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Ascaridíase - Ascaris lumbricoides

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1 
Valentina Gomes 
Ascaridíase 
 
→ Grande capacidade de migração 
→ Crianças são as mais atingidas 
→ Helmintose mais comum no mundo 
 
 
Manifestações: 
Assintomático ou 
Desconforto abdominal 
Alteração do apetite 
Irritabilidade 
Insônia 
 
MORFOLOGIA: 
→ Adulto (macho & fêmea) 
→ Ovo 
→ Larvas (estágios L1 – L5) 
ADULTO: 
Grande (15 a 40 cm) 
Longo, cilíndrico, extremidade afilada 
Coloração rosada à amarelada 
Dimorfismo sexual 
Macho: região posterior enrolada em espiral. 
Fêmea: usualmente maior que o macho. 
 
 
 Macho Fêmea 
OVO: 
Oval com camada externa espessa mamilonada (aspecto de abacaxi). 
Coloração castanha. 
Fases L1 – L5. 
Fase infectante L3. 
 
 
 
BIOLOGIA: 
Adultos vivem no Jejuno e Íleo 
Alimentam-se de material semidigerido. 
Fixam-se a mucosa intestinal. 
 
Monoxeno 
Estenoxeno 
Ovíparo 
 
Período pré-patente: 65 a 75 dias. 
Longevidade: 1 a 2 anos. 
Ascaris lumbricoides → Nematoide 
↓ ↓ 
Verme intestinal Forma de 
lombriga 
 
 
 2 
Valentina Gomes 
Forma infectante: Ovo de L3. 
 
Possui capacidade de aderência e resistência a detergente (camada externa adesiva). 
CICLO EVOLUTIVO: 
→ Ovos são liberados nas fezes do hospedeiro. 
→ Ovos precisam ficar no ambiente (úmido e quente) para que chegue a fase infectante. Fases L1 e L2 não são 
infectantes. 
→ Ingestão de ovos na fase L3 (infectante). 
→ Passagem do ovo pelo estômago e eclosão da larva L3 
no intestino delgado. 
→ Migração de L3 até o intestino grosso. No ceco, perfura 
a parede intestinal e cai na corrente sanguínea. 
→ Na circulação passa pelo fígado, coração e chega aos 
pulmões. 
→ Nos pulmões, perfura a parede alveolar e migra até a 
árvore brônquica, levada passivamente pelos 
movimentos ciliares, e é deglutido novamente. 
→ Chega ao jejuno, já como L5, e desenvolve-se um 
verme adulto. 
PARASITA NÃO SE MULTIPLICA NO HOSPEDEIRO. 
O casal produz ovos, liberados nas fezes, ovos passam pelo 
ambiente e são novamente ingeridos. 
A FONTE DO ACÚMULO DE VERMES É A EXPOSIÇÃO 
CONTÍNUA A OVOS INFECTADOS. 
TRANSMISSÃO: 
INGESTÃO DE OVOS COM LARVA L3 
Contágio através de alimentos → principalmente folhas. 
Água contaminada. 
Embaixo das unhas 
Poeira e insetos podem dispersar ovos. 
 
PATOGENIA E SINTOMATOLOGIA: 
Dependente da: 
Carga Parasitária 
Idade e estado nutricional do hospedeiro 
Forma evolutiva → larvas ou adultos 
FASE DE MIGRAÇÃO: 
Larvas a partir de L3 
Intestino delgado → Intestino grosso → Fígado → Pulmão → Vias Aéreas → Trato 
digestório → Intestino delgado 
Sintomas intestinais: 
Larvas perfuram a parede do intestino grosso → Enterite 
Sintomas hepáticos: 
Larvas chegam pela corrente sanguínea e podem migrar pelo parênquima hepático, liberando antígenos → pequenos 
focos hemorrágicos e de necrose → Processo inflamatório + fibrose → Aumento hepático 
Sintomas pulmonares: 
Ocorrem entre 1 e 2 semanas 
 
 3 
Valentina Gomes 
Larvas perfuram os alvéolos pulmonares → Síndrome de Löeffler: tosse, febre, dispneia, eosinofilia, bronquite e 
pneumonia 
Cessa espontaneamente → larvas sobem pela árvore brônquica 
Fase de permanência: 
Vermes adultos 
Estabelecimento dos vermes no intestino após terem sido deglutidos. 
Espoliação (competição pelo alimento com o hospedeiro) → subnutrição 
Tóxica → inflamação e alergias 
Mecânica → Irritação e obstrução intestinal. 
SINTOMAS: 
→ Desconforto abdominal 
→ Alterações do apetite 
→ Perda de peso 
→ Irritabilidade 
→ Coceira no nariz 
→ Insônia 
→ Ranger os dentes à noite 
→ Pano branco 
→ Em crianças: + vomito + diarreia 
LOCALIZAÇÃO ECTÓPICA: 
Causada por: 
→ Fata de nutrientes 
→ Utilização errada de medicamentos 
→ Grande quantidade de vermes 
→ Febre 
→ Alimentos muito temperados (uso de pimenta) 
Locais de migração: 
→ Apêndice 
→ Vias biliares e pancreáticas 
→ Traqueia ou brônquio 
→ Seio da face ou eliminação por boca e narinas 
→ Tuba auditiva e ouvido médio 
→ Ducto nasolacrimal 
 
DIAGNÓSTICO: 
Pouco sintomático e confundível com outras verminoses. 
Pesquisa de ovos nas fezes → Exame Kato-Katz: quantificação do número de ovos nas fezes 
EPIDEMIOLOGIA: 
→ Cosmopolita 
→ Helminto mais presente em países pobres 
Prevalência: 
 
 4 
Valentina Gomes 
→ Maior em crianças até 12 anos 
→ 25% da população mundial 
Fatores Humanos: Falta de educação, saneamento básico, condição socioeconômica ruim, maus hábitos 
Fatores Ambientais: Clima úmido e quente, água, vento, aves e insetos dispersando os ovos. 
Fatores Biológicos do Parasito: Grande quantidade de ovos, resistentes à tratamento com cloro e detergente e 
viabilidade de até 1 ano. 
PROFILAXIA, CONTROLE E TRATAMENTO: 
Tratamento: 
Albendazol → dose única 400mg (droga de preferência) 
Mebendazol 
Não são as drogas mais recomendadas pois causam morte lenta do 
parasita, podendo induzir migração para outras regiões. 
Levamisol → dose única, 80mg (causa paralisia no verme, mas 
não causa morte) 
Medicamentos não matam larva em migração ou localização 
ectópica, sugerida repetição da dose dias depois. 
Piperazina (licor de cacau Xavier) + óleo mineral → indicado para 
casos de oclusão intestinal. 
Piperazina → paralisia flácida do verme 
Óleo → aumenta o peristaltismo e auxilia na eliminação da obstrução 
 
 
Saneamento 
básico
Educação
Diagnóstico 
e TTO

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