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Ascaris lumbricoides - Ascaridíase

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MayaraKelly
 Infestam o intestino delgado
 Causador da ascaridíase
 Ampla distribuição geográfica
 Outros nomes: lombriga ou bicha
 Epidemiologia
 Doença tropical negligenciada
 Helminto muito frequente
 Cerca de 22% da população mundial
estejam infectados e 10% do total de
indivíduos parasitados encontram-se na
América Latina
 Elevada prevalência se dá por conta:
 Falta de saneamento
 Umidade elevada
 Fatores sociais
 Condições ambientais
Morfologia
Vermes adultos
 Habitam o intestino delgado
 O tamanho varia da carga parasitária e da
idade do hospedeiro
 Fêmea
 30 a 40 cm
 Extremidade afilada
 Macho
 20 a 30 cm
 Extremidade curvada ventralmente
 Possui espículas (cúpula)
Ovo
 Ajuda a dar o diagnóstico
 Somente aparecem em infecções com
vermes fêmeas
 Quando há apenas fêmeas infectantes:
ovos não férteis
 Quando há apenas machos infectantes:
não há a produção de ovos
 Quando há macho e fêmea infectantes:
ovos férteis
MayaraKelly
 Tem coloração branca, mas por ser
expelido pelas fezes adquire uma
coloração castanha
 Possui três membranas
 Conferem alta resistência ao ambiente
externo
 Podendo durar até 1 ano em condições
específicas
 Membrana mamilonada
 Parte mais externa
 Formada por mucopolossacarideo
 Alta aderência
Larvas
 Podem migrar através da mucosa
 Diferentes estágios
 L1
 Primeira larva
 Formada dentro do ovo
 L2
 Após 1 semana ainda dentro do ovo
 A L1 sofre muda
 L3
 Forma infectante
 L4
 8 dias após a infecção
 L5
 Muda na arvore brônquica
Ciclo biológico
 Ciclo monóxeno
1. Ingestão de ovos de larvas L3
2. No intestino delgado o ovo irá liberar a
larva
3. A larva irá perfurar a parede intestinal, indo
para o fígado, depois para o coração e por
fim, para o pulmão
4. Nos pulmões se tornam larvas L4
5. Sobe para a árvore brônquica sendo
deglutida pela laringe
MayaraKelly
6. Volta ao intestino delgado e se torna um
verme adulto
7. Em 60 dias ocorre o começo da
copulação
8. Ovos de Ascaris irão ser liberados pelas
fezes do hospedeiro infectado
Transmissão
 Ingestão de alimentos ou água
contaminados por ovos de L3
 Irrigação
 Poeira
 Azar parasitológico
 Insetos
 Depósito subungueal
 Abaixo da unha
Patogenia
 Vai depender da forma infectante: larva ou
verme adulto
 Larvas
 Lesões hepáticas
 Focos hemorrágicos
 Lesões pulmonares
 Vermes adultos
 Depende da quantidade
 3 a 4 vermes: sem manifestações
clínicas
 30 a 40 vermes ou mais de 100
 Ação tóxica
 Ação espoliativa
 Ação mecânica
 Localização ectópica (Ascaris errática)
 Ascaris em algum local onde não é
comum estar
 Normalmente decorrente ao uso
impróprio de medicamentos ou quando
há a resposta de febre do próprio
corpo
 O verme procura sempre um local
para sair
Sintomatologia
 Varia de formas evolutivas, localização e o
número de parasitos existentes
Manifestações
gastrointestinais
 Vermes adultos
 Dor abdominal
 Distensão abdominal
 Náuseas
 Diarreia
 Perda de peso
 Fecaloma
 Levando a uma lesão na parede
intestinal
 Crianças: desnutrição e atraso no
crescimento
Manifestações pulmonares
 Larvas
 Quadro muito parecido com a pneumonia
 Inflamação
MayaraKelly
 Alta taxa de eosinófilos sendo
produzidos
 Síndrome de Loeffler
 Tosse seca
 Quadro pneumônico
 Febre
 Dor torácica
 Dispneia
 Eosinofilia
 Durante a tosse: pode ser seca, pode
ter larvas sendo expelidas ou até
mesmo a saída de sangue
Diagnóstico
Diagnostico clinico
 Sintomas inespecíficos
 Escarro com larva
Diagnostico laboratorial
 Sedimentação espontânea
 Procura pelos ovos com a membrana
mamilonada
 Kato-Katz
 Contagem de ovos nas fezes
 A quantidade vai indicar quantos
parasitos podem existir no organismo
do paciente
 Necessária a utilização de uma formula
Profilaxia
 Educação sanitária
 Saneamento básico
 Lavagem correta das mãos e de alimentos
 Tratamento dos doentes
Tratamento
 Albendazol
 Mais prescrito
 Destroem ovo, larva e verme adulto
 Melbendazol
 Levamizol
 Em caso de pouca obstrução intestinal
 Óleo mineral + Piperazina +
Antiespasmódico + Hidratação
 Quando os parasitos saírem ainda deve ser
utilizado antiparasitários
Referências:
Slides e anotações da aula
NEVES, David Pereira. Parasitologia Humana.
13ª ed. São Paulo: Atheneu, 2016

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