. P12 Português 12ª Classe. Maputo: Texto 
Editores, Lda. 
4. MORAIS, M. E. 1995. Língua Portuguesa 11ª Classe. 3ª Edição. Maputo: Plural 
Editores. 
5. CAMPOS, M.H.C.,& Xavier, M.F. s/d. Sintaxe e Semântica do Português. s/ed. 
Universidade Aberta. 
6. PINTO, J.M.C.,& Lopes, M.C.V.2003.Gramática do Português Moderno. 4ª Edição. 
Lisboa: Plátano Editorial. 
	INTRODUÇÃO
	TOMADA DE NOTAS
	RESUMO
	FICHAS DE TRABALHO OU DE LEITURA
	TEXTOS EXPOSITIVOS E EXPLICATIVOS
	CIRCULAR E CONVOCATORIA;
	RELATÓRIO
	TEXTOS DRAMATICOS
	CONCLUSÃO
	Bibliografia

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