Buscar

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Continue navegando


Prévia do material em texto

Pedologia 
→ A Pedologia é uma área 
de pesquisa 
desafiadora, pois trata 
da formação e 
distribuição espacial 
dos solos na paisagem, 
com suas implicações 
socioambientais. 
 
O solo é um recurso natural 
tão importante quanto a 
água e o ar. É ele que 
sustenta as florestas, ruas, 
construções e tudo aquilo 
que é necessário para a vida, 
além disso, o solo filtra e 
armazena parte da água que 
bebemos. É nele que os 
alimentos de origem vegetal 
crescem e se desenvolvem e 
onde vivem as plantas que 
filtram o ar e produzem parte 
do oxigênio que respiramos. 
Também é no solo que 
ocorrem os principais ciclos 
biogeoquímicos, como o da 
água, o do carbono e o dos 
nutrientes. Pela sua 
importância devemos 
protegê-lo e para isso é 
necessário um diagnóstico 
apurado, afinal de contas os 
solos variam muito conforme 
o relevo, a rocha, a vegetação 
e o clima. Somente com 
informações precisas 
podemos realizar um 
planejamento consciente do 
uso das terras. 
O papel do solo é ainda mais 
relevante em um país como o 
Brasil, com grande vocação 
agropecuária. Conhecer o 
solo a fundo, figurativamente 
e literalmente é, um suposto 
de sustentabilidade. Assim, 
os estudos pedológicos são 
fundamentais para: 
 
→ Corrigir a fertilidade 
natural do solo; 
→ Neutralizar sua acidez; 
→ Identificar solos 
apropriados para cada 
cultura; 
→ Monitorar teores de 
matéria orgânica; 
→ Preservá-los contra os 
perigos da erosão
Conceitos 
Solo: Corpo natural da 
superfície terrestre, 
constituído de materiais 
minerais e orgânicos 
resultantes das interações 
dos fatores de formação 
através do tempo, contendo 
matéria viva, e em parte 
modificada pela ação 
humana, capaz de sustentar 
plantas, reter água, 
armazenar e transformar 
resíduos e suportar 
edificações” 
MOS: A presença de MOS é 
indispensável para formação 
do solo, é ela que permite as 
transformações genéticas e 
pressupõe que ali há vida, 
não apenas as 
transformações químicas e 
físicas que representam o 
solo. 
Áreas de estudo do 
solo 
Gênese e Evolução de Solos: 
Estuda a origem dos solos e 
sua evolução. 
Morfologia: Analisa e descreve 
as características internas do 
solo como elemento situado 
numa paisagem. 
Classificação: Agrupa os solos 
em categorias de acordo a 
critérios que vão do geral ao 
particular. 
Levantamento e Cartografia: 
Identifica distintas unidades 
de solo mediante a 
observação de perfis a campo 
(levantamento ou 
reconhecimento), culminando 
com a confecção de um mapa 
de solos. 
Física de Solos: Trata do 
referente aos aspectos físicos 
das partículas primárias 
(tamanho, forma, densidade), 
agrupamento em agregados, 
água no solo, temperatura, 
porosidade, aeração, 
consistência do solo, cor. 
Físico-Química: Estuda 
fundamentalmente os 
fenômenos na superfície das 
partículas sólidas do solo, 
associadas com a reação do 
solo (variações de pH, por. 
ex.) e fenômenos de adsorção 
e troca iônica. 
Bioquímica: Estuda os ciclos 
biogeoquímicos dos
nutrientes e sua relação com os 
organismos do solo. 
Características do solo 
É um sistema natural aberto: 
distingue-se claramente da rocha 
inerte de origem, pela presença de 
vida vegetal e animal, por 
apresentar uma organização 
estrutural que reflete a ação dos 
processos genéticos (ou processos 
pedogenéticos) e pela sua 
capacidade de responder a 
mudanças ambientais. 
 É um recurso natural limitado, 
que pode sofrer rápida 
degradação se submetido a um 
mau manejo e conservação. 
O solo é uma espécie de nó dos 
equilíbrios ambientais. Através de 
seu rol clássico na nutrição das 
plantas, sua utilização como 
receptor de resíduos e sua ação 
como filtro de alguns agentes 
poluidores. 
Necessidades 
fundamentais dos 
vegetais superiores 
Características morfofisiológicas 
dos vegetais superiores: São 
organismos multicelulares. 
Existem duas diferenças básicas 
com respeito às espécies do reino 
animal. São organismos 
autótrofos e as plantas estão fixas 
a um suporte (geralmente o solo). 
Essas diferenças estão refletidas 
na especialização dos diversos 
órgãos constituintes das plantas 
superiores. Com a especialização 
evolutiva, surgiram diferenças 
morfológicas e fisiológicas entre 
as várias partes do corpo das 
plantas vasculares. 
Organização e funções dos 
sistemas radiculares 
As raízes são os órgãos do corpo 
vegetal especializados na fixação 
da planta a solo, na absorção e 
condução de água e sais minerais. 
Também no armazenamento de 
reservas nutritivas. 
Sistema condutor: Xilema 
conduz seiva bruta e floema os 
compostos carbônicos, açucares, 
seiva complexa, trabalhada pelas 
folhas. 
Parte aérea: Constituída por um 
caule. O órgão mais relevante é a 
folha. As folhas, normalmente, 
têm uma forma laminar, o que 
favorece as suas funções de 
fixação de radiação solar e 
absorção de CO. A folha ainda 
tem o mecanismo dos estômatos, 
regulando ativamente a sua 
abertura e fechamento, o qual é 
afetado pelas variações do 
microclima em volta da folha, tais 
como: umidade relativa e 
temperatura do ar, radiação solar, 
teor de CO2 e velocidade do vento. 
Recursos naturais ou fatores 
de crescimento de uma planta: 
· Luz (Radiação Solar) 
· Oxigênio (O2). 
· Dióxido de Carbono (CO2). 
· Água (H20) 
· Nutrientes Inorgânicos. 
Como é fixa, ainda é necessário 
um espaço mínimo para o 
desenvolvimento dos órgãos 
necessários para adquirir os 
fatores mencionados. 
Necessidades 
Fundamentais dos 
Vegetais: 
Fotossíntese e Respiração: As 
plantas sintetizam a sua própria 
substancia orgânica, através da 
bioconversão da energia solar em 
energia química acumulada nas 
ligações CC (carbono-carbono) 
necessárias à síntese dos seus 
compostos orgânicos. A partir dos 
açucares simples produzidos pela 
fotossíntese, são fabricados todos 
os compostos estruturais para a 
formação de novos tecidos e para 
o funcionamento celular. É 
interessante reparar que muitas 
macromoléculas orgânicas 
requerem elementos inorgânicos 
para a sua síntese. Proteínas 
contêm (além de C, H, O e N), os 
elementos fósforo, P, enxofre, S, e 
algumas também, Fe, Mo e Co. 
Clorofilas têm magnésio (Mg) no 
centro de sua estrutura, e 
algumas vitaminas apresentam Fe 
ou outros metais. 
O oxigênio é absorvido pelo 
vegetal, tanto pela parte aérea, 
como também pelo sistema 
radicular. Ele é absorvido como 
O2 (O=O, substância molecular) e 
é utilizado no processo de 
respiração. Substâncias 
orgânicas, como os carboidratos e 
lipídeos, são oxidados a CO2 e 
H2O e, nestas reações de 
oxidação, é liberada energia, 
sendo parte desta é liberada como 
calor e parte transformada em 
energia química, principalmente 
ATP. Respiração, que é realizada 
principalmente em organelas 
celulares chamadas mitocôndrias. 
A primeira vista, pode-se imaginar 
que a respiração tem como função 
única produzir energia. Na 
realidade é um processo complexo 
que envolve uma série de reações 
que não só produzem energia, 
mas também compostos 
intermediários imprescindíveis 
para a produção de aminoácidos, 
esteroides, DNA (ácido 
desoxirribonucleico), entre outras 
substâncias. Aeração do solo é o 
mecanismo de troca de gases, que 
evita deficiência de oxigênio e 
toxidez de CO2 nos solos. Um solo 
bem arejado é aquele em que as 
trocas de gases entre o ar do solo 
e o ar atmosférico externo são 
rápidas o suficiente para permitir 
o desempenho normal das raízes e 
dos microrganismos aeróbios. 
Para que tal processo se verifique, 
acarretando em uma aeração 
satisfatória ambiente edáfico, 
o solo deve apresentar algumas 
características: 
· O solo necessita ser 
suficientemente poroso 
· Ter os poros interligados. 
· Ter poros grandes, para não 
acumular CO2. 
· Os poros não devem estar 
totalmente ocupadospor água. 
Em síntese: 1) O desenvolvimento 
dos vegetais (germinação, 
crescimento vegetal, floração e 
frutificação) tem como base duas 
reações: fotossíntese e respiração, 
que ocorrem via enzimática a 
partir de determinados substratos 
inorgânicos e orgânicos; 
2) O ambiente edáfico deve 
possuir características de 
porosidade que possibilitem 
fluxos não limitantes de CO2 e O2 
ao crescimento vegetal. 
Água e Nutrientes 
Essenciais 
Funções de água: 
- Constituinte: A água é o principal 
constituinte do peso fresco das 
plantas e portanto, de todas as 
substâncias absorvidas pelo 
vegetal, é naturalmente, a 
necessária em maior quantidade. 
- Reagente ou produto em reações 
bioquímicas: A água é utilizada em 
uma infinidade de reações, todas 
as reações ou processos que 
ocorrem na planta utilizam água 
direta ou indiretamente. Mais 
especificamente, reações de 
hidrólise ou condensação, nas 
quais a água é adicionada ou 
removida de moléculas orgânicas, 
são importantes em vários 
processos do metabolismo celular. 
- Solvente: A estrutura atômica da 
molécula de água a torna um 
solvente muito eficiente tanto 
para substancias eletrolíticas 
(sais) quanto para não eletrólitos 
(substancias orgânicas). 
- Como agente de transporte: É 
responsável pelo transporte de 
nutrientes das raízes para a parte 
aérea via xilema e de produtos da 
fotossíntese da parte aérea para 
as raízes. 
- Regulador da temperatura do 
vegetal: As folhas expostas 
diretamente à radiação solar 
absorvem uma grande quantidade 
de energia. Duas propriedades 
físicas conferem a água um papel 
fundamental como regulador 
térmico. O principal mecanismo 
de dissipação de calor é a 
transpiração vegetal. Nesse 
processo, a água líquida é 
vaporizada e escapa sob forma de 
vapor d’água através dos 
estômatos. Acontece que para a 
água passar do estado líquido 
para o gasoso, deve absorver 
energia do meio, como é evidente 
quando colocamos água para 
ferver. A água possui então um 
alto calor latente de vaporização. 
As moléculas de vapor d’água 
tendem a difundir 
espontaneamente à atmosfera 
exterior, onde estão em menor 
concentração do que no interior 
da folha. 
O movimento de água 
nas plantas. 
- Via parede celular: neste caso a 
água movimenta-se através do 
contínuo formado pelas paredes 
celulares, até encontrar a barreira 
formada pelas bandas de caspari 
na endoderme. 
- Via trans celular: neste caso, a 
água movimenta-se através do 
contínuo formado pelos 
protoplastos das células do 
córtex. Aqui a água movimenta-se 
de célula para célula, passando 
ou não pelo vacúolo central. 
Os elementos essenciais: Além 
dos materiais orgânicos que são 
produzidos na fotossíntese, a 
planta necessita de uma ampla 
variedade de elementos 
essenciais, de natureza 
inorgânica. As raízes não 
absorvem diretamente a matéria 
orgânica do solo, e nesse sentido, 
pode-se dizer que a planta não se 
“alimenta” de substâncias 
orgânicas. A matéria orgânica que 
chega até o solo sofre um 
processo de mineralização, que 
consiste na conversão de um 
elemento sob a forma orgânica 
para um estado inorgânico, como 
resultado da decomposição 
microbiana. 
 -Até o presente momento, 
considera-se que as plantas 
necessitam de 17 elementos 
essenciais. 
 -Desses, o carbono (C), 
hidrogênio (H), e oxigênio (O) são 
absorvidos de forma molecular, e 
não são retirados do SOLO. 
-O CO2 e O2 são obtidos da 
atmosfera e H2O liquida através 
de sua absorção pelo sistema, 
liquida através de sua absorção 
pelo sistema radicular. 
Critérios de Essencialidade: 
Efeito Limitante - a ausência do 
elemento essencial impede que a 
planta complete seu ciclo vital 
(seja na fase vegetativa ou 
reprodutiva). 
Não Substituível - o elemento 
essencial não pode ser 
substituído por nenhum outro. A 
sua deficiência só será sanada 
pela adição do próprio. 
Ação Direta - O elemento deve ter 
efeito direto na vida da planta, e 
não indireto. 
Elementos Benéficos: 
Sódio (Na): Plantas de mangue, 
Plantas de deserto; 
Selênio (Se): Plantas adaptadas a 
solos ricos em Se; 
Silício (Si): Nas gramíneas, ex. 
arroz e cana - de - açúcar. 
Cobalto (Co): bactérias que fixam N 
nos nódulos de leguminosas. 
São elementos que de maneira 
que de maneira indireta ajudam a 
planta beneficiando seu 
desenvolvimento e etc. 
Macro e Micronutrientes: Dos 14 
elementos, seis são requeridos e 
absorvidos pelos vegetais em 
quantidades relativamente 
grandes, sendo chamados 
macronutrientes Nitrogênio, 
Fósforo, Potássio, Cálcio, 
Magnésio e Enxofre. 
Os outros oito, sendo igualmente 
essenciais, são requeridos em 
muito pequenas quantidades 
pelas plantas, sendo 
denominados micronutrientes: 
Ferro, Manganês, Zinco, Boro, 
Cobre, Cloro, Níquel e Molibdênio. 
Testes de Essencialidade: 
Consistem no cultivo de plantas 
em solução nutritiva, com todos 
os fatores ambientais (CO2, O2, 
H2O, luz e calor) em níveis 
adequados, na presença de todos 
os nutrientes, exceto aquele que 
se deseja testar. A ausência que 
desenvolvem sintomas de 
deficiência no desenvolvimento da 
planta. 
Origem dos nutrientes: todos os 
nutrientes se originam a partir da 
decomposição das rochas, exceto 
o nitrogênio, que é o único 
elemento que não está presente 
nos minerais da crosta terrestre. 
A fonte primaria deste elemento 
para a nutrição vegetal é a 
atmosfera terrestre, onde ocorre 
como gás, na forma molecular N2 
(N º N). O nitrogênio é obtido da 
atmosfera, principalmente através 
do processo de fixação biológica 
de nitrogênio (FBN). Uma pequena 
fração do N ingressa no solo 
dissolvido na água de chuva. 
Mecanismos de Contato Íon-
Raiz 
Interceptação radicular - Processo 
no qual a absorção do elemento 
ocorre concomitantemente com o 
crescimento radicular. As raízes 
se avolumam onde há maior teor 
de água e nutrientes. 
Fluxo de massa - Ocorre 
juntamente com a absorção da 
água. É necessário que o meio 
(solo) permita o livre fluxo de 
água. 
 Difusão - Com a absorção do 
elemento ao redor da raiz ocorre 
diminuição na concentração do 
elemento no local. Os íons 
circunvizinhos se movem então da 
maior concentração para menor 
concentração, tendendo a igualar 
as concentrações. 
Minerais Primários 
Solo: mistura de substâncias 
minerais e orgânicas, que recobre 
parte da crosta terrestre, 
resultante da ação do 
intemperismo sobre o material 
originário, capaz de fornecer 
sustentação mecânica, água e 
nutrientes para o crescimento 
vegetal. Atualmente admite-se que 
o solo é formado pela ação 
conjunta de cinco fatores: 
 Solo = função (material 
originário, clima, organismos, 
relevo, tempo) 
Composição da Terra 
Admite-se que a Terra seja 
composta de: 
- Núcleo central: composto de Fe 
com Ni dissolvido. 
- Manto: composto principalmente 
de silicatos de Fe e Mg e Fe 
elementar 
- Crosta: espessura de 10 a 60 km, 
composta principalmente de 
silicatos de Fe, Mg e Al, e sílica. 
Mais de 80% da massa da crosta 
é composta de óxidos de Si e Al. 
Os minerais silicato são os mais 
abundantes, e seu estudo permite 
caracterizar a maioria das rochas 
da Terra. 
Minerais Primários 
→ Mineral é um sólido 
inorgânico que possui 
composição química 
característica e uma ordem 
atômica tridimensional 
sistemática. 
- Minerais primários: formados a 
altas temperaturas, quando da 
cristalização do magma (mistura 
de silicatos, óxidos metálicos e 
substâncias voláteis dissolvidas a 
600 - 1200 °C). Não sofreram 
alteração após sua gênese. 
Presentes em rochas ígneas e 
metamórficas. Principalmente 
silicatos, óxidos e carbonatos. 
- Minerais secundários: resultam da 
decomposição de minerais 
primários, formados em condições 
ambientais usuais. Presentes em 
solos, sedimentos e rochas 
sedimentares. Principalmenteargilas silicato e óxidos de Fe, Al e 
Ti. 
Estrutura cristalina dos 
silicatos: A unidade básica é o 
tetraedro de Si (SiO4)-4 
 
As cargas negativas dos ânions 
silicatos têm que ser 
neutralizadas, para haver 
estabilidade do mineral. Isto 
pode ocorrer através da 
presença de cátions 
neutralizadores ou do 
compartilhamento de O. A 
classificação dos minerais 
silicato é feita com base no tipo 
de compartilhamento de O e no 
cátion neutralizador. Pode 
ocorrer também a estrutura 
octaédrica, onde no centro há 
Al+3, Fe+2 ou Mg+2, associado 
a 6 oxigênios: 
 
Estas estruturas cristalinas 
têm grande estabilidade. Sua 
forma é definida pelo número 
de coordenação dos elementos 
envolvidos. O número de 
coordenação define o número 
de ânions (no caso dos 
silicatos, átomos de oxigênio) 
capazes de se ligar ao cátion 
central; o número de 
coordenação é função da 
valência e do raio iônico do 
cátion envolvido. 
Nesossilicatos: Os tetraedros 
são isolados, sem compartilhar 
O. As cargas negativas são 
neutralizadas por Fe+2 ou 
Mg+2. São as olivinas, que 
formam uma série isomorfa 
(mesma forma cristalina, mas 
de diferente composição 
química):Têm cores escuras 
vítreas. São facilmente 
suscetíveis ao intemperismo, e 
raras nos solos e sedimentos: 
Oxidação Fe+2 Fe+3 Hidrólise 
Mg+2 Mg (OH)2] 
Inossilicatos Os tetraedros 
compartilham o O basal, 
formando cadeias simples 
(piroxênios) ou duplas (anfibólios). 
As cadeias são ligadas por Fe+2 
ou Mg+2, e nos interstícios da 
estrutura acomoda-se Ca+2. 
Em algumas posições da 
estrutura cristalina pode 
ocorrer Zn+2 e Cu+2. Têm 
cores escuras e opacas. 
Também suscetíveis ao 
intemperismo (menos que as 
olivinas, pois o Fe+2 ou Mg+2 
estão mais protegidos na 
estrutura) e são raros nos solos 
e sedimentos. 
- PIROXÊNIO: Hiperstênio, 
Augita. 
-ANFIBÓLIO: Termolita, 
Horblenda 
Filossilicatos Têm a forma de 
folhas. São formados por 
camadas, cada camada com 
três lâminas: duas de tetraedro 
de Si (3/4 Si + 1/4 Al) e outra 
intermediária, de octaedros de 
cátions (Al+3, Fe+2, Mg+2). Na 
lâmina tetraédrica ocorre 
substituição isomórfica (Al+3 
no lugar de Si+4). 
Os filossilicatos também são 
chamados de micas. 
- BIOTITA: octaedros de Mg e 
Fe; cor escura 
- MUSCOVITA: octaedros de Al; 
cor clara, menos intemperizável 
(o Al+3 é menos hidrolizável). 
Tectossilicatos: São os mais 
comuns na crosta. Todos os 
oxigênios dos tetraedros são 
compartilhados, formando 
estruturas tridimensionais. 
O Quartzo, SiO2 não há 
substituição isomórfica. 
Praticamente não sofre 
intemperismo químico em 
condições ambientais, e sua 
dureza dificulta o intemperismo 
físico. É o mineral mais comum 
na crosta. Presente nos solos e 
sedimentos como areia. Tem 
cor transparente ou branco-
opaca, mas a presença de 
impurezas origina cores, como 
no quartzo rosa, ametistas e 
ágatas. 
Feldspatos: cristalização do 
mineral, Al+3 pode entrar no 
lugar do Si+4; a estrutura não 
se altera, mas são geradas 
cargas negativas, que são 
neutralizadas por cátions Ca+2 
e Na+ (nos feldspatos cálcio-
sódicos) ou por K+ (nos 
feldspatos potássicos). Os 
feldspatos são os minerais mais 
comuns nas rochas ígneas. 
Plagiocasos – feldspatos cálcio 
sódicos: Anortita e Albita. 
 Da Anortita para a Albita 
aumenta a % de Na, decresce a 
% de Ca e aumenta a 
resistência ao intemperismo. 
Em geral têm cores 
esbranquiçadas. 
Ortoclásios- Feldspatos 
potássicos: Em geral têm cores 
translúcidas avermelhadas. Os 
feldspatos potássicos são um 
pouco mais resistentes ao 
intemperismo que os 
cálciosódicos, pois o K+ é 
menos hidrolizável. 
Feldspatóides: São semelhantes 
aos feldspatos, mas com mais 
substituições isomórficas, 
tornando-se mais pobres em Si e 
mais ricos em Al; resistência ao 
intemperismo semelhante aos 
plagioclásios. Ex: Leucita e 
Nafelina. 
As substituições isomórficas e os 
cátions inseridos na estrutura 
cristalina geram pontos mais 
suscetíveis ao ataque dos agentes 
intempéricos. Além disto, a 
ligação Al-O é mais fraca que a 
ligação Si-O. 
Os minerais, cátions, são portas de 
entrada para a ação do 
intemperismo! 
Série de Bowen 
É um diagrama que exprime a 
resistência ao intemperismo dos 
vários minerais primários silicato, 
e está relacionada à ordem de 
resfriamento e consolidação dos 
minerais no magma. 
Minerais Acessórios 
São minerais não silicato, 
encontrados em pequenas 
quantidades nas rochas (menos 
de 5% do volume de uma rocha), 
mas que podem assumir grande 
importância agrícola e econômica. 
Apatita: É encontrado como 
inclusões microscópicas em 
rochas ígneas, podendo ocorrer 
em rochas sedimentares. É a 
principal fonte de P no solo, além 
de ser matéria prima para 
fabricação de adubos fosfatados. 
Pirita: Ocorre em rochas ígneas, 
sedimentares e metamórficas. 
Fonte de S nos solos. Solos 
alagados com alto teor de pirita, 
após drenados, podem se 
acidificar (pH < 3), tornando-se 
improdutivos. Áreas de mineração 
de carvão também têm altos 
teores de pirita, causando 
contaminação ambiental. 
Calcita e magnesita: Calcita 
CaCO3 magnesita MgCO3 
dolomita CaCO3.MgCO3. 
Presentes principalmente em 
rochas sedimentares e 
metamórficas; são matéria prima 
para fabricação do calcário 
(corretivo do solo). As conchas de 
invertebrados consistem 
principalmente de CaCO3 (calcita 
biogênica). 
Rochas 
Através do intemperismo, a rocha 
matriz irá fornecer os materiais 
constituintes minerais do solo, 
fornece nutrientes essenciais aos 
vegetais e influenciar nas 
propriedades químicas e física do 
solo. Em geral, quanto mais jovem 
for o solo, maior a influência 
exercida pelo material originário. 
(Rochas Ígneas ou magmáticas) 
Constituem 80 % da crosta. 
Formadas pela cristalização do 
magma. 
 
Classificação quanto ao ambiente 
de cristalização 
Extrusivas ou vulcânicas: 
cristalização do magma na 
superfície da crosta, com 
resfriamento rápido, em contato 
direto com a atmosfera, 
formando-se cristais de menor 
tamanho. Ex.: basalto, riólito. 
Intrusivas ou plutônicas: 
cristalização no interior da crosta, 
com resfriamento lento e menores 
perdas de calor e substâncias 
voláteis, formando-se cristais de 
maior tamanho. Ex.: gabro, 
granito. 
As rochas extrusivas: por 
apresentar cristais de menor 
tamanho, tem mais facilidade de 
ter intemperismo, que rochas 
intrusivas de mesma composição 
mineralógica. As rochas ígneas 
em geral têm disposição dos 
cristais aleatória. 
Classificação quanto ao teor de 
sílica 
(SiO2) Rochas ácidas (> 65 %): cor 
clara, presença expressiva de 
quartzo e ortoclásio; originam 
solos arenosos e em geral mais 
ácidos e menos férteis. Ex.: 
granito (I), riólito (E). 
Rochas intermediárias (55 a 65 %): 
cor intermediária, presença de 
plagioclásios e silicatos 
ferromagnesiano, e pouco ou 
nenhum quartzo. Ex.: diorito (I), 
andesito (E). 
Rochas básicas (45 a 55 %) e 
ultrabásicas (< 45 %): cor escura, 
ricas em piroxênios, anfibólios e 
plagioclásios, e às vezes olivinas, 
sem presença de quartzo. 
Originam solos ricos em argila e 
óxidos e cores avermelhadas e 
brunadas, em geral mais férteis e 
menos ácidos. Ex.: gabro (I), 
basalto (E). 
Classificação quanto à cor 
Ajuda a caracterizar a composição 
da rocha: os minerais silicato 
ferromagnesianos tornam a rocha 
mais escura; o quartzo e 
feldspatos dão cor clara: 
- Leucocráticas (ou félsicas): 
rochas de cores claras. Ex. 
granito, riólito. 
– Mesocráticas: rochas de cores 
intermediárias. Ex.: sienito. 
- Melanocráticas (ou máficas): 
rochas de cores escuras. Ex. 
basalto, gabro. 
 
Classificação quanto à composição 
mineralógica 
É critério fundamental para a 
denominação da rocha. Os 
minerais silicato são os mais 
importantes para a classificação,sendo avaliadas suas proporções 
médias na rocha e atribuída a sua 
denominação. 
Rochas Sedimentares 
Constituem apenas 5 % da crosta, 
mas recobrem cerca de 75% da 
área dos continentes. 
Formadas pela acumulação de 
materiais derivados de outras 
rochas preexistentes, em quatro 
etapas: Destruição 
(intemperismo), transporte (água, 
vento, geleiras), deposição e 
diagênese. Diagênese (ou 
litificação) é a transformação dos 
sedimentos em rochas 
sedimentares, com diminuição da 
porosidade e consolidação, 
causadas pelo dessecamento, 
pressão das camadas superiores e 
cimentação por substâncias 
aglutinantes; ocorre em condições 
de pressão e temperatura 
semelhantes às da superfície 
terrestre. Nestas rochas é que 
ocorrem os fósseis. A classificação 
dos sedimentos pode ser feita 
quanto ao ambiente de 
sedimentação e quanto ao modo 
de formação. Os sedimentos 
mecânicos são formados por 
pedaços de outras rochas, 
compostos por minerais primários 
resistentes, que suportam 
transporte sem se decomporem, 
e/ou minerais secundários. Os 
sedimentos orgânicos (resíduos 
animais e vegetais) dão origem ao 
carvão mineral, turfa, betumes e 
petróleo, guano (estercos de aves), 
recifes de coral, âmbar (resinas de 
coníferas). Os sedimentos 
químicos são formados pela 
precipitação de substâncias 
transportadas pela água: calcário 
(composto de calcita CaCO3 e 
dolomita CaCO3.MgCO3), halita 
ou sal gema (NaCl), anidrita 
(CaSO4) e gesso (CaSO4.2H2O), 
salitre (NaNO3 e KNO3). Os solos 
formados sobre rochas 
sedimentares clásticas geralmente 
apresentam baixa fertilidade. 
Solos formados sobre turfas ou 
calcários apresentam elevada 
fertilidade natural. 
Rochas Metamórficas 
Constituem cerca de 15 % da 
crosta. Produzidas por alteração 
das rochas preexistentes, em 
regiões mais profundas da crosta, 
em condições de elevadas 
pressões e temperatura e 
ausência de ar atmosférico. No 
metamorfismo ocorrem 
fenômenos de recristalização, 
mudança de estrutura, coesão e 
textura, e alterações dos 
componentes minerais. Podem ser 
gerados novos minerais, típicos do 
metamorfismo, como o talco, a 
clorita, o grafite e a granada. 
O metamorfismo ocorre em um 
intervalo amplo de pressões e 
temperaturas, e as rochas podem 
ter diferentes graus de 
metamorfismo: incipiente, fraco, 
médio e forte. Geralmente com o 
aumento do grau metamórfico 
ocorrem mudanças na 
mineralogia e um aumento no 
tamanho dos cristais dos 
minerais. 
Metamorfismo regional: Ocorre 
através de pressões de camadas 
superiores. Devido à ocorrência de 
pressões dirigidas, estas rochas 
mostram comumente arranjo dos 
minerais em planos paralelos 
sucessivos e quebram-se ao longo 
de superfícies planas, numa 
estrutura chamada de 
xistosidade. 
Exemplos: quartzito (formado de 
quartzo e arenitos quartzosos), 
ardósia (quartzo, clorita, pirita), 
gnaisse (quartzo, feldspato e mica, 
composição similar à do granito). 
Metamorfismo de contato: 
Ocorre devido a altas 
temperaturas, próximas a 
intrusão de magma. O mármore é 
uma rocha metamórfica 
produzida pela alteração dos 
calcários, composta de calcita 
CaCO3 e dolomita Ca e Mg, CO3. 
O mármore produzido apenas de 
carbonato tem cor branca, mas 
impurezas originam outras 
colorações. 
 
Origina do magma, resfriando. 
Pode ser lentamente por dentro, 
como as plutônicas sendo 
soerguidas (movimento das placas 
tectônicas) ou por meio de expeli 
mento pelo vulcão. Então, já na 
atmosfera as rochas recebem o 
intemperismo que origina o 
regolito que é erodido e 
sedimentado, formando as rochas 
sedimentares, pela diagênesa, que 
também precisam ser soerguidas 
para serem inteperizadas. Essas 
também podem continuar sendo 
influenciadas pela temperatura e 
pressão e originam as rochas 
metamórficas. Essas podem ser 
soerguidas para serem 
intemperizadas ou continuar 
sofrendo influência da 
temperatura e pressão sendo 
assimiladas ao invés de 
cristalizar. 
Intemperismo 
Desintegração e decomposição 
química e física das rochas e 
minerais. O intemperismo ocorre 
quando há exposição das rochas 
aos agentes intempéricos da 
atmosfera (radiação solar, água, 
oxigênio, ventos, organismos, 
etc.). 
Intemperismo Físico 
Processo exclusivamente 
mecânico 
- Ação térmica solar: variação de 
temperatura causa a esfoliação 
das rochas 
- Ação mecânica da água: chuvas, 
mares, rios, gelo, erosão (arraste 
superficial de partículas), 
lixiviação (remoção de 
substâncias solúveis para 
camadas profundas do solo). 
- Ação mecânica dos ventos: 
esculturas em rochas (arenitos) 
- Ação mecânica dos seres vivos: 
penetração de raízes em fendas de 
rochas, galerias cavadas por 
insetos e anelídeos. 
 
Intemperismo Químico 
Alteração química das rochas e 
minerais 
1. Oxidação e redução Poder 
oxidante do O2 da atmosfera 
2. Dissolução Poder dissolvente 
da água; ocorre solubilização 
completa do mineral 
3. Hidrólise Os silicatos sofrem 
hidrólise em contato com a água, 
com formação de produtos 
secundários: 
4. Hidratação Incorporação de 
água à estrutura cristalina 
5. Carbonatação Ocorre formação 
de ácido carbônico pela 
dissolução do CO2 na água 
6. Quelação Retenção de um íon 
metálico (particularmente Fe+3 e 
Al+3) dentro da estrutura de um 
composto orgânico, de 
propriedades quelantes. Estes 
complexos ficam parcialmente 
solúveis e podem ser lixiviados ou 
acumular-se em camadas 
subsuperficiais do solo. 
Intemperismo Biológico 
Ação dos organismos: 
microrganismos (algas, fungos, 
bactérias), macro e mesofauna 
(roedores, insetos, aracnídeos, 
moluscos, anelídeos, etc.) e 
macroflora (plantas). As minhocas 
em geral predominam na fase viva 
dos solos, mas em solos de 
cerrado os Térmitas (cupins) 
podem ser dominantes. 
- Ação mecânica das raízes 
- A respiração de raízes e 
microrganismos aumenta a [CO2] 
do ar do solo 
- A vegetação cria microclimas 
com maior umidade e reduz a 
erosão 
- Adição de matéria orgânica, que 
depende do ecossistema (em 
ton/há/ano): floresta tropical 5,0; 
floresta temperada 2,2; savana 
tropical 0,9; pradaria 1,4; solo 
cultivado 5,0 
- Os musgos e liquens são os 
pioneiros na ocupação de rochas 
nuas, adicionando matéria 
orgânica e preparando o ambiente 
para o estabelecimento de plantas 
superiores: a Xerosere é a 
sucessão vegetal sobre rochas. 
- Minhocas, insetos e outros 
organismos formam galerias e 
movimentam o material do solo. 
- As raízes profundas absorvem 
nutrientes de camadas 
subsuperficiais e os repõem na 
superfície, através dos resíduos 
vegetais: ciclagem de nutrientes, 
responsável pela manutenção das 
florestas tropicais. Em florestas 
tropicais, a maior parte dos 
nutrientes está na biomassa, e a 
decomposição da matéria 
orgânica é mais rápida, ou seja, 
são ambientes mais frágeis com 
maior dependência da ciclagem de 
nutrientes. 
Produtos do Intemperismo 
A decomposição dos minerais 
primários produz sílica coloidal e 
solutos (K+, Ca+2, Mg+2, etc.) e 
origina os minerais secundários 
(argilas silicatos, Oxihidróxido de 
Fe e Al). 
O quartzo permanece como areia, 
e alguns minerais primários mais 
resistentes (ortoclásio e 
muscovita) podem permanecer 
nos solos. Os produtos solúveis 
dirigem-se ao mar. Sob 
intemperismo menos intenso, a 
sílica coloidal cristaliza-se com Al 
formando as argilas silicatos. Em 
condições de alta precipitação, há 
remoção da sílica e solutos e 
concentração de Fe e Al (pouco 
solúveis). O Fe e Al 
posteriormente se polimerizam, 
dando origem aos oxihidróxidos 
de Fe e Al. 
Efeito do Clima 
Em climas frios ou secos, os 
processos de dissolução e 
hidrólise são menos intensos, com 
decomposição parcial dos 
minerais silicatos, com formação 
de argilas 2:1 e solos menos 
ácidos e mais férteis. Em climas 
tropicais,de elevada temperatura 
e precipitação, os intensos 
processos de dissolução e 
hidrólise desdobram os minerais 
silicatos em sílica e óxidos, com 
remoção da sílica e solutos, 
formação de argilas 1:1 e óxidos, 
originando solos mais ácidos e 
menos férteis.