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Membrana Plasmática e Contração Muscular

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Giovanna Facchina Martins (TVI) 
 Membrana Plasmática 
- Bicamada lipídica anfipática 
- Composição química: lipídeos, proteínas e 
açúcares
- Funções: determina a composição ≠ entre meio 
intracelular e meio extracelular, barreira seletiva, 
recepção de sinais, importação e exportação. 
- Estrutura Molecular: modelo do mosaico fluido 
(proteínas embebidas na bicamada lipídica) – Singer e 
Nicholson 
* Os fosfolipídios são moléculas anfipáticas e são a 
causa de a membrana ser uma bicamada. 
- Fluidez da membrana: a temperatura e o 
colesterol interferem na fluidez da membrana nas 
células animais. Além disso, se os hidrocarbonetos da 
cauda forem insaturados ou a cadeia for curta, é + 
fluída e, se forem saturados ou a cadeia for longa, é + 
viscosa. 
- Movimentos da membrana: flip flop (troca de 
face = do LIC p/o LEC) / rotação (gira 180 graus em 
torno do eixo) / difusão lateral (movimentação sem 
girar ou trocar de face) 
- Assimetria da bicamada lipídica: há diferenças 
entre a parte interna e externa da membrana 
- Permeabilidade da membrana: barreira 
hidrofóbica IMPERMEÁVEL a íons e solutos (passam 
moléculas muito pequenas, apolares e sem carga) - 
quem passa depende da solubilidade em óleo e do 
tamanho 
Proteínas da membrana: podem ser integrais 
(quando não está só na ponta), periféricas (só na 
ponta) ou transmembranas (as que atravessam a 
membrana) 
*proteínas receptoras: são aquelas que cruzam a 
proteína uma única vez 
Açúcares da membrana: glicocálice (glicoproteínas 
e glicolipídios) 
As funções do glicocálice são proteção e lubrificação 
da superfície, reconhecimento e adesão entre células, 
alteração da superfície em células cancerígenas, 
ligação de toxinas, vírus e bactérias, propriedades 
enzimáticas e especificidade do sistema ABO. 
Especializações da membrana: 
Sup. Apical: 
• Microvilosidades: aumentam a área de 
absorção, são imóveis, filamentos de actina 
• Estereocílios: parecidos com as 
microvilosidades, são imóveis, aumentam a 
superfície das células 
• Cílios e Flagelos: são moveis, propulsionam 
muco ou outras substancias (locomoção) 
Sup. basolateral: junções celulares 
• Junção oclusiva: evita movimentação de 
moléculas 
• Junção aderente: aumenta a adesão 
• Desmossomos: placa de adesão em forma 
de disco 
• Hemidesmossomos: placas de ancoragem 
da célula ao meio extracelular 
• Junção comunicante: é regulada (abre e 
fecha) e formada por proteínas 
transmembranas 
 
Transportes de membrana 
Transporte Passivo – A FAVOR do gradiente de 
concentração 
• Osmose 
• Difusão simples – a difusão é diretamente 
proporcional a capacidade das moléculas se 
dissolverem na membrana e da quantidade 
de canais e inversamente proporcional a 
espessura da membrana, tamanho e forma 
da partícula e viscosidade do meio 
• Difusão facilitada – depende do número de 
canais proteicos pelos quais a substancia 
pode passar e do diâmetro da molécula 
(transporta glicose, íons e diversos 
hormônios) 
Transporte Ativo - CONTRA o gradiente de 
concentração 
• Primário (uniporte) 
 
• Secundário – Cotransporte –> soluto e 
molécula que “pega carona” para o mesmo 
lado. Contra transporte –> soluto e molécula 
que “pega carona” para lados opostos). 
Exemplo: bombas 
Transporte mediado por vesículas 
• Endocitose – Fagocitose: englobamento de 
partículas solidas por emissão de 
pseudópodes. Pinocitose: englobamento de 
fluidos por meio de invaginação, mediada por 
um receptor - a partir da ligação de ligantes 
com receptores da membrana. 
• Exocitose – secreta para o meio extracelular 
substancias uteis para o corpo (ex: hormônios, 
neurotransmissores, muco...) ou os resíduos 
da endocitose 
Proteínas transportadoras 
• Canais – pode ser vazamento ou regulado por 
comportas (difusão simples) 
• Carreadoras (difusão facilitada) 
• Bombas (Transporte ativo) 
 
Contração Muscular 
3 tipos de células musculares: 
• Estriada esquelética 
• Estriada cardíaca 
• Lisa 
Músculo Esquelético: formado por filamentos de 
actina e miosina, entre as quais há uma interação na 
forma de deslizamento (actina desliza sobre a 
miosina). 
Mecanismo da contração: despolarização da 
membrana do neurônio –> abre os canais de cálcio 
sensíveis à voltagem –> influxo de cálcio –> exocitose 
da acetilcolina –> acetilcolina se liga a receptores 
específicos na fibra muscular –> a ligação da acetilCoA 
abre canais de sódio –> o sódio invade a fibra 
muscular –> despolarização da membrana da fibra 
muscular –> a despolarização percorre os túbulos T, 
sensibilizando os receptores di-idropiridina –> abre os 
canais de rianodina –> liberação de cálcio do reticulo 
sarcoplasmático para o citoplasma –> esse cálcio se 
liga a troponina C, modificando a forma do complexo 
(actina – troponina - tropomiosina) –> ocorre ligação 
da actina com a cabeça da miosina. 
 
O ATP é importante para engatilhar pontes cruzadas e 
para bombear cálcio de volta para o reticulo 
sarcoplasmático (ou seja, relaxamento muscular). 
As fontes de energia utilizadas pelo músculo são 
fosfocreatina, glicólise a partir do glicogênio 
armazenado e metabolismo oxidativo. 
Doenças relacionadas a contração muscular: 
Miastenia Gravis – produz anticorpos anti-
aceltilcolina, por isso não ocorre contração muscular. 
O tratamento é feito com inibidores de colinesterases 
(os anticorpos), para que a acetilcolina se ligue aos 
receptores permitindo a contração. 
Infarto do miocárdio – pode ser detectado pela 
presença de troponinas e outras substancias na 
corrente sanguínea (indicação de lesão muscular) 
Miopatia nemalínica – ocorre o deposito de 
proteínas, comprometendo a estrutura do sarcômero 
(composta pela actina + miosina). Dessa forma, causa 
hipotonia e pode levar o paciente a entrar em acidose 
respiratória devido ao comprometimento dos 
músculos respiratórios. 
 
Bioeletricidade 
Potencial elétrico: é a capacidade de um corpo 
realizar trabalho. 
A diferença de potencial da membrana é um desvio da 
condição de equilíbrio, a qual ocorre através do gasto 
de energia. Essa diferença está relacionada com as 
diferentes concentrações iônicas no meio intra e 
extracelular. 
Íons importantes: 
• Potássio (K+) – maior concentração no LIC 
(K+ tem mais cá = dentro) 
• Sódio (Na+) – maior concentração no LEC 
(Na+ tem mais lá = fora) 
• Cloro (Cl-) – maior concentração no LEC 
• Cálcio (Ca2+) – maior concentração no LEC 
• Presença de ânions 
 Bomba Na+/K+: bomba Na+/K+atpase transporta 
esses íons contra seu gradiente de concentração, 
enviando 3 sódios para fora a cada 2 potássios que 
entram. 
 
Se a força de difusão e a forca elétrica forem de 
mesma intensidade e sinais opostos, o íon está em 
equilíbrio eletroquímico. 
* Íons positivos tem a forca elétrica para dentro da 
célula, porque a concentração de ânions é maior 
internamente/ a forca elétrica de íons negativos é 
para fora da célula, porque a concentração de íons 
positivos é maior externamente. 
* A força de difusão do íon vai na direção de onde 
tem mais daquele íon para onde tem menos daquele 
íon. 
* A permeabilidade no repouso é baixa para o sódio e 
alta para o potássio. 
No repouso, entra um pouco de sódio e sai um pouco 
de potássio. (o sódio “atrapalha” o equilíbrio do 
potássio fazendo esse sair um pouco da célula, pois o 
sódio está entrando) 
A bomba de sódio/potássio estabelece o equilíbrio 
dinâmico, porque ela controla as entradas e saídas 
dos íons. 
Para calcular potencial de equilíbrio de cada íon: 
 E = -60zlog (Ci)(Ce) 
Z = carga do íon 
Ci = concentração no meio intracelular 
Ce = concentração no meio extracelular. 
Para calcular o potencial da membrana: 
 Emf = -61 logCNa+iCNa+ePNaPNa+ 
Repete para todos os íons, sendo que os íons 
negativos invertem, coloca a concentração do meio 
extracelular em cima e do intracelular embaixo.OBS: para descobrir qual íon é + permeável, deve ver 
qual potencial de equilíbrio de cada íon encontra seu 
valor mais próximo do potencial de membrana. No 
caso do potencial de repouso, o íon potássio é mais 
permeável do que o sódio. 
A membrana apresenta potencial de repouso sem 
receber estimulo, no qual pode observar que a 
membrana é internamente negativa, mas ao ser 
estimulada o suficiente para que o valor limiar seja 
alcançado, ocorrera o potencial de ação. 
 
LEI DO TUDO OU NADA: se a membrana não for 
estimulada o suficiente para que chegue no valor 
limiar, NADA acontece. Se a membrana for estimulada 
até que chegue no valor limiar, TUDO acontece. 
Potencial de ação: caracterizado pela 
despolarização da membrana, momento no qual a 
comporta de ativação dos canais dependentes de 
voltagem de sódio, se abrem e ocorre influxo de sódio 
na membrana, tornando-a interiormente positiva. 
Ao alcançar o pico do potencial de ação, as comportas 
de inativação dos canais de sódio se ativam, portanto 
esses canais começam a se fechar enquanto a 
comporta dos canais dependentes de voltagem de 
potássio se abre, cessando o influxo de sódio e 
iniciando o efluxo de potássio, tornando assim a 
membrana novamente negativa internamente, ou 
seja, repolarizando a membrana. 
 Após a repolarizacao, como os canais de potássio 
possuem uma única comporta, essa demora a se 
fechar, e isso gera a hiperpolarização, que é uma 
alteração no potencial de membrana, tornando seu 
valor mais negativo do que o potencial de membrana. 
 
Períodos Refratários: são divididos em período 
refratário absoluto (P.R.A) e eríodo refratário relativo 
(P.R.R). 
P.R.A: NÃO pode ocorrer potencial, pois os canais de 
sódio estão abertos na despolarização, os canais de 
sódio estão inativados na repolarização e os canais de 
potássio estão abertos na repolarização. 
P.R.R.: PODE ocorrer um novo potencial, se o 
estímulo for suficiente. No entanto, a 
hiperpolarização dificulta a nova propagação de um 
potencial.

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