Buscar

Gerenciamento de Riscos Ambientais

Prévia do material em texto

13/10/2020 Ead.br
https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 1/43
CONSERVAÇÃO, RECUPERAÇÃO ECONSERVAÇÃO, RECUPERAÇÃO E
GESTÃO DE RISCOS AMBIENTAISGESTÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
GERENCIAMENTO DE RISCOSGERENCIAMENTO DE RISCOS
AMBIENTAISAMBIENTAIS
Autor: Me. Mardiany Ribeiro dos Reis
R e v i s o r : S a m a ra Po z z a n d a R o c h a
I N I C I A R
13/10/2020 Ead.br
https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 2/43
introdução
Introdução
Com o crescimento industrial das últimas décadas, as plantas industriais se
tornaram cada vez maiores e mais complexas. Além disso, houve a introdução de
novos produtos químicos no mercado mundial, o que acarretou diversos problemas
ambientais, resultando em situações bastante críticas, em alguns casos. Além da
poluição (do ar, da água e do solo) proveniente das indústrias, os acidentes
ambientais passaram a preocupar os órgãos governamentais, as próprias indústrias
e a comunidade como um todo, cada vez mais conscientes da necessidade de
preservação ambiental (SERPA, 2002).
Discutiremos, neste material, o processo de gerenciamento de riscos, focando nos
seguintes eixos temáticos:
A gestão de riscos no Ibama;
A gestão de riscos nos órgãos estaduais;
Análise de riscos industriais;
Acidentes ambientais no Brasil.
Vamos lá?
13/10/2020 Ead.br
https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 3/43
Neste primeiro tópico, trataremos sobre o processo de gerenciamento de riscos
ambiental, sob a ótica do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e de Recursos
Naturais Renováveis (Ibama).
O Ibama bem como o Ministério do Meio Ambiente (MMA), a Agência Nacional de
Águas (ANA) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
(ICMBio) estão incubidos das ações ambientais do país. Esses órgãos ambientais
federais acompanham ocorrências de desastres ambientais desde o início, liderando
ações de proteção à biodiversidade e a ecossistemas afetados (BRASIL, 2015).  
O Ibama exige, de seus empreendimentos licenciados, o estudo de análise de riscos e
o programa de gerenciamento de riscos. Esses documentos garantem que os
empreendedores tenham conhecimento dos riscos de seus empreendimentos e que
realizem ações necessárias para mantê-los sob controle. “Caso um acidente ocorra,
contudo, o empreendedor deve ter um plano de emergência. Além da abordagem
individual, o Ibama iniciou, em 2013, o Programa de Gestão de Riscos.  
Desenvolvido no ano de 2013, o Programa de Gestão de Riscos (PGR) do
IBAMA tem o objetivo de prevenir a ocorrência de acidentes ambientais
A Gestão de Riscos noA Gestão de Riscos no
IbamaIbama
13/10/2020 Ead.br
https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 4/43
envolvendo produtos perigosos e acompanhar o risco dos
empreendimentos licenciados pelo Instituto, padronizando critérios tanto
para análise dos processos de licenciamento ambiental federal, quanto
para vistorias em campo realizadas pelas equipes do Ibama em áreas ou
regiões com maior risco de ocorrência de acidente com dano ambiental
(IBAMA, 2016, p. 1).
A Portaria nº 3.540, de 3 de dezembro de 2018, é a responsável por regulamentar a
política de gestão de riscos e integridade do Ibama. A Figura 2.1 apresenta um
resumo da portaria, a qual pode ser consultada, em sua totalidade, no link disponível
no tópico “Saiba mais”, a seguir.
Figura 2.1 - Resumo da Portaria nº 3.540, de 3 de dezembro de 2018 
Fonte: Brasil (2018, on-line).
13/10/2020 Ead.br
https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 5/43
Considerando o exposto, a Portaria nº 3.540 fundamenta-se em normas técnicas e
em boas práticas. Assim como o Ibama, outras instituições possuem política de
gestão de riscos, integridade e controle internos, por exemplo, a Fundação Oswaldo
Cruz (Fiocruz). Políticas desse tipo têm como meta propagar os objetivos, diretrizes
e responsabilidades para garantir o gerenciamento de riscos adequado dos
programas e dos processos das instituições como o Ibama (BRASIL, 2018).
Etapas do Processo de Gestão de Riscos do
Ibama
A escolha das tipologias de empreendimentos prioritárias para implantação do
programa de gestão de riscos do Ibama é baseada, principalmente, na análise anual
dos dados contidos no relatório de acidentes ambientais ocorridos no Brasil e
registrados pelo Ibama (IBAMA, 2016).
saiba mais
Saiba mais
A Portaria nº 3.540, de 3 de dezembro de 2018,
institucionaliza a política de gestão de riscos e
integridade do Instituto Brasileiro do Meio
Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
(Ibama). A publicação informa que o
gerenciamento de riscos deve ser implementado
gradualmente, priorizando os processos
organizacionais que impactam diretamente nos
objetivos traçados no planejamento estratégico
do Ibama. Conheça a portaria completa:
ACESSAR
http://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/53756697/do1-2018-12-06-portaria-n-3-540-de-3-de-dezembro-de-2018-53756393
13/10/2020 Ead.br
https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 6/43
Conforme visto, a Portaria nº 3.540, de 3 de dezembro de 2018, informa que a
gestão de riscos deve observar algumas condutas, como ser sistemática, estruturada
e oportuna e que o seu processo deve ser organizado, no mínimo, nas seguintes
etapas, de acordo com a Figura 2.2:
Entenda melhor sobre cada uma delas:
Figura 2.2 - Etapas da gestão de riscos 
Fonte: Brasil (2018, on-line).
13/10/2020 Ead.br
https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 7/43
1 - Entendimento do contexto: identi�cam-se os objetivos do processo
organizacional e de�nem-se os cenários externo e interno a serem considerados ao
gerenciar riscos.
2 - Identi�cação de riscos: identi�cam-se os possíveis riscos para os objetivos
organizacionais.
3 - Análise de riscos: identi�cam-se os possíveis riscos, as causas e as consequências
destes.
4 - Avaliação de riscos: estimam-se os níveis dos riscos identi�cados.
5 - Priorização de riscos: de�nem-se quais riscos terão suas respostas priorizadas,
levando em consideração os níveis calculados acima.
6 - De�nição de respostas aos riscos: de�nem-se as respostas aos riscos e
selecionam-se as medidas de controle associadas a essas respostas.
7 - Comunicação e monitoramento: ocorre durante todo o processo de
gerenciamento de riscos e é responsável pela integração das instâncias envolvidas e
pelo monitoramento contínuo.
As etapas 1, 2 e 3 consistem na análise, sendo a etapa 2 essencial para desenvolver
um plano de redução de riscos efetivo. Logo, a fase de gerenciamento corresponde
às etapas de de�nição, implementação, comunicação e monitoramento,
respectivamente, 4, 5, 6 e 7.
Programa de Gerenciamento de Riscos
(PGR)
O Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) existe para organizar a implantação
dos métodos de controle para efetiva gestão de riscos, os quais foram identi�cados
durante o estudo de análise de riscos.
Para Serpa (2002), o PGR deve contemplar, no mínimo, procedimentos e normas
referentes:
13/10/2020 Ead.br
https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 8/43
a informações de segurança;
à política de análise, avaliação e revisão de riscos;
ao gerenciamento de modi�cações;
à manutenção;
a normas e procedimentos operacionais;
a práticas seguras de trabalho;
à política de capacitação de recursos humanos;
à investigação de incidentes;
a auditorias;
ao plano de emergência.
Muitas vezes o PGR é bastante complexo e detalhado, de acordo com o tipo de
instalação, processo, tecnologia e localização do empreendimento. Todavia, é um
instrumento de grande importância na tomada de decisão no tocante ao
planejamento de uso e ocupação do solo. Além disso, serve para subsidiara solução
de con�itos relacionados a riscos e a atividades ou instalações perigosas localizadas
nas imediações de ecossistemas vulneráveis ou mesmo em áreas residenciais
(SERPA, 2002).
Os riscos administrados podem ser para pessoas, meio ambiente, empresa ou
comunidade. A classe de riscos para as pessoas ainda possui uma subdivisão,
conforme mostra a �gura a seguir.
Figura 2.3 - Classi�cação de riscos para pessoas 
Fonte: Diniz et al. (2006, p. 5).
13/10/2020 Ead.br
https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 9/43
É tarefa do PGR reduzir a frequência de acidentes e os impactos desses eventos. O
PGR funciona como sistema de gestão de segurança que mantém os riscos inerentes
dentro de um nível aceitável. Por se tratar de programa de gerenciamento de risco,
existem dois itens a serem destacados (DINIZ et al., 2006).
Conheça-os:
1. Comunicação de risco: diz respeito à forma como as informações referentes aos
riscos são vinculadas aos interessados.
2. Percepção de risco: são os comportamentos e as percepções das pessoas sobre os
perigos.
Exigências do Ibama aos
Empreendimentos Licenciados
De acordo com a resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) –
001 de 23 de janeiro de 1986, o licenciamento de atividades modi�cadoras do meio
ambiente dependerá da elaboração de estudo de impacto ambiental e respectivo
Relatório de Impacto Ambiental (Rima), a serem submetidos à aprovação do órgão
estadual competente, e do Ibama, em caráter supletivo (BRASIL, 1986).
Para o estudo de impacto ambiental, deve ser desenvolvido um diagnóstico
ambiental do empreendimento, no qual devem-se incluir os meios físicos, biológicos
e socioeconômicos (BRASIL, 1986), conforme a Figura 2.4.
13/10/2020 Ead.br
https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 10/43
O estudo de impacto ambiental também deverá conter a análise dos impactos
ambientais do projeto, de�nição das medidas mitigadoras dos impactos negativos e
elaboração do programa de acompanhamento e monitoramento desses impactos
(BRASIL, 1986).
O Rima re�etirá as conclusões do estudo de impacto ambiental, e deve conter:
objetivos e justi�cativas do projeto; descrição do projeto e suas alternativas
tecnológicas e locacionais; síntese dos resultados dos estudos de diagnósticos
ambientais da área de in�uência do projeto; descrição dos prováveis impactos
ambientais da implantação e operação da atividade;   caracterização da qualidade
ambiental futura da área de in�uência;   descrição do efeito esperado das medidas
mitigadoras previstas em relação aos impactos negativos; programa de
acompanhamento e monitoramento dos impactos e recomendação quanto à
alternativa mais favorável (BRASIL, 1986).
Os riscos são considerados durante o processo de avaliação ambiental de uma
futura instalação, e o órgão competente deverá determinar se o gerenciamento de
riscos será um processo contínuo e constante, iniciando-se na fase de projeto.
Entretanto, os riscos devem ser revistos e monitorados durante toda a operação do
empreendimento.  
Figura 2.4 - Meios considerados durante o diagnóstico ambiental 
Fonte: Adaptada de Diniz et al. (2006, p. 7).
13/10/2020 Ead.br
https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 11/43
O licenciamento ambiental é uma exigência de gestão da Política Nacional de Meio
Ambiente, com a função de controlar atividades antrópicas que impactam o
ambiente. Dessa forma, a �nalidade do licenciamento ambiental é ponderar os
interesses econômicos com as necessidades de sustentabilidade e manutenção dos
recursos naturais (BRASIL, 2009).
O licenciamento ambiental é função dos órgãos estaduais de meio ambiente e do
Ibama (Sistema Nacional de Meio Ambiente – Sisnama). O Ibama é o responsável
federal e atua na licença de grandes empreendimentos, que impactam área superior
a um estado, ou nas atividades do setor de petróleo e gás na plataforma continental
(BRASIL, 2009).
Os passos exigidos pelo Ibama para os empreendimentos que solicitam licença
ambiental para operarem estão sumarizados na �gura a seguir:
13/10/2020 Ead.br
https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 12/43
A exceção para o esquema apresentado são as instalações que envolvem pesquisa,
exploração e produção de petróleo marítimo.
Figura 2.5 - Passos para o licenciamento ambiental conforme o Ibama 
Fonte: WUNDERLICH (2019, on-line).
13/10/2020 Ead.br
https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 13/43
As regulamentações brasileiras referentes ao processo de licenciamento ambiental
de empresas que manejam produtos perigosos exigem que estes apresentem seus
respectivos Programas de Gerenciamento de Riscos (PGR) para permissão de
operação. O PGR exigido pelo Ibama, nesse caso, necessita das seguintes
informações (BRASIL, 2004):
Dados de segurança da instalação;
Revisão dos riscos da instalação;
Gerenciamento de alterações;
Manutenção e garantia da integridade de processos delicados;
Procedimentos operacionais;
Capacitação de recursos humanos;
Investigação de incidentes;
Plano de Ação de Emergência (PAE);
Plano de Emergência Individual (PEI);
Auditorias.
reflita
Re�ita
Você já parou para pensar quais empreendimentos devem passar
pelo licenciamento ambiental? Será que existe algum critério para
isso ou documento institucionalizante?
Fonte: Elaborado pela autora.
13/10/2020 Ead.br
https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 14/43
Para veri�car informações de instalações licenciadas, existe o Sistema de
Licenciamento Ambiental Federal (Sislic). Para dar entrada a um processo de
licenciamento ambiental, deve-se preencher uma �cha denominada FCA, solicitando
a licença ao Ibama.
praticarVamos Praticar
Analise a de�nição descrita a seguir:
13/10/2020 Ead.br
https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 15/43
Consiste em estabelecer sistematicamente medidas de prevenção e minimização de riscos,
causas e consequências de acidentes ambientais.
Em relação ao processo ao qual a de�nição acima diz respeito, marque a alternativa
correta.
a) Gestão de recursos naturais.
b) Gestão ambiental.
c) Gestão de riscos.
d) Gestão de cooperativas.
e) Gestão de unidades de conservação.
13/10/2020 Ead.br
https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 16/43
Conforme o art. 23 da Constituição Federal de 1988, assim como o Ibama, os órgãos
ambientais estaduais devem: 
III – proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico,
artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os
sítios arqueológicos; 
VI – proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas
formas; 
VII – preservar as �orestas, a fauna e a �ora. (BRASIL, 1988, on-line)
O ano de 2006 foi o marco para a dissociação da gestão ambiental, quando a lei
11.284 transferiu a administração das �orestas para estados, Distrito Federal e
municípios, retirando do governo federal as obrigações. Assim, estados estipulam
políticas de gestão de riscos, desastres e outros, de forma independente,
considerando suas particularidades e necessidades especí�cas.
As leis estaduais que normalizam a gestão de riscos são: a Constituição Estadual de
1989 (o estado criará um sistema de administração da qualidade ambiental, controle
e desenvolvimento do meio ambiente e uso adequado dos recursos naturais, com o
A gestão de Riscos nosA gestão de Riscos nos
Órgãos EstaduaisÓrgãos Estaduais
13/10/2020 Ead.br
https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 17/43
objetivo de organizar e articular as ações de órgãos da administração pública,
garantindo controle e �scalização da produção, armazenamento,transporte,
comercialização, utilização e destino �nal de substâncias, bem como o uso de
técnicas, métodos e instalações que comportem risco efetivo ou potencial para a
qualidade de vida e meio ambiente, incluindo o trabalho); Lei Estadual 997, de
31/05/1976; Decreto Estadual nº 8.468, de 8/9/1976 (controle da poluição); e Lei
Estadual nº 9.509, de 20/3/1997.
O quadro a seguir mostra as entidades ambientais responsáveis por cada um dos
estados brasileiros. Con�ra.
13/10/2020 Ead.br
https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 18/43
UF Órgão Estadual/Sigla Site
 AC
 Instituto de Meio Ambiente do
Acre – IMAC
 www.sema.acre.gov.br/
 AL
 Instituto do Meio Ambiente de
Alagoas – IMA
 www.ima.al.gov.br/
 AP
Instituto do Meio Ambiente e de
Ordenamento Territorial do
Amapá – IMAP
 www.imap.ap.gov.br/
 AM
Instituto de Proteção Ambiental
do Amazonas – IPAAM
 www.ipaam.am.gov.br/
 BA
Instituto do Meio Ambiente e
Recursos Hídricos – INEMA
 www.inema.ba.gov.br/
 CE
Superintendência Estadual do
Meio Ambiente – SEMACE
 www.semace.ce.gov.br/
 DF
Instituto do Meio Ambiente e
dos Recursos Hídricos do
Distrito Federal – IBRAM
 www.ibram.df.gov.br/
 ES
Instituto de Defesa Agropecuária
e Florestal do Espírito Santo –
IDAF
 www.idaf.es.gov.br/
 GO
Secretaria de Estado de Meio
Ambiente, Recursos Hídricos –
SECIMA
 www.secima.go.gov.br/
 MA Secretaria de Estado de Meio  www.sema.ma.gov.br/
http://sema.acre.gov.br/
http://www.ima.al.gov.br/
http://www.imap.ap.gov.br/
http://www.ipaam.am.gov.br/
http://www.inema.ba.gov.br/
http://www.semace.ce.gov.br/
http://www.ibram.df.gov.br/
http://www.idaf.es.gov.br/
http://www.secima.go.gov.br/
http://www.sema.ma.gov.br/
13/10/2020 Ead.br
https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 19/43
Ambiente e Recursos Naturais –
SEMA
 MT
Secretaria de Estado do Meio
Ambiente – SEMA
 www.sema.mt.gov.br/
 MS
Instituto de Meio Ambiente de
Mato Grosso do Sul – IMASUL
 www.imasul.ms.gov.br/
 MG
Secretaria de Meio Ambiente e
Desenvolvimento Sustentável –
SEMAD
 www.meioambiente.mg.gov.br/
PA
Secretaria de Estado de Meio
Ambiente – SEMA
 www.semas.pa.gov.br/
 PB
Superintendência de
Administração do Meio
Ambiente – SUDEMA
 www.sudema.pb.gov.br/
 PR
Instituto Ambiental do Paraná –
IAP
 www.iap.pr.gov.br/
 PE
Companhia Pernambucana de
Recursos Hídricos – CPRH
 www.cprh.pe.gov.br/
 PI
Secretaria do Meio Ambiente e
Recursos Hídricos do Estado do
Piauí – SEMAR
 www.semar.pi.gov.br/
 RJ
INEA – Instituto Estadual do
Ambiente – INEA
 www.inea.rj.gov.br/
 RN Instituto de Defesa do Meio
Ambiente – IDEMA
 www.idema.rn.gov.br/
http://www.sema.ma.gov.br/
http://www.sema.mt.gov.br/
http://www.imasul.ms.gov.br/
http://www.meioambiente.mg.gov.br/
http://www.semas.pa.gov.br/
http://www.sudema.pb.gov.br/
http://www.iap.pr.gov.br/
http://www.cprh.pe.gov.br/
http://www.semar.pi.gov.br/
http://www.inea.rj.gov.br/
http://www.idema.rn.gov.br/
13/10/2020 Ead.br
https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 20/43
Quadro 2.1 – Órgãos ambientais estaduais brasileiros 
Fonte: Brasil (2016, on-line).
Manual de Análise de Riscos
O Manual de Análise de Riscos tem a função de orientar e aperfeiçoar o uso de
metodologias para a análise de riscos em empresas, buscando prevenir acidentes
ambientais que possam afetar a saúde e a segurança dos trabalhadores, além de
trazer prejuízos ambientais.
 RS
Departamento de Florestas e
Áreas Protegidas – DEFAP
 www.sema.rs.gov.br/
 RO
 Secretaria do Estado do
Desenvolvimento Ambiental –
SEDAM
 www.sedam.ro.gov.br/
 RR
Fundação Estadual do Meio
Ambiente e Recursos Hídricos –
FEMARH
 http://www.femarh.rr.gov.br/
 SC
Fundação do Meio Ambiente –
FATMA
 www.fatma.sc.gov.br/
 SP
Secretaria Municipal de Meio
Ambiente – SMA
 www.ambiente.sp.gov.br/
 SE
Administração Estadual do Meio
Ambiente – ADEMA
 www.adema.se.gov.br/
 TO
Instituto Natureza do Tocantins
– NATURATINS
 www.naturatins.to.gov.br/
http://www.idema.rn.gov.br/
http://www.sema.rs.gov.br/
http://www.sedam.ro.gov.br/
http://www.femarh.rr.gov.br/
http://www.fatma.sc.gov.br/
http://www.ambiente.sp.gov.br/
http://www.adema.se.gov.br/
http://www.naturatins.to.gov.br/
13/10/2020 Ead.br
https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 21/43
Alguns órgãos ambientais estaduais idealizam e disponibilizam manuais de análise
de risco para consulta e acompanhamento público.
Um dos modelos disponíveis é o Manual de Análise de Riscos Ambientais –
Sistemática de referência para os procedimentos internos da Fundação Estadual de
Proteção Ambiental (FEPAM) no licenciamento de atividades em pontos externos às
instalações. O documento está dividido nas seções: objetivo, documentos de
referência, de�nições, classi�cações das instalações, exigências para obtenção de
licenças e padrões de tolerabilidade de riscos adotados pela FEPAM.
praticarVamos Praticar
O Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama) foi criado com o objetivo de que as
matérias ambientais sejam cumpridas, e é composto por um grupo de órgãos e instituições
ambientais da União, estados, Distrito Federal e municípios. Os deveres em comum entre
União, estados, Distrito Federal e municípios são explicitados no artigo 23 da Constituição
Federal de 1988. Marque a alternativa que aponta corretamente apenas dever em comum
dos órgãos ambientais estaduais com o Ibama.
a) Proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e
cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos.
b) Zelar pela qualidade do ensino e proteger o meio ambiente.
c) Manutenção de letras, artes, folclore e demais expressões da cultura nacional,
além de preservar a fauna e a �ora.
d) Preservar as �orestas e as instituições de ensino.
e) Execução da política econômica nacional e combate à poluição em qualquer de
suas formas.
13/10/2020 Ead.br
https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 22/43
13/10/2020 Ead.br
https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 23/43
A gestão de riscos vem sendo uma preocupação cada vez mais frequente do setor
industrial. A�nal, os riscos afetam a produtividade, a e�ciência, a qualidade, o curso
e a reputação do negócio (LUZ; KAERCHER, 2016).
A gestão de riscos aplicada ao setor industrial visa aos seguintes aspectos (LUZ;
KAERCHER, 2016):
a) Equilibrar o nível de risco aceitável com a estratégia empregada;
b) Reforçar quais e como será a tomada de decisão em caso de risco;
c) Potencializar o capital da empresa;
d) Diminuir os imprevistos e prejuízos com operação;
e) Identi�car os riscos que estão inter-relacionados;
f) Usufruir de todas as oportunidades.
Análise de RiscosAnálise de Riscos
IndustriaisIndustriais
13/10/2020 Ead.br
https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 24/43
O gerenciamento de riscos industriais garante a comunicação e�ciente e a
obediência à legislação vigente. Isto é, ajuda a empresa a alcançar seus objetivos,
evitando acidentes em seu percurso.
No contexto industrial, a aplicação da ferramenta denominada SWOT é bem usual
quando se deseja compreender o cenário e a circunstância em que uma empresa
está inserida. Por isso, abordaremos essa ferramenta como exemplo de método para
essa �nalidade.
Matriz SWOT
SWOT é a junção das palavras inglesas: strengths, weaknesses, opportunities e threats,
que, traduzidas para o português, formam a sigla conhecida, empresarialmente,
como FOFA (forças, fraquezas, oportunidades e ameaças). Dessa forma, a FOFA atua
na análise do ambiente como um todo para, posteriormente, propor objetivos
organizacionais.
A análise SWOT foi desenvolvida para facilitar e aprimorar o processo de criação de
objetivos, metas,estratégias e ações empresariais. Ela é dividida da seguinte forma:
Análise externa: oportunidades e ameaças.
Análise interna: forças e fraquezas.
Acompanhe para entender melhor sobre esse método.
Entender quais são os cenários é extremamente importante para a sobrevivência e a
segurança de um empreendimento.
A Figura 2.6 mostra a divisão entre ambiente interno (próprio ambiente da empresa:
forças e fraquezas) e externo (fora da empresa, que a empresa não controla, porém é
capaz de se precaver por meio de estratégias de enfrentamento). 
13/10/2020 Ead.br
https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 25/43
Com isso, a SWOT é aplicada para realizar um exame completo acerca da instalação
e do ambiente em que ela está inserida, proporcionando con�ança para planejar
medidas de segurança.
A SWOT é de simples utilização e permite integrar diferentes setores de uma
organização. Além disso, é uma forte aliada para a tomada de decisões, já que é
desenvolvido um estudo completo, diminuindo os riscos aos quais a organização
está submetida.
Etapas de Prevenção dos Acidentes
Ambientais
Figura 2.6 - Análise SWOT 
Fonte: Grando (2011, on-line).
13/10/2020 Ead.br
https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 26/43
O Programa de Prevenção dos Riscos Ambientais (PPRA) é respaldado por lei
federal, a Norma Regulamentadora nº 09, de 1994, do Ministério do Trabalho e
Emprego (BRASIL, 1978). Analise o infográ�co a seguir para �car por dentro dos
principais conceitos referentes ao PPRA.
O que é:   grupo de ações que procuram preservar a saúde e a integridade e
segurança dos trabalhos, por meio de fases que buscam antecipar, identi�car, avaliar
e controlar os riscos ambientais presentes em locais de trabalho.
Objetivo: de�nir uma metodologia de ação que garanta a segurança, a saúde e a
integridade dos trabalhadores expostos a riscos ambientais.
Periodicidade: é um plano de ação contínua com periodicidade de elaboração anual.
O que deve contemplar: planejamento anual; técnicas de monitoramento; medidas
de controle; e proteção individual e em grupo.
Obrigatoriedade: é dever de todos os empregadores e organizações que possuam
trabalhadores admitidos, independente dos riscos a que estejam submetidos.
Consequências do não cumprimento: ao não cumprir a norma, a empresa estará
sujeita a multas, conforme quadro de gradação.
Quem desenvolve o PPRA:  Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em
Medicina do Trabalho (SESMT) ou pessoa ou equipe de pessoas que, a critério do
empregador, sejam capazes de desenvolver o disposto na NR (AMBIENTEC, 2016,
on-line).
Quanto às etapas do PPRA, a norma (NR 9.3.1) estabelece as seguintes etapas
(BRASIL, 1978). Veja:
1. Antecipação e reconhecimento dos riscos;
2.  Estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e controle;
3.   Avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores;
4.   Implantação de medidas de controle e avaliação de sua e�cácia;
13/10/2020 Ead.br
https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 27/43
5.  Monitoramento da exposição aos riscos;
6.  Registro e divulgação dos dados.
No que diz respeito à composição, o PPRA deve conter pelo menos os seguintes
tópicos (BRASIL, 1978):
1. Planejamento anual (metas, prioridade e cronograma);
2. Estratégia e metodologia de ação;
3. Forma de registro, manutenção e divulgação dos dados;
4.  Periodicidade e forma de avaliação do desenvolvimento do PPRA.
Sempre que necessário, e pelo menos uma vez ao ano, deve ser feita uma análise
global do PPRA para avaliação de seu desenvolvimento e realização de ajustes
necessários, bem como estabelecimento de novas metas e prioridades. (FIOCRUZ,
2019).
De forma que os recursos naturais e ambientais sejam preservados, o Decreto do
Presidente da República nº 5.098 de 2004 foi responsável pela criação do Plano
Nacional de Prevenção, Preparação e Resposta Rápida a Emergências Ambientais
com Produtos Químicos Perigosos (P2R2). A intenção é prevenir circunstâncias que
envolvam acidentes com produtos químicos e otimizar o sistema de respostas a
emergências químicas no Brasil. Para que isso seja possível, vários setores trabalham
articulados para cumprir os objetivos propostos. O P2R2 salienta os seguintes
pontos (BRASIL, 2004):
Prevenção;
Correção;
Estratégias;
Instrumentos (mapas das áreas de risco);
Sistemas de informação;
Plano de Ação de Emergência (PAE);
Proposição de mecanismos �nanceiros.
13/10/2020 Ead.br
https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 28/43
Principais Procedimentos no Atendimento
a Emergências Ambientais
As causas para as emergências ambientais são as mais diversas possíveis, por
exemplo, a ocorrência de um tsunami. Tanto a prevenção como a gestão ambiental
atuam para a diminuição dos riscos e episódios de emergências ambientais, como o
citado, bem como para antecipar as respostas minimizando os danos. São medidas
para evitar ameaças de riscos ambientais (DINIZ et al, 2006):
Zoneamento ambiental;
Planejamento urbano;
Programa de gerenciamento de riscos;
Camadas de proteção;
Substituição de agentes poluidores;
Eliminação de agentes proibidos;
Isolamento físico.
Agora, �que por dentro de alguns procedimentos em caso de situação de
emergência ambiental:  
1. Avaliar e identi�car o acidente e a sua extensão;
2. Dar início às medidas pós-emergência nos primeiros procedimentos de
contenção;
3. Estabelecer medidas pós-emergência.
Nesse sentido, os planos operacionais exercem o papel de prevenir e dar segurança
às empresas, pois antecipam vários cenários propícios a acidentes e propõem
medidas de mitigação para os impactos gerados. Isso possibilita atuar com a maior
velocidade possível contra acidentes. A agilidade é fundamental nessas horas, sendo
que, em alguns casos, como vazamento de óleo e incêndios, a rapidez na resposta é a
principal atitude de enfrentamento do problema. Adotando esses modelos de
planos, as empresas ganham muitos benefícios (LUZ; KAERCHER, 2016).
Acompanhe:
13/10/2020 Ead.br
https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 29/43
Previnem prejuízos ambientais;
Preservam dados materiais e pessoais;
Evitam cenários perigosos;
Esclarecem e educam os pro�ssionais quanto aos possíveis danos que suas
funções podem provocar.
As instituições que não contam com pro�ssionais aptos para montar um plano de
emergência podem contratar o serviço de terceiros.
praticarVamos Praticar
A preocupação com os riscos presentes no contexto industrial vem aumentando.
Considerando esse cenário, uma gama de ferramentas são pensadas e aplicadas para
gerenciar esses riscos e auxiliar empreendedores e gestores a preservar a segurança e a
reputação do negócio. Marque a alternativa que corresponde a uma ferramenta de
gerenciamento de riscos bastante comum no setor industrial.
a) Histograma.
b) Diagrama de Ishikawa.
c) SWOT.
d) Fluxograma de processos.
e) Folha de veri�cação.
13/10/2020 Ead.br
https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 30/43
Desastres ambientais acontecem no mundo todo, e no Brasil, não seria diferente.
Não importa se é devido à intervenção humana ou por causas naturais, esse tipo de
fatalidade já gerou grandes impactos ao nosso país, especialmente à sua importante
e grande biodiversidade.
Em nossa primeira unidade, você aprendeu sobre alguns acidentes ambientais
brasileiros envolvendo barragens. Por isso, na Unidade II, focaremos apenas nos
acidentes nacionais devido a demais causas ambientais. Con�ra, no quadro a seguir,
os maiores desastres ambientais ocorridos em território nacional.
Acidentes Ambientais noAcidentes Ambientais no
BrasilBrasil
13/10/2020 Ead.br
https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller31/43
Local Tipo de acidente Impactos
Baía de Guanabara Vazamento de óleo
Contaminação de
manguezais, unidade
de conservação
afetada, milhares de
peixes mortos,
acarretando prejuízos
econômicos e sociais.
Rios Barigui e Iguaçu Vazamento de óleo
Impacto no
ecossistema da região,
incluindo rios, peixes e
mamíferos, e impacto
direto na população
ribeirinha.
Porto de Santos Incêndio na Ultracargo
Redução de oxigênio
marítimo, aumento de
temperamento,
levando à morte de
diversas espécies de
peixes. Além disso,
houve prejuízo na
qualidade do ar.
Vila Socó Incêndio
Contaminação do solo
e lençol freático e
morte de 93 pessoas.
Goiás Contaminação de
Césio-137
Contaminação de
água, solo e ar, morte
de no mínimo quatro
d
13/10/2020 Ead.br
https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 32/43
pessoas, sendo que
muitas outras
desenvolveram
doenças decorrentes
da radiação.
Região Serrana do Rio
de Janeiro
Deslizamentos
Enchentes e
deslizamentos que
provocaram a morte
de mais de 800
pessoas e a
desapropriação de
milhares de outras.
Bacia de Campos Vazamento de óleo
Mancha de óleo afetou
o ecossistema local.
Paraná Incêndio �orestal
Levou à morte de 110
pessoas e 10% de todo
território foi
consumido pelo fogo, o
que desencadeou
também a morte de
uma grande
quantidade de animais.
Vale da Morte –
Cubatão
Gases tóxicos geraram
névoa tóxica
Prejudicou o sistema
respiratório e
provocou a má
formação em bebês.
Além disso, ocorreram
contaminação da água
e do solo, chuvas
ácidas e
deslizamentos.
13/10/2020 Ead.br
https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 33/43
Quadro 2.2 - Acidentes ambientais brasileiros 
Fonte: Elaborado pela autora.
Todos esses desastres citados impressionaram pelo poder de devastação da fauna e
da �ora do ambiente atingido, mas também pelos danos causados à população.
Muitos desses desastres poderiam ser evitados por meio da gestão sustentável dos
empreendimentos.
praticarVamos Praticar
O mundo todo registra inúmeros acidentes ambientais, tendo o Brasil sido vítima de
grandes fatalidades desse tipo. Esses acidentes podem ocorrer por conta de ações
Nordeste Vazamento de óleo Manchas de óleo
invadiram diversos
pontos turísticos da
região e possuíam
potencial de
destruição
permanente dos
ecossistemas marinhos
atingidos, afetando a
cadeia alimentar como
um todo. Também vale
ressaltar os impactos
na saúde humana e na
economia da região
envolvida.
13/10/2020 Ead.br
https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 34/43
antrópicas ou devido a causas naturais. Marque a alternativa que apresenta corretamente
um processo que poderia evitar esses eventos.
a) Uso de biocombustíveis.
b) Flexibilidade da legislação vigente.
c) Deixar as empresas atuarem de forma independente e autônoma.
d) Aumento da produtividade do negócio.
e) Gestão ambiental.
13/10/2020 Ead.br
https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 35/43
indicações
Material
Complementar
L I V R O
Nome do livro: Gerenciamento de Perigos e Riscos à Saúde
(GPRS)
Editora: Pearson
Autor: Marcelo Testa
ISBN: 8543016592
Comentário: A obra relata como se deu a evolução histórica
da legislação trabalhista no Brasil e no mundo. Além disso,
enfatiza o tema "Segurança do Trabalho", apresentando
ferramentas para contornar riscos, como o mapa de risco
ambiental, o programa de prevenção de riscos ambientais e
o programa de controle médico e saúde ocupacional.
13/10/2020 Ead.br
https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 36/43
F I L M E
Nome: Rio de lama
Ano: 2016
Comentário: O �lme retrata o desastre ambiental ocorrido
em Mariana, 2015, ocasionado pelo rompimento de uma
barragem da empresa Vale. Para tanto, a produção trabalha
com entrevistas realizadas com os moradores de Bento
Rodrigues, cidade afetada pelo acidente. Rio de lama é um
documentário em realidade virtual e foi premiado no
Sustainable Developmente Goals in Action Film Festival (Global
SDG Awards).
Para conhecer mais sobre o �lme, acesse o trailer disponível
em:
T R A I L E R
13/10/2020 Ead.br
https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 37/43
conclusão
Conclusão
O gerenciamento de riscos consiste em estabelecer sistematicamente medidas de
prevenção e minimização de riscos, causas e consequências de acidentes ambientais.
O Ibama e os órgãos ambientais estaduais possuem atribuições em comum,
entretanto, em algumas especi�cações, trabalham de forma independente. Esses
órgãos ambientais desenvolvem políticas de gestão de riscos que visam orientar e
disseminar informações sobre o correto manejo de riscos ambientais em
empreendimentos com potencial capacidade poluidora.
A análise de riscos industriais tem aumentado nos últimos anos, especialmente pelos
ganhos que esse tipo de investigação traz para as empresas. Nesse contexto, a
ferramenta SWOT funciona como um e�ciente método para entender a empresa
como um todo, assim como as ameaças às quais ela está submetida.
Para prevenir situações de emergência ambiental, existe o programa de prevenção
dos riscos ambientais, que são ações voltadas para a preservação da saúde dos
trabalhadores, por meio da antecipação e controle dos riscos ambientais presentes
nos ambientes pro�ssionais. Já em episódios de emergência ambiental, recomenda-
se avaliar e identi�car o acidente, iniciar os primeiros procedimentos de contenção
e, por �m, estabelecer medidas pós-emergência.
referências
13/10/2020 Ead.br
https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 38/43
Referências
Bibliográ�cas
AMBIENTEC. PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais: o que é e
quem precisa dele? Publicado em 28 de julho de 2016. Disponível em:
https://www.ambientec.com/programa-de-prevencao-de-riscos-ambientais-o-que-
e-e-quem-precisa-dele/. Acesso em: 20 jan. 2020.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Diário O�cial
União. Disponível em:
https://www.senado.leg.br/atividade/const/con1988/con1988_05.10.1988/ind.asp.
Acesso em: 20 jan. 2020.
BRASIL. Decreto n. 8.468, de 8 de setembro de 1976. Disponível em:
https://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/decreto/1976/decreto-8468-
08.09.1976.html. Acesso em: 5 jan. 2020.
BRASIL. Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais e
Renováveis. Descentralização da Gestão Florestal. 2016. Disponível em:
http://ibama.gov.br/index.php?
option=com_content&view=article&id=847&Itemid=79. Acesso em: 26 dez. 2019.
BRASIL. Lei n. 997, de 31 de maio de 1976. Disponível em:
https://www.cetesb.sp.gov.br/licenciamento/documentos/1976_Lei_Est_997.pdf.
Acesso em: 5 jan. 2020.
BRASIL. Lei n. 9.509, de 20 de março de 1997. Disponível em:
https://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/lei/1997/lei-9509-20.03.1997.html.
Acesso em: 5 jan. 2020.
BRASIL. Lei n. 11.284, de 2 de março de 2006. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004- 2006/2006/lei/l11284.htm. Acesso
em: 20 mar. 2012.
https://www.ambientec.com/programa-de-prevencao-de-riscos-ambientais-o-que-e-e-quem-precisa-dele/
https://www.senado.leg.br/atividade/const/con1988/con1988_05.10.1988/ind.asp
https://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/decreto/1976/decreto-8468-08.09.1976.html
http://ibama.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=847&Itemid=79
https://www.cetesb.sp.gov.br/licenciamento/documentos/1976_Lei_Est_997.pdf
https://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/lei/1997/lei-9509-20.03.1997.html
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-%202006/2006/lei/l11284.htm
13/10/2020 Ead.br
https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 39/43
BRASIL. Ministério do MeioAmbiente. Ações dos órgãos ambientais federais.
2015. Disponível em: https://mma.gov.br/informacoes-ambientais/licenciamento-e-
avalia%C3%A7%C3%A3o-ambiental/item/10587.html. Acesso em: 26 dez. 2019.
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Caderno de licenciamento ambiental.
Brasília, DF, 2009. Disponível em: https://bit.ly/3bjcMn6. Acesso em: 29 dez. 2019.
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Plano Nacional de Prevenção, Preparação e
Resposta Rápida a Emergências Ambientais com Produtos Químicos Perigosos -
P2r2. 2004. Disponível em:
https://www.mma.gov.br/estruturas/sqa_p2r2_1/_arquivos/proposta_do%20_P2R2.pdf.
Acesso em: 26 dez. 2019.
BRASIL. Portaria n. 3.540, de 3 de dezembro de 2018. Diário O�cial [da] República
Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 06 dez. 2018. Seção 1, p. 57.
BRASIL. Portaria nº 3.214, de 08 de junho de 1978. In: SEGURANÇA E MEDICINA
DO TRABALHO. 29. ed. São Paulo: Atlas, 1995. 489 p. (Manuais de legislação, 16).
BRASIL. Resolução CONAMA nº 1, de 23 de janeiro de 1986. Diário O�cial [da]
República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 17 fev. 1986. Seção 1,
p. 2548-2549.
DINIZ, F. et al. Risco e impacto ambiental. 2006. Disponível em:
https://www.mma.gov.br/estruturas/sqa_pnla/_arquivos/_4.pdf. Acesso em: 20 dez.
2019.
FIOCRUZ. PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. Disponível em:
http://www.�ocruz.br/biosseguranca/Bis/virtual%20tour/hipertextos/up1/ppra.html.
Acesso em: 19 dez. 2019.
GALVÃO FILHO, J. B.; NEWMAN, D. Gestão e gerenciamento de risco ambiental I.
Revista Banas Ambiental, Ano II, n. 12, jun. 2001.
GRANDO, N. A ferramenta estratégica de análise SWOT é FOFA. Publicado em 24
de novembro de 2011. Disponível em:
https://mma.gov.br/informacoes-ambientais/licenciamento-e-avalia%C3%A7%C3%A3o-ambiental/item/10587.html
https://www.mma.gov.br/estruturas/sqa_pnla/_arquivos/ultimo_caderno_pnc_licenciamento_caderno_de_licenciamento_ambiental_46.pdf
https://www.mma.gov.br/estruturas/sqa_p2r2_1/_arquivos/proposta_do%20_P2R2.pdf
https://www.mma.gov.br/estruturas/sqa_pnla/_arquivos/_4.pdf
http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/virtual%20tour/hipertextos/up1/ppra.html
13/10/2020 Ead.br
https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 40/43
https://neigrando.wordpress.com/2011/11/24/a-ferramenta-estrategica-de-
analise-swot-e-fofa/. Acesso em: 26 dez. 2019.
GUIMARÃES, J. I. Avaliação e análise de impactos ambientais. Natal: Instituto
Tecnológico Brasileiro, 2014. 171 p.
IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e de Recursos Naturais Renováveis.
Descentralização da gestão �orestal. Publicado em 16 de dezembro de 2016.
Disponível em: http://ibama.gov.br/index.php?
option=com_content&view=article&id=847&Itemid=79. Acesso em: 20 jan. 2020.
IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e de Recursos Naturais Renováveis.
Gestão de riscos no Ibama. Publicado em 8 de dezembro de 2016. Disponível em:
http://www.ibama.gov.br/emergencias-ambientais/gestao-de-riscos/gestao-de-
riscos-no-ibama. Acesso em: 27 dez. 2019.
LUIS, E. S. Avaliação de impactos ambientais: conceitos e métodos. São Paulo:
O�cina de textos, 2008.
LUZ, D. F.; KAERCHER, A. R. Gerenciamento de riscos. Rio de Janeiro: Editora
Interciência, 2016.
NATIONAL GEOGRAPHIC BRASIL. Fotos revelam a gravidade do derramamento
de petróleo no Nordeste. Publicado em 28 de outubro de 2019. Disponível em:
https://www.nationalgeographicbrasil.com/fotogra�a/2019/10/fotos-revelam-
gravidade-do-derramamento-de-petroleo-no-nordeste?
gallery=2957887&image=15_al_ng_bruna_veloso_01. Acesso em: 27 dez. 2019.
RIO de lama. Produção de Marcos Nisti, Rawlinson Peter Terrabuio e Tadeu Jungle.
Academia de Filmes Beenoculus, Maria Farinha Filmes. Duração de 9’34” Cor,
estéreo, �lmado em realidade virtual.
SERPA, R. R. Gerenciamento de riscos ambientais. Desenvolvimento e meio
ambiente. Curitiba, v. 1, n. 5, p.101-106, jan./jun. 2002.
SILVEIRA, C. E. M. (org.). Dano ambiental e gestão do risco: atualidades em
jurisdição e políticas públicas. Caxias do Sul-RS, 2016. Educs [Minha Biblioteca -
https://neigrando.wordpress.com/2011/11/24/a-ferramenta-estrategica-de-analise-swot-e-fofa/
http://ibama.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=847&Itemid=79
http://www.ibama.gov.br/emergencias-ambientais/gestao-de-riscos/gestao-de-riscos-no-ibama
https://www.nationalgeographicbrasil.com/fotografia/2019/10/fotos-revelam-gravidade-do-derramamento-de-petroleo-no-nordeste?gallery=2957887&image=15_al_ng_bruna_veloso_01
13/10/2020 Ead.br
https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 41/43
Person].
TESTA, M. (org.). Gerenciamento de Perigos e Riscos à Saúde (GPRS). São Paulo:
Pearson, 2015.
WUNDERLICH, C. Licenciamento ambiental IBAMA (FAQs). Disponível em:
http://www.ccw.adv.br/faqs/licenciamento-ambiental-ibama-faqs. Acesso em: 29
dez. 2019.
http://www.ccw.adv.br/faqs/licenciamento-ambiental-ibama-faqs
13/10/2020 Ead.br
https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 42/43
13/10/2020 Ead.br
https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 43/43

Continue navegando