Buscar

Helmintos Equinos

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

» Parasitas internos mais comuns de equinos no brasil 
- Ascarídeos 
- Strongyloides sp.
- Grandes Estrongilos
- Pequenos Estrongilos
- Oxiurideos
- Vermes Pulmonares
- Habronema sp.
Helmintoses de Equinos
Helmintoses de Equinos
 » Patogenicidade dos parasitas de equinos 
- Número de parasitas
- Idade do cavalo infectado
- Potencial patogenico da espécie infectante 
- Imunidade 
- Grau nutricional
Obtendo essas informações se segue uma linha de raciocino de como tratar o paciente, se seja de uma maneira simples ou elaborada, ex: pode se ter em alguns parasitas o aumento dos eosinófilos com o aumento de produção de hemoglobinas, se tiver essa 
característica não só um helmíntico funcionaria, mas sim um tratamento conjunto com anti-inflamatório. 
 » Parascaris equorum (Ascarideo de equinos, Ascaridoidea)
Hospedeiros: equinos e asininos
Localização: Intestino delgado
Espécies: P. equorum
Distribuição: mundial
Mais frequente em equinos com menos de 18 meses, animais lactentes e desmamados são mais sensíveis.
Adultos são mais resistentes.
Desmame: 5-6 meses de vida.
Variação comum: 3 meses até 24 meses de idade 
Ciclo evolutivo direto: ingestão de ovos infectantes com L2 (10 a 14 dias) liberação de L2 no ID, larva penetra a mucosa do intestino delgado, faz migração para fígado, pulmão e traquéia e ID
Período pré patente 10 – 12 semanas (É o perido que decorre entre a infecção e o aparecimento das primeiras formas detectáveis do agente infeccioso)
A transmissão ocorre pela ingestão dos ovos juntamente com alimentos e agua.
 O potro começa a desgarras da mãe e inicia uma alimentação solida a parti dos 3 meses, o manejo nesse caso é no mesmo momento enquanto alimenta a mãe; A pastagem quando iniciada é o momento de maior incide e suscetibilidade de infecção dos 3 até 18 meses. 
Patogenia e Sintomatologia clínicas:
Inicia-se com migração larva l, no fígado (hemorragia petequiais) e pulmão (hemorragias e infiltração de eosinófilos) – Sinais de pneumonia, tosse e dispneia., febre, corrimento nasal, anorexia, pelagem seca e sem brilho, retardo no crescimento de potros.
Infiltração de eosinófilos e linfócitos, seguida de uma reparação fibrosa, com formação de manchas de até 1 cm de diâmetro.
No Intestino cauda enterite (diarreia fétida e constipação alternadas), cólica, obstrução dos ductos biliares e intestino, perfurações intestinais, peritonite e morte
O animal vai apresentar estertor pulmonar, traqueite, muco, irar cansar muito rápido, a auscultação intestinal ira ser um indicativo, chegando até uma estase intestinal, a migração atingindo o fígado o metabolismo será retardado
Epidemiologia: Fêmeas são muito fecundas.
Ovos extremamente resistentes no ambiente, contém uma ou duas células.
Diagnóstico: Detecção de ovos no exame de fezes por método de flutuação fecal.
 Ovos de tamanho médio: 100 micras de comprimento por 90 micras de largura, esféricos acastanhados, casca grossa com escavações 
Além de exames laboratoriais 
Histopatológico
Importância : As larvas em migração causam lesões pulmonares e hepáticas, muito suscetível em potros 
Um animal infectado por um helminto deve-se 
trabalhar da mesma maneira como se fosse uma enfermidade infecciosa aguda 
Tratamento e Controle : Anti-helminticos: piperazina, benzimidazóis e nitroscanato..
 Tratar os potros a partir da 6-10 semanas de vida com intervalos de 4-6 semanas, até os 18 meses de idade. Quando o anti-helmintico for invermectina (reage muito bem em ascarídeos) o intervalo pode ser a cada 8-10 semanas. 
 
ADMINISTRAÇÃO DE FARMACOS PREVENTIVOS 
Se não houver esse manejo a probidade de infecção é grande, com isso é analisado a meia vida do medicamento, se não vermífugo de mês em mês.
- Fembendazole, 5mg/kg VO.
- Piperazina, 5 a 7g/100Ib VO; seguir com metade da dose após 3 a 4 meses e dose total aos 4 a 5 meses ( 100 a 200 mg/kg).
- Pamoato de pirantel, 6,6 mg/kg VO.
- Mebendazole, 8,8 mg/kg VO.
- Ivermectina, 0,2 mg/kg VO.
- Moxidectina, 0,4 mg/kg VO.
Manter esquema de vermifugação regular e manejo adequado.
Em uma pneumonia por infecção segundaria além da ivermectina, inicia-se o tratamento com antibiótico e anti-inflamatório. 
 » Strongyloides sp. Westeri (Rhabditoidea)
Localização: Intestino Delgado
Importância : Infestações grandes em potros, mais comum em potros e recém nascidos, infectam a partir da ingestão da forma infectante (L3) através do leite.
Animais adultos sem manifestação clínica.
Sabendo-se que a infecção é através do leite, sendo assim a mãe infectada, a conduta é a mãe gestante realizar o exame de fezes contatando infecção na mãe, fazer o isolamento do potro e colocar em uma ama de leite, mas para não ocorrer isso uma infecção transmamária a prevenção inicia-se na mãe e em equinos a ivermectina pode ser administrada até em gestantes 
Sintomatologia clínicas: Dispneia, tosse, hemorragias pulmonares, erosão da mucosa intestinal, baixa absorção de nutrientes, diarreia aguda, fraqueza, emaciação, irritação e dermatite (penetração cutânea)
Epidemiologia: A fase parasitaria é composta inteiramente de vermes fêmeas no ID que produzem ovos larvados por partenogênese, isto é, desenvolvimento a parti de um ovo não fertilizado
O Strongyloides é o único entre os nematoides de importância veterinária capaz de ambos os ciclos reprodutivos, parasitário e de vida livre.
Potencial zoonótico (S. stercolaris ovos eclodem no hospedeito)
 
Periodo pré patente: 7-10 dias, femea pode ovipor em vida livre. Migração pela traqueia e pulmões.
Penetração via cutânea ou via oral, transmamária.
Tamanho: Adulto 5 a 10 mm no ID
Importância: Causa diareia aguda em potros de 1 a 3 semanas de idade; tosse devido à migração larval.
Constitui uma parasitose de potencial zoonótico
Diagnóstico: Detecção de ovos larvados no exame de fezes por método de flutuação, tamanho do ovo 50μm, amarelos, um lado levemente achatadado com um tampão em uma das extremidades
Tratamento: 
- Ivermectina 0,2mg/kg VO.
- Oxibendazole 10mg/kg VO.
Apenas as fêmeas são parasitas, ingestão da L3 no leite/colostro. Adulto (fêmeas) no ID
 
 » Strongylus (Grandes Estrongilos)
Conhecidos como grandes estrôngilos fixam-se à mucosa intestinal para fazer hematofagia, acarretando um quadro de anemia normocítica normocrômica.
Hospedeiros: Equinos e asininos
Localização: Ceco e cólon
Espécies:
- Strongylus vulgaris (Ausência e forma dos dentes e mais resistente aos antihelminticos)
- Strongylus edentatus (maior tamanho)
- Strongylus equinus (maior tamanho) 
Ocorre diferentes migrações, bem adaptados em diferentes climas, a migração das larvas provocam mais destruição que parasitas adultos hematófagos.
Parasitas adultos provocam ulcerações (Dentes), são vermelhos escuros, 2-4 cm, larvas provocam formação de granulomas.
Diferentes características morfológicas, ciclos, mas tratamento semelhantes.
Período pré patente longo: Maior que 6 meses
Ciclo evolutivo:
Fêmeas adultas > ovos nas fezes > larvas (L1, L2, e L3 )
◦ Strongylus vulgaris 
 L3 penetra a mucosa intestinal e se transforma em L4 na submucosa, que penetra as artérias mesentéricas, Depois de meses, se transforma em L5 e volta para intestino.
◦ Strongylus edentatus
L3 penetra a mucosa intestinal e via porta, vai para o fígado onde muda para L4. Em seguida, vai para o peritônio onde fica por meses antes de voltar para o intestino.
◦ Strongylus equinus
L3 penetra a mucosa intestinal e vai para a submucosa, onde fica por meses. Atinge o peritônio e pode chegar no fígado, pâncreas outro órgãos.
 » Strongylus Vulgaris 
É o mais patogênico, com ciclo evolutivo direto (L3 infectante resistente a dessecação) causa aneurisma verminótico.
 As migrações das larvas causam arterites, tromboses e embolias da artéria mesentérica cranial e suas ramificações 
 Aneurismas com dilatação e adelgaçamento da parede da artéria, com casos fatais de rompimento do aneurisma.Período pré patente longo: 7-8 meses
L4 e L5: Migração por artérias mesentéricas (inflamação e espessamento, aneurisma, hemorragias e trombos-óbito)
Ciclo de vida 
L3 penetra na mucosa do intestino → L4 na submucosa → vasos sanguíneos → artéria mesentérica cranial e seus ramos principais (4 meses) → vasos sanguíneos → parede intestinal grosso (nódulos) → rompimento do nódulo → entrada para a luz do cólon → postura de ovos 6 a 8 meses após infestação inicial 
Manifestações clínicas 
- Cólica (↓ fluxo sanguíneo + preença de adultos – hemorragia)
- Anemia ( parasitas adultos, danos acidental a mucosa)
- Arterite, trombose, embolia e aneurisma (migração larval, redução do fluxo sanguíneo – ceco e cólon.
Patogenia 
Larvas causam formação de nódulos onde passam e adultos causam úlceras intestinais por causa dos seus dentes.
A migração larval pode levar à formação de aneurisma e infarto na circulação intestinal, o que pode ser fatal. Os vermes adultos podem causar anemia. 
Aneurisma mesentérico
Diagnostico: Detecção de ovos no exame de fezes por método de flutuação fecal. A necropsia mostra aneurisma da artéria mesentérica cranial. Identificação de larvas que eclodiram nas fezes, utilizando o método de baermann.
Tratamento:
- Larvas: Ivermectina 0,2mg/kg VO
Moxidectina 0,4mg/kg VO
- Adultos: Fembendazole 5mg/kg VO
Ivermectina 0,2mg/kg VO. 
A maioria dos vermífugos para equinos é efetiva
» Strongylus Edentatus 
- Cápsula bucal ampla com coroa radiata; Extremidade anterior truncada.
- Macho com bolsa copuladora desenvolvida e 2 espículos iguais. 
- Fêmea termina afiladamente.
No intestino grosso ocorre pela migração larval pelo parênquima hepático, atingem peritônio e ligamentos hepáticos.
 A penetração no IG forma nódulos se rompem e liberam adultos maiores que S. Vulgaris.
Ciclo de vida
 L3 penetra na mucosa do intestino → L4 vasos sanguíneos → Veia porta → Figado (9 semanas) → Deixa o fígado pelo ligamento hepático → L4 nos tecidos do peritônio (formação de nódulos) Rompimento do nódulo → Entrada para a luz do intestino.
Periodo pré patente: 10 – 12 meses
Manifestações Clínicas : Assintomáticos, febre, edema, anorexia, perda de peso (necrose, hemorragia e fibrose hepática, hemorragia peritoneal, peritonite) 
Diagnostico: Detecção de ovos no exame de fezes por método de flutuação fecal.
Tratamento:
- Larvas: Ivermectina 0,2mg/kg VO
Moxidectina 0,4mg/kg VO
- Adultos: Fembendazole 5mg/kg VO
Ivermectina 0,2mg/kg VO. 
 » Strongylus Edentatus
Incidência menor e de menor patogenicidade em comparação aos outros grandes estrongilídeos 
 
Migração larval em fígado e pâncreas, cistos na parede do IG liberação de adultos 
Ciclo de vida
L3 penetra na mucosa do intestino (nódulos na subserosa) → Muda para L4 nos nódulos e migram através da cavidade peritoneal → Fígado ( 6 a 7 semanas) → Pâncreas ou cavidade abdominal Luz do intestino
Período pré patente: 8 – 9 meses 
Manifestações clinicas: Diarreia, anorexia, perda de peso, edema 
Diagnostico: Detecção de ovos no exame de fezes por método de flutuação fecal.
Tratamento:
- Larvas: Ivermectina 0,2mg/kg VO
Moxidectina 0,4mg/kg VO
- Adultos: Fembendazole 5mg/kg VO
Ivermectina 0,2mg/kg VO. 
 Aneurisma 
a coloração avermelhada nos vermes é devido a nutrição de sangue no mesmo 
Ovos de tamanho médio:
• Strongylus vulgaris: 83-93 micras de diâmetro por 48 – 52 micras de largura.
• Strongylus equinus: 75-92 micras de diâmetro por 41 – 54 micras de largura
• Strongylus edentatus: 78 – 88 micras de diâmetro por 48 – 52 micras de largura
- Ovóide 
- Pólos similares ou quase similares
- Lados das paredes em forma de barril 
- Eixo menor é menor que a metade do eixo maior
- Casca fina, com superfície lisa
- Contém uma mórula com um pequeno número de grandes blastômeros.
- Devem ser distinguido de Cyathastoma e Triodontophorus (Eixo menor é mais curto que metade do eixo maior)
 » Triodontophorus
Pertence ao grupo dos grandes estrôngilos 
Hospedeiros: Equinos e asininos
Localização: Ceco e cólon
Espécies:
- Triodontophorus serratus
- T. tenuicollis
- T. minor
- T. brevicauda
Identificação: Adultos são vermelhos e medem 1 a 2,5 cm de comprimento 
Ciclo evolutivo: não identificado
Pequenos Estrongilídeos – Características 
• Constituem um grupo com muitas espécies, são conhecidos como triconemas, 
Constituem um grupo com muitas espécies, são conhecidos como triconemas, ciatostomíneos 
• As larvas dos pequenos estrongilídeos não migram pelo corpo do hospedeiro, limitam-
Se a penetrar na mucosa onde realizam as mudas retornando à luz do intestino para atingir a maturidade.
Período pré-patente: 2 a 3 meses.
Alimentam-se das camadas superficiais da mucosa. Quando ocorrem em grandes quantidades (enterite catarral)
Animais novos: Quarentena e tratamento com anti-helmínticos, rotação de piquetes..
Epidemiologia: Problema para equinos jovens criados no pasto, ocorre no verão.
Patogenia: Levam a formação de úceras do ceco e cólon
Apresentação clínica: 
- Definhamento
- Anemia 
- Diarreia 
Diagnóstico dos Estrôngilos: Sintomas + achado dos ovos nas fezes (casca fina, ovais).
Tratamento e Controle: 
- Benzimidazóis (albendazol, fenbendazol)
- Levamisol
- Avermectinas e milbemcinas
- Rotação de piquetes
- Tratar os animais jovens.
 » Cyathostomum spp (Pequenos Estrôngilos)
Pequenos estrôngilos (ciatostomineos) 
Mais de 40 espécies, 15 a 20 no mesmo hospedeiro, 5-12 mm
Ciclo de vida: Ciclo evolutivo direto L3 (infectante) invadem a mucosa do IG. 
Hipobiose prolongada (L4) 
- Súbito inicio de diarreia 
- Ocorrência sazonal 
- Cistostomose larval 
- Irresponsivo para alguns anti-helmínticos
- Rápida perda de peso
- Cólicas recorrentes moderadas
- L4 nas fezes
- Hipobiose
- Edema periférico
- Desfinhamento e enterite periódica (migração parasitária)
Tamanho larval: 850 micras. A larva tem uma envoltura, sua cauda é longa e termina em froma de chicote (proporção entre corpo e cauda é de 1,5/1)
8 células intestinais triangulares ( devem ser distinguida de larvas de Strongylus 16 a 32 células intestinais)
Tamanho do adulto: 7 a 25 mm no IG e ceco
Sinais Clínicos : Diarreia profusa, anorexia, perda de peso, edemas, debilidade, anemia, cólicas e morte de animais jovens na primavera.
Necropsia: Enterite catarral e hemorrágia, parede intestinal edemaciada e presença de milhares de L4 vivas, de cor vermelha na luz intestinal.
Na histologia há infiltração maciça de eosinófilos.
Diagnóstico: Detecção de ovos no exame de fezes por métodos de flutuação fecal, identificação de larvas que eclodiram nas fezes, utilizando o método de baermann. 
70 – 100% são pequenos estrongilos 
- Presença de ovov nas fezes (flutuação
- Presença de larvas nas fezes (Baermann)
Tratamento: 
- Benzimidazol/piperazina
- Ivermectina 0,2 mg/kg VO
- Moxidectina 0,4/kg VO
- Piperazina 5 a 7g/100Ib VO
- Pamoato de pirantel 6,6mg/kg VO.
» Parasitas estomacais de equinos
- Trichostrongylus axei 
- Habronema muscae
- Drachia megastoma
Todos iram apresentar esfoliação estomacal, assim sendo o mesmo tratamento 
 » Trichostrongylus axei
- L3 e ovos embrionados 
- Alta capacidade de sobrevivência em condições adversas
- Há evidencia de hipobiose
- Ciclo evolutivo direto
É menos frequente e usualmente não numeroso, em equinos que pastejam em áreas comuns com ovinos e/ou bovinos.
No estômago, localizadas entre as glândulas gástricas, atingea fase adulta em três semanas, quando é possível deterctar-se ovos nas fezes dos animais parasitados 
As larvas tornam-se infectantes na pastagem em 4-6 dias, em condições adequadas de calor 27º e unidade 80º
Patogenia: 
 Mucosa gástrica espessada e hiperplásica, irritação nas vilosidades intestinais, danos aos capilares no lumem intestinal 
Sinais clínicos: Diarreia escuta de odor desagradável, perda de peso.
Infecções Leves: Inapetência, queda no crescimento,fezes amolecidas
Maioria assimtomáticos (fêmeas colocam poucos ovos)
Infecções maciças + estresse + desnutrição, perda de peso e diarreia (verde brilhante escuro “curso nefro”)
Atração de moscas varejeiras (miiases)
Diagnostico: 
Necropsia: carcaça sem gordura, gastrite (atrofia de vilosidades, úlceras ou lesão em placas circulares
Lavagem e raspagens da mucosa, utilização de lupas ou microscopia.
- Cultura de fezes 
- Exame OPG > 10.000
- Ovos típicos estrongilídeos.
 » Habronema
Nome popular: Verme do estômago 
Hospedeiros: Equinos e asininos
- Tamanho pequeno: 40-55 micras comprimento X 8-16 micras de largura
- Cilíndrico ou baciliforme, fortemente comprimido.
- Paredes laterais em forma de barril
- Casca espessa
- Contém uma larva 
- Nas dezes, ambos estágios de ovos ou larvas podem ser detectados.
Hospedeiros intermediários: Mosca domestica, Stomoxys calcitrans, muscina stabulans e haematobia irritans
As moscas quando então ingerida com as presenças das larvas, sendo assim obrigatoriamente devera trabalhar com sistêmico. anti-helmintico parenteral e sistêmico, cutâneo.
Localização: Estômago
Espécies: H. muscae
Indentificação: Vermes brancos, delgados com 1 a 2,5 cm de comprimento.
- Ovos larvados, alongados e com parede fina.
Importância: As larvas em migração podem causar lesões cutâneas granulomatosas (“Feridas de verão”) ferida não cicatrizante e conjuntivite ulcerativa. Os adultos podem contribuir para formação de tumores gástricos e causar gastrite.
- AS larvas de localização cutânea e ocular (Depositadas em feridas) causam incomodo e desconfiguração migrando, se alimentando e impedindo a cura do ferimento
Danos ao hospedeiro: irritação gástrica, lesões da conjuntiva, lacrimejamento as vezes fotofobia.
- Na mucosa gástrica: nas glândulas gástricas, determina uma gastrite catarral, com produção de muco espesso e aderente
- Carga intensas podem levar a ulceração.
Ciclo evolutivo indireto: Larvas da mosca ingerem larvas do habronema (até L3), larvas da habronema passam das peças bucais do HI para olhos, narinas, boca do hospedeiro.
Larvas ou moscas são ingeridas pelos equinos – habronemose gástrica – só completam o ciclo se ingeridas (estomago) 
- Adulto encontra-se na luz do estômago, eliminam ovos larvados ou L1 pelas fezes.
- Ovos ou larvas são ingeridos pelas larvas de vários muscideos (Musca, Stomoxys e haematobia)
- AS moscas são ingeridas pelos equinos (habronemose gástroca) ou pousam sobre uma ferida deixando a L3 (habronemose cutânea)
Período pré-patente: 2 meses
Patogenia: 
- Gastrite discreta
- Ferida de verão – nódulos com L3
- Conjuntivite
Sintomatologia Clínica:
- Ferida granulomatosa, que não cicatriza, nódulos com L3.
- Conjuntivite persistente.
Habronema ferida granulomatosa, Draschia encistamento (formação de pus)
 
Draschia : Estimula a formação de nódulos fibrosos por seu hospedeiro, que são pontuados por galerias intercomunicantes preenchidas com uma matéria parecido com pus, no qual o verme permanece.
Diagnóstico: Detecção de ovos no exame de fezes por método de flutuação fecal ou raspado de lesão cutânea pode revelar as larvas do parasita.
Tratamento: 
- Ivermectina 0,2mg/kg VO
- Moxidectina 0,4mg/kg VO
- Ivermectina para a ferida cutânea
- Criocirurgia para a ferida 
TRATAR SEMPRE O SISTEMICO EM CUTÂNEA
Habronemose gástrica
- Usar NAOH a 2% para dissolver o “plug” mucoso
- Levamisole piperazina; Ivermectina (0,2 mg/kg DOSE ÚNICA) 
Habronemose cutânea
- Tratamento cirúrgico – em feridas que não cicatrizam
- Sistêmico – (triclorfon / dietil carbamazine / ivermectina)
- Tópico: limpeza da lesão / aplicação de pasta contendo organofosforado / anti-inflamatório.
Habronemose conjuntival
- Limpeza com solução salina estéril
- Pomada oftálmica (antibiótico antibiótico / anti-inflamatório)
- Pomadas com organofosorado
 » Oxyuris
Hospedeiros: Equinos e asininos
Localização: Ceco, cólon e reto
Espécies: O. equi
Distribuição: Mundial
Característica morfológicas: Fêmea branca e grande, 10 cm de comprimento: Macho cerca de 1 cm de comprimento
Associado à falta de higiene- àgua, solo e alimentos. 
Ciclo evolutivo: Ingestão de ovos com larvas L3 (4 dias), adultos localizados na luz do cólon, após fertilização fêmea migra para o ânus e coloca os ovos no períneo em massas cimentadas
Ingestão e liberação de l# no ID, migração para o IG, onde termina sua transformação.
Ovos: infectantes 4 dias, são ovais, amarelos e levemente achatados, com um tampão em uma das extremidades 
Período pré-patente: 5 meses
Patogenia e sinais clínicos:
O efeito patogênico no intestino é devido à
alimentação das larvas (L4), causando pequenas erosões na mucosa, que em altas infecções podem disseminar-se e estar associadas a reações inflamatórias no ceco e cólon.
- Prurido violento desencadeado pelas massas de ovos aglutinadas na região.
- Perda de pelos “Cauda de rato”
- Região perianal avermelhada
Diagnóstico: Demonstração microscópica de ovos recolhidos com fita adesiva na região anal, detecção de ovos no exame de fezes por métodos de flutuação fecal.
Tratamento:
- Moxidectina 0,4mg/kg VO
- Piperazina 5 a 7g/1000 Ib VO
- Pirantel 12,5mg/kg VO
 » Cestóides (Teníase em equinos)
- Anoplocephala perfoliata é a mais comumente encontrada e de maior importância clínica 
- Anoplocephala magna e paranoplocephala mamillana
Hospedeiro definitivo: Equino
Hospedeiro intermediário Ácaros oribatideos
Forma larvária cisticercóide
Ciclo de vida: Os carrapatos infectados com a larva cisticercóide são ingeridos pelos cavalos durante o pastoreio.
 No intestino destes animais, após 8 semanas, a larva infectante se transforma em verme adulto.
 passa a produzir ovos, que são eliminados nas fezes e novamente ingeridos pelos carrapatos, iniciando-se assim um novo ciclo. 
Localização: Ao redor da válvula ileocecal, ceco e porção proximal do cólon maior, dependendo do grau de infestação.
Causa inflamação e ulceração
Apresentação clínica:
- Alteração da motilidade intestinal (20% das cólicas espasmódicas são causadas por cestoides)
- Problemas digestivos mais graves como compactação de íleo (80% dos caos estão associados a estes vermes)
- Espessamento da parede do íleo
- Ruptura ou perfuração do ceco
Os animais jovens (< 3 anos) e adultos (> 15 anos) são os mais acometidos.
Prevalência do parasita varia bastante dentre os vários países (4 a 81,5%)
no brasil, foi encontrada uma prevalência de A.. perfoliata em 21,2%, 32,5% e 42% de equinos abatidos em matadouro e 16,9% e 80% em animais necropsiados.
Diagnóstico: Os métodos coprológicos normais de sedimentação e flutuação disponíveis para o diagnósico de A. perfoliata têm baixa sensibilidade 
-Testes imunodiagnóstico usando coproantígenos (ELISA) podem atingir até 95% de precisão para vermes chatos.
MAS É EFICAZ NA PRESENSA DE IGG PARA CESTÓIDES, REPETI O ELISA APÓS DIAS 
um teste de elisa em um animal vacinado tem que dar positivo para o parasita que foi vacinado !!!!
- Por cirurgia
Tratamento: Anti-helmintos: Pamoato, ou tartarato de pirantel pu praziquantel.
A rotação de piquetes e o controle do excesso de animais/área de pasto.
 » Gasterophilus spp.
Filo Arthoropoda
Classe insecta 
Ordem Diptera
Familia Oestridae
- Moscas grandes (10 – 20 mm), escuras geralmente pilosas, cujas larvas são parasitas obrigatórios de animais.
- Parasitas do estômago de equídeos, animais de todas as idades
- Distribuição cosmopolita
- Moscas adultas: verão em locais abertos.
- Larvas quando presentes no estômago ou eliminadas pleas fezes, são cilíndricas e medem 16 a 20 mm de cor laranja-avermelhada.
Gasterophylus
- Gasterophylus nasalis (sistema respiratório)
- Gasterophylus hemorrhoidalis
- Gasterophylus intestinalis
Ciclo de vida:
G..intestinalis os ovos são depositados nos pelos dos membros anteriores e escápula. O G..nasalis e G.Haemorhoidalis depositam ovos na região intermandibular e ao redor dos lábios.
- Ovos visíveis ( 1 a 2 mm – cor branco-pérolaa amarelo) > larvas eclodem em 5 dias > deslocam-se para boca ou lambedura > penetram na língua ou mucosa e passam então pela faringe, esôfago até chegarem ao estômago onde se fixam ao epitélio.
- No estômago as larvas vermelhas de G.intestinalis preferem a região do cardia; as larvas amarelas de G.nasalis se fixam na região do piloro. As larvas então permanecem nestes locais durante 12 meses e saem para o exterior na primavera > pupa no solo e dura 1 a 2 meses emergindo posteriormente as moscas adultas. 
Sinais:
- Dificuldade na deglutição (presença de formas imaturas no esôfago), ulcerações gástricas e intestinais, obstrução gástricas, volvo, anemia, cólicas, e outras afecções do sistema gastrintestinal.
- No estômago podem provocar uma reação intensa nos locais de fixação, como ulcerações e necrose, provocando alterações na secreção e da motilidade gástrica. Podem provocar oclusão e estenose pilórica e duodenal.
- As larvas não penetram totalmente no tecido gástrico, mas causam fibrose e perda de glândulas da submucosa.
- Os adultos são causa de stress nos cavalos
Diagnóstico:
- Complicado identificar a doença com métodos que pesquisam ovos nas fezes 
- Pesquisa de larvas nas fezes e endoscopia
Tratamento:
- Diclorvós
- Triclorfon
- Ivermectina
O tratamento para as larvas gástricas é tradicionalmente retardado até um mês após a primeira onda de frio, para permitir que as larvas recentemente adquiridas completem sua permanência nos tecidos orais e que atinjam o estômago, onde serão mais acessíveis ao ataque inseticida. Essa estratégia basei-se no pressuposto de que a aquisição da infecção cessa com o advento do tempo frio.
Entretanto, no caso de Gasteropylus intestinalis, os ovos grudados aos pelos das patas dianteiras permanecem infectivos após o frio ter posto fim as moscas adultas. Esses ovos precisam ser destruídos se pretendemos resiltados efetivos para a medicação anti-larval. Esses ovos podem ser removidos dos pelos com um pente especial, de dentes bastante finos, porém o processo é lento e trabalhoso, principalmente para animais de campo em criação extensiva.
 Caso estejam envolvidos poucos animais, as larvas poderão ser extraídas de seus ovos pela passagem de esponja com água morna a 40º-48ºC. A súbita elevação da temperatura ambiente fornece estímulo adquado para a eclosão.
 A adição de 0,06% de coumafós, 0,12% de malation ou 0,03% de lindane assegura a rápida destruição dessa larvas, ao emergirem.
 O controle de Gasterophilus pode ser conseguido com aplicação de Diclorvós, Triclorfon, e Dissulfeto de 
Carbono administrada por tubo gástrico. Ivermectina sob forma de pasta na base de 0,2mcg/kg tem sido efetivo contra larvas gástricas e e precoces migrando nos tecidos da boca.
 » Vermes pulmonares (DicTyCaulus Arnfield)
Parasitas pertencentes a classe nematoda, ordem Strongylida, família Dictyocaulidae e espécie Dictyocaulus arnfield
Muares e asininos são os reservatórios destes parasitas, que podem afetar equinos jovens e bovinos 
Patogenia
A infecção se inicia por meio da ingestão de L2, as quais migram atra´ves do intestino e são transportadas até os pulmões pelos vasos linfático. 
Após 13 dias de maturação nos brônquios periféricos, os parasitas começam a eliminar ovos, os quais são transportados pelos movimentos mucociliares até a faringe, onde são deglutidas, atingem o intestino e são eliminados pelas fezes.
Nos pulmões, provocam enfisema atelectasia dos brônquios, produção de exsudato rico em eosinófilos (que podem provocar obstrução dos brônquios e bronquíolos), edema pulmonar, pneumonia secundária, proliferação do epitélio alveolar (metaplasia) e formação de membrana hialina.
Sinais Clínicos
Tosse, corrimento nasal, dispneia e aumento no esforço expiratório que mimetizam os sinais de ORVA (Obstrução recorrente das vias aéreas)
A Auscultação pulmonar geralmente revela estertores e sibilos, especialmente nos lobos dorsocaudais.
podem apresentar ainda anorexia emaciação e anemia.
Diagnóstico e Tratamento
O diagnóstico definitivo é obtido pela visualização do parasita em endoscopia e análise do exsudato bronquial, geralmente rico em eosinófilos.
- Ivermectina (0,2mg/kg) oral é eficaz no tratamento do parasita, sem muitos efeitos adversos.
 » Controle de parasitas em equinos
- Incluir todos os cavalos
- Quarentena de novos animais na propriedade
- Princípios epidemiológicos de controle
- Lenta rotação de classe das drogas
- Seguir a dose recomendada (evitar sub-dosagem)
- Exames coproprarasitológicos = O.P.G
 » Anti-parasitários usados em equinos
- Triclorfon
- Diclorvos
- Ivermectina
- Moxidectin
- Benzimidazois
- Praziquantel
- Pamoato de pirantel
 » Controle parasitário de equinos
- Éguas: Tratar na época da cobertura, repetir a intervalos regulares (2 ou 3 meses) acompanhando com (O.P.G e Coprocultura)
- Potros de 30 dias até 6 meses de idade: Um tratamento se necessário a cada 8 semanas acompanhar com (O.P.G e Coprocultura)
- De 6 meses até 2 anos de idade: 1 tratamento se necessário a cada 8 semanas, acompanhar com OPG e Coprocultura
- Mais de 2 anos de idade (Adulto)
-Garanhões: animais a pasto e estabulados 1 tratamneto a cada 60/90 dias acompanhar com OPG e coprocultura.

Outros materiais