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Superexploração de espécies Carla Morsello CONBIO Plano de aula oO que significa superexploração de espécies e suas populações? 2 22/09/2023 Conservação Biológica - Carla Morsello o Para quais atividades humanas entender a superexploração é mais importante? oQuais fatores explicam a superexploração? Bisontes: de 60 milhões no fim séc. XVIII para 300 em 1900 3 22/09/2023 Ossos de bisontes o Exploração humana de um recurso natural renovável de determinada espécie (e população) acima da capacidade de reposição do recurso. 4 Conservação Biológica – Carla Morsello Insustentável Superexploração de espécies é Pau-brasil florido 5 22/09/2023 Superexploração o Segunda ameaça principal à biodiversidade após perda de hábitat: o Já foi a primeira de maneira geral o Ainda é para várias espécies o Causou extinção ou quase extinção de diversas espécies o Inclusive pau-brasil ao lado e no vídeo 6 22/09/2023 Conservação Biológica – Carla Morsello Paubrasilia echinata Quais fatores determinam a superexploração da população de uma espécie? 7 22/09/2023 Adicionar um rodapé Quais espécies são mais exploradas? o Muito diversas em termos taxonômicos oUma característica é mais comum: tamanho grande do corpo: o caça: mais alimento, maior chifre etc. o plantas: mais madeira, mais resina ou frutos etc. 8 22/09/2023 Conservação Biológica – Carla Morsello Extração favorece características que podem ser pouco adaptativas Chifre grande Machos Animais grandes Chifre pequeno Fêmeas Animais Pequenos O q u e ex tr at o r q u er O q u e p ro vo ca n a p o p u lação Frutos grandes Muitos frutos Muita resina O q u e ex tr at o r q u er O q u e o co rre n a p o p u lação 9 22/09/2023 Adicionar um rodapé Frutos pequenos Poucos frutos Pouca resina Caça de troféus Caçador Busca animais grandes, com chifres grandes, portanto, machos Seleciona contra essas características: favorece animais menores, fêmeas Animal Perde variabilidade genética (só pequenos) e desbalanço na razão sexual (diminui TEP) Menores →mais suscetíveis a predadores/ competidores e menor sucesso reprodutivo 10 22/09/2023 Conservação Biológica – Carla Morsello Quais espécies sofrem mais efeitos negativos? o Lembrar da aula de vulnerabilidade. Exs: o Baixas taxas reprodutivas: pouco filhos por vez, períodos longos de gestação o Período curto de vida: morrem antes de terem tempo de deixar um número suficiente de descendentes o Todas as outras citadas na aula prévia 11 22/09/2023 Conservação Biológica – Carla Morsello Quais aspectos determinam a superexploração da população/espécie? 12 22/09/2023 Conservação Biológica – Carla Morsello Características da espécie: sua vulnerabilidade (já vimos em aula prévia) e as mais desejadas O que determina/explica a decisão humana de explorar? Isso explica a demanda. Como é realizada a exploração? Quantidade de indivíduos e a técnica de exploração explicam impactos Quando é realizada a exploração? Por exemplo, varia se em época reprodutiva ou não (e.g., peixes) Existe sinergia com outras atividades que afetam a mesma espécie, ou seja, problemas se somam? O que é exploração sustentável? 13 22/09/2023 Conservação Biológica – Carla Morsello o Exploração que pode continuar indefinidamente oQuando: r = H o r = taxa de incremento populacional oH = taxa de extração Teoria da exploração sustentável o Populações são renováveis: lidar com balanço entre taxa de natalidade e mortalidade para poder explorar o Retirada de alguns indivíduos pode favorecer a espécie: oMenos competição, mais hábitat, menor transmissão de doenças → permite explorar em algum nível 14 22/09/2023 Conservação Biológica – Carla Morsello Crescimento populacional o Crescimento populacional vai até certo limite que é a capacidade de carga (K) da população → em K ambiente está saturado o No limite, crescimento ou recrutamento de mais indivíduos da população é zero → população fica estável o Curva é logística Quanto podemos retirar da população? oCurva logística anterior é uma composição das curvas de nascimento e mortalidade oO ponto K – capacidade de carga é a densidade populacional onde o número de nascimentos é igualado ao número de mortos oA taxa de crescimento é zero e a população fica estável Como podemos provocar aumento da taxa de crescimento populacional para facilitar que a exploração seja sustentável? 17 22/09/2023 Conservação Biológica – Carla Morsello Fornecer alimento ou nutrientes Remover predação, herbivoria, doenças→ fatores que aumentam a taxa de mortalidade Reduzir a população abaixo da capacidade de carga para provocar incremento compensatório Com isso podemos explorar o crescimento populacional até K Para entender em detalhes o nível de extração sustentável com melhor retorno econômico, ver explicações em: https://www.youtube.com/watch?v=7DNhqtYf47E 18 22/09/2023 Conservação Biológica – Carla Morsello https://www.youtube.com/watch?v=7DNhqtYf47E Quais as principais atividades humanas associadas à superexploração? Caça Pesca Exploração madeireira Exploração de produtos florestais não madeireiros (vegetais) Tráfico de animais ou de plantas silvestres 19 22/09/2023 Conservação Biológica – Carla Morsello 20 22/09/2023 Fonte: CIFOR< Caça tem objetivos diversos Alimento Retaliação (agropecuária) Troféus EsportivaTráfico/ comércio de partes Culturais (artefatos) Retaliação (doenças) Medica- mentos Animal doméstico (“Pet”) Sociais (prestígio, rede social)Crenças (Supersti- ção) Artesanato 21 22/09/2023 Fonte: CIFOR< Caça de animais silvestres é uma questão global Caça no mundo 22 22/09/2023 Conservação Biológica – Carla Morsello o Pode ser “esportiva”, comercial e/ou de subsistência (uso próprio). o Culturalmente importante para diversas sociedades humanas autóctones (indígenas). o Socialmente aceita, mas frequentemente ilegal o No Brasil ilegalidade varia (ver adiante) Caça no mundo 23 22/09/2023 Conservação Biológica – Carla Morsello o Todas as formas podem ser insustentáveis: depende da espécie e características e outros fatores mais adiante. o Com o comércio atual, é insustentável para certas espécies e localidades, mas não para todas o Visões diversas na literatura sobre o tema o Importante para a segurança alimentar (fome) para populações pobres Contribuição da caça é substancial Estimativas variáveis e talvez pouco confiáveis, mas indicam que é muito! o 1 milhão toneladas/ano: Amazônia o 4 milhões toneladas ano: bacia do Congo (África) oDependência de 150 milhões de famílias no sul Global o Brasil produzia 8,5 milhões de toneladas ao ano (mas Balvanera = 6 milhões no mundo) o Europa produzia 7,5 milhões toneladas/ano 24 22/09/2023 Fonte: Van Vliet, 2014; Nielsen et al., 2018) Dependência da caça para renda total nos países do sul em desenvolvimento: Alta dependência no Brasil (Amazônia); especialmente subsistência e nutrição (proteína e micronutrients) 25 22/09/2023 (Fontes: Nielsen et al., 2028; Sarti et al, 2015; Carignano-Torres et al, (Nielsen et al., 2018) + de 80% das proteínas (macronutriente) na África central Segurança alimentar 26 22/09/2023 Cifor, s-data; Sarti et al, 2015; + de 50% das proteínas de comunidades florestais no mundo Muito importante para micronutrientes (Ferro, Zinco), inclusive urbanas pobres (crianças) Não é possível substituir: renda e acesso insuficientes Caça é culturalmente e socialmente importante em sociedades de pequena escala Parte essencial da cultura e vida social de diversos povos: iniciação, festivais, identidade Criação e manutenção de laços sociais: caça é presenteada (mesmo em áreas urbanas da Amazônia) Compartilhamento: faz parte da evolução humana → otimiza uso do tempo e acesso a proteína ao grupo 27 22/09/2023 ConservaçãoBiológica – Carla Morsello Legislação brasileira sobre caça no tempo 28 22/09/2023 Fonte: El Bizri et al. (2015) FLEXIBILIZADAS Regras de porte, profissões, expansão na área rural Imposto zerado Quando é permitida? Lei de proteção da fauna e mudanças 29 22/09/2023 Conservação Biológica – Carla Morsello o Somente Javali: soltos por caçadores, problema atual (invasão)-> permitido e proibido de novo oCaça de anatídeos e tinamídeos no Rio Grande do Sul: proibida em 2014 oPara caçadores esportivos em reservas privadas regulamentadas com fauna exótica → nunca regulamentado (proibido) oCaça de subsistência (divergências) o Populações indígenas (Estatuto do Índio) oDivergência quanto a regulamentar certos tipos de caça (manejo, dados); PLs várias em discussão o Para aprofundar, ver Pezzuti et al e outros em: https://revistaeletronica.icmbio.gov.br/BioBR/issue/view/62 Pesca 30 22/09/2023 Conservação Biológica – Carla Morsello o Pode ser de água doce ou marinha: o Artesanal com linha, lança, veneno (timbó) e armadilha o Comercial com malhadeira, diferentes tipos de redes ou com explosivo o Pesca artesanal é mais seletiva o Impacto da pesca comercial é não seletivo: afeta também espécies sem interesse comercial (tartarugas, golfinhos) Impactos secundários: captura acidental é importante Insegurança alimentar 31 22/09/2023 Cifor, s-data; Sarti et al, 2015; Incentivos econômicos induzem à sobre-exploração Pesca artesanal muito importante para subsistência de populações pobres no mundo Não é possível substituir (renda insuficiente) o Pesca é área cientificamente mais desenvolvida para avaliar sustentabilidade (modelos e gestão em vários países) Mesmo assim: Efeitos emergentes inesperados e não lineares O exemplo do Bacalhau Ver: detalhes em https://en.wikipedia.org/wiki/Collapse_of_the_Atlantic_ northwest_cod_fishery 32 22/09/2023 Conservação Biológica – Carla Morsello https://en.wikipedia.org/wiki/Collapse_of_the_Atlantic_northwest_cod_fishery https://en.wikipedia.org/wiki/Collapse_of_the_Atlantic_northwest_cod_fishery Tráfico de animais ou plantas silvestres oComércio ilegal de animais e plantas o 3º lugar no mundo da ilegalidade atrás de tráfico de drogas e armas (Traffic,2020) o Para: o animais domésticos (pets) o “remédios culturais”: eg. Escamas de pangolins (Covid-19) omanufatura: peles, ossos (hoje menos) oBrasil: o 70% animais para destino interno (SP é maior mercado) e 30% internacional oMaior parte para animais domésticos 33 22/09/2023 Conservação Biológica – Carla Morsello Apreensões no estado de São Paulo de 2018-2019: 41.137 animais apreendidos de 322 espécies no estado pela PM ambiental 34 22/09/2023 Fonte: Calandrini (2022) Animais que são alvo principal do tráfico Aves passeriformes e psitacídeos • Cerca de 400 espécies são afetadas • Aves que cantam (canário, trinca-ferro e coleirinho) e psitacídeos (papagaios e araras) Peixes ornamentais • Especialmente da Amazônia • Principalmente no oeste da Amazônia Partes de felinos • Comércio era muito comum até 1970: moda de peles de jaguatirica • Últimos anos: tráfico de partes de onça-pintada aumentou (China e Sudeste asiático) Tartaruga de rio • Talvez ocupe o primeiro lugar dentre os mais traficados no Brasil em número • Para alimento (na Amazônia) ou pets, em outros locais 35 22/09/2023 Fonte: Charity e Ferreira (2020) Tráfico envolve questões científicas e éticas 36 22/09/2023 Conservação Biológica – Carla Morsello Regulação da exploração Animais e plantas o CITES: Convenção sobre Comércio Internacional das Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção→ regula comércio internacional oAprofundamento geral: over: Rosario et al (2022) Fauna o Lei de crimes ambientais: ( 9.605, 1998) o Proibido matar, caçar, apanhar, perseguir, comercializar, maltratar animais silvestres (nativos) 37 22/09/2023 Conservação Biológica – Carla Morsello Flora o Lei de crimes ambientais: ( 9.605, 1998) o Regula vegetação protegida (proteção permanente) o Estágio médio e avançado de regeneração na Mata Atlântica → outros decretos Exploração de Produtos Florestais Não Madeireiros (PFNM) o PFNM = Recursos florestais que não são madeira oPara alguns: somente produtos com origem em vegetais ou fungos, como raízes, folhas, sementes e resinas → mais comum oNão há morte da planta o Para outros: também produtos e subprodutos animais, como mel e caça (partes ou carne) o Explorados para uso de subsistência (próprio) ou comércio (e tráfico, se ameaçados e listados no CITES) 38 22/09/2023 Fontes: (FAO, 1999); Tipos de PFNM: plantas e fungos Tipo de PFNM Definição Flor Flores ou partes da flor Semente Sementes ou partes da semente (casca, endosperma, embrião) Fruto Frutos ou partes do fruto (epicarpo, mesocarpo e endocarpo) Folha Folhas ou partes extraídas de folha (por ex. fibras) Caule Caules ou partes extraídas de caules (por ex. fibras) Casca Córtex caulinar Raiz Raiz ou partes da raiz Composto secundário Produtos oriundos do metabolismo secundário (resina, goma, látex, óleo) Corpo de frutificação Estrutura reprodutiva macroscópica de fungos 39 22/09/2023 Fonte: Brites ( o Considera-se que exploração é de baixo impacto quando comparada a outras atividades o Desde os anos 1980: projetos de incentivo ao comércio de PFNM como estratégia de Conservação e Desenvolvimento local o impacto ambiental considerado menor que outras formas de uso do solo 40 22/09/2023 Conservação Biológica – Carla Morsello Parâmetro Efeito Negativo Positivo Não altera Inconclusivo (N) In d iv íd uo Órgãos e fisiologia (79%) (7%) (14%) Ø (0%) 29 Sobrevivência (67%) Ø (0%) (28%) (6%) 18 Reprodução (59%) (6%) (29%) (6%) 17 Taxa de crescimento (55%) Ø (0%) (18%) (27%) 11 P o p ul aç ão Tamanho (53%) Ø (0%) (37%) (10%) 51 Estrutura etária (58%) Ø (0%) (31%) (12%) 26 Estrutura genética (100%) Ø (0%) Ø (0%) Ø (0%) 1 C o m un id ad e Composição (63%) (13%) (25%) Ø (0%) 8 Interação planta- animal (33%) Ø (0%) (33%) (33%) 6 Interação planta- planta (33%) Ø (0%) Ø (0%) Ø (0%) 1 41 22/09/2023 Conservação Biológica – Carla Morsello Efeitos ecológicos negativos da extração de PFNM variam Parte exploração , nível e método de extração, espécie e escala (Fonte: Brites, 2012) Exploração madeireira 42 22/09/2023 Conservação Biológica – Carla Morsello Duas formas de exploração: o Seletiva: quando são extraídas somente espécies de interesse comercial→madeiras nobres o Não seletiva: corte raso, em geral associada a mudança de uso no solo → desmatamento (por ex., agricultura e pecuária na Amazônia) o Ambas: legais ou ilegais Principal Exploração madeireira legal o Áreas públicas: concessões florestais (desde 2006)→ SFB o Áreas privadas: autorização IBAMA (Link:https://www.florestal.gov.br/documentos/publicacoes/3761-concessoes-florestais- federais/file) Exploração madeireira ilegal o Documento de Origem Florestal: extração, transporte, processamento e comércio são rastreáveis o Porém operacionalizar controle tem sido problemático (fraudes) o Várias formas: por exemplo, inflar o número de árvores de determinada espécie em locais legais para esquentar madeira ilegal o Estudo comparou a quantidade prevista de cada espécie pelo inventário do Radam com o reportado nas guias e permissão→ quando mais cara a madeira, maior a probabilidade de estar inflado na permissão de corte Quanto maior o valor da comercial da espécie, maior a proporção inflada de quantidade de árvores do que existente no inventário florestal (RADAM). (Brancalion et al., 2018) Acima do previsto no RADDAM Como se faz a exploração madeireirade impacto reduzido? 45 22/09/2023 Conservação Biológica – Carla Morsello Ninguém sabe se é sustentável Exemplos das regras • Extração máxima de 30 m3/ha • Ciclos de colheita de 25 a 35 anos • Diâmetro mínimo de DAP de 50 cm (ou menor, quando há regras específicas para espécies) • Reter sementes (a + restritiva das 2 a seguir) : • 10% de árvores grandes (DAP comercial) ou • 3 árvores/ 100 ha 46 22/09/2023 Conservação Biológica – Carla Morsello Manejo madeireiro de baixo impacto Vejam o link:https://youtu.be/g-4d8UN7ZyE 47 22/09/2023 Conservação Biológica – Carla Morsello Referências o Brancalion PHS, Almeida DRAd, Vidal E, Molin PG, Sontag VE, Souza SEXF, Schulze MD. 2018. Fake legal logging in the Brazilian Amazon. Science Advances 4:eaat1192. o Brites, A. D. Brites AD. 2010. Monitoramento dos efeitos ecológicos e socioeconômicos da comercialização de produtos florestais não madeireiros. Dissertation. University of São Paulo. o Carignano Torres, P.; Morsello, C.; Orellana, J. D. Y.; Almeida, O. et al. Wildmeat consumption and child health in Amazonia. Scientific Reports, 12, n. 1, 2022. o Carignano Torres, P.; Morsello, C.; Parry, L.; Pardini, R. Forest cover and social relations are more important than economic factors in driving hunting and bushmeat consumption in post-frontier Amazonia. Biological Conservation, 253, p. 108823 o El-Bizri, H. R. et al. The thrill of the chase: uncovering illegal sport hunting in Brazil through YouTube™ posts. Ecology and Society, v. 20, n. 3, 2015. o Morgado, R. P.; Montagna, G.; Camargo, S.; Palmieri, R. H. Concessões Florestais Federais. Piracicaba, SP: Imaflora, 2018. 40p o Nielsen, M. R.; Meilby, H.; Smith-Hall, C.; Pouliot, M. et al. The Importance of Wild Meat in the Global South. Ecological Economics, v. 146, p. 696-705, 2018. o Nunes, A. et al. Wild meat sharing among non-indigenous people in the southwestern Amazon. Behavioral Ecology and Sociobiology, v. 73, n. 2, p. 26, 2019. o Nunes, A. V. et al. Irreplaceable socioeconomic value of wild meat extraction to local food security in rural Amazonia. Biological Conservation, v. 236, p. 171-179, 2019. o Pezzuti, J. C. Brito et al. A caça e o caçador: uma análise crítica da Legislação Brasileira sobre o uso da fauna por populações indígenas e tradicionais na Amazônia. Biodiversidade Brasileira, v. 8, n. 2, p. 42-74, 2018. 48 22/09/2023 Adicionar um rodapé Referências oRosario, R. P. G. et al. Análise dos compromissos internacionais assumidos pelo Brasil na Convenção sobre Comércio Internacional das Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção (CITES). In: Diplomacia ambiental, p.: 287-342, 2022. o Sarti, F.M., Adams, C., Morsello, C., van Vliet, N., Schor, T., Yagüe, B., Tellez, L., QuicenoMesa, M.P., Cruz, D., 2015. Beyond protein intake: bushmeat as source of micronutrients in the Amazon. Ecology & Society, v. 20, n. 22; ES-07934200422. o Timas, W. M.; Magnusson, W.; Mourão, G.; Bergallo, H. et al. Meio século da proibição da caça no Brasil: consequências de uma política inadequada de gestão de vida selvagem. oCharity, S; Ferreira, J. M. Wildlife Trafficking in Brazil. Cambridge, UK: TRAFFIC International, 111 p., 2020. o van Vliet, N. et al. The uncovered volumes of bushmeat commercialized in the Amazonian trifrontier between Colombia, Peru & Brazil. Ethnobiology and Conservation, v. 3, 2014. oWeinbaum, K.Z., Brashares, J.S., Golden, C.D., Getz, W.M., 2013. Searching for sustainability: are assessments of wildlife harvests behind the times? Ecological Letters, 16 , p. 99–111. 49 22/09/2023 Adicionar um rodapé Slide 1: Superexploração de espécies Slide 2: Plano de aula Slide 3: Bisontes: de 60 milhões no fim séc. XVIII para 300 em 1900 Slide 4: Superexploração de espécies é Slide 5: Pau-brasil florido Slide 6: Superexploração Slide 7: Quais fatores determinam a superexploração da população de uma espécie? Slide 8: Quais espécies são mais exploradas? Slide 9: Extração favorece características que podem ser pouco adaptativas Slide 10: Caça de troféus Slide 11: Quais espécies sofrem mais efeitos negativos? Slide 12: Quais aspectos determinam a superexploração da população/espécie? Slide 13: O que é exploração sustentável? Slide 14: Teoria da exploração sustentável Slide 15 Slide 16: Quanto podemos retirar da população? Slide 17: Como podemos provocar aumento da taxa de crescimento populacional para facilitar que a exploração seja sustentável? Slide 18: Para entender em detalhes o nível de extração sustentável com melhor retorno econômico, ver explicações em: https://www.youtube.com/watch?v=7DNhqtYf47E Slide 19: Quais as principais atividades humanas associadas à superexploração? Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24: Contribuição da caça é substancial Estimativas variáveis e talvez pouco confiáveis, mas indicam que é muito! Slide 25: Dependência da caça para renda total nos países do sul em desenvolvimento: Alta dependência no Brasil (Amazônia); especialmente subsistência e nutrição (proteína e micronutrients) Slide 26: Segurança alimentar Slide 27: Caça é culturalmente e socialmente importante em sociedades de pequena escala Slide 28: Legislação brasileira sobre caça no tempo Slide 29: Quando é permitida? Lei de proteção da fauna e mudanças Slide 30 Slide 31: Insegurança alimentar Slide 32: Pesca é área cientificamente mais desenvolvida para avaliar sustentabilidade (modelos e gestão em vários países) Mesmo assim: Efeitos emergentes inesperados e não lineares O exemplo do Bacalhau Slide 33 Slide 34: Apreensões no estado de São Paulo de 2018-2019: 41.137 animais apreendidos de 322 espécies no estado pela PM ambiental Slide 35: Animais que são alvo principal do tráfico Slide 36: Tráfico envolve questões científicas e éticas Slide 37: Regulação da exploração Slide 38 Slide 39: Tipos de PFNM: plantas e fungos Slide 40: Considera-se que exploração é de baixo impacto quando comparada a outras atividades Slide 41 Slide 42 Slide 43: Exploração madeireira legal Slide 44: Exploração madeireira ilegal Slide 45: Como se faz a exploração madeireira de impacto reduzido? Slide 46: Exemplos das regras Slide 47: Manejo madeireiro de baixo impacto Vejam o link:https://youtu.be/g-4d8UN7ZyE Slide 48: Referências Slide 49: Referências
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