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FATECE
FACULDADE DE TECNOLOGIA, CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO
DANÚBIA DA SILVA PEREIRA
AUTISMO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
Inclusão Escolar e Social 
PIRASSUNUNGA 
2019
DANÚBIA DA SILVA PEREIRA
AUTISMO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
Inclusão Escolar e Social 
Monografia apresentada para a conclusão do curso de Pós-Graduação em Educação Especial e Inclusão para a obtenção do Certificado de Especialista.
PIRASSUNUNGA 
2019
RESUMO
O desenvolvimento deste estudo tem como foco abordar a temática do autismo, em seu conceito, características, a inclusão, a fim de analisar a importância da inclusão escolar e social de crianças autistas na educação escolar em Campo Grande MS, com os objetivos de avaliar o comportamento das crianças autistas no ambiente escolar, realizar acompanhamento entre as turmas com autismo para observação, coletar informações sobre as crianças autistas, colegas e profissionais e propor melhorias nas atividades de inclusão das crianças autistas no ambiente escolar e social. Para desenvolver o tema, será realizado uma pesquisa de referencial teórico, baseado em autores conceituados que descrevem o tema com seriedade e raciocínio a fim de contribuir com a evolução de uma criança autista no meio social. Para isso pretende-se conceituar o autismo, seus sintomas, como diagnosticar, para que seja possível identificá-los e garantir melhores alternativas para ajudar no desenvolvimento das crianças. Pois é através do conhecimento sobre o distúrbio que será possível criar estratégias para contribuir com a sua sociabilização que é tão importante. Para apresentar este estudo sobre a importância da inclusão das crianças autistas na educação escolar, o estudo será limitado na APAE da cidade de Campo Grande, para que possa facilitar a pesquisa e o acompanhamento de campo. O motivo da escolha é mostrar como a escola pode estar preparada para receber crianças autistas, e como as atividades e recreações podem contribuir, já que as crianças autistas têm dificuldade em relacionar-se em um ambiente público. Para que possam ser preparadas para a vida em sociedade, com crianças de todas as formas e características distintas, despertando o convívio social em seu cotidiano, desde ir a uma farmácia, supermercado, cinema, e demais situações da vida em sociedade. A hipótese desse estudo é permitir o incentivo da inclusão social de crianças autistas, já iniciado no ambiente escolar, nas séries iniciais e que podem contribuir com o futuro das crianças, incentivando a relação de convívio entre os colegas e a inserção no ambiente cotidiano da vida em sociedade, permitindo uma melhoria na qualidade de vida.
Palavras-Chave: Autismo. Educação. Convívio Social.
SUMÁRIO
1INTRODUÇÃO	4
2 CAPÍTULO I – CONCEITO DO AUTISMO	6
1.1 AUTISMO NA EDUCAÇÃO INFANTIL	9
1.2 SINTOMAS E CARACTERÍSTICAS COMUNS AO AUTISTA	11
3 CAPÍTULO II – DIAGNÓSTICO DO TRANSTORNO AUTISTA	13
2.1 A INCLUSÃO ESCOLAR	13
2.2 IMPORTÂNCIA DOS PAIS NA INCLUSÃO ESCOLAR	19
4 CAPÍTULO III – ANÁLISE E RESULTADO DOS DADOS	21
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS	28
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	30
INTRODUÇÃO
Este estudo aborda a temática do autismo, seu conceito, características, diagnósticos, inclusão, a fim de relacionar a importância do autismo na educação infantil sua inclusão escolar e social, pois com as mudanças, faz-se necessário a constante adaptação escolar como meio de desenvolver as relações e convívio social.
Busca-se levantar formas de inclusão e convívio entre as crianças autistas no ambiente escolar, desenvolvendo trocas e experiências que fazem parte da educação. É por meio da inclusão que aprende e ensina, contribuindo com a aprendizagem e principalmente com o desenvolvimento da criança. 
Neste sentido, ao relacionar importância do autismo na educação infantil, destaca-se sua importância no ambiente escolar e social como forma de desenvolver as crianças já nas séries iniciais e aplicá-las em seus projetos e ações educacionais com o intuito de desenvolver a criança no convívio social.
Pretende-se conceituar o autismo, suas características, sintomas, diagnósticos a fim de identificá-los e buscar as melhores alternativas para ajudar no desenvolvimento das crianças. Com o conhecimento sobre o distúrbio é possível criar estratégias para contribuir com a sua sociabilização que é tão importante.
Com este estudo pretende-se apresentar a importância da inclusão das crianças autistas na educação escolar, limitando o estudo para a APAE da cidade de Campo Grande, a fim de facilitar a pesquisa e acompanhamento de campo. Apresentando a problemática sobre qual a importância da inclusão da inclusão escolar e social de crianças autistas no ambiente escolar?
O objetivo geral deste estudo é analisar a importância da inclusão escolar e social de crianças autistas na educação escolar em Campo Grande MS. Os objetivos específicos são, avaliar o comportamento das crianças autistas no ambiente escolar. Realizar acompanhamento entre as turmas com autismo para observação. Coletar informações sobre as crianças autistas, colegas e profissionais e por fim propor melhorias nas atividades de inclusão das crianças autistas no ambiente escolar e social. 
Como o convívio social entre as crianças nas escolas é de grande importância para o desenvolvimento, tanto motor quanto intelectual e a partir da interação com seus colegas e profissionais da escola, que reflete na vida em sociedade. O tema deste estudo é de grande incentivo e impulsiona a busca por novos conhecimentos e justificativas em relação a padrões e pesquisas sobre a importância da inclusão escolar e social de crianças autistas. O ambiente em que estão inseridos será de grande importância para o futuro deles e para a sociedade. 
Diante de uma sociedade cada dia mais globalizada e tecnológica, as crianças acabam interagindo não só por meio de brincadeiras, como também com o uso de equipamentos tecnológicos como celulares, vídeo games, que limita movimentos e contatos mais próximo, propomos o tema deste estudo que se desenvolva um acompanhamento entre as turmas com autismo para observação deste ambiente de convívio que pode ser passível de melhorias. 
Pretende-se demonstrar como a escola pode preparar-se para receber crianças autistas por meio de brincadeiras, atividades e recreações, pois as crianças autistas têm dificuldade em relacionar-se em um ambiente público. Preparando-as para a vida em sociedade, que não há ambientes específicos e sim ambientes de convívio social, desde ir a uma farmácia, supermercado, cinema. 
A revisão de literatura será baseada nos principais autores que contribuíram e ainda contribuem com a temática, dentre eles destaca-se Leo Kanner, precursor dos estudos sobre o comportamento autista. EugenBleuler, psiquiatra suíço que fala pela primeira vez sobre o autismo. Autores que tratam deste tema, a fim de proporcionar um maior entendimento em relação à inclusão das crianças autistas no ambiente escolar e social. 
Ressalta-se que a interação e participação efetiva dos pais são de grande importância para contribuir com o processo de inclusão, uma vez que convivem e conhecem seus filhos, ajudando os professores na integração das crianças. Como forma de despertar o interesse em ir à escola e assim conviver com os demais colegas.
Este estudo será realizado através de referencial teórico, pesquisa de campo dentro do ambiente fazendo uma pesquisa de campo e observação dos alunos, para realizar uma análise geral das informações a fim de traçar dados e perfis que nos permitam chegar a um resultado favorável e satisfatório de desenvolvimento mútuo.
2 CAPÍTULO I – CONCEITO DO AUTISMO
Em meados dos anos 70 e 80 é que o autismo passa a definido como um distúrbio, deixando de ser considerado “como uma condição envolvendo basicamente retraimento social e emocional, e passa a ser concebido como um transtorno do desenvolvimento envolvendo déficits cognitivos severos com origem em alguma forma de disfunção cerebral” (LAMPREIA, 2004, p.02).
Com base neste aspecto é que se inicia a busca por diagnosticare detectar os pontos em que o autismo pode interferir na vida pessoal e social de uma pessoa, principalmente das crianças que já precisam manter contatos sociais na escola nas séries iniciais. Com o passar dos anos, os estudos sobre o autismo foram desenvolvendo e chegando a conclusão de que não é um “estado mental fixo, irreversível e imutável, mas o resultado de um processo que pode, ao menos em parte, ser modificado por meio de intervenções terapêuticas. Ele não pode ser causado por fatores emocionais e/ou psicológicas”. São muitas as causas deste transtorno, mas “descobertas recentes apontam a possibilidade de o autismo ser causado por uma interação gene - ambiente”. (OLIVEIRA, 2016, p.01).
Importante entender de que forma este transtorno pode afetar a criança e como o profissional pode ajudar no desenvolvimento e no trabalho em conjunto com os pais para que juntos possam criar condições adequadas e favoráveis para que a criança busque a sua independência pessoal no ambiente social.
Para Marinho e Merkle (2009), o autismo pode ser definido a partir da determinação dos Distúrbios Autísticos do Contato Afetivo que foi determinado na revista Nervous Children, nº2. Ressaltando que trata-se de um sintoma que é fundamental e caracterizado pelo isolamento autístico. Está presente na criança desde o início da vida e surge um distúrbio que não é nato. Destacando crianças que apresentam um isolamento extremo e acabam despertando um anseio obsessivo que preserva a rotina comum em sociedade que é caracterizada como “autista”.
As descrições e características foram ampliadas e começaram a incorporar o comportamento orgânico. Conforme salienta Oliveira (2016), existe uma grande dificuldade das crianças conseguirem fixar seu olhar nas relações sociais. Atendando ainda para os gestos peculiares, são carentes de características e estereótipos e apresentam na fala uma correta pronuncia da gramatica e dos vocábulos, mas a fala é monótona.
De acordo com Bosa (2002), não observa-se uma retração social tão radical, mas apresentam uma forma ingênua de se aproximar das pessoas. Os pais acabam tendo dificuldades em identificar estes aspectos até os 3 anos de idade da criança, quando constatado observa-se a dificuldade no relacionamento interpessoal e também na comunicação. 
Permitindo assim começar a identificar possíveis sintomas relacionados com o termo autismo, destacando a dificuldade no contato afetivo, de natureza relacionada com o comportamento desde criança e que vai sendo observado no decorrer do crescimento e exige acompanhamento para o desenvolvimento das funções e atividades de rotina necessárias em sociedade.
Este termo de autismo foi definido para chamar atenção para uma particularidade de determinadas pessoas quanto ao comportamento social que apresenta uma simples questão de isolamento físico, uma timidez e até mesmo uma rejeição ao contato humano, caracterizado como uma dificuldade de manter um contato afetivo com as outras pessoas de forma espontânea e recíproca (BOSA, 2002).
Complementando, Marinho e Merkle (2009) despertam a atenção que desde 1983 quando foi diagnosticada a síndrome de Asperger quando esta deixou de ser considerada autismo. Foi somente em 1987 que a Associação Americana de psiquiatria criou o termo definido como Distúrbio Abrangente do Desenvolvimento, desta forma o autismo deixou de ser caracterizado como um tipo de psicose infantil. 
Por isso a importância de diagnosticar e entender o comportamento do indivíduo ainda na infância, por meio de observação e convívio com a criança, para que possa detectar qualquer tipo de mudança comportamental ou social em relação às demais crianças.
Foi em 1942 que o autor Kanner começou a descrever sobre comportamentos, com o nome de “distúrbios autísticos do contacto afetivo”, como um “quadro caracterizado por autismo extremo, obsessividade, estereotipias e ecolalia. 1 Esse conjunto de sinais foi por ele visualizado como uma doença específica relacionada a fenômenos da linha esquizofrênica”. (JR e PIMENTEL, 2000, p.01).
Foi o início dos os estudos e levantamentos sobre o autismo, permitindo novas pesquisas e diagnósticos a fim de ajudar a detectar o transtorno, permitindo uma maior exploração mais detalhada a fim de estabelecer padrões comportamentais que vão evoluindo ao longo dos anos, até os dias de hoje.
Assim, Schopler desenvolveu a Escala de avaliação para autismo infantil (ChildhoodAutism Rating Scale – CARS, que segue como base os conceitos do autismo que foram apresentados por RutterRitvo e Freeman, com aspectos comuns como o desenvolvimento social que compromete as relações com as pessoas. Apresenta distúrbio na linguagem e nas habilidades cognitivas. Existe a escala que é uma forma de observar os comportamentos para entender a primeira fase do diagnóstico. É composta por 15 itens e cada item tem pontuação que varia de normal a gravemente anormal, contribuindo para a pontuação total. No manual da CARS o autismo é detectado com um resultado de 30 pontos, nas escalas as variações são de 15 a 60 pontos. No intervalo entre 30 e 36,5 o autismo é definido como moderado, quando apresenta ponto no intervalo entre 37 a 60 pontos é definido como autismo grave (ALMEIDA (2012) apud SCHOPLER et al. (1980), p.01).
Foram os primeiros passos para iniciar um processo de análise e desenvolvimento comportamental, inicialmente por pontos a fim de chegar a um resultado. A CARS propiciou novos estudos e dinâmicas acerca das definições e os métodos utilizados. Que com o passar do tempo e das técnicas vem melhorando e detectando o transtorno o quanto antes possível.
Verificando que o “autismo se caracteriza pela presença de um desenvolvimento acentuado atípico na interação social e comunicação, assim como pelo repertório marcadamente restrito de atividades e interesses” é uma forma mais isolada de estar em sociedade (CAMARGO e BOSA, 2009).
	O autista apresenta de forma clara uma dificuldade em interação social e em se comunicar com as pessoas de forma objetiva, suas atividades são restritas de uma forma isolada. Cabe as pessoas que convivem em identificar este distúrbio e tentar auxiliar no desenvolvimento social de forma a integrar a pessoa no ambiente em que vive.
É nesta perspectiva que Martins et al (2002), enfatiza que “os transtornos invasivos do desenvolvimento caracterizam-se por prejuízo severo e profundo de 8 diversas áreas do desenvolvimento”. Nestas dificuldades é possível descrever que apresentam um comportamento repetitivo ou restrito em suas habilidades de interação social. 
Trata-se da presença de um tipo de comportamento estereotipado em que apresenta um desvio de forma acentuada na relação de seu nível de desenvolvimento. Por isso que o autismo compromete três áreas muito importantes relacionadas com o desenvolvimento da criança, a interação social, a comunicação e o comportamento. Devendo estas serem observadas com rigor.
1.1 AUTISMO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
O papel dos profissionais na educação é indispensável para ajudar as crianças autistas no processo de integração com o ambiente escolar. Em todas as formas, desde aprender a ler, escrever, falar, conviver. São aspectos que podem parecer simples, mas que podem se tornar um grande desafio. 
“Os educadores devem desenvolver um programa de educação individualizado para focalizar nos problemas específicos da criança. Isto inclui terapia de fala e do idioma, e também habilidades sociais e treinamento de habilidades cotidianas”. Envolvendo estratégias que possam ajudar as crianças a se desenvolverem junto com as demais, sem causar possíveis constrangimentos ou medo nas crianças que possuem uma grande dificuldade de interação com o meio social.
Os profissionais é que podem auxiliar as crianças autistas no processo de desenvolvimento dentro do ambiente escolar, tentando socializar as crianças por meio de brincadeiras e atividades de interação que despertem sua curiosidade e que possam agir de forma natural, sem que sintam pressionados ou forçados a interagir, do contrário acabam se isolando aindamais.
É neste sentido que Paula Nadal afirma que uma forma de minimizar as dificuldades de convívio social na escola é importante, 
Criar situações de interação. Respeite o limite da criança autista, seja claro nos enunciados, amplie o tempo para que ele realize as atividades propostas e sempre comunique mudanças na rotina antecipadamente. A paciência para lidar com essas crianças é fundamental, já que pelo menos 50% dos autistas apresentam graus variáveis de deficiência intelectual. Alguns, ao contrário, apresentam alto desempenho e desenvolvem habilidades específicas - como ter muita facilidade para memorizar números ou deter um conhecimento muito específico sobre informática, por exemplo. Descobrir e explorar as 'eficiências' do autista é um bom caminho para o seu desenvolvimento. (NADAL, 2016, p.01)
As crianças precisam se sentir à vontade para que possam ter mais facilidade em se relacionar com os demais colegas em sala, mesmo que não estejam integrados com a mesma facilidade, ao desenvolver atividades que tenham maior domínio como os de matemática podem despertar nas crianças a vontade e o desejo de brincar com os demais da forma mais natural possível.
Por meio do contato com os profissionais da educação e com os colegas de sala é que se busca um ambiente mais harmonioso e paciente para que as crianças possam buscar formas de interagir e socializar. Como forma de prepará-los para a vida em sociedade em busca de seu desenvolvimento.
No Brasil existe um documento que foi titulado como Política Nacional da Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva (DUTRA et al., 2008, p. 06), este documento trata de um processo de democratização sobre os aspectos relacionados com a educação e evidencia o paradoxo quanto a inclusão/exclusão, dentro dos ambientes de ensino que acabam por universalizar o acesso, mas estes ainda continuam excluindo determinadas pessoas ou grupos que são considerados como fora dos padrões homogeneizadores da escola. 
Em muitos casos não chegam aos responsáveis, mas apresentam um grande problema social e que gera impactos nas pessoas que sofrem qualquer tipo de distúrbio ou transtorno, dificultando ainda mais a sua interação com o meio em que convivem no ambiente escolar.
Assim, trata-se de um tipo de política que aborda e classifica os alunos a partir de seu valor e de sua diversidade em sociedade. Esclarecendo que as definições do público alvo: 
devem ser contextualizadas e não se esgotam na mera categorização e especificações atribuídas a um quadro de deficiência, transtornos, distúrbios e aptidões. Considera-se que as pessoas se modificam continuamente transformando o contexto no qual se inserem. Esse dinamismo exige uma atuação pedagógica voltada para alterar a situação de exclusão, enfatizando a importância de ambientes heterogêneos que promovam a aprendizagem de todos os alunos (DUTRA et al., 2008, p. 15). 
Por isso que não pode haver nenhum tipo de diferença entre as pessoas que estão inseridas no ambiente escolar, somente desta forma que as crianças vão conseguir ter um aproveitamento do processo de ensino-aprendizagem da melhor forma possível. Ter acesso à educação é um direito de todos e este direito é garantido por Lei, mas esta garantia para que seja cumprida ainda exige que seja fiscalizada já que todos tem o direito a uma educação inclusiva e também a um ensino público e gratuito. 
Estes direitos estão preservados e garantidos no Art. 208, da Constituição Federal de 1988, em que fica estabelecido que as pessoas que tem necessidades especiais devem ter o direito a educação de forma preferencial no ensino regular (BRASIL, 1988).
Assim, as pessoas que tem deficiência, devem ser incluídas no ensino regular iniciando já na educação infantil. Conforme descreve Dutra et al (2008): 
[...] onde se desenvolvem as bases necessárias para a construção do conhecimento e seu desenvolvimento global. Nessa etapa, o lúdico, o acesso às formas diferenciadas de comunicação, a riqueza de estímulos nos aspectos físicos, emocionais, cognitivos, psicomotores e sociais e a convivência com as diferenças favorecem as relações interpessoais, o respeito e a valorização da criança.
É por meio do acesso à educação regular que as crianças começam a desenvolver suas primeiras relações com o desenvolvimento entre as demais crianças e com o auxílio dos profissionais que possam desenvolver atividades lúdicas e de desempenho que possam despertar novas competências e habilidades nas crianças que tem muito a aprender e também a ensinar no convívio social dentro do ambiente escolar. 
1.2 SINTOMAS E CARACTERÍSTICAS COMUNS AO AUTISTA
Quando chega uma criança autista em uma escola de educação regular existe uma grande preocupação por parte da família e também da escola. Este é o momento em que a família e os profissionais da educação começam a questionar a verdadeira inclusão dessas crianças, visto que a escola precisa estar adaptada e adequada para recebe-los.
Como justifica Brande e Zanfelice (2012), para receber os alunos com deficiência, e mais especificamente as crianças que apresentam transtornos invasivos relacionados com o seu desenvolvimento, é um dos maiores desafios para as escolas e tentam lidar com esta dificuldade diariamente, pois no dia-a-dia faltam as adequações no ambiente escolar, curricular e metodológico. 
A inclusão escolar não é uma tarefa fácil, para que haja inclusão é preciso haver comprometimento por parte de todos os que estão envolvidos, incluindo alunos, professores, diretoria, pais, sociedade, enfim, todos os que participem e fazem parte da vida escolar de forma direta ou indireta (SCARDUA, 2008).
Um autista tem dificuldade em relacionamento com outras pessoas, o que pode ser entendido como falta de interesse, não mantém muito contato visual, e fala muito pouco, quando fala, ainda assim com certa dificuldade. A sua forma de comunicar em muitos casos “acaba se dando, principalmente, por gestos. Por isso, evita-se o contato físico no relacionamento com o autista - já que o mundo, para ele, parece ameaçador. Insistir neste tipo de contato ou promover mudanças bruscas na rotina dessas crianças pode desencadear crises de agressividade”. (NADAL, 2016, p.01)
Por isso a importância de detectar uma criança autista para evitar constrangimento em realizar contatos físicos rotineiros como abraço, beijo, toque, que podem desenvolver uma agressividade como forma de evitar o contato. Os autistas são muito reservados em seu espaço e a presença e o contato físico podem incomodar muito.
Umas das principais características do autismo é a “presença de desenvolvimento atípico na interação social, comunicação e repertório restrito de atividades e interesses. No contexto de inclusão escolar estes alunos necessitam de um planejamento das práticas pedagógicas conforme o seu desenvolvimento” (SANINI e BOSA (2016) apud BOSA (2006), p.01).
O planejamento faz-se necessário para evitar que as crianças autistas possam se assustar com a ambiente escolar, em aumentar a dificuldade de interação com professores e colegas de sala. É inerente dos autistas a dificuldade em contato social, em falar e se relacionar, por isso a importância de se conhecer as características a fim de ajudá-los no processo de inclusão e não de assustá-los.
3 CAPÍTULO II – DIAGNÓSTICO DO TRANSTORNO AUTISTA
	
O diagnóstico do autismo não é detectado por nenhum tipo de exame, mas sim por meio clínico, ou seja, é baseada na observação e no histórico da criança. Para tentar facilitar a identificação criaram-se instrumentos para tentar simplificar o diagnóstico. Define-se duas principais fontes de informação, primeiro as descrições dos pais sobre o andamento e desenvolvimento, seus padrões de comportamentos atuais. Segundo são informações com base na observação direta do comportamento da criança. (ALMEIDA, 2012, p.01)
É por meio de acompanhamento, observação e convívio que se pode identificar uma criança autista, suas dificuldades em interação social, a forma de falar, comportamentos que podem vir a desencadear umprocesso observação mais clínico com o apoio da família a fim de diagnosticar e buscar o tratamento para ajudá-lo.
2.1 A INCLUSÃO ESCOLAR
Com os projetos e leis de inclusão sociais, crianças portadoras de deficiências, transtornos e dificuldades estão sendo inseridas nas escolas regulares como forma de interagir com os demais colegas e com a sociedade em geral. A inclusão social faz-se importante para o processo de desenvolvimento pessoal e social das crianças. 
Ainda assim, não basta simplesmente colocar as crianças autistas nas escolas regulares, pois “esta ação, por si só, não é garantia de aprendizagem, ainda que o aluno tenha a seu “dispor” um profissional “especializado”. Todo trabalho pedagógico que se pretenda exitoso, requer profissionais, em especial professores com formação adequada”, precisam ter conhecimento técnico e estratégias pedagógicas para este processo. (MENEZES, 2013, p.02).
A atuação de profissionais juntamente com os alunos autistas e o acompanhamento de seus pais é que poderá desenvolver um ambiente seguro e que desperte o desejo nas crianças em buscar o conhecimento, em ser inseridos com igualdade de direitos.
Desenvolver escolas inclusivas que sejam capazes de educar todas as crianças não é a única forma de garantir respeito dos direitos das crianças com deficiências. De maneira a terem acesso a um ou outro tipo de escola, é preciso desenvolver uma estratégia essencial para garantir que um grande número de crianças em suas diversidades possa ter acesso a todo forma de escolaridade. É um processo a ser construído que exige uma integração entre aluno, professor e escola. Desenvolver um plano de ação do ambiente escolar, respeitando a dificuldade de cada aluno e procurando a melhor forma de conduzi-lo no ambiente escolar com os demais colegas.
 A inclusão da criança autista, “deve ter o que está em jogo são as habilidades. É nelas que se deve investir para, assim, desenvolver as inabilidades. Isso reafirma a necessidade de não se esperar um comportamento dado, ao que a maioria dos indivíduos do espectro autista não corresponde”. (BASÍLIO e MOREIRA, 2014, p.02).
O autismo é definido como um tipo de transtorno invasivo ao desenvolvimento sendo manifestado entre os três primeiros anos de vida da criança. É proveniente de causas que ainda não foram descobertas pela ciência e pelos estudiosos, apenas detectam que existe uma grande contribuição relacionada com os fatores genéticos. Trata-se de um conjunto de comportamentos que são relacionados e destacam três áreas principais a comunicação, a interação social e atividades restritivas e repetitivas. 
Neste sentido é que a Lei 12.764/12 (2012), passou a classificar o transtorno como sendo um tipo de deficiência persistente e clínica relacionada com a comunicação e a interação social, sendo esta manifestada pela dificuldade existente em se comunicar de forma verbal e não verbal, na reciprocidade social e nas dificuldades em desenvolver e manter as relações de seu nível de desenvolvimento. 
Ressaltando que os estes padrões restritivos e repetitivos relacionados com o comportamento da pessoa autista são manifestados em suas atividades motoras ou verbais de forma estereotipa ou ainda em seu comportamento sensorial incomum, dentre eles um certo tipo de apego a uma rotina, como os interesses restritos e fixos. 
É muito grande o desafio de conseguir inserir esses indivíduos no ambiente escolar e principalmente na sala de aula. Pois, sobre inclusão ainda existe uma realidade brasileira que vai contra o processo e se torna desafiadora. Este processo precisa de muitos ajustes para que possa começar a atender ao que propõe as políticas públicas, já que a educação inclusiva é um dos instrumentos que foram criados recentemente e que seu objetivo principal é permitir uma educação de qualidade para todo e qualquer indivíduo. Conforme a constituição Federal através de seu Art.205:
A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. (CF - Brasil, 1988).
Verificando que a realizada é diferente das políticas, devendo percorrer um longo caminho para que possa atingir o preparo ideal para atender as crianças no ambiente escolar de forma a incluir de fato e garantir seus direitos de forma igualitária aos demais.
Diante deste contexto a Declaração de Salamanca (1994) surgiu para fortalecer a política de educação inclusiva, em que sua pauta é a inclusão de crianças que apresentam algum diagnóstico de deficiência e por isso necessitam ter uma educação especial, e, por conseguinte, precisam estar inseridas, de forma preferencial nas escolas de ensino regular. 
A Educação inclusiva foi constituída com o princípio de atender de forma especifica e exclusiva os alunos que apresentam alguma necessidade especial. Conforme a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, a Educação Especial é a “modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/ superdotação”. (LEI nº 9.394, 1996).
Na Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência da Organização das Nações Unidas (ONU/2006), foi ratificada no Brasil por meio de emenda constitucional e promulgada pelo Decreto nº 6.949/2009, de 25 de agosto de 2009, que: 
pessoas com deficiência são aquelas que têm impedimentos de longo prazo, de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.
Mesmo que já exista no Brasil as diretrizes para a inclusão, no ano de 2012 foi sancionada uma lei que foi voltada especificamente ao autismo, a lei 12.764 instituindo a "Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista". Já que nas diretrizes de inclusão não tinha nenhum texto relacionado com o autismo sendo uma deficiência.
 Assim, conforme o autismo passou a ser considerado uma deficiência é que os alunos autistas puderam ser enquadrados em todas as políticas de inclusão do país, dentre elas a educação, devendo garantir seus direitos e fazer valer seus deveres no ambiente de educação regular.
Existem as políticas públicas e leis que estabelecem as diretrizes curriculares brasileiras em que sua intenção é trabalhar a inclusão dos alunos com autismo no ensino regular, garantindo o acesso por meio de matrícula, sua permanência e a qualidade das práticas pedagógicas de forma diferenciada e especial para ajudar no desenvolvimento dessas crianças. 
Mas a prática da inclusão enfrenta suas dificuldades, dentre elas nos pais, professores e escolas que precisam atender ao disposto nas diretrizes curriculares, dificultando o processo pedagógico, já que as crianças diagnosticadas autistas precisam de um tipo de educação multidisciplinar que precisa caminhar junto com a educação escolar.
Para Mantoan (2006), questões relacionadas com a integração das crianças acabam causando a exclusão dos alunos não aptos para estar inseridos nas classes comuns, já que dependem de um atendimento e preparo dos profissionais diferenciados. Fazendo com que a integração e a forma de tratar a criança deficiente fuja do tradicional “especial” na educação. 
Nesse paradigma acaba se tornando comum que as escolas quando recebem alunos com deficiência em suas classes de ensino regular tenham reconhecimento dos que aderiram ao movimento da inclusão escolar. Mas isso na prática não corresponde ao disposto na forma da lei. Fazendo com que haja uma distinção entre integrar e incluir.
A inclusão escolar é incompatível com a integração escolar já que inserir é uma forma mais radical, completa e sistemática do que incluir, já que todos os alunos que precisam frequentar a sala de aula comum de um ensino regular, não temexceções, já que os alunos com deficiência não terão nenhum tipo de atendimento e preparo profissional diferenciado dos demais alunos (MANTOAN, 2006).
Conseguir transformar a escola em um verdadeiro ambiente educacional inclusivo, deve ter sua base no respeito das diferenças dos alunos, sendo este um dos maiores desafios apresentados pelos profissionais da educação, principalmente aos professores. Visto que a educação é um processo que exige esforço dos profissionais que atuam, devendo reorganizar para que as atividades possam incluir e não excluir os alunos no ensino regular.
Neste sentido, Kupfer (2000), defende que deve haver uma reformulação no ambiente escolar para incluir os que são excluídos. Deve revolucionar as políticas e idealizações, reformular o espaço físico, os conteúdos didáticos, o ritmo de aprendizagem, a preparação dos professores e o respeito dos demais alunos.
Seguindo este sistema é poderá ser desenvolvido um ambiente adequado que possa incluir todas as crianças no ensino regular, trata-se de rompimento do modelo tradicional de educação, deve-se buscar oferecer e criar oportunidades de aprendizagem para os alunos. Nesta missão a escola e os professionais da educação devem rever as práticas e estratégias didáticas e adequar com a realidade do aluno. Estabelecendo um vínculo afetivo para que haja maior aceitação dos alunos para então formar novos hábitos e atitudes sociais, efetivas e de comunicação tendo a aprendizagem acadêmica como prioridade.
Ressaltando que o movimento que existe no processo de inclusão escolar revela como os métodos de educação tradicional excluem cada vez mais os alunos com qualquer tipo de deficiência, indo contra o que rege a lei de inclusão e acabam fazendo o inverso, excluem os alunos por falta de estrutura e preparo adequado (FREITAS, 2006).
O ato de incluir uma criança autista não ocorre somente no ambiente escolar, mas sim em todo âmbito social, necessita haver uma quebra de valores e paradigmas, entre eles a ideia de incapacidade ou improdutividade que a pessoa com deficiência possa ter. É uma relação das expectativas da sociedade que são atribuídas a uma parcela da população que apresenta algum tipo de anormalidade.
Conforme Vigotski (1994), uma anormalidade é decorrente de um defeito, em que este:
[...] provoca um desvio (irregularidade) em relação à norma [...] A sociedade está adaptada à constituição do homem “tipo”, é por isso que toda pessoa cujo desenvolvimento atípico é condicionado por um defeito não pode se integrar naturalmente e diretamente como o faz a criança normal. 
Desta forma, as leis ao comtemplar e priorizar a inclusão das crianças autistas em sala de aula regular em todo o sistema educacional brasileiro, acaba rompendo com a visão preconceituosa e deturpada destes alunos, já que são aptos ao processo de aprendizagem como qualquer outra criança. O que precisa é adequar e otimizar as estratégias para que possam ser incluídos e façam uso da educação escolar.
Para Baptista (2002), a Inclusão Educacional faz parte de um processo de modificação dos ideais, valores, crenças e práticas sociais. Permite olhar para as diferenças de uma nova forma, considerando as prioridades e potencialidades mesmo que haja qualquer tipo de déficits ou limitações no ser humano, inclusive para as pessoas com deficiências.
Neste aspecto que o Ministério da Educação define a inclusão para que não seja simplesmente uma matrícula de novos alunos com necessidades especiais, mas sim, permitir que o professor e a escola possa dar o suporte necessário para sua ação pedagógica de forma eficiente (BRASIL, 2002).
Surgindo assim uma grande responsabilidade para a escola e o professor, que são responsáveis pelo processo de ensino-aprendizagem das crianças. Devem fazer que as leis sejam cumpridas, que possam sair do papel e deixar de ser letra morta. Devem conseguir direcionar as práticas e estratégias para que os alunos possam progredir, despertar as facilidades de cada aluno.
Isso só será possível se conseguir favorecer a apropriação dos bens culturais por intermédio dos conteúdos e métodos específicos, isso quer dizer que possa reafirmar a necessidade da intenção do ensino e sua posição contrária de forma espontânea na aprendizagem dos conteúdos mais complexos (VYGOTSKY, 1994).
Com isso, a educação deve ser garantida como um direito de todos e deve ser assegurada em todos os documentos legais do Brasil, não somente na inclusão de fato, mas no direito que precisa ser realizado pelas políticas públicas de inclusão que estão previstas na lei 10.172, instituindo a inclusão de pessoas com deficiência que precisa ocorrer no sistema regular de ensino, passando a sérum grande avanço no ambiente da educação e nos aspectos da escola inclusiva que devem garantir o atendimento à diversidade humana. 
Seguindo este entendimento, o professor tem a importante e brilhante tarefa não só de ocupar o posto de educador, mas de ser o incentivador da criança autista para que possa assegurar a esta criança que possa ser respeitada e valorizada em sala de aula, promovendo a integração social dos alunos desde o primeiro dia de aula. Para que assim possa inserir esta criança possa ser inserida na sociedade e ter condições de desenvolver sua vida pessoal de forma mais independente possível, inclusive ser inserida no mercado de trabalho.
2.2 IMPORTÂNCIA DOS PAIS NA INCLUSÃO ESCOLAR
Diante dos pontos apresentados, faz-se necessário destacar a importância dos pais no processo de inclusão escolar das crianças autistas, pois é a forma como os pais lidam com o distúrbio é que fará a diferença em seu processo de sociabilização no ambiente escolar.
 Os pais precisam estar envolvidos com a escola de seus filhos, para que possam criar uma relação responsável e que busque sempre o bem-estar de seus filhos na escola. “A comunicação entre os profissionais da escola e os pais é fundamental na busca por um ensino de qualidade. É importante, inclusive, que os pais passem um tempo com os professores para trocarem experiências e informações” (TAKEDA, 2016, p.01).
Não podem existir barreiras entre o ambiente escolar e a relação com os pais, como forma de buscar as melhores maneiras para identificar situações e buscar resolver as dificuldades de interação social das crianças autistas no ambiente escolar. 
Esta não é uma tarefa fácil, mas cabe aos pais despertarem em seus filhos o processo de aprendizagem, mesmo com a dificuldade em encontrar escolas que estejam totalmente abertas à inclusão. Não só de receber, mas de acolher. Assim, a conscientização dos pais sobre a relação de parceria com a escola é um fator fundamental no processo de aprendizagem do aluno autista. Em contrapartida, a escola deve estar aberta educacional e socializando, respeitando os preceitos jurídicos que deram início a este processo de inclusão. (TAKEDA, 2016, p.01).
4 CAPÍTULO III – ANÁLISE E RESULTADO DOS DADOS
A análise deste estudo foi realizada no Centro de Educação Especial Girassol – CEDEG/APAE de Campo Grande, desenvolvida em 04/10/2016. O motivo da escolha foi que conta com uma estrutura desenvolvida para receber os alunos autistas e seus familiares, com uma equipe capacitada e bem desenvolvida, para contribuir com sua formação e inclusão no ambiente social.
A coordenadora pedagógica, responsável pelo CEDG/APAE autorizou desenvolver o estudo dentro da unidade, por meio de um requerimento que foi aceito pela comissão, permitindo iniciar o levantamento do total de profissionais e alunos atendidos, com o intuito de estabelecer um ponto de partida para nortear este estudo e a pesquisa. Não foi possível realizar a pesquisa em escolas de ensino regular municipais, estaduais e particulares devido à dificuldade em autorização para que fosse desenvolvida uma pesquisa dentro do ambiente escolar, por isso realizamos a pesquisa de campo apenas na APAE. Mas com a equipe de coordenação conseguimos ter uma real noção para concluir o estudo de campo sobre os autistas no ambiente escolar.
A APAE conta com uma estrutura totalmente adaptadae estruturada para receber as crianças com deficiência e realizar o acompanhamento pedagógico com os pais, salas amplas e com material visual para complementar os estudos e enriquecer o aprendizado.
Após conversa com os profissionais e observação ao local, foi possível desenvolver um questionário de dez perguntas com a coordenação pedagógica do centro que conta com uma equipe de 04 profissionais. Denominados P1 (Profissional 1), P2 (Profissional 2), P3 (Profissional 3) e P4 (Profissional 1). Foi realizado um questionário estruturado ao qual perguntávamos e anotávamos a resposta, sendo seis de múltipla escolha com justificativa das respostas e quatro perguntas discursivas. Devido à demanda da instituição, autorizaram que fosse realizado uma entrevista em que toda a equipe pudesse responder e complementar ao mesmo tempo. Não permitindo entregar o questionário para preenchimento. Para assim tentar identificar o processo de inclusão e as práticas pedagógicas desenvolvidas para garantir o aprendizado com qualidade. 
Baseado na análise dos dados e nas respostas fornecidas pelos profissionais, os resultados foram organizados e apresentados conforme segue.
Tabela 1 – Período que atuam no CEDEG/APAE
	Período que atuam no CEDEG/APAE
	 
	02 Anos
	05 Anos
	Mais de 10 anos
	P1
	 
	 
	X
	P2
	 
	X
	 
	P3
	 
	 
	X
	P4
	 
	 
	X
Fonte: Elaborado pelo autor.
Verificando que atuam há bastante tempo na instituição, auxiliando alunos, pais e responsáveis. Em contrapartida a instituição também atua há mais de 20 anos e demonstra a importância em ajudar as crianças no processo de formação e acompanhamento. Como afirma a APAE Brasil (2016, p.02),
A APAE, vem a ser constituída, integrada por pais e amigos de uma comunidade significativa de alunos portadores de necessidades especiais, contando para tanto com a colaboração da sociedade em geral, do comercio, da indústria, dos profissionais liberais, dos políticos, enfim, de todos quantos acreditam, apostam e lutam pela causa da pessoa com deficiência.
O objetivo desta pergunta é identificar o período de atuação junto com os alunos, verificando que neste período conseguem acompanhar o desenvolvimento das crianças dentro da instituição e participar do seu desempenho junto com os pais.
Sobre o Projeto Político Pedagógico (PPP), nas questões 2, 3, 4 e 5, permite-se verificar a forma de atuação conforme representado na tabela 2.
Tabela 2 – Projeto Político Pedagógico - PPP
	Projeto Político Pedagógico (PPP)
	 
	Participa do Projeto
	Nível de Atualização dos Professores
	As atividades da escola estão de acordo com o PPP
	Espaço Físico é adequado?
	P1
	X
	Ótimo
	Sim
	Sim
	P2
	X
	Ótimo
	Sim
	Sim
	P3
	X
	Ótimo
	Sim
	Sim
	P4
	X
	Ótimo
	Sim
	Sim
Fonte: Elaborado pelo autor.
Acrescentando que consideram muito importante poder trabalhar com o projeto Político Pedagógico (PPP) é indispensável para suprir as necessidades dos alunos em sala de aula, pois o “PPP deve contemplar o atendimento à diversidade e o aparato que a equipe terá para atender e ensinar a todos. Já o currículo deve prever a flexibilização das atividades (com mais recursos visuais, táteis e sonoros) para contemplar as diversas necessidades” (P1).
Como afirma Lopes 92016, p.02),
Toda escola tem objetivos que deseja alcançar, metas a cumprir e sonhos a realizar. O conjunto dessas aspirações, bem como os meios para concretizá-las, é o que dá forma e vida ao chamado projeto político-pedagógico - o famoso PPP. Se você prestar atenção, as próprias palavras que compõem o nome do documento dizem muito sobre ele:
- É projeto porque reúne propostas de ação concreta a executar durante determinado período de tempo.
- É político por considerar a escola como um espaço de formação de cidadãos conscientes, responsáveis e críticos, que atuarão individual e coletivamente na sociedade, modificando os rumos que ela vai seguir.
- É pedagógico porque define e organiza as atividades e os projetos educativos necessários ao processo de ensino e aprendizagem.
O ambiente da instituição “dispõe de um espaço físico adequado para as práticas educacionais”, a APAE possui estas adequações, pois tudo é projetado para melhor receber as crianças. O Centro da APAE de Campo Grande, com capacidade de atendimento para 450 alunos com deficiência mental associada ou não a outras deficiências (deficiência múltipla) e autismo. “Conta com uma equipe de apoio multidisciplinar composta por profissionais habilitados nas áreas de educação, saúde, assistência social, que desenvolve e utiliza currículos adaptados, programas especiais, equipamentos e materiais didáticos específicos”. (APAE Campo Grande, 2016, p.02).
Em relação ao material necessário para desenvolver as atividades com as crianças autistas em sala de aula, “por conta da abstração, eles precisam do Material Concreto. Por exemplo, em Matemática temos a opção de oferecer o material dourado para fazerem as contas e a utilização de gravuras para passar a informação textual”. (P4).
Figura 1 – Material Dourado
Fonte: Imagem do material utilizado na escola
Por meio deste material é que as crianças ficam mais interessadas e começam a observar os brinquedos para que assim comecem a tocar, manusear e brincar, fazendo com que os pequenos movimentos comecem a se tornar natural e crie uma relação de interação entre os demais alunos.
Permitindo o entendimento da necessidade de preparo na rede regular para que possam aprender, precisam de uma atenção e preparo das atividades com maior cuidado. Pois os alunos dependem de profissionais capacitados e de materiais adequados para que possam ter um desenvolvimento de qualidade.
Conforme é possível observar na figura 02 a interação entre o professor e o aluno neste processo de aprendizagem e de interesse em buscar aprender, a querer se integrar com os brinquedos e começar a aprender novas formas. O professor tem seu papel como essencial para ajudar as crianças neste processo de aprendizado e formação.
Figura 2 – Interação Professor - Aluno
Fonte: Eduque.me (2019)
Este preparo profissional é importante, pois “no caso do autista, o que está em jogo são as habilidades. “É nelas que se deve investir” para, assim, desenvolver as inabilidades”, contribuindo com o desenvolvimento da criança. (PORTOLESE, 2014, Pp.05).
Para verificar sobre o preparo da instituição para receber os alunos, a coordenação afirma que,
(P1) A APAE tem um trabalho minucioso e de atenção especial às necessidades de desenvolvimento de todas as funções cognitivas, como a memória, a atenção, a percepção, o raciocínio, a linguagem e a coordenação motora. 
(P2) Todo o trabalho é realizado por um grupo de profissionais especializados como fonoaudiólogos, psiquiatras, fisioterapeutas e pedagogos. 
(P3) O ambiente está preparado. Com ambiente voltado para que a pessoa com necessidades especiais se desenvolva e fique pronta para integrar a comunidade, para ser independente ao máximo e poder no futuro se inserir também no mercado de trabalho.
Deixando claro que o ambiente é preparado com uma estrutura física adequada e totalmente adaptada e os profissionais são qualificadas para ajudar na aprendizagem das crianças e dar o apoio necessário para a família.
Por isso que não basta simplesmente colocar as crianças com deficiência nas escolas regulares, pois “esta ação, por si só, não é garantia de aprendizagem, ainda que o aluno tenha a seu “dispor” um profissional “especializado”. Todo trabalho pedagógico que se pretenda exitoso, requer profissionais, em especial professores com formação adequada”, precisam ter conhecimento técnico e estratégias pedagógicas para este processo. (MENEZES, 2013, p.02).
Para entender melhor sobre a inclusão do autista no ensino regular, a coordenação justificou,
 
(P2) Considero como um fator positivo, apesar de quê, a rede regular não se encontra devidamente preparada para atender toda a demanda, tanto na questão estrutural e principalmente em relação à qualificação dos professionais. 
(P4) As escolas devem atender os princípios constitucionais em relação aos meiosnecessários para inclusão de pessoas com necessidades especiais, tendo uma educação de qualidade respeitando as diferenças, bem como a necessidade de mudança de postura dos profissionais da educação quanto ao trabalho pedagógico em razão a especificidades dos alunos. 
O que impossibilita a inclusão nas demais escolas, pois sem o devido preparo não vão conseguir acompanhar e tendem a se isolar pela dificuldade no processo, podendo ocorrer o inverso, não conseguirem desenvolver nem interagir com as demais crianças por dificuldade de entendimento, material adequado, profissionais capacitados e estrutura física adequada para a devida movimentação dentro da escola.
Assim, A inclusão da criança com deficiência, “deve ter o que está em jogo são as habilidades. É nelas que se deve investir para, assim, desenvolver as inabilidades. Isso reafirma a necessidade de não se esperar um comportamento dado, ao que a maioria dos indivíduos do espectro não corresponde”. (BASÍLIO e MOREIRA, 2014, p.02).
Finalizando a entrevista, sobre os desafios que encontram na educação da criança autista, a coordenação afirma que, 
(P4) Encaramos a diversidade como valioso recurso educativo, pois, vivemos no mundo de diferenças de habilidades, de conhecimento, o respeito a essas diversidades, deve permear todas as relações. 
(P1) O professor deve ter um olhar mais atento para que a criança possa aprender. Compreender e falar a sua linguagem, pois as crianças com autismo em geral entendem muito melhor através da linguagem visual.
Assim, o mais importante neste estudo foi perceber que as a inclusão escolar e social ainda é um desafio devido a falta de preparo dos profissionais da rede regular de ensino. Mas que em contra partida a APAE está preparada e capacitada para receber as crianças e ajudar em seu desenvolvimento motor, melhorar a aprendizagem, amplia suas visões de conhecimento por meio das aulas e atividades realizadas e ainda despertar a relação e o convívio entre as crianças da escola.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Finalizando este estudo, podemos compreender a importância do autismo na educação infantil, inclusão escolar e social como forma de desenvolver e melhorar a capacidade das crianças em se relacionar no ambiente escolar e na sociedade de uma forma geral. Visto que durante o acompanhamento das aulas na escola permite-se ter maior conhecimento do seu próprio corpo, suas limitações, seus movimentos e pode assim, desenvolver melhor as suas potencialidades e relações sociais, estes aspectos são fundamentais para o processo de aprendizagem no ambiente escolar. 
Assim, é fundamental a recreação e o acompanhamento dos alunos autistas por profissionais qualificados e uma equipe pedagógica para auxiliar, verificando as reais necessidades e os tipos de materiais adequados para ajudar no processo de aprendizagem, conforme a pesquisa de campos, os alunos autistas precisam de material concreto, que possam utilizar para assim passar a informação textual, permitindo que a equipe possa contribuir de forma relevante em todo o processo de evolução e formação dos alunos.
Porém, após pesquisa de campo percebe-se que ainda existe uma limitação no processo de inclusão por parte da rede regular de ensino, que ainda não estão devidamente preparados para atender toda a demanda, tanto na questão estrutural e principalmente em relação à qualificação dos professionais. Verificando assim que as escolas devem atender os princípios constitucionais em relação aos meios necessários para inclusão de pessoas com necessidades especiais, tendo uma educação de qualidade respeitando as diferenças, bem como a necessidade de mudança de postura dos profissionais da educação quanto ao trabalho pedagógico em razão a especificidades dos alunos.
Contudo, entendemos que apesar das dificuldades em fazer a inclusão das crianças autistas no ambiente escolar regular, a APAE faz um grande trabalho com as crianças e conseguem fazer com que esta diversidade seja para eles um valioso recurso educativo, aceitando e respeitando as diferenças que todo de certa forma tem. Fica a responsabilidade do professor em acompanhar para que as crianças possam aprender. Conseguir entender e falar na linguagem de cada um, pois as crianças com autismo em geral entendem muito melhor através da linguagem visual.
Portanto, existem muitos benefícios em se realizar a inclusão escolar e social das crianças autistas no ambiente escolar regular, porém devido a falta de infraestrutura e capacitação adequada, este processo ainda é um desafio, ao colocar uma criança autista em uma escola regular não preparada, dificultaria ainda mais o processo de aprendizagem e socialização, mas percebemos que a APAE está super preparada e capacitada para receber as crianças e contribuir com seu desenvolvimento, permitindo uma troca de valores como respeito mútuo e solidariedade. O ambiente escolar e as aulas podem são desenvolvidas para facilitar o aprendizado e tornar mais agradável e alegre incentivando a colaboração e a participação de todos no processo de aprendizagem. O tema deste estudo é de grande incentivo e impulsiona a busca por novos conhecimentos e justificativas em relação a padrões e pesquisas sobre a importância da inclusão escolar e social de crianças autistas. O ambiente em que estão inseridos será de grande importância para o futuro deles e para a sociedade. 
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