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PCC - FILOSOFIA ANTIGA

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POLO 7747 - DESCALVADO
PCC – PRÁTICA DE COMPONENTE CURRICULAR
FILOSOFIA ANTIGA
2ª SEMESTRE – FILOSOFIA
LAVINIA RUY PERNA R.A 0571760
FILOSOFIA ANTIGA
Vou discorrer, a respeito do meu entendimento da matéria FILOSOFIA ANTIGA. 
A filosofia é um saber específico e tem uma história que já dura mais de 2.500 anos. Nasceu na Grécia antiga - costumamos dizer - com os primeiros filósofos, chamados “Pré-socráticos”, ou seja “Antes de Sócrates”. Mas a filosofia não é compreendida hoje apenas como um saber específico, mas também como uma atitude em relação ao conhecimento, o que faz com que seus temas, seus conceitos e suas descobertas sejam constantemente retomados. A história da filosofia coloca em perspectiva o conhecimento filosófico e apresenta textos e autores que fundamentam nosso conhecimento até hoje. 
A Filosofia Antiga corresponde ao período do surgimento da filosofia grega no século VII a.C.
Costuma-se atribuir a Pitágoras de Samos, filósofo grego que viveu no século VI a.C, a criação do termo Filosofia. Para os gregos a Filosofia tinha um significado muito profundo, era uma constante busca pela sabedoria, era o amor por esta tal sabedoria. O saber era algo mágico, um dom, se assim podemos dizer. Um privilégio que apenas os deuses possuíam, e cabia aos humanos tentar encontrá-la, entendê-la, e assim, compartilhá-la, mesmo que fosse necessário entender que por mais que se procure a sabedoria, ninguém jamais a terá realmente. 
Ela é uma busca constante, quanto mais se procura, mais se tem a procurar. A princípio ela tinha um conceito religioso, pois sempre que se falava em Filosofia se citavam os deuses e seres míticos, porém, mesmo com a mudança de raciocínio muito tempo depois, o significado geral continuou sendo o mesmo, pois independente da área que ela seja empregada, seu conceito é único, “a busca pela sabedoria”.
Ela surge da necessidade de explicar o mundo de um novo modo. Os filósofos buscam encontrar respostas racionais para a origem das coisas, dos fenômenos da natureza, da existência e da racionalidade humana.
O termo FILOSOFIA é de origem grega e significa “amor ao saber”, ou seja, a busca pela sabedoria.
De tal modo que, durante a transição do pensamento mítico para o racional, os filósofos acreditavam conseguir transmitir a mensagem dos deuses. Os deuses e as entidades mitológicas serviam de inspiração para a filosofia nascente.
Por esse motivo, no início, a filosofia estava intimamente relacionada com a religião: mitos, crenças, etc. Assim, o pensamento mítico foi dando lugar ao pensamento racional, ou ainda, do mito “ao logos”.
CONTEXTO HISTÓRICO DO INÍCIO DA FILOSOFIA ANTIGA
A filosofia antiga surge com a substituição do saber mítico ao da razão e isso ocorreu com o surgimento da “polis grega” (cidade-estado).
Essa nova organização grega, foi fundamental para a desmistificação do mundo através da razão e, com isso, as reflexões dos filósofos.
Mais tarde, as discussões que ocorriam em praça pública juntamente com o poder da palavra e da razão (logos) levaram a criação da democracia.
Períodos da Filosofia
Lembrando que a filosofia está dividida didaticamente em 4 períodos:
· Filosofia Antiga 
· Filosofia Medieval
· Filosofia Moderna
· Filosofia Contemporânea
Falarei um pouco de cada um dos períodos listados acima. 
Filosofia Antiga
A Filosofia Grega (antiga) está dividida em três períodos:
· Período Pré-socrático (séculos VII a V a.C.): corresponde ao período dos primeiros filósofos gregos que viveram antes de Sócrates. Os temas estão centrados na natureza, do qual se destaca o filósofo grego Tales de Mileto.
· Período Socrático (séculos V a IV a.C.): também chamado de período clássico, nesse momento surge a democracia na Grécia Antiga. Seu maior representante foi o filósofo grego Sócrates que começa a pensar sobre o ser humano. Além dele, merecem destaque: Aristóteles e Platão.
· Período Helenístico (séculos IV a.C. a VI d.C.): Além de temas relacionados com a natureza e o homem, nessa fase os estudos estão voltados para a realização humana por meio das virtudes e da busca da felicidade.
Filosofia Medieval
Esse período ficou marcado por uma proximidade entre a religião vigente na Europa central e a fundamentação filosófica. Iniciou-se já no 1º século e é marcado pela tentativa de defesa ou explicação da fé cristã por meio da herança cultural greco-romana. 
Entre os pensadores importantes do primeiro período, chamado Patrística, temos Clemente de Alexandria, Tertuliano e outros, mas Agostinho de Hipona (Santo Agostinho, nos dias de hoje) é o principal filósofo. Deus e a alma foram os temas de maior interesse para esse filósofo e o fato de ter escrito em primeira pessoa demonstra a importância da introspecção em sua obra.
A Escolástica, cujo auge esteve entre os séculos XI e XV, tem Tomás de Aquino como seu principal pensador. Conhecido pelas cinco provas de existência de Deus, baseou sua filosofia em Aristóteles e fez uma distinção importante entre “essência e existência”. Entre outros nomes importantes desse período, temos Pedro Abelardo e Anselmo de Cantuária.
O período medieval também contou uma produção filosófica considerável no Oriente, sendo Averróis e Moisés Maimônides os principais pensadores.
Filosofia Moderna
O Período Moderno iniciou-se no século XV e representou um distanciamento das teorias e concepções medievais.
 A especificação das ciências e a Reforma Protestante são elementos culturais que indicam a importância da razão no avanço da humanidade. René Descartes, Francis Bacon, Thomas Hobbes, John Locke e David Hume são os principais filósofos. 
A fundamentação do conhecimento foi o principal tema filosófico desse período, cujas reflexões formaram as correntes do empirismo e do racionalismo.
O retorno ao pensamento clássico, dos gregos e romanos, e o retorno do humano como centro das reflexões identificaram o movimento renascentista. 
Foi nessa fase de transição que encontramos as novidades elaboradas por Nicolau Maquiavel e Michel de Montaigne. 
O Iluminismo e seus desdobramentos imediatos, assim como uma tendência oposta, o romantismo, também pertencem a esse período.
Filosofia Contemporânea
Classifica-se o pensamento filosófico posterior a Georg Wilhelm Hegel como sendo contemporâneo. 
A partir de desdobramentos e abandonos de propostas anteriores, surgiram inúmeras perspectivas novas. Arthur Schopenhauer valorizou a “experiência estética” no início do século XIX, em “O mundo como Vontade e Representação” (1818), enquanto Karl Marx apresentou suas críticas ao idealismo na segunda metade do mesmo século.
A “hermenêutica” tornou-se um novo campo de estudos filosóficos, com Friedrich Schleiermacher e Wilhelm Dilthey. Destacou-se também o pensamento pragmatista, elaborado por Charles Pierce, William James e outros.
Houve grande tendência de analisar a linguagem em busca de elucidações ou soluções para alguns problemas filosóficos, estabelecendo os estudos de Filosofia da Linguagem.  
Essa corrente de pensamento iniciou-se com o pensamento denso e profundo de Friedrich Gottlob Frege na Alemanha e logo se estendeu para outros países. 
Bertrand Russell e Ludwig Wittgenstein são os primeiros herdeiros dessa proposta, que logo se consolidou como campo de investigação filosófico.
Edmund Husserl pretendeu estabelecer uma nova forma de fundamentar o conhecimento e superar as dificuldades do realismo e do idealismo ao propor que a consciência sempre visa a um objeto intencionalmente. Surgiu, assim, a fenomenologia, campo de estudo que estabeleceu muitas novidades não só em filosofia, mas em outros campos do saber.
O existencialismo foi outra forma de pensamento que influenciou o mundo do pós-guerra. Jean-Paul Sartre e Sören Kierkegaard são as principais referências, sendo o primeiro de vertente ateia e o segundo considerado cristão.
 Friedrich Nietzsche, com seu pensamento a golpes de martelo e seus aforismos, apresentou uma valorização da vida com todas as suas tristezas e alegrias.
Martin Heidegger é certamente um dos principaisfilósofos da segunda metade do século XX, com sua tentativa de estabelecer nova compreensão sobre o problema do ser. Sua proposta de que se deve compreender o mundo a partir do ser que somos estabeleceu uma nova abordagem para a ontologia.
O pensamento filosófico contemporâneo caracteriza-se por se distanciar de uma resposta apressada e insuficiente a qualquer assunto. 
Tende a abordar os assuntos de forma ampla e precisa, para que a investigação não se mostre falha posteriormente. A atenção a detalhes, a fundamentação lógica e a discussão conceitual são elementos presentes em toda produção filosófica.
Principais Escolas Filosóficas da Filosofia Antiga
Agora que já escrevi sobre os períodos em que está dividida, cito quais as principais escolas de pensamento da filosofia antiga:
· Escola Jônica: reuniu os primeiros filósofos na cidade grega de Mileto, localizada na região da Jônia, no litoral ocidental da Ásia menor (atual Turquia). Além de Mileto, temos a cidade de Héfeso, com Heráclito como seu principal representante e Samos, com Pitágoras. Na cidade grega de Mileto destacam-se Tales de Mileto, Anaximandro e Anaxímenes.
· Escola Itálica: foi desenvolvida na atual região do sul da Itália (na cidade de Elei) e da Sicília (nas cidades de Aeragas e Lentini). Destacam-se os filósofos Parmênides, Zenão, Empédocles e Górgias.
Principais Filósofos da Antiguidade
Listo abaixo, os principais filósofos e os principais problemas filosóficos refletidos por eles:
Tales de Mileto (623-546 a.C.) foi um filósofo pré-socrático, considerado o “Pai da Filosofia”. Ele propõe que a água é a substância primordial da vida, denominada de arché. Para ele “Tudo é água”.
Anaximandro (610-547 a.C.) foi discípulo de Tales de Mileto. O filósofo procurou buscar o elemento fundamental de todas as coisas, denominando de ápeiron (o infinito e o indeterminado), que representaria a massa geradora da vida e do universo.
Anaxímenes (588-524 a.C.) foi discípulo de Anaximandro. Para o filósofo, a substância primordial que origina todas as coisas é o elemento “ar”.
Pitágoras de Samos (570-490 a.C.), a origem de todas as coisas estava intimamente relacionada com os números. Suas ideias foram essenciais para a filosofia e a matemática (Teorema de Pitágoras).
Heráclito de Éfeso (535-475 a.C.) foi um filósofo pré-socrático que contribuiu com as reflexões da existência. Segundo ele, tudo está em processo de mudança e o fluxo constante da vida é impulsionado pelas forças opostas. Elegeu o fogo como elemento essencial da natureza.
Parmênides (510-470 a.C.), considerado um dos principais filósofos pré-socráticos, contribuiu para os estudos do ser (ontologia), da razão e da lógica. Em suas palavras: “O ser é e o não ser não é”.
Zenão de Eleia (488-430 a.C.) foi discípulo de Parmênides. De suas reflexões filosóficas, destaca-se o “Paradoxo de Zenão”, no qual pretendia demonstrar que a noção de movimento era contraditória e inviável.
Empédocles (490-430 A.C) Por meio do pensamento racional defendeu a existência dos quatro elementos naturais (ar, água, fogo e terra), os quais agiriam de maneira cíclica a partir de dois princípios: o amor e o ódio.
Demócrito de Abdera (460-370 a.C.) foi criador do conceito de Atomismo. Segundo ele, a realidade era formada por partículas invisíveis e indivisíveis denominadas de átomos (matéria). Nas palavras do filósofo “Tudo o que existe no universo nasce do acaso ou da necessidade”.
Protágoras (480-410 a.C.) foi um filósofo sofista e famoso por sua célebre frase “O homem é a medida de todas as coisas”. Contribuiu para as ideias associadas ao subjetivismo dos seres.
Górgias (487-380 a.C.) foi um dos maiores oradores da Grécia antiga. Esse filósofo seguiu os estudos sobre o subjetivismo de Protágoras, o que o levou a um ceticismo absoluto.
Sócrates (469-399) foi um dos maiores filósofos da Grécia antiga que contribuiu para os estudos do ser e de sua essência.
A filosofia socrática esteve pautada no autoconhecimento (“conhece-te a ti mesmo”), desenvolvida mediante diálogos críticos (ironia e maiêutica). É dele a famosa frase “Só sei que nada sei”. 
Platão (427-347 a.C.) foi discípulo de Sócrates e escreveu sobre as ideias de seu mestre. De suas reflexões filosóficas destaca-se a “Teoria das Ideias”, a base do platonismo, que seria a passagem do mundo sensível (aparência) para o mundo das ideias (essência). O “mito da caverna” demostra essa dicotomia entre a ilusão e a realidade.
Aristóteles (384-322 a.C.), ao lado de Sócrates e Platão, foi um dos mais importantes filósofos da Antiguidade.
Suas ideias são consideradas a base do pensamento lógico e científico. Escreveu diversas obras sobre a essência dos seres (Metafísica), a lógica, a política, a ética, as artes, a potência, etc. Sendo, portanto, considerado “ O Pai da Lógica”
Epicuro (324-271 a.C.) foi o fundador do epicurismo e para ele, a vida deveria estar baseada no prazer.
No entanto, diferente da corrente hedonista, o prazer epicurista seria racional e equilibrado. Se não fosse dessa maneira, o prazer poderia resultar na dor e no sofrimento
Zenão de Cítio (336-263 a.C.) foi o fundador do estoicismo. Defendia a ideia de uma realidade racional, que ocorre por meio do dever da compreensão.
Dessa forma, por meio da compreensão, a realidade de que faz parte o homem e a natureza leva ao caminho da felicidade.
Pirro (365-275 a.C.) foi fundador do Pirronismo. Ele defendia a ideia da incerteza em tudo que nos envolve, por meio de uma postura ceticista.
Assim, nenhum conhecimento é seguro sendo a busca da verdade absoluta uma postura inútil.
Diógenes (413-327 a.C.) foi um filósofo da corrente filosófica do cinismo. Ele buscou defender uma postura anti materialista se afastando de todos os bens materiais e focando no conhecimento de si.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
- Disciplina: FILOSOFIA ANTIGA (2ª Semestre – Ano 2021)
- O Livro da Filosofia – Vários Autores – Editora Globo;
- Site “Farofa Filosófica” : www.farofafilosofica.com”;
- Site “Uol” – www.educacao.uol.com.br ;
- Site “Toda Matéria” – www.todamateria.com.br ;
- Livro “Questões Fundamentais da Filosofia Grega” – Miguel Spinelli.

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