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7ª AULA - Parasitologia Animal 15/04/2021 NEMATELMINTOS Equinos (Equus caballus) Asininos: Equus asininus Jumento, jegue e asno - diferentes nomes depende da região Muares: mula e burro, híbridos estéreis, originados do cruzamento entre o jumento e a égua (mula é a fêmea, burro é o macho) ou Bardoto, é resultante do cruzamento da jumenta com o cavalo Animais de grande importância rural, devido sua resistência e docilidade. Se parecem com os cavalos, só que as orelhas são mais compridas INTRODUÇÃO IMPORTÂNCIA - propósito de criação · Cavalos de salto, corrida, reprodução e trabalho (transporte). · Parasitoses gastrointestinais · Gastos com medicamentos, · Perdas econômicas. · Lesões de pele: Habronemose · Aneurisma e síndrome cólica: Strongylus vulgaris Helmintos mais comuns de equinos · Strongyloidea pequenos estrongilos e grandes estrongilos · Ascarida - Parascaris equorum · Oxyurida - Oxiurideos · Trichostrongyloidea - Trichostrongylus axei, T. westeri · Spirurida - Habronema sp, Draschia, Thelazia · Vermes Pulmonares Helmintos de Equinos Parasitas de Equinos Ovos e Oocitos Encontrados nas Fezes Manifestações clínicas variam de acordo com: · Número de parasitos · Idade · Potencial patogênico da espécie infectante · Imunidade · Estado nutricional e condições de higiene Strongyloidea - Estrongilídeos Grandes estrôngilos · Strongylus vulgaris, · Strongylus edentatus · Strongylus equinus Pequenos estrôngilos (ciatostomíneos) Cyathostomum spp - mais de 40 espécies Intestino Grosso · Strongylus spp - Conhecidos como grandes estrôngilos · Fêmeas 3-4cm, · machos 2-2,8cm · Hospedeiros – · Equinos e Asininos · Localização: · Ceco e · Cólon · Espécies – · Diferenciação por tamanho, · Presença ou ausência e forma dos dentes. · Strongylus vulgares · Strongylus edentatus · Strongylus equinus Strongylus vulgaris · Estrongilideo mais patogênico Ciclo evolutivo : · Direto – L3 infectante · L4 e L5: Migração por artérias · (inflamação e espessamento (aneurisma e trombos) da arteria mesentérica cranial)-necrose · Período pré patente: · 7-8 meses Manifestações clinicas: · Arterite · Trombose, · Embolia e · Aunerisma (larvas) · Redução do fluxo sanguíneo · Ceco e Cólon · Cólica ( fluxo sanguineo + presença de adultos – hemorragia) · Anemia (parasitas adultos, danos à mucosa, · NÃO SÃO hematófagos!) Strongylus edentatus · Migração larval pelo parênquima hepático. · Atingem peritônio e ligamentos hepáticos · Penetração no IG – formam nódulos · Se rompem e liberam adultos Manifestações Clinicas: · Necrose · Hemorragia e · Fibrose Hepática · Hemorragia peritonial Strongylus equinus · Incidência menor e menor patogenicidade em comparação aos outros grandes estrongilideos · Migração larval em fígado e pâncreas · Cistos na parede do IG – liberação de adultos Manifestações clinicas · Diarreia · Anorexia · Perda de peso · Edema Larvas – causam formação de nódulos por onde migram Adultos – causam úlceras intestinais por causa dos seus dentes Cyathostomum spp “Pequenos estôngilos” 5-12mm Ciclo evolutivo : · Direto · L3 (infectante) – invadem a mucosa do IG · Hipobiose prolongada (L4) Manifestações clinicas: · Subito início de diarreia, períodicas, · Rápida perda de peso, · Cólicas recorrentes moderadas e · Edema periférico. · Hiperplasia da mucosa do IG · Hemorragia devido à hematofagia · Diarreia · Anorexia · Edema e · Anemia · Primavera – Mair número de L4 saindo da hipobiose · Enterite catarro-hemorrágica/linfonodos aumentados · L4 co coloração vermelha na luz intestinal Diagnóstico · Presença de ovos nas fezes (flutuação) · Presença de larvas nas fezes (Baermann) Estômago Parasitos de estômago dos equinos · Trichostrongylus axei · Habronema muscae · Draschia megastoma Trichostrongylus axei · Localização: · Estomago · Hospedeiro · Equinos e Ruminantes · Acomete equinos que pastejam em áreas comuns com ruminantes Ciclo Evolutivo · Direto · L3 e ovos embrionados · Alta capacidade de sobrevivencia em condições adversas · Existe evidencia de hipobiose Manifestações clinicas · Anorexia · Pelos arrepiados · Diarreia escura (ruptura de capilares -sangue) · Odor desagradavel · Perda de peso · Inapetência · Redução no crescimento · Presença de larvas nas glândulas gástricas, · Gastrite catarral com úlceras Habronema muscae e Draschia megastoma “Ferida do verão” Introdução Habronemose gástrica e cutânea são morfologicamente semelhantes. · Hospedeiros definitivos: · Equinos e asininos · Hospedeiros Intermediarios: · Muscídeos (Muscae domestica e Stomax calcitrans – mosca dos estábulos) Distribuição Mundial Identificação Morfológica: · Brancos · Delgados · 1 a 2,5cm de comprimento · Adultos eliminam ovos larvados ou larvas (L1) nas fezes · Período pré patente: 2 meses Ciclo evolutivo · Indireto · Forma cutânea · Granulomas · Hospedeiro Intermediario: · Mosca · Deposição de larvas · Só forma adulta se ingerida (estômago) Ciclo · Fêmeas adultas no estômago - Postura de ovos > Fezes. Nas fezes há também larvas de muscideos (HI) · Larvas das moscas nas fezes ingerem os ovos de Draschua e da Habronema · Dentro das larvas da mosca - ovos eclodem – desenvolvimento das larvas da mosca e do parasito · A larva da mosca passa a adulta e a larva de Habronema/Draschia é L3 · Ingestão do HI pelo equino – digestão da mosca e a L3 é liberada no estômago - penetra nas glândulas estomacais sofrendo a muda para L4 e depois voltam á luz, onde fazem a muda para L5 e atingem a maturidade, ocasionado a habronemose gástrica Ciclo errático · Moscas ao pousrem em feridas abertas na pele do eqiuino depositam as larvas e te,os a Habonemose cutânea. · As lesões aparecem nos olhos, escroto e patas. · Essas larvas ficam na ferida se alimentando, provocando uma resposta inflamatória local e uma reação granulomatosa, na tentativa de englobar as larvas, formando uma lesão granulomatosa intensa e a ferida não cicatriza normalmente ( o que chama atenção do proprietário), levando ao aparecimento dos sinais clinicos. Manifestações clinicas: · Conjuntivite granulamatosa · Dermatite com tecido de granulação (L3), FERIDA DE VERÃO, ferida que não cicatriza. · Adultos: Estomago – gastrite catarral crônica · Draschia: gastrite nodular (resposta inflamatoria) – obstrução Carcinoma espinocelular gástrico e abscessos Diagnostico clinico Habronemose cutânea · Ferida que não cicatriza apesar dos tratamentos, ferida de verão, cresce em extensão, granuloma exuberante e conjuntivite persistente. Habronemose gástrica · Gastrite catarral, cargas intensas podem levar a ulceração gástrica Diagnóstico · Coproparasitologico (forma gástrica); · Ovos alongados e com parede finas; Histológico · Presença da larva na ferida cutânea Historico: · Verão Tratamento e medidas preventivas · Higiene (afastr moscas), · Vermifugação regular (impede eliminação dos ovos de Habronema) · Tratamento oral ou injetavel e tópico Intestino Delgado Parascaris equorum (ascarídeo de equinos) Hospedeiros: · Equinos e asininos Localização · Intestino Delgado Distribuição · Mundial Mais frequente em equinos com menos de 18 meses. Animais lactentes e desmamados são mais sensíveis Adultos são mais resistentes Identificação morfológica · Helminto grande e branco · 40cm de comprimento (é o único parasita de equinos com este tamanhoO · Ovos esféricos acastanhados com casca espessa com escavações Ciclo Evolutivo · Direto · Infestão de ovos larvados (L2) 10 a 14 dias > liberação de L2 no ID que penetra a mucosa e vai para o fígado, pulmão, traqueia e ID · Periodo Pré Patente · 10 semanas Manifestações clinicas · Hemorragias nos pulmões e fígado durante migração larval- tosse e dispneia · Febre, · Anorexia; · Pelagem seca e sem brilho · Retardo no crescimento de potros · Enterite (diarreia fétida e constipaçãp alternadas); · Cólicas, · Obstrução dos ductos biliares e · Intestinos · Perfurações intestinais (peritonite e morte) Diagnóstico · Ovos esfpericosacastanhados · Casca grossa com escavações (fêmeas são muito fecundas); · Ovos extremamente resistentes no ambiente Histopatologico Intestino Grosso Oxyuris equi Hospedeiros: · Equinos e asininos Localização: · Ceco, Cólon e reto Distribuição: · Mundial Caracteristicas morfológicas: · Femea branca e grande 10cm de comprimento; · Macho cerca de 1cm de comprimento · Ovos são ovais, amarelos e levemente achatados, com um tampão em uma das extremidades Ciclo de vida: · Adultos localizados na luz do cólo, após fertilizaçao fêmea migra para o ânus e coloca os ovos no períneo. · Ovos – larvados L3 (4 dias) · Período Pré patente · 5 meses · Associado á falta de higiene, · Água, solo e alimentos. Manifestações clinicas; · Inquietação e falta de apetite · Migração de fêmeas adultas para a região perianal · Prurido e hiperemia da região perianal · Escarificação da pele, · Infecções bacterianas secundarias “Cauda de rato”, · Perda de pelos Inflamção do IG Diagnostico · Larvas podem provocar erosão da mucosa do IG · Ovo são ovais, amarelas e levemente achatados, com um tampão em uma das extremidades. Intestino Delgado Strongyloides westeri · Acomete animais jovens – lactentes e desmamados · Parasitos finos com fios de cabelo, 6-9mm de comprimento · Ùnico nemátoide capaz de realizar ciclos reprodutivos parasitários e de vida livre · Ingestão da L3 mo leite/colostro · Adultos (fêmeas) no ID · PPP · 7-10 dias; · Fêmea pode ovipor em vida livre · Migração pela traqueia e pulmões · Penetração via cutânea ou via oral Manifestações clinicas · Infecções moderadas são apatogênicas · Infecções graves podem levar a morte de potros · Pleurite hemorragica – dispneia (migração larval) · Enterite catarral – diminuição da absorção · Diarreia leitos/amarelada, anorexia e perda de peso. Diagnóstico clinico · Anamnese detalhada da propriedade · Dados climáticos e tipo de controle das doenças · Cólica intestinal, subdesenvolvimento de animais jovens, falta de apetite, emagreciemnto e diarreia. · Desidratação e anemia · Lesões de pele e alterações respiratorias Diagnóstico · Exames coproparasotológicos · Ovos larvados nas fezes · Cultura de larvas em fezes · Necropsia: · Método mais preciso · Eutanasiar o animal mais debilitado a fim de diagnóstico
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