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MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM

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Gislaine Rosa 
Independencia
dever de atuar com liberdade, sem sofrer qualquer pressão interna ou externa, sendo permitido 
recusar, suspender ouinterromper a sessão se ausentes as condições necessárias para seu bom 
desenvolvimento, tampouco havendo dever de redigir acordo ilegal ou inexequível;
Imparcialidade
dever de agir com ausência de favoritismo, preferência ou preconceito, assegurando que valores e
conceitos pessoais não interfiram no resultado do trabalho, compreendendo a realidade dos
envolvidos no conflito e jamais aceitando qualquer espécie de favor ou presente;
Autonomia da vontade
é preciso que as partes tenham a vontade livre, e desembaraçada e que possam emiti-la de forma 
não viciosa. Daí a preocupação do legislador em que não haja constrangimento ou intimidação por 
parte dos conciliadores ou mediadores.
Confidencialidade
sigilo das informações obtidas na sessão, não pode ser testemunha do caso, nem atuar como
advogado dos envolvidos. Exceção: quando houver autorização expressa das partes, quando violar a
ordem pública ou as leis vigentes
Oralidade
As negociações, sugestões e discussões havidas no Centro são feitas oralmente, sem regras formais 
ou cerimoniais, que poderiam constranger os participantes.
Informalidade Não há prévia fórmula legal a ser observada.
Decisão informada
deixar claro para as partes seus direitos bem como o contexto fático em que estão.
PRINCÍPIOS DA CONCILIAÇÃO E MEDIAÇÃO
AUTO COMPOSIÇÃO HETEROCOMPOSIÇÃO
FOCO Solucionar a demanda Idenificar um culpado
OBJETIVO Resolver a demanda Vencer a demanda
USO DO DIREITO Pragmatico Dogmatico - preso as formalidades do direito
FORMALISMO Definido pelo usuário Definido pelo juiz
LINGUAGEM Simplificada Tradicional
PARTICIPAÇÃO DAS PARTES Ativa Passiva
PARTICIPAÇÃO DO ADVOGADO Passiva: podendo ser Ativa: o advogado represena as partes
DEFESA Ineresse das partes Direitos e fatos
PROCESSO Humanizado Positivado
MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM 
 
CPC Art. 3º Não se excluirá da apreciação jurisdicional ameaça ou lesão a direito. 
§ 1º É permitida a arbitragem, na forma da lei. § 2º O Estado promoverá, sempre que possível, a solução 
consensual dos conflitos. § 3º A conciliação, a mediação e outros métodos de solução consensual de conflitos 
deverão ser estimulados por juízes, advogados, defensores públicos e membros do Ministério Público, inclusive 
no curso do processo judicial. 
Art. 165 - § 2º O conciliador, que atuará preferencialmente nos casos em que não houver vínculo 
anterior entre as partes, poderá sugerir soluções para o litígio, sendo vedada a utilização de 
qualquer tipo de constrangimento ou intimidação para que as partes conciliem. 
Art 165 -§ 3º O mediador, que atuará preferencialmente nos casos em que houver vínculo anterior 
entre as partes, auxiliará aos interessados a compreender as questões e os interesses em conflito, de 
modo que eles possam, pelo restabelecimento da comunicação, identificar, por si próprios, soluções 
consensuais que gerem benefícios mútuos. 
 
 
 
Porque a audiência de mediação e conciliação não é feita por um juiz? Porque caso a mediação ou conciliação não tenha êxito, eles 
não serão julgadores do processo, isso da mais segurança e liberdade para as partes negociarem. Além disso o papel do conciliador e 
mediador tem outro foco, o objetivo é estimular a autocomposição, ou seja, o foco está em encontrar uma solução adequada para 
ambas as partes, não há a presença de certo ou errado. 
ATENÇÃO O legislador valeu-se do termo preferencialmente, nesse sentido não há exclusividade de atuação, cada caso será analisado 
e a ele será oferecido a solução conflitual mais adequada. Posto isso, nos casos em que houver dúvida atuará o conciliador ou o 
mediador, sem que disso advenha qualquer vício ou nulidade. 
 
O que define vinculo anterior entre as 
partes? Quando a ligação entre os 
envolvidos não é exclusivamente 
resultante do conflito. 
 
CONCILIAÇÃO MEDIAÇÃO
Art. 165 - § 2º Art. 165 - § 3º
Há vículo anterior ao conflito entre as partes Não há vículo anterior ao conflito entre as partes
Vinculo decorrente do litígio, sem caráter de permanência Vínculo de caráter permanente ou prolongado
Pode sugerir solução Não pode sugerir solução
Realizada no CJUS ou por meio eletrônico Realizada no CJUS ou por meio eletrônico

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