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XAMANISMO COSTUMES E CRENÇAS

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XAMANISMO, COSTUMES, CRENÇAS E SONHOS VISTOS POR 
DIFERENTES POVOS 
 
O Xamanismo é uma prática ancestral, tão remota quanto a consciência do 
Homem. Embora muitos pensem que o xamã é uma figura indígena, e os 
índios tenham realmente preservado esta tradição, ela remonta ao período 
em que os homens viviam nas cavernas, na Era Paleolítica. A cultura 
xamânica abrange a práxis medicinal, mágica, religiosa e filosófica. Seu 
exercício engloba atos de cura, estados de transe, transformações e 
interação entre os corpos dos participantes e espíritos, tanto dos xamãs 
quanto de criaturas míticas, de animais, de pessoas que já morreram, entre 
outras. 
 
YAWALAPITI 
 
ALDEIA YAWALAPITI 
 
O nome Yawalapiti significa "aldeia dos tucuns" e é hoje usado pelo grupo como 
autodenominação. A "aldeia dos tucuns" seria a localização mais antiga de que 
se recordam e está situada entre o Posto Diauarum e o travessão Morená (sítio 
próximo à confluência dos rios Kuluene e Batovi). A atual aldeia yawalapiti está 
situada mais ao sul, no encontro dos rios Tuatuari e Kuluene, local de terra fértil, 
distante cerca de cinco quilômetros do Posto Leonardo Villas Bôas. 
Os Yawalapiti postulam a existência de uma multiplicidade de seres espirituais, 
para eles todo sonho ou delírio febril é uma viagem da alma e durante um sonho 
é possível ver estes seres espirituais e eles tem o poder de curar ou de causar 
doenças. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ARAWETÉ 
 
PAJÉ COM O CHOCALHO ARAY. 
 
O nome "Araweté", inventado por um sertanista da Funai, não significa nada na 
língua do grupo. O único termo que poderia ser considerado uma auto-
denominação é bïde, que significa "nós", "a gente", "os seres humanos". Todos 
os humanos são bïde, mas os humanos por excelência são os Araweté: os 
outros povos indígenas e os 'brancos' (kamarã) são awî, "estrangeiros" ou 
"inimigos". 
 Os Araweté habitam as terras indígenas Araweté Igarapé Ipixuna e 
Trincheira/Bacajá, no Pará, para estes povos através dos sonhos é possível 
identificar a vocação para Pajé, pois segundo eles certos sonhos, se freqüentes, 
podem indicar uma vocação de pajé, especialmente os sonhos com onças, os 
sonhos para eles também servem para nomear os recém-nascidos, para eles 
todos os tipos de nome, e critérios de nominação, podem ter origem em visões 
dos pajés, que sonham e cantam à noite, extraindo destes sonhos e cantos 
nomes novos ou antigos. Mas os nomes "conforme uma divindade" são 
invariavelmente conferidos por pajés. 
 
WAUJÁ 
 
WAUJÁ EM FESTA 
 
Os Waujá são um grupo indígena que habita o estado brasileiro do Mato Grosso, 
mais precisamente a Terra Indígena Batovi e sul do Parque Indígena do Xingu, 
habitantes das proximidades da lagoa Piyulaga, que pode ser traduzida por 
"lugar" ou "acampamento de pesca", e que também dá o nome à aldeia. A lagoa 
está ligada por um canal à margem direita do baixo rio Batovi, na região ocidental 
da bacia dos formadores do rio Xingu, estado do Mato Grosso. 
Os Wauja têm uma visão altamente artística e musical do Universo, sendo o 
xamanismo um dos seus elementos articulatórios básicos. Dentre suas idéias 
centrais vigora aquela que afirma a existência de múltiplas entidades não-
humanas (basicamente seres mascarados em formas animais) dotadas de 
intenções e de pontos de vista próprios. Essas entidades, denominadas 
apapaatai, estão na origem da doença e também da cura assim da mesma forma 
como acreditam os YAWALAPITI. 
O xamanismo encontra-se no centro da produção artística wauja. Sonhos, 
transes, doenças graves, morte, assim como as festas de máscaras e aerofones 
e, mais recentemente, os desenhos sobre papel recolhidos por antropólogos, 
constituem os contextos de visualização do sobrenatural. Todos os artefatos da 
cultura material e os desenhos geométricos que os decoram, foram um dia 
sonhados, vistos em transe pelos xamãs ou doentes graves ou transmitidos 
pelos ancestrais, que os teriam aprendido diretamente com os personagens 
míticos “donos” dos conhecimentos artísticos. 
 
GUARANI 
 
O PAJÉ — UM XAMÃ TUPI GUARANI 
Os Guarani são conhecidos por distintos nomes: Chiripá, Kainguá, Monteses, 
Baticola, Apyteré, Tembekuá, entre outros. No entanto, sua autodenominação 
é Avá, que significa, em Guarani, “pessoa”. 
Este povo vive em um território que compreende regiões no Brasil, Bolívia, 
Paraguai e Argentina e se diferencia internamente em diversos grupos muito 
semelhantes entre si, nos aspectos fundamentais de sua cultura e organizações 
sociopolíticas, porém, diferentes no modo de falar a língua guarani, de praticar 
sua religião e distintos no que diz respeito às tecnologias que aplicam na relação 
com o meio ambiente. 
O mundo dos sonhos é muito importante para os Guarani, pois a ele se articula 
o mundo vivido. Assim, estar atento aos sonhos é fundamental. Um sonho pode 
ser uma tradução de uma mensagem divina que indica e sugere caminhos e 
ações. Os Guarani aconselham que todos contem seus sonhos aos txeramõi ou 
aos pajés, pois os sonhos, para além de serem apenas manifestações 
particulares, podem conduzir agrupamentos e incitar acontecimentos, como por 
exemplo, a mudança para novos tekoa na formação de aldeias. “[...] o sonho é 
por excelência matéria de interpretação” 
Os sonhos dos Guarani podem ser observados como fontes de conhecimento e 
experiência, assim “contar os sonhos para os Mbya é tão importante, que é 
culturalmente institucionalizado”, eles representam uma conexão entre a 
realidade cotidiana do grupo e a cosmologia, já que antecipam acontecimentos 
e aprovam ou desaprovam ações cotidianas. Os sonhos inauguram 
possibilidades para eventos concretos que consentem intervenções na 
orientação dos caminhos a serem seguidos ao longo de suas vidas, fazendo, 
assim, “uma a ligação entre o mundo invisível e o cotidiano reforçando uma 
concepção 'religiosa' voltada mais para a ‘realidade histórica’ do que para um 
‘mundo metafísico’ devido às ações que desencadeia” 
XAMANISMO SIBERIANO E INDIOS NORTE AMERICANOS 
 
XAMÃ DA REPÚBLICA DE TUVA - RUSSIA 
 
 O xamanismo siberiano possui uma tradição extremamente antiga. A 
palavra “xamã”, verdadeiramente, se originou entre os nativos da Sibéria, onde 
se descreve um tipo especializado de pessoa santa. Os xamãs interagem com 
divindades e espíritos, não só com a oração, ritual e oferendas, mas através do 
contato direto com os próprios espíritos. Com o auxílio de percussão rítmica e 
canto, ou senão, pela ingestão de substâncias psicotrópicas (como ayahuaska, 
san pedro, amanita muscaria), o xamã entra em transe, um “êxtase” muito 
profundo, ou seja, assume um estado místico de sair do corpo. Este transe liberta 
a consciência do xamã do corpo, permitindo que ele “voe” para os reinos que os 
espíritos habitam, e experimentar os “Outros Mundos”, com todos os sentidos do 
reino físico comum. 
O xamanismo que surgiu na Sibéria é uma das mais antigas práticas divinatórias 
do mundo para promover a cura e bem-estar espiritual. Por evidências 
arqueológicas e antropológicas, essa prática já existe há cerca de 20.000 a 
30.000 anos. Evidências do Xamanismo foi encontrado globalmente em regiões 
isoladas das Américas, Ásia, África, regiões da Europa e Austrália. 
 
NATIVOS NORTE AMERICANOS 
 
Os nativos norte americanos não possuem organizações religiosas, a 
espiritualidade para eles na verdade é um modo de vida. A espiritualidade não é 
a mesma de tribo para todas as tribos. 
A espiritualidade nati-americana incorpora crenças de espíritos que controlam os 
ventos, chuva e fazem rituais para controlar o clima. Ritos de passagem para a 
fase adulta, nas estações. A principal característica dos nativo americanos, não 
importa qual a tribo é a relação com a terra. 
Como várias culturas nativas do ártico, especialmente da Sibéria – de onde se 
originaram – os primitivos habitantes do norte da América (Alasca e regiões 
ártica e subártica)cultuavam os espíritos presentes na natureza e acreditavam 
no poder dos homens da medicina. (xamãs). Para eles, os seres sobrenaturais 
que habitam o vento, o Sol, a Lua e o Mar são capazes de impor terríveis 
punições quando um membro cometia crime ou violava os tabus e regras de 
grupo. Eles acreditavam na existência da alma e na vida após a morte tanto para 
os homens como para os animais. 
O homem da medicina era encarregado de tarefas como invocar os espíritos 
bons para proteger a tribo, curar doenças e expulsar os espíritos maus, 
responsáveis pelas aflições humanas. Ainda hoje, cada membro do grupo, sua 
família e respectiva tribo devem respeitar um complexo sistema de tabus para 
assegurar que os animais continuarão a perpetuar sua espécie. 
Uma curiosidade relacionada ao xamanismo siberiano, os índios norte 
americanos e os sonhos é um objeto conhecido como apanhador de Sonhos, um 
amuleto popular entre os povos nativos norte-americanos e entre os povos da 
Sibéria. É um talismã que tem um significado sagrado antigo, mas que na cultura 
moderna não perdeu sua relevância. 
Externamente, o apanhador de sonhos se assemelha a uma peneira, sendo que 
a forma de um apanhador clássico é um círculo. 
 
APANHADOR DE SONHO 
Ele é feito a partir ramos de videiras ou salgueiro. Uma rede semelhante a uma 
teia esticada dentro de um aro. 
O material da teia pode ser qualquer fio de origem natural. É aconselhável 
decorar os fios com penas e miçangas – as penas são principalmente de aves 
de rapina. Por tradição, uma pena simbolizando a respiração é colocada no 
centro do Apanhador de Sonhos, porque o ar é a coisa mais importante na vida. 
 
XAMANISMO DOS AINUS 
 
POVO AINU 
 
O povo Ainu (humano) habitou Hokkaido, Sakhalin (atual parte da Rússia) e 
foram colonizados pelos japoneses durante o período da era Meiji na primeira 
metade do século. 
Na religião Ainu, o ser humano não é considerado espécie superior e 
dominante. Os ainus são tradicionalmente animistas, crendo que tudo na natureza possui 
um kamuy (espírito ou deidade) em seu interior. Tudo o que existe, desde plantas, 
animais e objetos tem alma de deuses, ou kamuy. Por isso, antes de pegar 
qualquer coisa da natureza, deve-se agradecer ao kamuy. Kaizawa Yukiko 
é descedente do povo Ainu e vive em Nibutani Okasan. 
Existem poucos agora,no entanto, é impossível olhar para estes rios e montanhas, 
sem pensar na visão sagrada do lugar para eles.Os Ainus percorriam essas terras 
em razão da vida de coleta, ou iwor, onde pescavam o salmão, caçavam urso, e 
juntavam madeira e bagas. As coisas vivas que os sustentavam,para eles eram 
deuses disfarçados, espíritos visitantes do mundo terreno. Kamuy(deus) tambem 
eram objetos inanimados : facas de caça e casas de bambu entre outras. Para o 
Kamuy retornar ao mundo espiritual, os Ainu realizavam rituais, com doações de 
alimento e oração. Sua cerimônia principal homenageava o urso-provedor de 
alimentos, pele, ossos e ferramentas. Eles chamaram o pico Dake Asahi de Nutap-
kamui-shir, que significa “montanha do deus, que contém a área dentro da curva 
do rio.” 
 
Na aparência física , os homens tinham barbas e bigodes cheios. Ambos os sexos 
mantinham o cabelo na altura dos ombros. As mulheres tatuavam a boca e os lábios 
na idade precoce de 10-12 anos. Uma vez que o processo de tatuagem fosse 
concluída, normalmente em torno de 14-15 anos de idade, ela então considerado 
como uma mulher e se preparava para o casamento.Uma das inumeras tradicoes 
que foram proibidas. 
XAMANISMO AUSTRALIANO 
 
UM “MEDICINE MAN”, UM XAMÃ AUSTRALIANO 
Na estrutura social das tribos aborígenes australianas, a 
figura do Xamã é papel central na comunidade. Os xamãs 
aborígenes são conhecidos pelos australianos como 
“Medicine Mans” e são considerados o elo de ligação entre a 
tribo e o mundo primitivo (Dreamtime) e seu Criador. O 
Medicine Man, através de suas viagens ao Dreamtime (O 
Mundo dos Sonhos), mantém viva a conexão com os 
antepassados, a força primordial e ancestral da tribo. Sem ele, 
a vida na tribo é impossível, visto que na cultura aborígene 
não há vida sem essa conexão. 
 
REFERÊNCIAS DE PESQUISA 
https://www.indios.org.br/pt/Povo:Yawalapiti#Cosmologia_e_rituais 
https://pib.socioambiental.org/pt/Povo:Arawet%C3%A9#Cosmologia_e_xamanismo 
https://pib.socioambiental.org/pt/Povo:Wauj%C3%A1#Xamanismo_e_pol.C3.ADtica 
https://pib.socioambiental.org/pt/Povo:Guarani 
https://www.xamanismo.com.br/nativos-norte-americanos/ 
https://coisasdojapao.com/2018/12/historia-do-japao-conheca-o-povo-ainu/ 
https://religiaoeveneno.com.br/discussion/336/ainu-o-povo-aborigene-do-japao 
https://www.infoescola.com/religiao/xamanismo/ 
https://medium.com/@xamanismocurumim/afinal-o-que-%C3%A9-xamanismo-parte-1-o-
xam%C3%A3-924eabcc9d62 
http://akaiesramana.com/artigos/blog/2016/09/11/a-origem-do-xamanismo/ 
 
 
 
Existem vários tipos de semelhanças entre todos os xamanismos pesquisados, a constante 
semelhança é a presença de seres espirituais em seus ‘’sonhos’’, para os diferentes tipos de 
povos a visualização espiritual traz com ela possíveis nomes para novos integrantes da tribo, 
doenças, cura de doenças entre outras coisa, a diferença é que em dois tipos de povos diferentes 
existe um objeto que auxilia no xamanismo, chamado de apanhador de sonhos utilizado no povo 
norte americano e no povo siberiano, já os outros povos não utilizam esse objeto. 
Os diferentes tipos de povos acreditam que as experiências vividas nos sonhos servem com 
possibilidades de aprendizados, assim como A`uwê-Xavante eles acreditam que de seus sonhos 
pode ser descoberto remédios, nomes para filhos e também músicas. 
Existem diversos tipos de elementos imateriais e materiais no xamanismo, os imateriais são 
aqueles não podemos toca-los apenas sentirmos e como exemplo os seres espirituais são a 
principal fonte de conhecimento imaterial do xamanismo em geral, já na parte material aquela 
que pode ser tocada o apanhador de sonos é um exemplo material presente em dois tipos de 
xamanismo sendo eles o Xamanismo norte-americano e o Xamanismo Siberiano 
https://www.indios.org.br/pt/Povo:Yawalapiti#Cosmologia_e_rituais
https://pib.socioambiental.org/pt/Povo:Arawet%C3%A9#Cosmologia_e_xamanismo
https://pib.socioambiental.org/pt/Povo:Wauj%C3%A1#Xamanismo_e_pol.C3.ADtica
https://pib.socioambiental.org/pt/Povo:Guarani
https://www.xamanismo.com.br/nativos-norte-americanos/
https://coisasdojapao.com/2018/12/historia-do-japao-conheca-o-povo-ainu/
https://religiaoeveneno.com.br/discussion/336/ainu-o-povo-aborigene-do-japao
https://www.infoescola.com/religiao/xamanismo/
https://medium.com/@xamanismocurumim/afinal-o-que-%C3%A9-xamanismo-parte-1-o-xam%C3%A3-924eabcc9d62
https://medium.com/@xamanismocurumim/afinal-o-que-%C3%A9-xamanismo-parte-1-o-xam%C3%A3-924eabcc9d62
http://akaiesramana.com/artigos/blog/2016/09/11/a-origem-do-xamanismo/

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