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w w w .u ni co ac hi ng .c om .b r w w w .coachinguniversity.com .br OS TRILHOS DA VIDA 141 maneiras de corrigir o curso de vida do seu Coachee Pelas Perguntas TEORIA & PRÁTICA w w w .u ni co ac hi ng .c om .b r w w w .coachinguniversity.com .br COACH INNAMI MUDANDO OS TRILHOS DA VIDA www.cidt.com.br ÍNDICE1 O PODER DAS PERGUNTAS 4 2 A ESCOLHA CORRETA DAS PERGUNTAS 5 2.1 CARACTERÍSTICAS IMPORTANTES DE UMA BOA PERGUNTA 5 2.2 PERGUNTAS QUE DEVEM SER EVITADAS 6 2.3 PERGUNTAS ABERTAS E PERGUNTAS FECHADAS 7 3 PERGUNTAS PODEROSAS E IMPACTANTES 7 3.1 DIMENSÃO 1: A CONSTRUÇÃO DA PERGUNTA 8 3.2 DIMENSÃO 2: O ESCOPO DA PERGUNTA 9 3.3 DIMENSÃO 3: AS SUPOSIÇÕES EMBUTIDAS NA PERGUNTA 9 4 COMO DESENVOLVER A ARTE DE FAZER BOAS PERGUNTAS? 10 4.1 NA ESCUTA ATIVA FOQUE SUA ATENÇÃO NO INTERLOCUTOR: 10 4.2 PROCURE COMPREENDER O OUTRO - NÃO RESPONDA NEM ACONSELHE PRECIPITADAMENTE. 11 4.3 OS CRITÉRIOS DE QUALIDADE DAS PERGUNTAS 11 4.4 TRANSFORME SUAS AFIRMAÇÕES EM PERGUNTAS PARA INFLUENCIAR MELHOR 12 5 COMUNICAÇÃO EFICAZ: APRENDA A OUVIR E A SE EXPRESSAR 12 5.1 POSTURA EM REUNIÕES DE TRABALHO 12 5.2 COMO IDENTIFICAMOS AS PERGUNTAS CERTAS E PODEROSAS? 13 6 141 PERGUNTAS PODEROSAS PARA COACHING 15 7 PALAVRAS FINAIS 19 8 BIBLIOGRAFIA 20 w w w .u ni co ac hi ng .c om .b r w w w .coachinguniversity.com .br udando os Trilhos da Vida, é um ebook criado com o intuito de ajudar o seu Coachee a mudar a vida pelas perguntas, assim co- mo é feito em um processo de Coaching. A transformação da pessoa começa a ocorrer à partir do emprego de diversas ferramentas, onde ela recebe informações e as converte em seu benefício. Porém, a real transformação vem atraves de PERGUNTAS PODEROSAS, as quais te fazem refletir a fundo independente para qual situação ela foi formulada. As PERGUNTAS PODEROSAS parecem ter um efeito misterioso na pessoa que a está recebendo (Coachee), e nesse momento de reflexão é onde a mágica acontece. Mudanças não ocorre do dia para a noite, e talvez, possa levar meses. No entanto, o que desejo é que através das 141 PERGUNTAS PODEROSAS que estão descritas aqui, seu Coachee possa caminhar em direção de uma vida melhor. Uma vida cheia de realizações, de sucesso, de alegria e felicidade. Uma vida repleta de boas oportunidades profissionais e pessoais. Uma Vida vivida com confiança, comprometimento e responsabilidade consigo mesmo. E acima de tudo, que você viva a sua vida. Nas próximas páginas você aprenderá a importância das perguntas, como escolher a pergunta certa, que perguntas evitar, como construir uma pergunta , escuta ativa e muito mais. Ao final, você terá em suas mãos 141 PERGUNTAS PODEROSAS para ajudar seu Coachee a criar a vida que tanto deseja, que tanto busca, que tanto sonha. Mas lembre-se, nada vem de graça. Sua jornada começa agora e só termina ...... Bem, na verdade nunca termina. Desejo-lhe mais que boa sorte, pois sorte é o resultado de muito trabalho, desejo verdadeiramente que você e seu Coachee sejam as melhores pessoas que possam ser. Atenciosamente, Coach Innami M w w w .u ni co ac hi ng .c om .b r w w w .coachinguniversity.com .br O PODER DAS PERGUNTAS Por que as perguntas são tão poderosas? Porque demandam respostas, estimulam o pensamento, fornecem valiosas informações, provocam as pessoas a se abrirem aos problemas e as ajudam a se convencerem. Não são as respostas que movem o mundo, são as perguntas! Veja alguns exemplos: O maior valor prático do método de empregar as perguntas reside no fato de o questionador não ter a necessidade de possuir todas as respostas. Uma pessoa pode se engajar numa diálogo sem necessariamente conhecer tudo sobre o assunto em questão, desde que ela saiba fazer perguntas interessantes. Para aqueles que não se sentem confortáveis di- ante de seu conhecimento acerca de uma disci- plina ou que não se sentem qualificados para argumentar, o questionamento torna-se uma ex- celente opção que faz grande diferença num diá- logo. As perguntas têm um poder não expresso. Cada pergunta possui um poder que não está na sua resposta. As perguntas têm um impacto antes de serem respondidas. As perguntas nos fazem pensar. Elas focam nos- sa atenção. Elas nos levam a outra dimensão da mente. Elas podem nos apontar para o caminho da com- preensão e ação. Elas podem motivar as pessoas, fechar um assunto ou acender uma nova ideia. Elas podem intensificar um conflito ou criar pon- tes. As perguntas nos fazem pensar: ● Quais são as atividades mais críticas da minha função? ● Quais as opções que temos para resolver este problema? As perguntas focam nossa atenção: ● Como está o nível de estoque da Linha 3? ● Quantos objetos da cor vermelha estão ao seu redor? As perguntas nos levam a uma determinada visão: ● Ao invés de pensarmos apenas em: “como aumentar a demanda dos nossos atuais produtos nos atuais segmentos de mer- cado”, que tal também pensar: “que novos produtos podemos desenvolver e oferecer aos novos segmentos de mercado”? ● Ao invés de nos perguntarmos: “que cus- tos podemos reduzir”, que tal perguntar- mos: ”qual é a nossa vantagem diferencial competitiva e onde poderíamos ter suces- so”? Elas podem nos apontar para o caminho da com- preensão e ação: ● Que ações e mudanças eu preciso adotar para melhorar ainda mais o meu relacio- namento com os meus colegas e superi- ores? ● Quais necessidades minha equipe precisa hoje que eu não estou atendendo? Elas podem fechar portas: ● Por que ele é tão imaturo e desprepara- do? ● Como posso confiar em alguém que sem- pre está mentindo? 1 w w w .u ni co ac hi ng .c om .b r w w w .coachinguniversity.com .br las podem acender uma luz: ●Quais as melhorias que eu poderia incre- mentar no meu produto além das já ofe- recidas? ● Como meus colaboradores poderão con- tribuir ainda mais com suas competências e esforços para o sucesso da empresa? Elas podem intensificar um conflito: ● Como podemos nos vingar? (Toda per- gunta abriga uma premissa ou pres- suposição que frequentemente está velada. “Como podemos nos vingar?” afir- ma mais do que pergunta). ● O que posso fazer para torná-lo ainda mais vulnerável? ● Quem é o culpado? Elas podem criar pontes: ● Como posso ajudar? Que aspectos nos unem? O que temos nós em comum? ● Que maneiras ou mecanismos precisamos criar para que possamos conviver melhor com as nossas diferenças? ● Como podemos prevenir que esse inci- dente não aconteça novamente? A ESCOLHA CORRETA DAS PERGUNTAS Saber fazer boas perguntas é essencial para uma boa comunicação. Precisamos estar atentos e cuidadosos sobre os propósitos das perguntas que fazemos, ou seja, questionar a nossa motivação nas perguntas que fazemos. Precisamos fazer perguntas construtivas (a nós e aos outros). Não fazer perguntas que tendem a levar a debates destrutivos. Precisamos fazer perguntas que apoiam e en- corajam; que criam ou restauram confiança; que nos fortificam e impulsionam a ações positivas; que promovem recuperação e reconciliação; que nos inspiram a superar obstáculos e atravessar barreiras; que constroem pontes e nos fazem avançar. Em síntese, precisamos valorizar as pessoas, privilegiar e fazer sempre perguntas poderosas e impactantes. 2.1 CARACTERÍSTICAS IMPORTANTES DE UMA BOA PERGUNTA Primeiro, a pergunta precisa ser simples e restrita a um único tópico. Evite perguntas que evoquem múltiplas respostas ou que sejam verborrágicas, ou seja, com abundância de palavras, mas com pouca objetividade. Segundo, a pergunta precisa ser clara e de fácil entendimento. Use um vocabulário que seja fa- miliar à pessoa que está conversando. Evite empregar termos vagos ou ambíguos e jargões específicos. O articulador deve estar atento aos termos e conceitos que sejam ques- tionáveis em seu próprio meio, ou seja, usar um vocabulário que todos entendam. Muitos termos e conceitos que você utiliza po- dem não ser bem conhecidos pelos outros. Assim, uma estratégia prática é apresentar tais termos por meio de outraspalavras que ex- pressem o mesmo significado. A escolha da palavra correta dependerá muito do contexto em que estamos inseridos. E, mais im- portante ainda, dependerá do nível intelectual do receptor, de seu estilo de comunicação e da sua cultura. E 2 w w w .u ni co ac hi ng .c om .b r w w w .coachinguniversity.com .br sar um vocabulário especializado pode ser mais apropriado para pessoas que você reconhece que possui um grau de instrução mais elevado. É importante ser equilibrado nas colocações e sondar com perguntas iniciais permitindo ajustar melhor a aproximação com quem almejamos dia- logar. Terceiro, a pergunta não pode conter um teor amedrontador ou estar carregada de palavras emocionalmente carregadas. Tais questões evocam uma reação apaixonada e não uma resposta pensada. São perguntas usual- mente impróprias para quem intenta travar um diálogo qualitativo. Vejamos o exemplo da pala- vra “submissa” ou “submissão”. É extremamente carregado no âmbito emocional, especialmente para as mulheres. Muitos erram ao aplicar o termo em contexto diferente. Per- cebem-se algumas reações interessantes quan- do do uso desta palavra. As reações refletem o conceito que as pessoas possuem acerca do termo, mas sem necessaria- mente declararem qual é este conceito implícito por trás da palavra. A fim de despir o termo de seu teor emotivo, sugerimos uma progressão das ideias na conver- sa. A “submissão” pode ser descrita, num primeiro momento, como “obediência” ou “respeito”, de- pois, como uma subordinação a uma liderança ou algo similar que igualmente comunique a com- preensão que encerra o termo. Quando sugerimos uma expressão diferenciada para a conceituação de um termo, não estamos querendo dizer que o articulista deve mudar a es- sência da definição. Precisamos ser cuidadosos e precisos. Cremos que o emprego de descrições alternativas pode ser mais bem compreendido no diálogo, assim como pode promover respostas sem o caráter resistente que de outra forma poderia se verifi- car. 2.2 PERGUNTAS QUE DEVEM SER EVITADAS Deveríamos evitar alguma espécie de pergunta? A resposta é sim. A pergunta dirigida deve ser, em geral, evitada. Perguntas dirigidas são aque- las que sugerem ou deduzem a resposta correta. O poder da sugestão pode balançar as pessoas facilmente. Com tais perguntas, podemos receber respostas convenientes em vez de informações precisas e detalhes importantes. Essas perguntas, habitualmente, começam com expressões indagativas, tais como: “Você não acha que...?”, “Você não deveria...”, ou “Você não concorda que...?”. Obviamente, tais perguntas estão estimulando uma resposta específica. As perguntas de múltipla escolha: sim ou não, verdadeiro ou falso, são questões fechadas. Quem? O quê? Quando? Onde? e Como? são também perguntas fechadas muitíssimo em- pregadas. Por quê? É uma pergunta particularmente eficaz porque extrai argumentos, suposições e conheci- mento, ajudando a descobrir a visão de mundo do respondente. Mas deve ser perguntada com sinceridade e res- peito, pois, caso contrário, pode ser interpretada como uma acusação e não uma tentativa de en- tendimento. U w w w .u ni co ac hi ng .c om .b r w w w .coachinguniversity.com .br PERGUNTAS ABERTAS E PERGUNTAS FECHADAS Existem basicamente dois tipos de perguntas: as perguntas fechadas e as perguntas abertas. As perguntas fechadas pedem “sim” ou “não” como respostas, ou ainda um número ou uma data. Por exemplo: ● Realizou a sua tarefa? ● Quanto é que esteve de férias? Já definiu os seus objetivos para este ano? Há quanto tempo esta neste emprego? As perguntas abertas pedem respostas mais abrangentes e com mais conteúdo, e fornecem mais informações. Trazem consigo espaço para várias possibilidades de respostas, podem estimular o raciocínio e a criatividade. Por exemplo: ● O que descobriu enquanto realizava a sua tarefa? ● Fale a respeito das suas últimas férias? ● Pode descrever os seus objetivos para este ano? ● Como foi que resolveu se dedicar a esta área de trabalho? Quando tentamos educar nossos filhos todos os dias, dentro dos desafios atuais dessa tarefa, nos deparamos sempre com a relação comportamen- tal pais e filhos. “Filho vá fazer a tarefa agora”, ou “filha troque agora a sua roupa” são apenas alguns dos jargões do relacionamento familiar. Claro que eles são poucos efetivos. Novamente as perguntas são mais poderosas. Em ambos os lados. Muitas vezes filhos fazem perguntas difí- ceis, mas espetaculares pois promovem reflexão e ação. “Pai por que eu preciso parar de tomar re- frigerante se você bebe cerveja todas as noites vendo TV?” ou “mãe por que eu tenho que ler tantos livros se você nunca leu nenhum?”. Nas organizações ocorre o mesmo – dizer o que fazer é sempre mais utilizado do que aplicar boas perguntas de reflexão. “Erramos aqui, ou isso foi ótimo” são sempre mais usados do que “o que nos fez errar, ou o que nos fez acertar?”. Fazer perguntas exige muito mais das pessoas e de seu senso crítico. Dar respostas é ligeiramente mais fácil do que criar boas perguntas. Pense nisso e comece seu próximo dia pensando em quais perguntas poderiam mudar o seu mun- do, pessoal ou profissional. Ao descobri-las apenas comece a praticá-las e veja os resultados. 3 PERGUNTAS PODEROSAS E IMPACTANTES Uma pergunta poderosa e impactante é aquela que foca nossa atenção e nos envolve. É uma pergunta que altera todo o pensamento e comportamento que ocorre posteriormente. É uma pergunta que ajuda a pessoa a semover para frente. É quando nos faz pensar e convida à reflexão e à busca de um significado mais profundo. Estimula a curiosidade e a criatividade. Convida à exploração, introspecção e ampliação de possibi- lidades. Expande perspectivas. Clarifica suposições e traz à luz coisas que esta- vam encobertas. 2.3 w w w .u ni co ac hi ng .c om .b r w w w .coachinguniversity.com .br or melhor que seja a pergunta, ela sempre pode ser melhorada e transformada em uma pergunta ainda mais poderosa e im- pactante. Vejamos abaixo três perguntas: 1) O que você tem hoje na sua Lista de tarefas a realizar? 2) Por que você fez isto? 3) Como podemos trabalhar melhor como equipe? Vamos transformá-las em perguntas ainda mais poderosas e impactantes: 1) Quais são as três principais tarefas da sua lis- ta que terão maior impacto quando finalizadas? 2) Quais foram as suas ideias ao fazer isto? O que você esperava que ocorresse? O que você não esperava que ocorresse? 3) Como podemos nos apoiar e nos ajudar nos próximos passos a serem tomados? Quais con- tribuições cada um de nós pode trazer? Assim sendo, o conhecimento da estrutura bási- ca de formulação de uma pergunta poderosa é uma habilidade essencial para se explorar todo o seu potencial. De acordo com os estudos de Eric E. Vogt e sua equipe, as perguntas poderosas têm três dimensões: construção, escopo e suposições. Cada dimensão contribui para a qualidade das ideias, do aprendizado e do conhecimento que surgem da pergunta poderosa e desafiadora. 3.1 DIMENSÃO 1: A CONSTRUÇÃO DA PERGUNTA O modo como a pergunta é construída pode faz- er uma diferença enorme na abertura ou fecha- mento de nossas mentes na consideração de novas possibilidades. Uma pergunta pode ser fechada, levando a so- mente duas opções: sim ou não; ou pode ser aberta, abrindo uma ampla janela para uma grande variedade de respostas. A figura a seguir mostra as formas mais usuais de palavras interrogativas que podemos utilizar na construção de uma pergunta: As perguntas menos poderosas estão na base da pirâmide e se tornam mais poderosas à medi- da que caminhamos para o topo. Para ilustrar, considere a seguinte sequência de perguntas: ● Você está satisfeito com nossos serviços? (sim ou não) ● Quando você teve a maior satisfação com nossos serviços? ● O que em nossos serviços você considera mais satisfatório? ● Por que será que nossos serviços têm seus altos e baixos? ● Como podemos melhorar nossos serviços aos clientes? P w w w .u ni co ac hing .c om .b r w w w .coachinguniversity.com .br medida que nos movemos da pergunta “sim/não” para pergun- tas cada vez mais abertas e po- derosas, as questões tendem a estimular pensamentos mais reflexivos e insti- gantes. As questões baseadas nas perguntas mais pode- rosas provocam pensamentos mais criativos e profundos. Uma nota de precaução: o uso do interrogativo por que deve ser feito com cuidado para evitar posições defensivas por parte dos respondentes. A pergunta deve ser estruturada de forma a gerar curiosidade e o desejo de esclarecer as causas do problema analisado, ou de explorar possibilidades ainda não pensadas. Uma variação útil é o “por que não?”. 3.2 DIMENSÃO 2: O ESCOPO DA PERGUNTA Além dos cuidados na escolha das palavras para construir a pergunta, é também muito impor- tante a adequação do escopo da questão às nossas necessidades. Considere as três perguntas a seguir: ● Como podemos melhorar a qualidade do produto X? ● Como podemos melhorar a qualidade de nosso departamento? ● Como podemos melhorar a qualidade de nossa empresa? Nesse exemplo, as perguntas ampliam progressi- vamente o escopo do desafio, considerando sistemas cada vez mais abrangentes. Para tornar suas perguntas poderosas e objeti- vas, defina o escopo do modo mais preciso possível para mantê-lo dentro de limites realistas e conforme as necessidades da situação em que esteja trabalhando. Não vá além e nem fique aquém do necessário. 3.3 DIMENSÃO 3: AS SUPOSIÇÕES EMBUTIDAS NA PERGUNTA Quase todas as perguntas que fazemos trazem embutidas, de forma explicita ou implícita, suposições que podem ou não ser compartilha- das pelo grupo envolvido na exploração de novas ideias. Por exemplo, a pergunta “Como reduzir os preços de nossos produtos para torná-los mais compe titivos?” assume que preços altos são a causa da falta de competitividade. Essa suposição pode não ser compartilhada por todas as pessoas do grupo de estudo, criando de- cepções, desmotivação e outras atitudes negati- vas. Como formulada, a pergunta restringe a explora- ção de ideias, deixando de fora outras ideias que podem ser exploradas relacionadas à qualidade, produtividade, ações de marketing, canais de dis- tribuição, serviços, etc. Para formular perguntas poderosas, é importante estar ciente das suposições e usá-las adequada- mente. É sempre aconselhável examinar a pergunta e identificar as suposições e crenças embutidas e como elas podem ajudar ou dificultar a explora- ção de novos caminhos de pensamento. As boas perguntas: ● Ampliam as perspectivas e estimulam a cooperação entre os envolvidos. ● Não incluem soluções e nem direcionam ou limitam a exploração de alternativas. ● Não incluem suposições ou suspeitas de erros e culpas e evitam atitudes defensi- vas. À w w w .u ni co ac hi ng .c om .b r w w w .coachinguniversity.com .br sclarecendo ou alterando as suposições, podemos mudar o contexto da pergunta e criar novas oportunidades de inovação. Compare as duas perguntas seguintes: ● Como podemos nos tornar o melhor de- partamento da empresa? ● Como podemos nos tornar o melhor de- partamento para a empresa? Uma pequena mudança altera totalmente as re- gras do debate. A primeira pergunta isola o de- bate dentro dos limites do departamento. A segunda pergunta permite ampliar o debate e trazer contribuições de todos os outros depar- tamentos da empresa e de pessoas de fora. Pelo entendimento e consideração consciente das três dimensões das perguntas poderosas, podemos aumentar o poder desafiador de nossas perguntas e, como resultado, melhorar e aumentar nossa habilidade de gerar ideias cria- tivas e inovadoras. Boas perguntas nos ajudam a romper os blo- queios mentais, incentivam a criatividade, pro- movem a cooperação, nos levam a múltiplas respostas e criam alternativas variadas. Perguntas fracas e tímidas nos mantêm prisio- neiros das formas tradicionais de pensar e for- necem respostas convencionais e óbvias. COMO DESENVOLVER A ARTE DE FAZER BOAS PERGUNTAS? Primeiramente prestando atenção às perguntas que formulamos e ao seu impacto sobre o nosso interlocutor e as respostas que ele dá. Depois, prestando atenção sobre as perguntas que recebemos e o impacto que elas têm sobre nós e as respostas que damos. Philip Johnson aponta: “Se eu começar com a pergunta certa e deixar que a resposta desta primeira pergunta sugira a próxima, e assim por diante, então a força irresistível da lógica me le- vará à conclusão correta, mesmo que a primeira resposta pareça estar distante dela”. Para fazer boas perguntas precisamos, antes de qualquer coisa, ser bons ouvintes e, para isso, é necessário praticar o que se convencionou chamar de “Escuta Ativa”. 4.1 NA ESCUTA ATIVA FOQUE SUA ATENÇÃO NO INTERLOCUTOR: ● Manter-se tranquilo e sem inquietação, não apressando o interlocutor; ● Colocar-se no lugar do interlocutor, pro- curando compreender o mundo dele, co- mo ele o vê, compreender a sua lógica; ● Ouvir sem fazer nenhum julgamento de valor, objetivando permitir que o inter- locutor exponha completamente o as- sunto; ● Fazer perguntas de clarificação para compreender mais e melhor; ● Parafrasear o que o nosso interlocutor está dizendo, isto é, falar com outras pa- lavras o que estamos entendendo para nos assegurar da nossa plena com- preensão. E 4 w w w .u ni co ac hi ng .c om .b r w w w .coachinguniversity.com .br PROCURE COMPREENDER O OUTRO - NÃO RESPONDA NEM ACONSELHE PRECIPITADAMENTE. A escuta ativa é fundamental para fazer boas perguntas. Somente vou poder fazer boas per- guntas se de fato eu estiver escutando ativa- mente e, portanto, compreendendo plenamente o meu interlocutor. Outra prática necessária para aprender a fazer boas perguntas é formular e reformular as per- guntas por escrito. Indagar-se sempre: “Como eu poderia ter melhorado essa pergunta?” ou “Quais perguntas eu poderia ter feito e não fiz?”. 4.3 OS CRITÉRIOS DE QUALIDADE DAS PERGUNTAS Pensar criticamente implica em verificar se a qualidade do pensamento de uma questão ou assunto explanado atende aos critérios ou padrões de qualidade que são: Clareza, Veraci- dade, Precisão, Relação, Profundidade, Ampli- tude, Lógica, Importância. Abaixo damos alguns exemplos de perguntas em cada um dos critérios mencionados para verificar a qualidade de pensamento de uma questão ou assunto. ● Clareza: Você poderia elaborar mais? Poderia me dar um exemplo? ● Veracidade: Como podemos determinar a veracidade disto? Como podemos verificar suas declarações? ● Precisão: Você poderia ser mais específi- co? Você poderia fornecer mais detalhes? ● Relação: Como isto se relaciona com a questão? Como isto está alinhado com a solução? ● Profundidade: Quais são algumas das complexidades desta questão? Que fato- res precisam ser considerados? ● Amplitude: Precisamos considerar outro ponto de vista? Precisamos examinar isso por uma perspectiva diferente? ● Lógica: O que você está dizendo é coe rente com a evidência? Tudo o que você está mostrando e dizendo faz sentido? ● Importância: Esta é a ideia central? Esta é a questão mais importante que deve ser considerada? O que é essencial para você? Isto é importante ou irrelevante para você? Observe abaixo alguns exemplos de perguntas fracas e compare com as sugestões/alternativas mais poderosas: ● (fraca) Por que fez isso? ● (poderosa) O que deve ser feito a partir de agora? ● (fraca) Onde acha que errou? ● (poderosa) O que descobriu que deve ser diferente? ● (fraca) Quem foi o culpado? ● (poderosa) Quem mais pode ajudar? ● (fraca) Por que tem que ser assim? ● (poderosa) O que poderá ser ajustado? ● (fraca) Qual é o problema? ● (poderosa) O que queremos alcançar exatamente? Use perguntas poderosas para descobrir novas possíveis ações a fim de conseguir direcionar o processo de pensamento para os resultados pre- tendidos: ● O que quer exatamente? ● Até onde já chegou? ● Quanto aprendeu? ● O vai fazer diferente da próxima vez? ● O que precisa da sua atenção agora? ● Como podese divertir enquanto faz isto? ● O que o diverte mais? 4.2 w w w .u ni co ac hi ng .c om .b r w w w .coachinguniversity.com .br TRANSFORME SUAS AFIRMAÇÕES EM PERGUNTAS PARA INFLUENCIAR MELHOR Se você domina determinado assunto, evite fa- zer afirmações categóricas logo de início, pois isso poderá fazer com que os outros o vejam co- mo autoritário e orgulhoso. Muitos podem rejeitar o assunto só por que não tiveram tempo para analisar. Também podem considerar que a sua informação não merece crédito. Procure transformar suas afirmações em per- guntas a fim de que o outro reflita sobre o assunto e não venha a ficar aborrecido. Você deve levar o interlocutor a uma dedução naquilo que você quer ensinar. O psiquiatra e psicólogo Augusto Cury comenta que em grande parte das escolas clássicas não se desenvolve a arte da pergunta e a arte da dúvida. Os alunos acabam ficando “travados” pelo resto da vida com medo de perguntar. Suam frio, ficam com a boca seca e têm até taquicardia. Tudo isso em consequência da educação que tiveram que se arrasta pelos séculos. Cury ainda comenta que “o incentivo que se dá à arte da pergunta e à arte da dúvida é tão frágil nas escolas clássicas que é insuficiente para es- timular a arte de pensar”. “O deleite do saber foi reduzido. A resposta é oferecida de maneira pronta, elabo- rada. A resposta pronta esmaga a arte da per- gunta, retrai a arte da dúvida, esgota a curiosidade e a criatividade”. O ideal é que o professor trabalhe não em for- necer todas as respostas prontas, mas que es- timule seus alunos a desenvolverem a arte de pensar. Isso só pode acontecer se aprenderem a sistematicamente a perguntar e duvidar. Outro grande exemplo de pessoa que sabia usar a arte da pergunta foi Jesus de Nazaré. Ele es- timulava as pessoas a pensarem por meio de perguntas e, muitas vezes, ele respondia às per- guntas que lhe eram feitas não com respostas, mas com novas perguntas. Ele conseguia sair de situações embaraçosas com apenas uma pergunta. COMUNICAÇÃO EFICAZ: APRENDA A OUVIR E A SE EXPRESSAR Muitas vezes em meio um diálogo nem sempre apresentamos a postura adequada para o mo- mento. Dominar um determinado assunto pode fazer com que pessoas falem muito, deixando de ouvir e abrir espaço para outras opiniões. Quan- do isso acontece, é preciso saber a hora de parar e escutar verdadeiramente, propiciando um diá- logo produtivo. 5.1 POSTURA EM REUNIÕES DE TRABALHO Em uma reunião é muito importante apresentar ideias sobre as decisões que estão sendo dis- cutidas. Entretanto, é importante ser flexível e respeitar o ponto de vista de outras pessoas en- volvidas, de forma ética e profissional. 4.4 5 w w w .u ni co ac hi ng .c om .b r w w w .coachinguniversity.com .br iscordando ou concordando Mostrar atenção com o que os outros têm a dizer é algo que mostra muito sobre quem você realmente é. Mesmo discordando da outra pessoa, espere a conclusão do pensamento e pontue suas observa- ções no momento em que a palavra for direcionada a você. Um fala, o outro escuta Procure equilíbrio em uma conversa. Faça pergun- tas sobre o tema em questão, mantenha uma pos- tura adequada e motive a troca de ideias, respeitando o tempo que a outra pessoa expõe ar- gumentos. O “sabe tudo” Controle a vontade de expor todo seu conhecimen- to de uma vez só. Se perceber que você sabe mais do que a outra pessoa sobre um determinado tema, seja ponderado nas correções e interrupções. Uma conversa tem que ser benéfica e proveitosa para ambos os lados, para que haja uma troca de informações. Certifique-se que foi compreendido Um dos pontos principais em uma comunicação eficaz é verificar se a transmissão da ideia foi bem sucedida, ou seja, se você se fez entender e se a pessoa captou exatamente a sua mensagem. 5.2 COMO IDENTIFICAMOS AS PERGUNTAS CERTAS E PODEROSAS? As perguntas certas para o Gerente: Digamos que você, como gerente ou supervisor, acabou de descobrir que algum colaborador come- teu um erro e este custou ao seu departamento um prejuízo de 20 mil. O que você perguntaria? Um líder que não conhece o poder exercido pelas perguntas “CERTAS” poderia interagir com seu funcionário da seguinte forma: ● O que aconteceu? ● Por que você não seguiu o procedimento? ● Por que você não percebeu os detalhes? ● Por que você decidiu isto sozinho, sem falar comigo antes? Analisando todas essas perguntas, quais resulta- dos você poderia esperar delas e de outras como estas? Seriam os resultados esperados? Vejamos outra forma de abordagem: ● "O que você acha que pode fazer para re- solver este problema?" ● "Como você vê este problema ajudando outras pessoas neste departamento?" ● "Se você tivesse de fazer isto de novo o que você faria de diferente?" As perguntas certas para o pai: Imagine agora outra situação: você é pai e desco- briu que o seu filho adolescente foi a uma festa, na qual você o tinha proibido ir. Qual seria a sua rea- ção? Poderia ser esta: "Por que você decidiu ir, quando eu já havia te dito explicitamente para não ir? No que você estava pensando? Achou que eu não fosse descobrir?" Vejamos outra forma: ● “O que é necessário ser feito para que você possa seguir as minhas ordens?" ● "Como você poderia dizer não aos seus ami- gos e ainda não se sentir mal?” ● “O que eu preciso fazer para lhe mostrar D w w w .u ni co ac hi ng .c om .b r w w w .coachinguniversity.com .br sses são apenas alguns exemplos de perguntas que são geradas au- tomaticamente pelo medo, pela frustração, pela raiva, pelo desa- pontamento, pela dor ou pela surpresa. Elas são originadas quase sempre como “castigo” para o suposto culpado, “dando o troco” por ele ter gera- do emoções negativas em nós. Essas perguntas irão garantir apenas justificati- vas, brigas, relacionamentos danificados ou resul- tados adiados. Ou seja, não são boas perguntas. As perguntas certas para você: ● "O que eu devo fazer para ampliar meus resultados?" ● "Como eu posso obter um diferencial competitivo no mercado de trabalho?" ● "O que devo fazer para obter um relacio- namento feliz e duradouro?" ● “Como eu posso emagrecer e ainda me di- vertir durante o processo?” Perceba que nesses tipos de perguntas é necessário utilizar o “como” e “o que” pode ser feito. São eles que demandam introspecção. São as perguntas que nos inspiram e também eliminam as nossas resistências. Com as perguntas certas conseguimos ampliar nossa percepção e abrir nosso pensamento para novas alternativas e soluções. hegou a hora tão esperada. Agora que você sabe o que fazer, como fazer e o por quê fazer, é o momento de iniciar a jornada rumo às mudanças do seu Coachee. Minha sugestão é que você escolha as perguntas aleatóriamente, sem se preocupar se é a pergunta correta. Apenas escolha e peça ao seu Coachee para responder. Talvez seja exatamente essa pergunta que criará aquele insight, aquela luz, aquela idéia que ele tanto precisa para mudar. No entanto, se quer começar pela número 1 e seguir uma à uma, fique a vontade, e lembre-se, a decisão sempre será a do seu Coachee, assim como tudo na vida dele. OK, chega de papo, maõs à obra.... Uma EXCELENTE jornada. E C w w w .u ni co ac hi ng .c om .b r w w w .coachinguniversity.com .br PERGUNTAS PODEROSAS PARA COACHING 1. Se você tivesse uma varinha mágica, como sua vida seria diferente? – Pondere e procure por uma ação/objetivo significativo. 2. Qual é o seu desejo mais secreto? – Como você pode trazer mais disso para sua vida, mes- mo que apenas um pouquinho? 3. Imagine que você acabou de ter uma semana ideal. Quais foram as 3 coisas que você comple- tou? – Clareza em suas prioridades. 4. Qual é a sua maneira favorita de se autosabotar? – A minha é (coloque a sua aqui). Qual é a sua? 5. O quanto é bom para você ficar exatamente do jeito que você está? – Reflita, se você está tendo problemas com uma mudança/objetivo em sua vida. 6. Se você pudesse mudar uma única coisa em sua vida, o que seria? – Pergunta poderosa para refletir. 7. O quevocê quer MAIS em sua vida? O que te MOTIVA e INSPIRA? – Faça uma lista. 8. O que você quer MENOS em sua vida? O que você está TOLERANDO e SOFRENDO? – Faça uma lista. 9. Quais as 3 coisas que fariam a diferença em sua vida? – Use para identificar alguns objetivos. 10. Como seria sua semana perfeita? – Escreva uma lista. 11. Para a resposta “EU NÃO SEI”, pergunte, Co- mo é para você não saber? 12. Em resumo, qual é o problema? Depois, Em uma sentença? E depois, Qual é o problema em uma palavra? – Poderoso. 13. Se existissem apenas duas regras que todos deveriam seguir, quais seriam elas? – Dicas para seus valores chaves. 14. Com problema para decidir? Pergunte, O que você vai pensar sobre isso daqui 1 mês, 1 ano, 10 anos? 15. Determinando objetivos poderosos: Se você se atrevesse a falar sobre sua carreira ou objeti- vo, o que você faria para ele acontecer? 16. Enrolado? Pergunte: O que você pode parar de fazer? Fazer MENOS, ou fazer MAIS, ou CON- TINUAR fazendo, ou mesmo começar a fazer? – Crie algumas ações 17. Se sentindo preguiçoso? Tente perguntar: O que você poderia fazer se não tivesse que viver com as consequências? 18. Liste as 10 coisas que mais te dão maior prazer? O que faz seu coração bater forte? 19. Se você tivesse mais tempo do que precisa, o que você faria de diferente e como você seria diferente? – Reflita 20. E se você terminasse essa tarefa essa sema- na, te faria pular de alegria? – Priorização e Faça isso primeiro. 21. O quanto eu realmente quero isto? – Dê uma nota entre 1 à 10 sendo, 1 quero pouco e 10 que- ro desesperadamente. (8+ agir; 6-8 refletir; 5- parar ou reavaliar) 22. Se você fosse viver sua vida total e completa, qual seria a PRIMEIRA mudança que você faria? 23. Estava imaginando, em relação aos seus objetivos, como você os cria? – Consciência é tu- do. 24. Eu te escutei e entendi. Você me entendeu? – Lidar com situações difíceis ou de conflito. 25. Me diga uma única coisa que você pode fazer para te trazer paz financeira. 26. O que você acha que te mantém longe de ser quem você realmente é? 27. Em apuros? Pense em alguém que você ad- mira ou respeita e pergunte: O que ele faria? co- mo ele veria essa situação? 28. De 0 a 10, qual o seu nível de comprometi- mento com sua tarefa? 29. Normalmente nós mesmos criamos o stress: Onde você cria stress em sua vida? 30. O que significa para você ter uma vida rica e completa? – Use a pergunta para refletir como pode enriquecer sua vida atual. 31. O que você tentaria agora se soubesse que não pode falhar? - Faça uma lista com 10 coisas e inicie uma. 141 w w w .u ni co ac hi ng .c om .b r w w w .coachinguniversity.com .br 32. De que maneira você pode ter mais energia em sua vida? Escreva o primeiro pensamento que vier em sua cabeça e faça. 33. Precisa de opções diferentes? Pergunte: Quais são as coisas mais loucas, sem noção que você pode fazer para alcançar seu objetivo? 34. Quais são as 3 coisas que tem feito que não te trazem nenhum benefício? 35. Qual o período do dia que você tem mais energia? – Fazer as tarefas mais importantes nesse período. 36. Quem você teria que se tornar para ter tudo o que deseja? – Lembre-se: SER -> FAZER -> TER 37. Quais as prioridades que você tem em sua vi- da que estão consumindo sua energia e motiva- ção? 38. O que especificamente te mantém paralisa- do? – Faça uma lista, depois procure pelo item CHAVE que fará a diferença. 39. Sem resultados? Pergunte: O que vai aconte- cer se você não fizer nada em relação ao seu ob- jetivo? 40. Este é você ou outra pessoa falando? 41. A quanto tempo você desejou algo que real- mente queria e fez de tudo para tê-lo? O que era? 42. ESSENCIAL: E o que mais? – Use após qualquer resposta para ter mais informações e respostas mais profundas. 43. Qual é o maior conceito incorreto que as pessoas tem sobre você? 44. Que mudança você poderia fazer que te daria mais paz e calma? 45. Quando foi a última vez que fez algo GRANDE para você? – Para você, não para os outros... 46. O quanto você acha que se vale? 47. O que está fora da visão? – Use para manter o foco 48. Qual é o seu sonho para esta vida? – Pergun- ta simples mas poderosa. 49. O que você evita em sua vida? E como isso a afeta? 50. Estressado? A quem você quer agradar? – Pode não ser você... 51. O que você não está me dizendo/percebendo/vendo, que ao dizer poderá mudar completamente o entendimento da situa- ção? 52. Por que você deixou isso acontecer? 53. O que você quer falar sobre o assunto? 54. O que você pode pensar para transformar es- ta vivência negativa em aprendizado? Como a situação negativa contribuiu para a sua vida posi- tivamente? 55. Quais as habilidades que você precisa adquirir para se tornar mais seguro? 56. Comparado a que, você considera ser este o número ideal? 57. Qual a evidência de que você utilizou todos os recursos disponíveis? 58. Enquanto você estiver no caminho para atin- gir seu objetivo, o que você fará para não fugir do seu foco? 59. Quando você desenvolve esta ação você se sente realizado? 60. O que você sentiu, qual a sensação que você teve ao realizar essa etapa, essa transformação? (Progresso) 61. De que forma mais eu posso contribuir para que você consiga alcançar sua meta? (Apoio) 62. Quais as etapas que você pode formatar em forma de planejamento para alcançar em uma semana esse objetivo? 63. Imagine você 20 anos mais velho, reflita o que essa pessoa pensaria e faria em relação a isso? 64. Você teve um desempenho espetacular neste período, o que você acha que foi determinante para isso? 65. De que forma você avalia o impacto disso? 66. Depois de acontecer algo que você deseja, dentro do processo, ou ao chegar aos objetivos, o que você fará? Como lidará com isso? 67. Lembre-se de um momento que você se sen- tiu realizado, num estado de conforto, após uma conquista ou realização? Imagine-se agora con- quistando a meta que hoje você busca. 68. Quais as experiências que você já vivenciou que lhe fazem pensar/sentir assim? 69. Dentro do que você está me trazendo como seu objetivo, tem alguém que seja referência, ou seja, “Quem você quer ser quando crescer”, como referência neste assunto? 70. Como você se sente ao pensar na possibili- dade de...? w w w .u ni co ac hi ng .c om .b r w w w .coachinguniversity.com .br 71. E se você descobrisse que existe outro modo de perceber essa situação, você adotaria essa nova postura? 72. Qual seu nível de esperança hoje? 73. Qual sua capacidade de amar? 74. No seu dia a dia, o quanto você tem momen- tos de prazer? 75. O quanto você se conhece? 76. Como está sua autoestima? 77. O quanto você se conhece e vive alinhada ao seu propósito de vida? 78. Como está seu equilíbrio emocional? 79. O quanto você vive o momento presente? 80. O quanto você está motivado com a sua vida? 81. O quanto você participa ativamente das ativi- dades do seu dia a dia? 82. Hoje em dia, quanto você está satisfeito com o que tem e é? 83. Diante de uma situação-problema, o quanto você enxerga de aprendizado nos seus erros e frustrações? 84. Como está a sua espiritualidade? 85. Quem eu sou na essência? 86. O que verdadeiramente me faz feliz? 87. Qual o meu propósito de vida? 88. Quais os meus dons, talentos e habilidades? 89. Quais são os meus pontos de melhoria e co- mo trabalhá-los? 90. Onde e como eu quero estar daqui a 5,10, 20 anos? 91. Quais são as minhas principais conquistas até aqui? 92. Sou reconhecido em meu trabalho e carreira? 93. Como as pessoas ao meu redor me veem? 94. Qual legado eu quero deixar para o mundo? 95. Qual o significado do meu trabalho? 96. No que eu sou realmente bom? 97. Quais elogios você gostaria de receber se saísse da empresa? 98. Qual a carreira que quero ter no futuro? 99. Quais lições de vida deixo para os meus netos? 100. Qual meu trabalho ideal? 101. Qual meu dia de lazer ideal? 102. Como quero ser lembrado no dia do meu fu- neral? Se no final da sua vida você pudesse ver a cena do seu funeral e pudesse observar tudo com detalhes. O que você gostaria de ouvir das pessoas que estão no seu enterro?Quem estaria lá? Como você gostaria de ser lembrado? 103. Se decidisse realmente viver a vida que merece viver, qual seria a primeira área a mudar? 104. O que você faria agora se soubesse que se- ria impossível falhar? 105. Quais áreas da sua vida poderiam ser aperfeiçoadas/melhoradas? 106. Em que aspecto poderia começar a tra- balhar agora e que teria um grande impacto em sua vida? 107. O que você quer obter ainda mais em sua vida? 108. O que você quer obter menos/eliminar em sua vida? 109. Qual será o maior impacto positivo que obterá quando atingir a sua meta? 110. O que você ama em sua vida? 111. O que você odeia em sua vida? 112. O que você adoraria fazer antes de morrer? 113. Você acredita que agora é a hora certa para se comprometer em alcançar os seus objetivos? 114. O que poderia acontecer que colocaria ime- diatamente um sorriso em seu rosto? 115. O que teria que mudar para a sua vida se tornar perfeita? 116. O que você realmente, realmente quer? 117. O que você poderia fazer para trazer mais paz para a sua vida? 118. Qual é o primeiro/próximo passo? 119. Que pesquisa você poderia fazer para ajudar a descobrir qual seria o primeiro/próximo passo? 120. Com quem você poderia falar que ajudaria a clarificar este assunto? 121. Com quem você poderia se relacionar que ajudaria a sua meta a se tornar ainda mais natu- ral? Quem já conseguiu isto antes? 122. Como você pode obter o conhecimento/ in- formação que precisa? 123. Quais são os três passos que fariam mais sentido dar durante a próxima semana? 124. Em uma escala de 1 a 10, quanto entusias- mo você sente para dar estes passos? 125 . O que poderia aumentar mais esta pontua- ção? w w w .u ni co ac hi ng .c om .b r w w w .coachinguniversity.com .br 126. O que poderá acontecer (qual o custo) se não entrar em ação agora? 127. O que você pode encontrar neste momento em sua Vida para se sentir grato? 128. O que você está a fazer bem? O que você poderia fazer ainda melhor? 129. De que forma você poderia se divertir mais em sua vida? 130. Se você fosse o seu próprio Coach, que Coaching você daria a você mesmo? 131. Qual é o valor da sua atitude atual? 132. Qual é a sua forma favorita para se auto sabotar, e sabotar os seus objetivos? 133. Quais são as suas três maiores forças neste momento? 134. Qual é o seu maior entusiasmo neste mo- mento? O que você mal pode esperar que acon- teça? 135. Se o seu relacionamento fosse perfeito, o que seria diferente? 136. Qual seria o seu trabalho ideal se você pudesse escolher qualquer carreira? 137. O que é que você gostaria de aprender em sua vida? 138. Qual área da sua vida você gostaria de conhecer mais/melhor? 139. Poderia aprender mais sobre a sua vida com alguma coisa hoje? 140. Do que é que se trata a sua vida? Qual é o seu propósito? Que significado atribui? 141. Se você tivesse que adivinhar o propósito da sua vida, olhando para trás até agora, que significado lhe daria? PARABÉNS, VOCÊS CHEGARAM AO FINAL DA JORNADA. COMEMOREM, E COMEMOREM MUITO PELAS MUDANÇAS ALCANÇADAS. w w w .u ni co ac hi ng .c om .b r w w w .coachinguniversity.com .br aro(a) Coach, após 141 PERGUNTAS PODEROSAS DE COACHING, tenho absoluta certeza que inúmeras coisas mudaram em seu Coachee. Acredito que tenha sido mudanças com melhorias em vários aspectos da vida pessoal e profissional. Claro que nada disso teria acontecido se você não se desse uma mãozinha e fizesse o dever de casa. Então, PARABÉNS pelo trabalho. O Coaching é uma ferramenta muito poderosa. Ela te leva em lugares onde nunca esteve antes. Trás pensamentos que possivelmnete nunca tenha tido. Te faz agir do jeito que nunca agiu antes. Te mostra caminhos antes obscuros e desconhecidos. Te abre a mente, a criatividade, com vontade de ser melhor e buscar cada vez mais e mais. Nós Coaches, aprendemos que o Coaching te leva do Ponto A ao Ponto B. Pois quero dizer que isso é um MENTIRA DESLAVADA. O Coaching te leva do Ponto A a vários pontos que VOCÊ desejar. Basta querer, se comprometer, ser responsável pela mudança que tanto deseja. Seja feliz e seja feliz HOJE, não amanhã. Faça o possível e o impossível, e lembre-se: jamais desista de você e de seu Coachee. Você e seu Coachee são as pessoas mais importantes desse mundo. Coach Innami C w w w .u ni co ac hi ng .c om .b r w w w .coachinguniversity.com .br BLOCH, Vicky.; MENDES, J.; VISCONTE, Luiz. Coaching Executivo : Uma questão de atitude. Rio de Janeiro : Elsevier, 2012 CHARAN, R.; DROTTER, S.; NOEL, J. Pipeline de liderança: O Desenvolvimento de líderes como diferencial competitivo.São Paulo: Elsevier, 2012 DRUMMOND, J.; BOUCHINHAS, M.; NOVAES, M. Coaching com Psicodrama: Potencializando indivíduos e organizações. Rio de Janeiro: Wak Editora, 2012 Araújo, Ane: "Coach: um parceiro para o seu sucesso" - Editora Gente Diniz, Arthur: "Lider do Futuro" - Editora Crescimentum Stefano, Elio D Anna: "A escola dos Deuses" - Editora Prolibera Coaracy,Jael "Vai Dar Certo - Atitudes de alto impacto para mudar a sua vida" - Editora Best Seller Bowles, Sheldon M. / Silvano, Susan / Silvano, Richard: "Kingdomality" - Editora Landscape de Paula, Maurício - " O Sucesso é Inevitável - Coaching e Carreira" - Ed. Futura Krausz, Rosa R - " Coaching Executivo - A Conquista da Liderança" - Ed. Nobel Ciociorowski, Emerson: "Executivo, o super-homem solitário" - Editora Idéias & Letras GALLWEY, W. T. (2001). The inner game of work. New York. Random House. GOLDSMITH, M. (2006). Coaching for behavioral change. In M. Goldsmith & L. Lyons(Eds.), Coaching for leadership, the practice of leadership coaching from theworld’s greatest coaches (2nd ed.) (pp. 37–42). San Francisco. John Wiley &Sons. HUDSON, F. M. (1999). The handbook of coaching: A comprehensive resource guide for managers. San Francisco Jossey-Bass. JANE A., G. KISE (2006) Differentiated Coaching: A Framework for Helping Teachers Chang .Cowin Press BIBLIOGRAFIA
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