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Musgos, hepá,cas e antóceros as “Briófitas” © Simpson (2010) Adaptações de embriófitas Novidades das plantas terrestres relacionadas à reprodução isogamia oogamia Gametas isomórficos Oogamia “pré-‐adaptação” ao ambiente terrestre “atraso” na meiose e na produção de esporos Embrião e esporófito / Alternância de gerações Novidades das plantas terrestres relacionadas à reprodução Embrião e esporófito / Alternância de gerações Embrião ou esporófito jovem dentro da caliptra (Marchan'a) Novidades das plantas terrestres relacionadas à reprodução Embrião e esporófito / Alternância de gerações Esporófito quase maduro (Marchan'a) ou esporângio região produtora de esporos gametófito Esporófito de Riccia Embrião e esporófito / Alternância de gerações Vantagens adapta,vas: -‐ Aumento na produção de esporos à Na ausência do esporófito o zigoto produz apenas quatro esporos -‐ Diploidia (2 cópias de cada gene) ü Prevenindo a expressão de alelos recessivos e deletérios, que no esporófito (2n) pode ser mascarado pelo alelos dominantes e sempre seria expresso no gametófito (n) ü PermiPndo aumento na variabilidade genéPca na geração esporoQPca (por recombinação gênica) Novidades das plantas terrestres relacionadas à reprodução Anterídeos • É um gametângio masculino especializado localizado no gametófito haplóide • Possui apenas células produtoras de gametas masculinos (anterozóides flagelados) • Circundado por células estéreis (parede anteridial) à Proteção contra dessecação à DisPngue das demais Viridiplantae Anterídeos © Simpson (2010) Charales à anterídeos não são homólogos aos das plantas terrestres Novidades das plantas terrestres relacionadas à reprodução Arquegônios • É um gametângio feminino especializado localizado no gametófito haplóide • Forma de garrafa, com longo colo e porção dilatada (ventre), que abriga a oosfera • Camada protetora de células estéreis • Proteção para a oosfera • Eficiência na ferPlização desintegram-‐se quando a oosfera está madura ü Liberação de substâncias químicas ü Fecundação ü Matrotrofia Zigoto à divisões mitóPcas à embrião mulPcelular à esporófito Ciclo de vida de Marchan'a Anteridióforo Arquegonióforo Reprodução: • Dependente da água (anterozóides flagelados) • Fase gametoQPca maior e de vida mais longa Reprodução: -‐ Assexuada • Conceptáculos contendo gemas à novos gametófitos genePcamente idênPcos à planta mãe © Simpson (2010) “Briófitas” = plantas terrestres não-‐vasculares “Briófitas” = plantas terrestres não-‐vasculares Diferenças com plantas vasculares • Ausência de tecidos vasculares • Gametófito: dominante, fotossintéPco, persistente e livre • Esporófito pequeno, efêmero, fisicamente e nutricionalmente dependente do gametófito Sphagnum © Simpson (2010) “Briófitas” = plantas terrestres não-‐vasculares “Briófitas” = plantas terrestres não-‐vasculares Hepá,cas – Filo Marchan,ophyta ü Grupo monofiléPco ü Ca. 8 mil spp ü Pequenas e incospícuas à grandes massas em ambientes favoráveis ü Principalmente áreas úmidas e sombreadas ü Produzem mucilagem abundante (retenção de água) ü Associação simbióPca com os glomeromicetos © Simpson (2010) “Briófitas” = plantas terrestres não-‐vasculares Autapomorfias de hepá,cas Elatérios no esporângio • Células alongadas que apresentam espessamentos higroscópicos da parede de disposição helicoidal Elatérios no esporângio • Células alongadas que apresentam espessamentos higroscópicos da parede de disposição helicoidal Autapomorfias de hepá,cas Gametófito folhoso Bazania trilobata Plagiochila porelloides “Briófitas” = plantas terrestres não-‐vasculares Hepá,cas ü Rizóides unicelulares (sustentação) ü Poros “Briófitas” = plantas terrestres não-‐vasculares Hepá,cas “Briófitas” = plantas terrestres não-‐vasculares Hepá,cas Dois grupos: Ppos de gametófitos: -‐ HepáPcas talosas -‐ HepáPcas folhosas Plagiochila porelloides Lunularia cruciata “Briófitas” = plantas terrestres não-‐vasculares Hepá,cas talosas ü Ramificação dicotômica (e.g. Riccia) “Briófitas” = plantas terrestres não-‐vasculares Hepá,cas talosas ü Conceptáculos e gemas (rep. assexuada) “Briófitas” = plantas terrestres não-‐vasculares Hepá,cas talosas ü Esporófito -‐ Marchan'a -‐ Riccia -‐ Ricciocarpus “Briófitas” = plantas terrestres não-‐vasculares Hepá,cas talosas ü Gametângios • Riccia e Ricciocarpus: ao longo da superQcie dorsal do talo • Marchan'a: gametangióforos (estruturas especializadas) Ciclo de vida de Marchan'a “Briófitas” = plantas terrestres não-‐vasculares Hepá,cas folhosas • Geralmente prostradas • Evoluíram independentemente dos filídeos dos musgos e das folhas das plantas vasculares “Briófitas” = plantas terrestres não-‐vasculares Hepá,cas folhosas à Filídeos: hepá,cas folhosas X musgos © Simpson (2010) “Briófitas” = plantas terrestres não-‐vasculares Estômatos • Células especializadas da epiderme • Regulação da troca gasosa • Geralmente abre durante o dia e fecha a noite Estômatos • Células especializadasda epiderme • Regulação da troca gasosa • Geralmente abre durante o dia e fecha a noite Estômatos • Aparelho estomáPco: estômato (células guarda + osgolo) e células subsidiárias (zero a muitas) Estômatos • Alguns musgos possuem o estômato com uma única célula guarda circular © Simpson (2010) “Briófitas” = plantas terrestres não-‐vasculares Eixo aéreo do esporófito • Provável precursor do caule esporoQPco aéreo dominante das plantas vasculares © Simpson (2010) “Briófitas” = plantas terrestres não-‐vasculares “Musgos” Vulgarmente falando… “musgo-‐de-‐rena” = líquen “club mosses” = Lycopodium lagopus “musgo-‐do-‐mar” e “musgo-‐ irlandês” = algas “musgo-‐espanhol” = Tillandsia (angiosperma) Musgos – Filo Bryophyta • Grupo mais conhecido e diversificado, ca. 10 mil spp • Grandes massas em ambientes favoráveis • 5 classes • Classe Bryidae “musgos verdadeiros” © Simpson (2010) “Briófitas” = plantas terrestres não-‐vasculares Autapomorfias dos musgos • Hidróides e leptóides -‐ células condutoras Autapomorfias dos musgos • Hidróides e leptóides -‐ células condutoras • Esporo com camada perina (mais externa) • Gametófito folhoso -‐ Evoluiu independentemente dos gametófitos folhosos de hepáPcas Caracterís,cas dos musgos-‐verdadeiros • Esporófito ü Dependente do gametófito ü Estrutura não-‐ramificada ü Seta alongada (-‐20 cm compr.) ü Cápsula (esporângio) terminal Peristômio e a liberação dos esporos 1 cápsula à até 50 milhões de esporos Peristômio cons,tuído de 2 anéis de dentes Peristômio cons,tuído de 2 anéis de dentes Caracterís,cas dos musgos-‐verdadeiros • Gametófito ü Desenvolvimento inicial à protonema à vesggio ancestral? Caracterís,cas dos musgos-‐verdadeiros • Gametófito -‐ Padrões de crescimento: “em coxim” ou “pinado” Polytrichum juniperum Thuidium abie'num Caracterís,cas dos musgos-‐verdadeiros • Gametófito ü Anterídeos e arquegônios no ápice do gametófito Caracterís,cas dos musgos-‐verdadeiros • Gametófito ü Anterídeos e arquegônios no ápice do gametófito Polytrichum piliferum “Taças-‐de-‐respingo” Caracterís,cas dos musgos-‐verdadeiros • Gametófito ü Anterídeos e arquegônios no ápice do gametófito Ciclo de vida de um musgo Polytrichum © Simpson (2010) “Briófitas” = plantas terrestres não-‐vasculares Antóceros – Filo Anthocerophyta • Esporófito -‐ Alongado e aéreo à similar aos musgos -‐ FotossintePzante e cilíndrico à exclusivo Antóceros – Filo Anthocerophyta • Ca. 300 spp – grupo menos diversificado • Gametófitos semelhantes ao das hepáPcas talosas, com arquegônios e anterídeos mergulhados na sup. dorsal • Sem poros, com estômatos abundantes • Todos possuem associação simbióPca com cianobactérias (vivem em cavidades no talo) • Associação simbióPca com fungos Autapomorfias dos antóceros • Meristema intercalar na base do esporófito à alongamento congnuo do esporângio ü Protegido por tecido gametoQPco (colar) Autapomorfias dos antóceros • Pseudoelatérios nos esporângios • Columela (coluna central de tecido estéril) nos esporângios Antóceros • Divisão longitudinal em folhas do esporângio à deiscência • Torção da parede do esporângio + pseudoelatérios à dispersão dos esporos Importância econômica das briófitas Sphagnum (“musgo-‐de-‐turfeira” – classe Sphagnidae) Turfa • Degradação de áreas úmidas • Preocupação ecológica Importância ecológica ü Servem de reservatório de água e nutrientes ü São bioindicadores da qualidade do ar e do solo ü São pioneiras no processo de sucessão ecológica ü São organismos produtores na cadeia alimentar ü Criam micro habitats abrigando a micro fauna “Briófitas” • Grupo parafiléPco – 3 linhagens (hepáPcas, musgos e antóceros) • Ausência de tecidos vasculares • Gametófito: dominante, fotossintéPco, persistente e livre • Esporófito pequeno, efêmero, fisicamente e nutricionalmente dependente do gametófito • Possuem rizóides • Gametófito taloso ou folhoso • Possuem poros ou estômatos © Simpson (2010)
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