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Idade Média

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A sociedade medieval era organizada nessa ordem, clero, nobreza e servos, formando assim a pirâmide social da Idade Medieval, tal estrutura também conhecida como (Santíssima Trindade). Os estigmas que cercam a nobreza, as vezes vista como exploradora, feudal e arcaica, ou romântica, berço da cultura nobre e cavalheiresca, são defendidos por diversos teóricos, sendo contemporâneos, ou escritores da época. Em contrapartida, a história da instituição católica é una, demonstra seu poder, sua hierarquia interna e externa. O clero, visto como o próprio Deus na terra, gozava de poderes e privilégios, instituíram ideais que serviram para lhe consolidar, ao ponto influenciar os demais territórios e continentes, reproduzindo sua hierarquia, e aumentando seu poder, tanto material quanto o poder de autoridade sobre as sociedades ocidentais da época. Os servos, camponeses que viviam da agricultura, e viviam sob o sistema feudal, pagavam ao senhor feudal e ao clero boa parte daquilo que colhiam, lhe restando apenas o necessário para a subsistência. Apesar de clero e nobreza “coexistirem” no topo da pirâmide, a sociedade, estritamente católica, viam a nobreza como uma extensão do clero, no caso de conflito entre os dois poderes, o prejudicado seria aquele com menos influencia. Culturalmente, a nobreza pagava para receber as indulgências, ou seja, o perdão total ou parcial de seus pecados, essa relação entre a nobreza e o clero fortalecia as duas instituições, a nobreza pois, com seus pecados aliviados era vista como virtuosa, e o clero, aumentando sua influência sobre a nobreza e sobre seus servos e o enriquecimento com a venda de indulgências. A base da pirâmide, formada pelos servos, foi a classe mais prejudicada e explorada, o mesmo sistema hierárquico que divinizava a nobreza e o clero, defendia o sistema de servidão, pois segundo eles, isso fazia parte dos desígnios de Deus, porém, a verdade e que tal justificativa, tinha como premissa solidificar a estrutura social e privilegiar o topo da pirâmide.

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