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06/10/2020 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados. 
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/19453974/imprimir 1/36 
 
 
Português 
 
Anáfora, Catáfora e Dêixis 
 
 
Questão 1: IDECAN - Adm (AGU)/AGU/2018 
Assunto: Pronomes 
"Sem cultura você tem a fronteira, o país, mas não tem uma nação." 
 
Fernanda Montenegro é lacônica sobre o ofício que escolheu: "uma profissão arretada". O teatro, que no Brasil vive em 
permanente estado de emergência, só admite aqueles que, como ela, são devotos do palco, sem moderação ou desconfiança. 
"desista. Se morrer, volta. Se não morrer, não volta", disse a uma amiga relembrando o conselho que havia dado a jovens 
atores minutos antes da entrevista ao Le Monde Diplomatique Brasil começar. 
 
Completando 89 anos neste mês (16/10), Fernanda Montenegro viveu os últimos oito anos em um diálogo entre passado e 
presente, buscando em fotos e cartas resquícios do que foram os 75 anos de vida pública dedicada às artes, especialmente ao 
teatro, ao cinema e à televisão. São registros físicos que se complementam nas lembranças de uma memória intacta, capaz de 
recordar fatos e afetos: "Eu sou a minha memória", confessaria no decorrer da conversa. 
 
Fernanda é a sua memória, mas é também um punhado de gente que escreveu com ela capítulos fundamentais da nossa cultura. 
"A arte é um congraçamento. No caso do teatro, você tem de estar diante do outro. É uma comunhão na zona da pele", 
reflexiona. Alguns desses fragmentos estão catalogados no livro Fernanda Montenegro: itinerário fotobiográfico, lançado este ano 
pela editora Sesc. 
 
Na obra, a atriz expõe o que fez, mas também aquilo que não quis fazer, como aceitar uma das ofertas que recebeu para exercer 
um cargo público. A explicação é modesta e tem a ver com os termos que iniciam este texto: é no teatro - na arte - que ela diz o 
que precisa. Isso não a impede, no entanto, de criticar o pouco apreço de nossos governantes pela cultura. "Sem cultura você 
tem a fronteira, o país, mas não tem uma nação. A grossura de Brasília é como uma muralha difícil de ser sensibilizada", pondera. 
(...) 
 
(Guilherme Henrique. Le Monde Diplomatique, Edição 135, outubro de 2018 . Disponível em: https://diplomatique.org.br/fernanda- 
montenegro/) 
 
A explicação é modesta e tem a ver com os termos que iniciam este texto: é no teatro - na arte - que ela diz o que precisa. 
Isso não a impede, no entanto, de criticar o pouco apreço de nossos governantes pela cultura. 
 
No trecho acima, os pronomes destacados exercem, respectivamente, função 
a) anafórica e dêitica. 
b) anafórica e catafórica. 
c) catafórica e anafórica. 
d) dêitica e anafórica. 
e) dêitica e dêitica. 
 
 
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/736266 
 
Questão 2: FUMARC - As Adm (CM Lg Prata)/CM Lag Prata/2016 
Assunto: Pronomes 
 
Na frase Já vi muita gente boa defender a legitimidade dessa construção (“correr atrás do prejuízo”), com o argumento de que o 
uso lhe dá razão., o pronome dessa é classificado como: 
a) Anáfora. 
b) Catáfora. 
c) Dêixis. 
d) Exófora. 
Esta questão não possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/416726 
 
Questão 3: COPEVE UFMG - Rev Tex (UFMG)/UFMG/2016 
06/10/2020 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados. 
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/19453974/imprimir 2/36 
 
 
Assunto: Pronomes 
 
 
Disponível em: <http://fotografia.folha.uol.com.br/galerias/27431-tiras-de-armandinho#foto-599721>. Acesso em: 24 jul. 2016. 
 
I. A expressão “por isso” funciona como um elemento anafórico. 
 
II. O termo “o”, no segundo quadrinho, funciona como pronome demonstrativo. 
 
III. Os vocábulos “isso”, “este” e “aqui” funcionam como elementos dêiticos. 
 
Estão CORRETAS as afirmativas 
a) I e II, apenas. 
b) I e III, apenas. 
c) II e III, apenas. 
d) I, II e III. 
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/752874 
 
Questão 4: QUADRIX - Ana TI (DATAPREV)/DATAPREV/Infraestrutura e Aplicações/2014 
Assunto: Pronomes 
 “Isso parece ficção científica, mas anote essas palavras: você ainda vai usar uma moeda 
virtual.” Assinale a opção em que aparece uma análise correta sobre o uso da palavra “essas” 
no trecho. 
a) O uso está correto; trata-se de um pronome possessivo que, nesse caso, funciona como um dêitico. 
b) O uso está inadequado; trata-se de uma palavra que, apesar de ter função de ligação anafórica, participa de um processo 
de coesão catafórica. 
c) O uso está incorreto, já que a única palavra adequada nesse contexto seria “tais”. 
d) O uso está preciso: trata-se da única opção de pronome relativo que cria relações catafóricas. 
e) O uso está adequado sintaticamente, mas leva a uma grande incoerência externa. 
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/859502 
 
Questão 5: FGV - Ana Por (CODEBA)/CODEBA/Economista/2010 
Assunto: Pronomes 
 
"A grande diferença do décimo segundo Plano Quinquenal é que os planos anteriores se baseavam principalmente em criar um 
país rico, enquanto este enfatiza a criação de riqueza para a população", afirmou Yang Weiming, vice-secretário-geral do Comitê 
de Desenvolvimento Nacional e Reforma, à imprensa estatal chinesa. 
 
No contexto da fala do vice-secretário-geral, o pronome destacado no trecho acima tem valor 
a) anafórico. 
b) catafórico. 
c) dêitico. 
d) indefinido. 
e) expletivo. 
Esta questão não possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/239734 
 
Questão 6: FGV - AJ (TJ AL)/TJ AL/Judiciária/2018 
Assunto: Outras questões de semântica 
TEXTO – Sem tolerância com o preconceito 
 
Diante do número de casos de preconceito explícito e agressões, somos levados ao questionamento se nossa sociedade corre o 
risco de estar tornando-se irracionalmente intolerante. Ou, quem sabe, intolerantemente irracional. Intolerância é a palavra do 
momento. Da religião à orientação sexual, da cor da pele às convicções políticas. 
 
O tamanho desse problema rompeu fronteiras e torna-se uma praga mundial. Líderes políticos, em conluio com líderes religiosos, 
06/10/2020 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados. 
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/19453974/imprimir 3/36 
 
 
ignoram os conceitos de moral, ética, direitos, deveres e justiça. As redes sociais assumiram um papel cruel nesse sistema. Se 
deveriam servir para mostrar indignação, mostram, muitas vezes, um preconceito medieval. 
 
No campo da religiosidade, o fanatismo se mostra cada dia mais presente no Rio de Janeiro. No último ano, foram registradas 
dezenas de casos de intolerância religiosa por meio da Secretaria de Estado de Direitos Humanos. Um número ainda 
subnotificado, pois, muitas ocorrências que deveriam ser registradas como “intolerância religiosa” são consideradas brigas de 
vizinhos. 
 
A subnotificação desses casos é um dos maiores entraves na luta contra a intolerância religiosa. O registro incorreto e a 
descrença de grande parte da população na punição a esse tipo de crime colaboram para maquiar o retrato dos ataques 
promovidos pelo fanatismo religioso em nossa sociedade. A perseguição às minorias religiosas está cada vez mais organizada com 
braços políticos e até de milícias armadas como o tráfico de drogas. 
 
No último ano recebemos denúncias de ataques contra religiões de matriz africana praticados pelo tráfico de drogas, que não só 
destruíam terreiros, como também proibiam a realização de cultos em determinada região, segundo o desejo do chefe da facção 
local. 
 
Não podemos regredir a um estado confessional. A luta de agora pela liberdade religiosa é um dever de todos para garantir o 
cumprimento da Constituição Federal. Quando uma pessoa de fé é humilhada, agredida ou discriminada devido à sua crença, ela 
tem seus direitoshumanos e constitucionais violados. Hoje, fala-se muito sobre intolerância religiosa, mas, muito mais do que 
sermos tolerantes, precisamos aprender a respeitar a individualidade e as crenças de cada um. 
 
Até porque, nessa toada, a intolerância irracional ganha terreno, e nós vamos ficando cada vez mais irracionalmente intolerantes 
com aquilo que não deveríamos ser. Numa sociedade onde o preconceito se mostra cada dia mais presente, a única saída é a 
incorporação da cultura do respeito. Preconceito não se tolera, se combate. 
 
Átila Alexandre Nunes, O Globo, 23/01/2018 (adaptado) 
 
Há uma série de vocábulos cuja significação decorre da situação de produção do texto e não de seu sentido contextual; são as 
chamadas palavras de sentido dêitico. 
 
O segmento abaixo em que a palavra sublinhada tem seu valor semântico explicado no texto é: 
a) “Intolerância é a palavra d o momento”; 
b) “No último ano, foram registradas dezenas de casos...”; 
c) “A luta d e agora pela liberdade religiosa...”; 
d) “Hoje, fala-se muito sobre intolerância religiosa...”; 
e) “Numa sociedade onde o preconceito se mostra c ada dia mais presente...”. 
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/616444 
 
Questão 7: DES IFSUL - PEBTT (IF SUL)/IF SUL/Letras /Área 1/2016 
Assunto: Outras questões de semântica 
Leia a tira a seguir, para responder à questão. 
 
 
 
Sobre a tira, são feitas as seguintes afirmações de cunho semântico: 
 
I. A fala do primeiro quadrinho apresenta conteúdo pressuposto. 
II. A palavra estudantes é hiperônimo de gente. 
06/10/2020 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados. 
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/19453974/imprimir 4/36 
 
 
III. As construções restritivas do 2° e 3° quadrinhos envolvem conteúdos pressupostos. 
IV. O pronome que aparece no último quadrinho tem seu valor atribuído em decorrência de uma relação dêitica. 
 
Estão corretas apenas as afirmativas 
a) I, II e III. 
b) I, II e IV. 
c) I, III e IV. 
d) II, III e IV. 
Esta questão não possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/1353515 
 
Questão 8: IADES - AAC (SEAP DF)/SEGAD DF/Letras/2014 
Assunto: Outras questões de semântica 
Texto 3 para responder a questão. 
 
(23/4/2014) Brasília encontrou um caminho para resolver esta equação inexplicavelmente difícil na Administração Pública 
brasileira: como sintonizar as políticas públicas de cultura com as políticas educacionais? Por meio de uma ação concreta: a 
realização da Bienal Brasil do Livro e da Leitura que se consolidou aos olhos da cidade nessa II Edição, de 11 a 21 de abril. 
 
As nações mais avançadas compreenderam a tempo um fato singelo: a educação é o braço que organiza, sistematiza e reproduz 
as culturas, a capacidade criativa das sociedades. Aí reside seu potencial de desenvolver-se com identidade própria. Com 
autonomia para afirmar sua diferença diante das demais culturas com as quais dialoga, sem diluir-se. 
 
Ao abrir espaço para debater as relações entre as novas tecnologias – as plataformas de internet – e suas implicações nos 
processos criativos – alterações de estilo – e de difusão da produção literária – velocidade e alcance – a II Bienal incorpora temas 
complexos e de alta sensibilidade da cultura contemporânea, como os direitos autorais, na busca de soluções que democratizem o 
acesso mais amplo à criação e dos desafios que os criadores, escritores, poetas devem enfrentar diante das realidades novas que 
se afirmam a partir das novas tecnologias de difusão. 
 
PEREIRA, Hamilton. Bienal: Brasília celebrou 54 anos em torno do livro. 
Disponível em: <http://www.cultura.df.gov.br/noticias/>. Acesso em: 24/4/2014, com adaptações. 
 
Considerando estruturas linguísticas e elementos semânticos do texto, é correto afirmar que os vocábulos “esta” e “Aí” 
apresentam, respectivamente, função 
a) dêitica e anafórica. 
b) catafórica e dêitica. 
c) dêitica e catafórica. 
d) anafórica e catafórica. 
e) catafórica e anafórica. 
Esta questão não possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/575927 
Questão 9: FGV - Rev Tex (AL MT)/AL MT/2013 
Assunto: Outras questões de semântica 
Assinale a alternativa em que o elemento sublinhado tem valor dêitico, ou seja, tem seu valor semântico determinado pela 
situação comunicativa. 
a) “E a qui, quanto cabe?” 
b) “Meu laptop tem 8 GB de m emória”. 
c) “Eu meu smartphone posso armazenar m ais de 2 milhões de informações”. 
d) “Ainda posso transportar centenas de dados...”. 
e) “Umas três ideias mequetrefes, n o máximo!” 
Esta questão não possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/651404 
 
Questão 10: CEBRASPE (CESPE) - TAJ (TJ RJ)/TJ RJ/"Sem Especialidade"/2008 
Assunto: Sujeito 
Texto para a questão abaixo. 
 
Sabemos que a ferramenta súmula vinculante é poderosa, mas o enunciado tem de ser(a) muito claro e preciso para que os 
resultados sejam os melhores. Ao tornar-se(b) obrigatória não apenas para as diversas instâncias do Poder Judiciário, mas 
também para a administração pública, muita boa súmula pode de fato diminuir o número de processos. Na medida em que 
06/10/2020 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados. 
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/19453974/imprimir 5/36 
 
 
vincula(c) o poder público a um certo entendimento em questões tributárias ou previdenciárias, por exemplo, ela diminuirá os 
casos em que o contribuinte sentir necessidade de recorrer à justiça. Gostaria(d) de ressaltar que a súmula vinculante também 
aumenta a segurança jurídica. Acabam aquelas situações em que, em um mesmo assunto, um cidadão recebe(e) uma sentença e 
o seu vizinho, a sentença oposta. 
 
Idem, ibidem. 
 
Assinale a opção em que a forma verbal está empregada em função de dêixis, por referir-se ao sujeito autor do texto. 
a) “tem de ser” 
b) “tornar-se” 
c) “vincula” 
d) “Gostaria” 
e) “recebe” 
Esta questão não possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/542566 
 
Questão 11: IDECAN - Ass Adm (IF AM)/IF AM/2019 
Assunto: Funções sintáticas dos pronomes relativos 
 
Esta semana, no Rio de Janeiro, o povo Kuikuro do Alto Xingu vai dizer HEKITE KUATSANGE EGEI ENHÜGÜ (Seja bem-vindo!) 
para pesquisadores indígenas de todo o mundo. De Papua-Nova Guiné, Kiribati, Sudão, Dominica, Uganda, Índia, Quênia e 
Colômbia, assim como das comunidades Guarani-Kaiowá, Tuxa, Baniwa e Tupinambá do Brasil, povos indígenas se reúnem no 
Museu do Índio para refletir criticamente sobre como métodos indígenas de pesquisa são essenciais para entender os principais 
problemas que o mundo enfrenta no século XXI. 
 
 
No primeiro parágrafo, ao empregar “esta semana”, são passadas informações indicadas pelo pronome. A esse respeito, assinale 
a alternativa correta. 
a) O pronome tem valor anafórico, e o evento ocorrerá uma semana após a divulgação da notícia. 
b) O pronome tem valor catafórico, e o evento ainda terá sua data definida, após a chegada dos convidados. 
c) O pronome tem valor dêitico, e o evento envolverá possivelmente atividades no dia 24 de março de 2019. 
d) O pronome tem valor anafórico, e o evento ainda terá sua data definida, após a chegada dos convidados. 
e) O pronome tem valor dêitico, e o evento ocorrerá em alguma semana futura. 
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/938022 
 
Questão 12: IADES - Ana Leg (ALEGO)/ALEGO/Revisor Ortográfico/2019 
Assunto: Coerência. Coesão (Anáfora, Catáfora, Uso dos Conectores - Pronomes relativos, Conjunções etc) 
Com relação à coesão textual do período “Toda palavra tem um peso; e le depende d isto: de sua expressividade, de sua capacidade 
de sintetizar uma informação precisa e clara”, assinale a alternativa que indica, respectivamente, a função das palavras sublinhadas. 
a) Anafórica e catafórica. 
b) Catafórica e dêitica.c) Dêitica e anafórica. 
d) Catafórica e anafórica. 
e) Anafórica e dêitica. 
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/804617 
 
Questão 13: PUC PR - AFRM (Campo Grande)/Pref Campo Grande/2019 
Assunto: Coerência. Coesão (Anáfora, Catáfora, Uso dos Conectores - Pronomes relativos, Conjunções etc) 
Leia o texto a seguir para responder a questão. 
 
Três em cada 10 brasileiros na faixa de 15 a 64 anos são considerados analfabetos funcionais – ou seja, apresentam limitações 
para fazer uso da leitura, da escrita e da matemática em atividades cotidianas. Isso inclui, por exemplo, reconhecer informações 
em um cartaz ou fazer operações aritméticas simples. Os dados são do Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf) de 2018, estudo 
realizado pelo Ibope Inteligência e coordenado pela ONG Ação Educativa e pelo Instituto Paulo Montenegro. A pesquisa, realizada 
entre fevereiro e abril d este ano, ouviu 2.002 pessoas, distribuídas proporcionalmente em todas as regiões do país. O primeiro 
Inaf foi realizado em 2001. De lá para cá, houve avanços no nível de escolaridade da população. A proporção de brasileiros entre 
15 e 64 anos que chegaram ao ensino médio, por exemplo, aumentou de 24% para 40%. No caso do ensino superior, o número 
passou de 8% para 17%. A pesar disso, a taxa de analfabetismo funcional encontra-se estagnada pelo menos desde 
2009. N aquele ano, o índice foi de 27% – valor que se repetiu em 2011 e 2015, últimas edições do Inaf antes de 2018, q uando a 
06/10/2020 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados. 
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/19453974/imprimir 6/36 
 
 
taxa chegou a 29%. 
 
Os dados demonstram que, quanto maior a escolaridade, maior a condição de alfabetismo. Entre a queles que chegam ao ensino 
médio ou concluem a etapa, por exemplo, cerca de 13% são analfabetos funcionais – contra uma média de 34% nos anos finais 
do ensino fundamental e 70% nos anos iniciais da etapa. 
 
Ainda assim, há dados alarmantes mesmo entre aqueles que alcançam escolaridade mais alta. Apenas 34% d os que chegam ao 
ensino superior são considerados proficientes, nível mais elevado da escala de alfabetismo. O mesmo ocorre no ensino médio: 
apenas 45% dos entrevistados que chegaram à etapa situam-se nos dois níveis mais altos da escala, sendo 12% considerados 
proficientes e 33% no grau intermediário. 
 
A pesquisa mostrou diferenças significativas nas taxas de analfabetismo funcional entre jovens e mais velhos. Na população entre 
15 e 24 anos, 12% são considerados analfabetos funcionais. No caso dos que se situam na faixa entre 50 e 64 anos, o valor 
chega a 53%. O Inaf também detectou desigualdade entre os níveis de alfabetismo da população negra e da branca. De acordo 
com o estudo, 77% dos brancos são considerados funcionalmente alfabetizados. No caso dos pardos e pretos, esse número cai 
para 70% e 65% respectivamente. 
 
Disponível em: revistaeducacao.com, 8/8/2018. Acesso em: 20/8/2018. 
 
Analise os termos sublinhados no texto anterior e identifique, nas alternativas a seguir, a C ORRETA. 
a) A pesar disso estabelece uma relação de adversidade e de contrariedade, sendo necessária sua substituição por um termo 
que denote comparação para compreender o contexto. 
b) N aquele é uma contração da preposição e m, com o pronome demonstrativo a quele e se refere a um tempo próximo no 
discurso, 2009. 
c) Quando está empregado de forma equivocada, pois o conector adequado, de acordo com a Gramática Normativa, é 
 onde. 
d) As expressões a queles que, d os que se referem aos indivíduos que cursam o Ensino Superior e o Ensino Médio, 
respectivamente. 
e) D este é uma contração da preposição d e, acrescida do pronome demonstrativo e ste. Tem a função dêitica e se refere ao 
ano de 2018, o presente no tempo e no discurso. 
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/912640 
 
 
 
Questão 14: IDECAN - Adm (IF PB)/IF PB/2019 
Assunto: Coerência. Coesão (Anáfora, Catáfora, Uso dos Conectores - Pronomes relativos, Conjunções etc) 
Leia o texto abaixo para responder à questão 
 
CAPÍTULO PRIMEIRO / ÓBITO DO AUTOR 
 
Algum tempo hesitei se devia abrir estas memórias pelo princípio ou pelo fim, isto é, se poria em primeiro lugar o meu 
nascimento ou a minha morte. Suposto o uso vulgar seja começar pelo nascimento, duas considerações me levaram a adotar 
diferente método: a primeira é que eu não sou propriamente um autor defunto, mas um defunto autor, para quem a campa foi 
outro berço; a segunda é que o escrito ficaria assim mais galante e mais novo. Moisés, que também contou a sua morte, não a 
pôs no intróito, mas no cabo: diferença radical entre este livro e o Pentateuco. 
 
Dito isto, expirei às duas horas da tarde de uma sexta-feira do mês de agosto de 1869, na minha bela chácara de Catumbi. Tinha 
uns sessenta e quatro anos, rijos e prósperos, era solteiro, possuía cerca de trezentos contos e fui acompanhado ao cemitério por 
onze amigos. Onze amigos! Verdade é que não houve cartas nem anúncios. Acresce que chovia — peneirava uma chuvinha 
miúda, triste e constante, tão constante e tão triste, que levou um daqueles fiéis da última hora a intercalar esta engenhosa idéia 
no discurso que proferiu à beira de minha cova: — “Vós, que o conhecestes, meus senhores, vós podeis dizer comigo que a 
natureza parece estar chorando a perda irreparável de um dos mais belos caracteres que têm honrado a humanidade. Este ar 
sombrio, estas gotas do céu, aquelas nuvens escuras que cobrem o azul como um crepe funéreo, tudo isso é a dor crua e má que 
lhe rói à Natureza as mais íntimas entranhas; tudo isso é um sublime louvor ao nosso ilustre finado.” 
 
Bom e fiel amigo! Não, não me arrependo das vinte apólices que lhe deixei. 
 
(Machado de ASSIS. Memórias Póstumas de Brás Cubas) 
 
Na sentença linguística “tudo i sso é um sublime louvor ao nosso ilustre finado”, o elemento coesivo sublinhado possui natureza 
a) dêitica. 
b) anafórica. 
06/10/2020 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados. 
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/19453974/imprimir 7/36 
 
 
c) catafórica. 
d) expletiva. 
e) exofórica. 
Esta questão não possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/1041698 
 
Questão 15: IDECAN - PEBTT (IF Baiano)/IF Baiano/Administração/2019 
Assunto: Coerência. Coesão (Anáfora, Catáfora, Uso dos Conectores - Pronomes relativos, Conjunções etc) 
Leia o texto e responda à questão. 
 
Para o professor Pasquale, é preciso ler para escrever bem 
 
Um dos requisitos para que uma pessoa escreva claramente é ler bastante, especialmente os textos clássicos. A recomendação é 
do professor de língua portuguesa Pasquale Cipro Neto, idealizador do programa “Nossa língua portuguesa”, exibido pela TV 
Cultura. Pasquale, que é colunista do jornal Folha de São Paulo, esteve na Unicamp na tarde desta terça-feira (25), onde 
ministrou palestra sobre o tema “Redação fluente e raciocínio: requisitos essenciais em textos acadêmicos”. 
 
O convite para que Pasquale viesse à Universidade partiu do professor Celso Dal Re Carneiro, coordenador do Programa de Pós- 
Graduação em Ensino e História de Ciências da Terra (PEHCT) do Instituto de Geociência (IG). A palestra foi apresentada no 
contexto da programação que comemora os 50 anos da Unicamp. De acordo com Pasquale, os clássicos são sempre uma ótima 
referência para quem quer aprender a escrever bem, a despeito de seus autores serem brasileiros ou estrangeiros. 
 
“Uma sociedade que despreza os clássicos é uma sociedade burra, seja ela acadêmica ou não. O Brasil, infelizmente, tem 
desprezado os clássicos. Muita gente acha que para escrever bem basta ter o conhecimento linguístico do dia a dia, o que é uma 
tolice profunda. Além dos clássicos, é preciso ler outros textos: jornal, bula de remédio, rótulode sucrilhos etc. É fundamental 
estar informado de tudo o que for possível e compreender as linguagens todas. Obviamente, para escrever também é preciso 
pensar. O exercício mental constante nos faz descobrir a concatenação mental das coisas e também das palavras, das frases, dos 
textos”. 
 
Sobre o uso da internet como ferramenta para o exercício da leitura e da escrita, Pasquale citou o filósofo, linguista e escritor 
Umberto Eco, falecido em fevereiro deste ano, que afirmou que a rede mundial de computadores deu voz aos imbecis. “A internet é 
muito mal utilizada, embora tenha tudo para ser uma ferramenta maravilhosa. Ela é um arquivo monumental, mas as pessoas 
preferem, por exemplo, ler somente o título de um texto jornalístico – que muitas vezes é mal construído –, tirar conclusões e já 
sair escrevendo o diabo”. 
 
A linguagem da internet, disse Pasquale, é ótima para uma dada situação, mas as pessoas não podem achar que, ao dominar 
somente esse código, a vida estará resolvida. “Não é possível escrever um texto acadêmico com a linguagem da internet. É 
preciso ter um guarda-roupa linguístico amplo. Não dá para achar que com uma roupa apenas eu posso ir a todas as situações”. 
 
https://www.unicamp.br/unicamp/noticias/2016/10/25/para-o-professor-pasquale-e-preciso-ler-para-escrever-bem 
 
Ainda sob a perspectiva da organização textual, por meio da coesão, é correto afirmar que há, no texto, predominância de 
remissão ao professor Pasquale 
a) catafórica. 
b) exofórica. 
c) expletiva. 
d) dêitica. 
e) anafórica. 
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Questão 16: IDECAN - Adm (IF Baiano)/IF Baiano/2019 
Assunto: Coerência. Coesão (Anáfora, Catáfora, Uso dos Conectores - Pronomes relativos, Conjunções etc) 
 
Prudêncio, um moleque de casa, era o meu cavalo de todos os dias; punha as mãos no chão, recebia um cordel nos queixos, à 
guisa de freio, eu trepava-lhe ao dorso, com uma varinha na mão, fustigava-o, dava mil voltas a um e outro lado, e ele obedecia, — 
algumas vezes gemendo, — mas obedecia sem dizer palavra, ou, quando muito, um — “ai, nhonhô!” — ao que eu retorquia: — 
“Cala a boca, besta!” 
 
Ainda sob a perspectiva da organização textual por meio da coesão, é correto afirmar que o pronome “o” em “fustigava-o” possui 
natureza 
a) catafórica. 
06/10/2020 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados. 
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b) exofórica. 
c) expletiva. 
d) dêitica. 
e) anafórica. 
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Questão 17: IDECAN - Ass (IF Baiano)/IF Baiano/Administração/2019 
Assunto: Coerência. Coesão (Anáfora, Catáfora, Uso dos Conectores - Pronomes relativos, Conjunções etc) 
Texto para a questão. 
 
TEXTO 
O sol ainda nascendo, dou a volta pela Lagoa Rodrigo de Freitas (7.450 metros e 22 centímetros). Deslumbrante. Paro diante de 
uma placa da Prefeitura, feita com os maiores cuidados técnicos, em bela tipografia, em português e inglês, naturalmente escrita 
por altos professores e, no longo período com que trabalham as burocracias, vista e revista por engenheiros, psicólogos, enfim, 
por toda espécie e gênero de PhDs. Certo disso, leio, cheio do desejo de aprender, a história da lagoa e seus d’intorni, environs, 
neighbourhood. Lá está escrito: “beleza cênica integrada aos contornos dos morros que a cerca (!).” Berro, no português mais 
castiço do manual do [jornal] Globo: HELP! E, como isso não tem a menor importância, o sol continua nascendo no horizonte. Um 
luxo! 
 
(FERNANDES, Millôr. Caderno 2. O Estado de S. Paulo,4/7/1999) 
 
 
Ainda sob a perspectiva da organização textual, é correto afirmar que a expressão “por toda espécie e gênero de PhDs” possui 
natureza 
a) catafórica. 
b) exofórica. 
c) anafórica. 
d) expletiva. 
e) dêitica. 
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Questão 18: VUNESP - Prof (Dois Córregos)/Pref Dois Córregos/Educação Básica II Língua Portuguesa/2019 
Assunto: Coerência. Coesão (Anáfora, Catáfora, Uso dos Conectores - Pronomes relativos, Conjunções etc) 
Leia o texto para responder à questão. 
 
Ele até parece com o submarino amarelo eternizado no clássico dos Beatles. Mas, ao contrário do que sugere a música, ninguém 
vive ali dentro. O FlatFish é um robô capaz de substituir o trabalho de mergulhadores e uma equipe de 200 pessoas. Torna a 
função de inspecionar dutos e plataformas submarinas mais segura, precisa e com um custo 50% menor. Desenvolvido em 
parceria com o SENAI Cimatec, na Bahia, o robô vai revolucionar os trabalhos no pré-sal. 
 
(Renata Victal, “Inovar ou desaparecer”. 
IstoÉ Dinheiro, 19.06.2019. Adaptado) 
 
 
 
De acordo com Koch e Elias (2011), nas passagens “Ele até parece com o submarino amarelo...” e “Torna a função de 
inspecionar...”, a referenciação ocorre por meio de 
a) pronome anafórico e elipse. 
b) pronome catafórico e elipse. 
c) pronome dêitico e encapsulamento. 
d) pronome dêitico e anáfora associativa. 
e) anáfora indireta e anáfora associativa. 
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Questão 19: FUNDEP - Prof (Uberlândia)/Pref Uberlândia/Língua Portuguesa/2019 
Assunto: Coerência. Coesão (Anáfora, Catáfora, Uso dos Conectores - Pronomes relativos, Conjunções etc) 
Leia o fragmento a seguir, retirado da obra Ler e compreender os sentidos do texto, de Koch & Elias. 
06/10/2020 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados. 
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/19453974/imprimir 9/36 
 
 
 
“A fazenda estava abandonada. Dava pena ver o pasto e as lavouras dominadas pelo mato, a porteira derrubada e o velho 
casarão em ruínas. Nada lembrava a fartura e a riqueza dos bons tempos.” 
 
(KOCH & ELIAS, 2006, p. 129.) 
 
Os elementos em destaque no fragmento são exemplos de 
a) anáforas associativas. 
b) anáforas indiretas. 
c) dêiticos espaciais. 
d) dêiticos discursivos. 
 
 
Questão 20: VUNESP - Prof (Pref SJC)/Pref SJC/Língua Portuguesa/2019 
Assunto: Coerência. Coesão (Anáfora, Catáfora, Uso dos Conectores - Pronomes relativos, Conjunções etc) 
Uma adolescente alemã de quinze anos de idade, morta no campo de concentração alemão de Bergen-Belsen, na Baixa Saxônia, 
deu rosto ao holocausto – extermínio de aproximadamente seis milhões de judeus promovido pelo regime nazista ao longo da 
Segunda Guerra Mundial, sob o comando de Adolf Hitler. Seu nome: Anne Frank. Ela foi assassinada em fevereiro de 1945. Se 
não tivesse caído nas mãos de seus algozes, na quarta-feira passada [12.06.2019], estaria comemorando noventa anos. Anne 
tornou-se símbolo de uma luta contra toda e qualquer tirania pelas três versões do “Diário” que deixou, já traduzidas para 
sessenta idiomas com mais de 40 milhões de exemplares vendidos em todo o mundo. Para homenageá-la na data de seu 
aniversário, na última semana a fundação que leva o seu nome e abriga vasto acervo sobre a sua vida lançou na Holanda o livro 
“Obra reunida”. 
 
Trata-se, agora, não de depoimentos ou da narração do dia a dia de Anne nos cruéis tempos de guerra mas, isso sim, da 
compilação de textos que a mostram quando criança. Eles têm extremo valor histórico. 
 
(Antonio Carlos Prado, “Os inéditos de Anne Frank”. 
IstoÉ, 19.06.2019. Adaptado) 
 
De acordo com Marcuschi (2008), nas passagens “ Ela foi assassinada em fevereiro de 1945.” e “ Eles têm extremo valor 
histórico.”, a coesão textual se dá por meio de 
a) pronomes anafóricos que têm distintas referências. 
b) pronomes dêiticos que têm a mesma referência. 
c) pronomes catafóricos que têm a mesma referência. 
d) pronomes anafóricos que têm a mesma referência. 
e) pronomes catafóricos que têm distintas referências. 
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Questão 21: DECEx - CFO/QC (EsFCEx)/EsFCEx/Magistério Português/2019 
Assunto: Coerência. Coesão (Anáfora, Catáfora, Uso dos Conectores - Pronomes relativos, Conjunções etc) 
Eloquência Singular 
 
Mal iniciara seu discurso, o deputado embatucou: 
 
– Senhor Presidente: eu não sou daqueles que... 
 
O verbo ia para o singular ou para o plural? Tudo indicava o plural. No entanto, podia perfeitamente ser o singular: 
 
– Não sou daqueles que... 
 
Não sou daqueles que recusam... No plural soava melhor. Mas era preciso precaver-se contra essas armadilhas da linguagem – 
que recusa? – ele que tão facilmente caía nelas, e era logo massacrado com um aparte. Não sou daqueles que... Resolveu ganhar 
tempo: 
 
–...embora perfeitamente cônscio das minhas altas responsabilidades como representante do povo nesta Casa, não sou... 
 
Daqueles que recusa, evidentemente. Como é que podia ter pensado em plural? Era um desses casos que os gramáticos 
registram nas suas questiúnculas de português: ia para o singular, não tinha dúvida. Idiotismo de linguagem, devia ser. 
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–...daqueles que, em momentos de extrema gravidade, como este(b) que o Brasil atravessa... 
Safara-se porque nem se lembrava do verbo que pretendia usar: 
– Não sou daqueles que... 
 
Daqueles que o quê? Qualquer coisa, contanto que atravessasse de uma vez essa(a) traiçoeira pinguela gramatical em que sua 
oratória lamentavelmente se havia metido de saída. Mas a concordância? Qualquer verbo servia, desde que conjugado 
corretamente, no singular. Ou no plural: 
 
– Não sou daqueles que, dizia eu – e é bom que se repita sempre, senhor Presidente, para que possamos ser dignos da confiança 
em nós depositada... 
 
Intercalava orações e mais orações, voltando sempre ao ponto de partida, incapaz de se definir por esta(e) ou aquela 
concordância. Ambas com aparência castiça. Ambas legítimas. Ambas gramaticalmente lídimas, segundo o vernáculo. 
 
– Neste momento tão grave para os destinos da nossa nacionalidade. 
 
Ambas legítimas? Não, não podia ser. Sabia bem que a expressão "daqueles que" era coisa já estudada e decidida por tudo 
quanto é gramaticoide por aí, qualquer um sabia que levava sempre o verbo ao plural: 
 
–...não sou daqueles que, conforme afirmava... 
 
Ou ao singular? Há exceções, e aquela(c) bem podia ser uma delas. Daqueles que. Não sou UM daqueles que. Um que recusa, 
daqueles que recusam. Ah! o verbo era recusar: 
 
– Senhor Presidente. Meus nobres colegas. 
 
A concordância que fosse para o diabo. Intercalou mais uma oração e foi em frente com bravura, disposto a tudo, afirmando não 
ser daqueles que... 
 
– Como? 
 
Acolheu a interrupção com um suspiro de alívio: 
 
– Não ouvi bem o aparte do nobre deputado. 
Silêncio. Ninguém dera aparte nenhum. 
– Vossa Excelência, por obséquio, queira falar mais alto, que não ouvi bem – e apontava, agoniado, um dos deputados mais 
próximos. 
 
– Eu? Mas eu não disse nada... 
 
– Terei o maior prazer em responder ao aparte do nobre colega. Qualquer aparte. 
 
O silêncio continuava. Interessados, os demais deputados se agrupavam em torno do orador, aguardando o desfecho 
daquela(d) agonia, que agora já era, como no verso de Bilac, a agonia do herói e a agonia da tarde. 
 
– Que é que você acha? – cochichou um. 
 
– Acho que vai para o singular. 
 
– Pois eu não: para o plural, é lógico. 
O orador seguia na sua luta: 
– Como afirmava no começo de meu discurso, senhor Presidente... 
 
Tirou o lenço do bolso e enxugou o suor da testa. Vontade de aproveitar-se do gesto e pedir ajuda ao próprio Presidente da 
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mesa: por favor, apura aí pra mim, como é que é, me tira desta... 
 
– Quero comunicar ao nobre orador que o seu tempo se acha esgotado. 
 
– Apenas algumas palavras, senhor Presidente, para terminar o meu discurso: e antes de terminar, quero deixar bem claro que, a 
esta altura de minha existência, depois de mais de vinte anos de vida pública... 
 
E entrava por novos desvios: 
– Muito embora... sabendo perfeitamente... os imperativos de minha consciência cívica... senhor Presidente... e o declaro 
peremptoriamente... não sou daqueles que... 
 
O Presidente voltou a adverti-lo que seu tempo se esgotara. Não havia mais por que fugir: 
 
– Senhor Presidente, meus nobres colegas! 
 
Resolveu arrematar de qualquer maneira. Encheu o peito e desfechou: 
 
– Em suma: não sou daqueles. Tenho dito. 
 
Houve um suspiro de alívio em todo o plenário, as palmas romperam. Muito bem! Muito bem! O orador foi vivamente 
cumprimentado. 
 
(Fernando Sabino) 
 
Assinale a alternativa que indique, no texto, um pronome demonstrativo com função dêitica. 
a) essa 
b) este 
c) aquela 
d) (d)aquela 
e) esta 
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Questão 22: DECEx - CFO/QC (EsFCEx)/EsFCEx/Administração/2018 
Assunto: Coerência. Coesão (Anáfora, Catáfora, Uso dos Conectores - Pronomes relativos, Conjunções etc) 
Em relação aos aspectos relativos à coesão textual, associe a segunda coluna de acordo com a primeira e, a seguir, assinale a 
alternativa com a sequência correta. 
 
 
 
1. Dêixis Pessoal 
( ) Relação existente entre 
pessoas que participam do 
discurso e marcada por 
pronomes de tratamento - 
como "magnífico'· por exemplo. 
 
 
2. Dêixis Textual 
( ) Uso de expressões em dado 
enunciado para fazer 
referência a algum trecho do 
discurso em que este 
enunciado se encontra. 
 
 
3. Dêixis Espacial 
( ) Relação estabelecida a partir 
do uso de estruturas 
gramaticais, como os pronomes 
"eu" e "nós", em 
determinados discursos. 
 
 
4. Dêixis Social 
( ) Uso de determinadas 
expressões gramaticais que, 
no discurso, auxiliam a 
demonstrar distanciamento 
entre os interlocutores. 
 
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a) 2 - 3 - 1 - 4. 
b) 3 - 1 - 4 - 2. 
c) 4 - 2 - 1 - 3. 
d) 1 - 4 - 3 - 2. 
e) 3 - 4 - 2 - 1. 
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Questão 23: CEBRASPE (CESPE) - PNS (Pref SL)/Pref SL/Língua Portuguesa/2017 
Assunto: Coerência. Coesão (Anáfora, Catáfora, Uso dos Conectores - Pronomes relativos, Conjunções etc) 
Texto 10A1BBB 
 
Canção do exílio 
 
Minha terra tem palmeiras, 
Onde canta o Sabiá; 
As aves, que aqui gorjeiam, 
Não gorjeiam como lá. 
Nosso céu tem mais estrelas, 
Nossas várzeas têm mais flores, 
Nossos bosques têm mais vida, 
Nossa vida mais amores. 
 
Em cismar, sozinho, à noite, 
Mais prazer encontro eu lá; 
Minha terra tem palmeiras, 
Onde canta o Sabiá. 
 
Minha terra tem primores, 
Que tais não encontro eu cá; 
Em cismar, sozinho, à noite, 
Mais prazer encontro eu lá; 
Minha terra tem palmeiras, 
Onde canta o Sabiá. 
 
Não permita Deus que eu morra, 
Sem que volte para lá; 
Sem que desfrute os primores 
Que não encontro por cá; 
Sem qu’inda aviste as palmeiras, 
Onde canta o Sabiá. 
 
Gonçalves Dias. Poesia. Coleção “Nossos Clássicos”. São Paulo, Agir, 1969. 
 
Na terceira estrofe do texto 10A1BBB, os vocábulos “cá” e “lá” são elementos 
a) catafóricos. 
b) pronominais. 
c) determinantes. 
d) dêiticos. 
e) anafóricos. 
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Questão 24: IDECAN - Of BM (CBM DF)/CBM DF/Cadete/2017 
Assunto: Coerência. Coesão (Anáfora, Catáfora, Uso dos Conectores -Pronomes relativos, Conjunções etc) 
 
Considerando as estratégias de coesão textual pode-se afirmar que em “executamos inconscientemente os movimentos contrários 
que restabelecem o equilíbrio, pondo nisso todo o nosso bom senso. [...]” o pronome demonstrativo atua 
a) em uma referência genérica, sem que haja valor anafórico ou dêitico. 
b) demonstrando sua função remissiva no contexto em que está inserido. 
c) de modo a operar em um contexto que identifica o espaço físico e social de comunicação. 
06/10/2020 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados. 
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d) de modo a fazer prevalecer a função catafórica deixando clara a referência a um objeto mencionado. 
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Questão 25: IBADE - PEB 3 (SEE PB)/SEE PB/Língua Portuguesa/2017 
Assunto: Coerência. Coesão (Anáfora, Catáfora, Uso dos Conectores - Pronomes relativos, Conjunções etc) 
 
O termo em destaque em "A gente acaba perdendo a memória e ISSO é muito ruim." remete à relação de um elemento do texto 
em referência a outro, um exemplo de coesão. Essa referência é denominada: 
a) dêitica. 
b) anafórica. 
c) elíptica. 
d) conjuntiva. 
e) exofórica. 
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Questão 26: IDIB - Aux Adm (CRC CE)/CRC CE/2017 
Assunto: Coerência. Coesão (Anáfora, Catáfora, Uso dos Conectores - Pronomes relativos, Conjunções etc) 
A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE PARA A EMPRESA 
 
Através da Contabilidade a empresa sabe o valor de seus ativos, passivos, receitas, custos e despesas, a rentabilidade e 
lucratividade do negócio, produtividade da mão de obra e através disso, pode realizar um bom planejamento tributário. 
 
Ainda é responsável pelo departamento fiscal e contábil. A partir de informações contábeis corretas, coletadas por essas áreas, 
através de notas fiscais, extratos bancários e relatórios financeiros, é possível gerar relatórios ou demonstrativos que possibilitem 
a tomada de decisão por parte dos gestores, que analisa onde há mais gastos, podendo diminuir alguma despesa ou fazer novos 
investimentos. Aqui também, é importante o papel da contabilidade, pois a maior parte de seus relatórios são técnicos, o que 
dificulta o entendimento dos gestores, nesse caso a contabilidade tem papel fundamental, o de auxiliar a alta direção no 
entendimento e no rumo do processo decisório. 
 
Ainda sobre as partículas “que”, referidas na questão anterior, pode-se afirmar, no tocante à coesão textual, que ambas: 
a) Possuem natureza anafórica. 
b) Possuem natureza catafórica. 
c) Possuem natureza dêitica. 
d) Nenhuma das respostas anteriores. 
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Questão 27: EDUCA PB - AgFisc (CRQ 19 (PB))/CRQ 19 (PB)/2017 
Assunto: Coerência. Coesão (Anáfora, Catáfora, Uso dos Conectores - Pronomes relativos, Conjunções etc) 
 
“De dezembro de 2016 até 17 de março deste ano, o Ministério da Saúde recebeu 1.561 notificações de casos suspeitos de febre 
amarela no Brasil. D estes, 448 foram confirmados, 850 são investigados e 263 foram descartados”. 
A palavra grifada “destes” é um dêitico ao fazer referência a uma expressão apresentada na oração anterior. A expressão 
referenciada pelo dêitico grifado está presente na alternativa: 
a) Casos suspeitos 
b) Notificações 
c) Febre amarela 
d) Brasil 
e) Suspeitos 
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Questão 28: FUMARC - Tc Leg (CM Dores RP)/CM Dores do RP/2016 
Assunto: Coerência. Coesão (Anáfora, Catáfora, Uso dos Conectores - Pronomes relativos, Conjunções etc) 
 
“Nasceu contra t udo: a prisão, a dependência, o poder, o dinheiro – mas não se espante se você vir a liberdade vendendo 
absorvente, desodorante, cartão de crédito, empréstimo de banco. A publicidade vive d isso: dobrar as melhores palavras sem 
pagar direito de imagem.” 
 
As palavras destacadas nesse trecho funcionam como: 
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a) Anáforas. 
b) Catáforas. 
c) Dêiticos. 
d) Exóforas. 
 
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Questão 29: FUMARC - Cont (CM Conc MD)/CM Conc MD/2016 
Assunto: Coerência. Coesão (Anáfora, Catáfora, Uso dos Conectores - Pronomes relativos, Conjunções etc) 
 
No segmento mas ainda nos cobram o ensino e o uso de um “latim clássico”, que é o português literário consagrado antigo, o 
item destacado tem valor: 
a) Anafórico. 
b) Catafórico. 
c) Dêitico. 
d) Elíptico. 
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Questão 30: IADES - Rev (CRC MG)/CRC MG/2015 
Assunto: Coerência. Coesão (Anáfora, Catáfora, Uso dos Conectores - Pronomes relativos, Conjunções etc) 
Texto 4. 
 
As regras do novo acordo ortográfico passam a valer definitivamente a partir de primeiro de janeiro de 2016. Quem ainda não 
domina todas as mudanças, precisa se preparar para adotá-las. Todo professor, independentemente da disciplina que leciona, 
deve seguir as normas para escrever corretamente em diferentes contextos − na preparação e na correção de atividades e 
provas, no quadro, nos bilhetes enviados aos 
responsáveis e em textos direcionados aos colegas de trabalho e à direção, como o planejamento. 
 
As mudanças foram planejadas visando a unificar as regras do idioma em determinadas localidades. Os países são estes: Brasil, 
Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Portugal, Angola, Guiné-Bissau, Moçambique e Timor Leste, que vêm discutindo o tema desde 
os anos de 1990. O fator econômico foi determinante, pois a padronização vai facilitar a integração comercial. A unificação pode 
ainda estimular o intercâmbio científico e cultural entre esses países. Embora todos falem a mesma língua, nem sempre é fácil 
entender, além de suas fronteiras, o texto escrito em um deles. E isso impede que as culturas nacionais transitem de um país 
para outro. 
 
NICOLIELO, Bruna. Última chamada: novo acordo ortográfico passa a valer em 
2016. Disponível em: <http://revistaescola.abril.com.br/>. Acesso em: 8 out. 2015, com adaptações. 
 
No que se refere às estruturas linguísticas e aos elementos semânticos do texto, nas orações “para adotá-las” e “Os países são 
 estes” , os termos sublinhados apresentam, respectivamente, função 
a) catafórica e anafórica. 
b) dêitica e catafórica. 
c) anafórica e dêitica. 
d) catafórica e dêitica. 
e) anafórica e catafórica. 
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Questão 31: CONSULPLAN - Psi Peda (Ibiraçu)/Pref Ibiraçu/2015 
Assunto: Coerência. Coesão (Anáfora, Catáfora, Uso dos Conectores - Pronomes relativos, Conjunções etc) 
 
“‘Deve‐se estar bem informado também, lendo dois ou três jornais por dia para comparar as informações.’ (13º§) Ah! E o sexo! 
Todos os dias, tomando o cuidado de não se cair na rotina. Há que ser criativo, inovador para renovar a sedução. Isso leva 
tempo...” (14º§). 
O termo “isso” tem valor e retoma, por coesão textual, o referente .” 
Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente a afirmativa anterior. 
a) catafórico / renovar a sedução 
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b) anafórico / ser criativo e inovador 
c) catafórico / comparar as informações 
d) deítico / ler dois ou três jornais por dia 
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Questão 32: CONSULPLAN - TJ TSE/TSE/ApoioEspecializado/Programação de Sistemas/2012 
Assunto: Coerência. Coesão (Anáfora, Catáfora, Uso dos Conectores - Pronomes relativos, Conjunções etc) 
 
O economista Dan Ariely vai mais longe e propõe que, no mundo das relações sociais, o presente serve para aliviar culpas: 
ofereça ao presenteado algo de que ele goste, mas acha bobagem comprar, como um jantar naquele restaurante chique ou um 
perfume um pouco mais caro. O que você está lhe dando, na verdade, é uma licença para ser extravagante. 
Segundo Ariely, é esse mecanismo que explica o sucesso de vales-presentes e congêneres, que nada mais são que dinheiro com 
prazo de validade e restrições de onde pode ser gasto. 
 
 
No trecho anterior, o pronome destacado, em relação ao texto, exerce papel 
a) pleonástico. 
b) dêitico. 
c) catafórico. 
d) anafórico. 
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Questão 33: FGV - TL (SEN)/SEN/Apoio Técnico e Administrativo/Administração/2012 
Assunto: Coerência. Coesão (Anáfora, Catáfora, Uso dos Conectores - Pronomes relativos, Conjunções etc) 
 
 
 
(Fernando Gonsales. www.uol.com.br) 
 
No segundo quadrinho, o pronome essa tem valor 
a) dêitico. 
b) expletivo. 
c) relativo. 
d) anafórico. 
e) catafórico. 
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Questão 34: FGV - CL (SEN)/SEN/Consultoria e Assessoramento Legislativo/Política Econômica e Sistema 
Financeiro/2012 
Assunto: Coerência. Coesão (Anáfora, Catáfora, Uso dos Conectores - Pronomes relativos, Conjunções etc) 
Texto para a questão 
 
Interregno hegemônico 
 
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A crise financeira de 2008, desencadeada pela crise do subprime em 2007, tem o seu foco nos EUA e na Europa. Os países 
emergentes e, particularmente, os Brics revelaram-se extremamente resistentes e transformaram-se hoje no polo do crescimento 
da economia global. É uma crise do próprio centro do sistema global de poder com todas as suas implicações. As suas 
consequências também deverão ser profundas e persistentes. 
 
O que está em jogo é uma variedade de capitalismo e a globalização liberalizante que chegaram ao seu limite e a provável 
ascensão de um novo tipo de capitalismo e de globalização. A ascensão da plutocracia financeira ao poder com Reagan/Thatcher, 
desde 1980, significou a retração do Estado-nação na sua função reguladora e controladora, com domínio de doutrinas como a de 
“mercado eficiente”, sempre em equilíbrio, e capaz de se autorregular. O mercado se transformou no princípio de organização da 
economia capitalista, em contraposição ao Estado-nação. Mas, se não fosse a massiva intervenção e o socorro prestado pelo 
Estado, o mercado financeiro desregulado teria adquirido um poder autodestrutivo tão grande que o sistema financeiro teria 
praticamente desaparecido. Por razões de sobrevivência do próprio capitalismo, o Estado-nação está retomando a sua função 
reguladora e controladora dos mercados num processo adaptativo. 
 
A China aparece como um candidato natural para se tornar, gradualmente, o paradigma econômico dominante nas próximas 
décadas. Apresenta-se como um novo capitalismo de Estado, em substituição ao modelo da liberalização global. Se isso 
acontecer, o mercado livre será substituído pelo Estado-nacional como princípio dominante de organização e de controle das 
economias nacionais, e da nova fase da globalização. Em países em que a liberalização avançou excessivamente e em crise 
financeira, o Estado ampliará seu foco de regulação e controle sobre os mercados. Nos países onde o poder do Estado é o agente 
organizador e controlador da economia, como na China, o mercado, enquanto princípio organizador, deverá ser ampliado. 
 
Esse processo adaptativo entre mercado e Estado será longo e complexo, pois a plutocracia financeira é ainda o poder 
hegemônico e resistirá ao avanço da regulação. Mas, quanto maior for a resistência e quanto maior for o período de dominância 
do mercado livre, maior será a crise necessária para que o princípio adaptativo funcione. 
 
Vamos viver nas próximas décadas um longo interregno, com o declínio dos Estados Unidos e Europa e ascensão da China e dos 
países emergentes. Tanto os Estados Unidos como a Europa terão que concentrar suas energias para recuperar e revitalizar suas 
economias, num contexto de crescente oposição e polarização política doméstica, abrindo espaço para a emergência de novos 
Estados-nacionais com atores políticos, a exemplo do G-20. Somente com a ascensão de nova coalizão global de forças políticas é 
que será construída uma nova ordem internacional, com a imposição de um novo pensamento econômico, o que deverá levar 
décadas. Nesse interregno hegemônico, será perfeitamente possível que conceitos como soberania, Estado-nação e nacionalismo 
venham adquirir força política e movimentem as massas, pois serão alimentados pelo crescente protecionismo, em pleno 
andamento, e pelo fato de o problema de desemprego ser sempre um problema nacional. 
 
Há uma similaridade histórica com o que aconteceu depois da Grande Depressão de 1890 até o fim da Grande Depressão de 1929 
a 1939; foi um longo interregno marcado pelo declínio da hegemonia global inglesa e a ascensão americana, que se consolidou 
na Segunda Guerra Mundial. Nesse interregno, assistimos ao gradual declínio da plutocracia financeira inglesa e a ascensão do 
poder industrial americano. Fazendo paralelo histórico, poderemos ter, desta vez, o declínio da plutocracia financeira americana e 
a ascensão do poder industrial asiático. 
 
Com redistribuição de poder e liderança na economia mundial, mais o declínio de um paradigma econômico que prevaleceu nas 
últimas três décadas, vamos viver um longo período de vácuo de poder dominante, com degelo da sua ideologia, seu pensamento 
econômico e dos consensos de políticas. Novas regras do jogo deverão emergir, mas nada disso tem uma evolução contínua e 
linear. 
 
Um interregno abre brechas, e países como o Brasil poderão agir estrategicamente para alcançar seus objetivos. Para países 
dependentes e com forte herança colonial, a globalização implicou um deslocamento deliberado para o exterior do dinamismo da 
economia e aumento da sua importância relativa do setor externo (fluxo de capitais) vis-à-vis setor interno da economia. Essa 
importância relativa não se refere apenas às condições econômicas e financeiras, mas principalmente ideológicas e dominância do 
pensamento econômico hegemônico. Com o interregno, a autonomia com que países podem perseguir objetivos nacionais de 
política econômica mudará substancialmente. É nesse panorama que cabe colocar se a Grande Recessão é uma ameaça ou 
oportunidade para o desenvolvimento brasileiro. Que futuro podemos conjecturar para o Brasil? 
 
(Yoshiaki Nakano. Folha de S.Paulo, 14 de fevereiro de 2012, com adaptações) 
 
Nesse interregno, assistimos ao gradual declínio da plutocracia financeira inglesa e a ascensão do poder industrial americano. 
Fazendo paralelo histórico, poderemos ter, desta vez, o declínio da plutocracia financeira americana e a ascensão do poder 
industrial asiático. 
 
Os pronomes sublinhados exercem, no texto, respectivamente, papel 
a) anafórico e catafórico. 
b) catafórico e anafórico. 
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c) dêitico e catafórico. 
d) dêitico e dêitico. 
e) anafórico e dêitico. 
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Questão 35: FGV - AL (SEN)/SEN/Apoio Técnico ao Processo Legislativo/Processo Legislativo/2012 
Assunto: Coerência. Coesão (Anáfora, Catáfora, Uso dos Conectores - Pronomes relativos, Conjunções etc)Texto para a questão. 
Fukuyama e o futuro da história 
 
Em dois continentes de importância para o mundo desdobram-se neste momento crises virtualmente existenciais no que diz 
respeito a seus modelos econômicos-sociais. 
 
Nos EUA, a oposição republicana a Obama tenta conquistar a Casa Branca com base em postura quase religiosa em favor da 
redução do imenso déficit público unicamente pela via da eliminação de gastos, com a preservação e mesmo a ampliação de 
vantagens tributárias que só fazem privilegiar os mais ricos. 
 
Na Europa, o Estado do bem-estar se vê questionado. Não tanto sua essência, mas sim sua extensão passa a ser objeto de 
reavaliação, ao impacto de crise recessiva que tende a perdurar por longo tempo. 
Enquanto isso, na China e em outras partes da Ásia Oriental viceja um autoritário capitalismo de Estado que aos olhos de alguns 
analistas do Ocidente constituiria modelo invejável - ainda que, pensando bem, seja esse alegado "Consenso de Pequim" (fazendo 
jogo de contraste com o "Consenso de Washington") de indesejável e inviável implantação em países com regimes 
verdadeiramente democráticos, baseados no Estado de Direito, nas liberdades civis e na economia de mercado. 
 
Nos EUA a corrida eleitoral em curso expressa sociedade inusitadamente polarizada. E, em certo sentido, espantada e 
desorientada diante de nova realidade pouco assimilada: a inexorável tendência à crescente desigualdade socioeconômica. 
 
Em 1974, o 1% mais rico detinha 9% da riqueza nacional. Hoje, possui quase 25%. Desigualdade que uns desejam enfrentar pela 
via do assistencialismo e de medidas de sentido distributivo e outros preferem não enxergar ou acreditam ser um mal passageiro, 
a ser sobrepujado pelo retorno ao "laissez-faire" e a medida regressivas, supostamente favorecedoras dos pobres e das classes 
médias pela via do "trickle down" (gotejamento) da riqueza acumulada pelos ricos. 
 
Na Europa, supostamente mais organizada, falhou a regulamentação financeira, o que convergiu com a crise de 2008 nos EUA 
para dar origem à presente situação. Nesse erro se encontraram o capitalismo neoliberal americano e a "economia social de 
mercado" dos alemães. 
 
É interessante constatar, em que tal contexto o surgimento em vários países de movimentos populistas de direita (veja-se o Tea 
Party nos EUA) e a ausência de um pensamento de esquerda mais amplo e integrado, capaz de colocar alternativas ao que tem 
sido uma globalização em importantes aspectos descontrolada, que ameaça encolher as classes médias nos países desenvolvidos, 
trazendo riscos à própria democracia representativa. 
 
E, surpresa!, quem a esta altura clama pelo surgimento de um lúcido pensamento de esquerda, a contrabalançar os populismos 
de direita, é o famoso Francis Fukuyama. Ele, que com seu livro "O Fim da História" dera como definitivo o triunfo da democracia 
liberal e da economia de mercado sobre o socialismo real, expressa, em recente artigo na prestigiosa "Foreign Affairs" ("O Futuro 
da História"), preocupação com os riscos de que os avanços tecnológicos subjacentes à globalização enfraqueçam as classes 
médias nos países desenvolvidos. Critica o que chama de "ausência da esquerda" e clama por nova mobilização em favor de 
Estados mais fortes, de medidas redistributivas e de questionamento dos privilégios das atuais elites dominantes. 
 
(Roberta Abdenur. Folha de S. Paulo, 25 de janeiro de 2012) 
 
 
O pronome (n)este, no primeiro parágrafo, e o pronome (n)esse, no sétimo parágrafo, exercem, respectivamente, papel 
a) catafórico e anafórico. 
b) dêitico e catafórico. 
c) dêitico e anafórico. 
d) catafórico e dêitico. 
e) anafórico e catafórico. 
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Questão 36: FCC - DP RS/DPE RS/2011 
Assunto: Coerência. Coesão (Anáfora, Catáfora, Uso dos Conectores - Pronomes relativos, Conjunções etc) 
 Atenção: Responda à questão com base no texto. 
 
Texto 
 
Lição de bom senso 
 
O Ministério da Educação (MEC) contornou com habilidade e bom senso a polêmica gerada em torno do veto, pelo Conselho 
Nacional de Educação (CNE), de um livro do escritor Monteiro Lobato, sob o pretexto de que contém expressões racistas. A 
alternativa encontrada pelo ministro foi a de acrescentar um esclarecimento de que, em 1933, quando a obra foi publicada pela 
primeira vez, o país tinha hábitos diferentes e algumas expressões não eram consideradas ofensivas, como ocorre hoje. É 
importante que esse tipo de decisão sirva de parâmetro para situações semelhantes, em contraposição a tentações apressadas de 
recorrer à censura. 
 
O caso mais recente de tentativas de restringir a livre circulação de ideias envolve a obra Caçadas de Pedrinho, na qual a turma 
do Sítio do Pica-Pau Amarelo sai em busca de uma onça-pintada. Ocorre que, ao longo de quase oito décadas de carreira do livro, 
o Brasil não conseguiu se livrar de excessos na vigilância do politicamente correto, nem de intolerâncias como o racismo. Ainda 
assim, já não convive hoje com hábitos como o de caça a animais em extinção e avançou nas políticas para a educação das 
relações étnico-raciais. 
 
Assim como em qualquer outra manifestação artística, portanto, o livro que esteve sob ameaça de censura precisa ter seu 
conteúdo contextualizado. Se a personagem Tia Nastácia chegou a ser associada a estereótipos hoje vistos como racistas, é 
importante que os educadores se preocupem em deixar claro para os alunos alguns aspectos que hoje chamam a atenção 
apenas pelo fato de o país ter evoluído sob o ponto de vista de costumes e de direitos humanos. 
 
No Brasil de hoje, não há mais espaço para a impunidade em relação a atos como o racismo. Isso não significa, porém, que seja 
preciso revolver o passado, muito menos sem levar em conta as circunstâncias da época. 
 
(Editorial Zero Hora, 18/10/2010) 
 
A palavra hoje (linha 29), no texto, refere-se deiticamente 
 
I. a 18/10/2010. 
 
II. ao ano de 2010. 
 
III. ao momento que abrange um período de tempo maior do que um dia. 
 
Está correto o que se afirma em 
a) I, apenas. 
b) II, apenas. 
c) III, apenas. 
d) I, II e III. 
e) I e III, apenas. 
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Questão 37: FGV - AFRM (Angra)/Pref Angra/2010 
Assunto: Coerência. Coesão (Anáfora, Catáfora, Uso dos Conectores - Pronomes relativos, Conjunções etc) 
 
No ano 2000, a Organização Mundial da Saúde calculou que doenças atribuíveis a mudanças climáticas haviam sido responsáveis 
pela perda de 188 milhões de anos de vida por morte prematura ou incapacidade física, apenas na América Latina e Caribe; na 
África, foram 307 milhões de anos; no sudeste asiático, 1,7 bilhão. Esses números contrastam com os dos países industrializados: 
8,9 milhões. 
 
Esses números contrastam com os dos países industrializados: 8,9 milhões. (L.36) 
 
O pronome destacado acima tem valor 
a) catafórico. 
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b) dêitico. 
c) anafórico. 
d) expletivo. 
e) fático. 
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Questão 38: FGV - JE TJMS/TJ MS/2008 
Assunto: Coerência. Coesão (Anáfora, Catáfora, Uso dos Conectores - Pronomes relativos, Conjunções etc) 
 
“Mas a co-relação de forças não lhes permite ir mais longe, e e ssa paralisia favorece o retorno dos acordos bilaterais ou regionais. 
Com i sso, falta um projeto mundial coerente em que o desenvolvimento do comércio seja articulado ao equilíbrio social e 
ambiental.” (L.17-19) 
 
Os pronomes grifados no trecho acima têm, respectivamente, valor: 
a) catafórico e catafórico.b) anafórico e anafórico. 
c) dêitico e dêitico. 
d) anafórico e catafórico. 
e) catafórico e anafórico. 
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Questão 39: FGV - AFRE RJ/SEFAZ RJ/2007 
Assunto: Coerência. Coesão (Anáfora, Catáfora, Uso dos Conectores - Pronomes relativos, Conjunções etc) 
 
Esse raciocínio baseia-se, contudo, numa falsa comparação. Primeiramente, porque a alocação de novos recursos nada 
tem a ver, em princípio, com o impacto tecnológico. O avanço deste não acarreta necessariamente impacto positivo daquela. 
 
No trecho "O avanço deste não acarreta necessariamente impacto positivo daquela", os pronomes demonstrativos exercem, 
respectivamente, função: 
 
a) anafórica e catafórica. 
b) catafórica e catafórica. 
c) anafórica e anafórica. 
d) catafórica e anafórica. 
e) dêitica e dêitica. 
 
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Questão 40: FGV - TTI (SEFAZ MS)/SEFAZ MS/2006 
Assunto: Coerência. Coesão (Anáfora, Catáfora, Uso dos Conectores - Pronomes relativos, Conjunções etc) 
 
E nos deu tantas coisas mais que até piadas criamos sobre isso. Todo mundo conhece esta, mas eu a repito, estou 
amparado pelo Estatuto do Idoso. Durante a Criação, estava Deus dando tanto ao Brasil, que um anjo certamente argentino 
(desculpem, não estou encampando a nova babaquice binacional, que é ficarmos brigando, argentinos e brasileiros, ambos no 
caso estúpidos, preconceituosos e atrasados - estou somente querendo fazer uma gracinha da moda mesmo) reclamou da 
injustiça para com os demais países. No que Deus teria replicado que esperassem o povinho ordinário que Ele ia botar naquela 
terra magnífica. 
 
No texto, esta tem valor: 
 
a) anafórico. 
b) catafórico. 
c) dêitico. 
d) epanafórico. 
e) paragráfico. 
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Questão 41: IBFC - PEB (SEE MG)/SEE MG/Nível I Grau A/Língua Portuguesa/2014 
Assunto: Tipologia e Gênero Textual 
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O discurso de relato carrega, como características marcantes, a linguagem referencial e o uso da língua padrão, e se constrói a 
partir de um conhecimento e de informações sobre esse fato. Sobre o ensino da organização textual do discurso de relato à luz do 
Centro de Referência Virtual do Professor, criado pela Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais, analise as afirmativas a 
seguir e assinale a alternativa correta. 
 
I. O discurso de relato é uma manifestação linguística produzida em um contexto específico e com uma determinada intenção, 
que pode ser para contar algo sumariamente ou fazer uma complementação desse relato e suas repercussões, seus 
desdobramentos, entre outros (ao qual chamamos de suíte). 
II. Estudar o discurso de relato possibilita ao aluno diferenciar o discurso do relato oral do escrito e, principalmente, observar a 
ordenação do tempo dentro do texto. No discurso de relato, de um lado, se desenvolve o processo narrativo e, por outro, existe 
uma relação temporal que acontece do início ao fim do ato de sua produção. 
III. No discurso de relato a exploração se dá ancorada em uma origem dêitica – como, por exemplo, ontem, semana passada, 
amanhã – mostrando que esse eixo de referência tem a duração exata do ato da produção do discurso. 
 
Estão corretas as afirmativas: 
a) I e II, apenas. 
b) I e III, apenas. 
c) II e III, apenas. 
d) I, II e III. 
 
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Questão 42: COPEVE (UFAL) - Ana Pre(Pref Maceió)/Pref Maceió/2012 
Assunto: Tipologia e Gênero Textual 
A questão refere-se ao texto abaixo. 
 
Sermão da Sexagésima (fragmento) 
 
O sermão há-de ser de uma só cor, há- de ter um só objecto, um só assunto, uma só matéria. 
 
Há-de tomar o pregador uma só matéria; há defini-la, para que se conheça; há - de dividi-la, para que se distinga; há-de prová-la 
com a Escritura; há-de declará-la com a razão; há-de confirmá-la com o exemplo; há-de amplificá-la com as causas, com os 
efeitos, com as circunstâncias, com as conveniências que se hão-de seguir, com os inconvenientes que se devem evitar; há-de 
responder às dúvidas, há-de satisfazer às dificuldades; dificuldades; há-de impugnar e refutar com toda a força da eloquência os 
argumentos contrários; e depois disto há-de colher, há-de apertar, há-de concluir, há-de persuadir, há -de acabar. Isto é sermão, 
isto é pregar; e o que não é isto, é falar de mais alto. 
 
(Padre Antônio Vieira, Sermões Escolhidos, São Paulo: Edameris, v.2, 1965.) 
 
Dadas as proposições a seguir sobre o texto do Pe. Antônio Vieira, 
 
I. A respeito da tipologia textual, o excerto acima pode ser caracterizado como predominantemente expositivo, pois nele o 
objetivo fundamental é a caracterização do serão. 
 
II. Como parte de um texto predominantemente injuntivo, o excerto dá instruções que deverão ser seguidas por quem 
pretenda produzir com eficiência e eficácia um sermão. 
 
III. Não há, no texto, emprego de aspectos argumentativos, mas uma série de prescrições cuja validade se assenta na 
autoridade do pregador como alguém responsável pelo ensino da doutrina religiosa. 
 
IV. Infere-se da leitura do texto, que o sermão, por estar restrito às manifestações religiosas de uma época, não diz mais 
respeito ao que se espera, atualmente, da pregação. 
 
V. O emprego dos pronomes demonstrativos no último parágrafo do texto é dêitico, porque atrela o discurso à pessoa do 
enunciador – o pregador –, e não anafórico, pois, nesse caso, o correto seria o emprego da forma pronominal isso. 
 
verifica-se que 
a) estão corretas apenas II e V. 
b) todas estão corretas. 
c) todas estão incorretas. 
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d) estão corretas apenas I e III. 
e) estão corretas apenas II, IV e V. 
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Questão 43: FGV - Ana Tec (MPE BA)/MPE BA/Letras Vernáculas/2017 
Assunto: Questões mescladas (interpretação de textos ou gramática) 
A frase abaixo em que o termo sublinhado mostra valor dêitico é: 
a) Sou e u quem manda! 
b) Eu encontrei a moça. Mas não a vi mais depois disso. 
c) Essa é a pessoa q ue eu condenei à prisão. 
d) C omo você está? 
e) Eis o colégio o nde ela trabalha. 
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Questão 44: DECEx - CF/CM (EsFCEx)/EsFCEx/Católico/2015 
Assunto: Questões mescladas (interpretação de textos ou gramática) 
Assinale a alternativa que destaca um exemplo de dêixis social. 
a) E u estou muito confusa. 
b) Não sei o que ele faz a qui na cidade. 
c) O M agnífico Reitor da Universidade convida a comunidade acadêmica para um debate. 
d) O próximo presidente do Brasil será escolhido daqui a 3 anos. 
e) A final, o que é um "Tumblr"? 
 
 
Questão 45: UFMT - PEBTT (IF MT)/IF MT/Português e Inglês/2014 
Assunto: Questões mescladas (interpretação de textos ou gramática) 
Leia a charge abaixo e responda a questão. 
 
(Disponível em http://lorotaspoliticaseverdadesefemeras1.blogspot.com.br/2013/08/a-logica-do-imposto-e-do- ioio.html. Acesso em 15/04/2014.) 
 
Sobre a charge, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas. 
 
( ) O autor utiliza o recurso da comparação para tecer uma crítica ao mau uso do dinheiro público. 
( ) O autor usa aliterações para representar o som do movimento do ioiô. 
( ) O autor utiliza o recurso da explicação para mostrar a origem do nome ioiô para o brinquedo infantil. 
( ) A forma correta do verbo chamar no segundo período deveriaser “chamava”. 
( ) Na parte verbal, são identificados, entre outros elementos, um pronome dêitico e uma conjunção condicional. 
 
Assinale a sequência correta. 
a) V, V, F, F, F 
b) F, F, V, V, F 
c) F, V, V, V, V 
d) V, F, F, F, V 
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Questão 46: DES IFSUL - PEBTT (IF SUL)/IF SUL/Letras Português Alemão/Área 22/2014 
Assunto: Questões mescladas (interpretação de textos ou gramática) 
"- Veja, agora a senhora está bem melhor! Mas, francamente, acho que a senhora devia ter uma dama de companhia! 
 
- Aceito-a com todo prazer! - disse a Rainha. - Dois pence por semana e doce todos os outros dias. 
Alice não pôde deixar de rir, enquanto respondia: 
- Não estou me candidatando... e não gosto tanto assim de doces. 
 
- É doce de muito boa qualidade - afirmou a Rainha. 
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- Bom, hoje, pelo menos, não estou querendo. 
 
- Hoje você não poderia ter, nem pelo menos nem pelo mais - disse a Rainha. - A regra é: doce amanhã e doce ontem - e nunca 
doce hoje. 
 
- Algumas vezes tem de ser "doce hoje" - objetou Alice. 
 
- Não, não pode - disse a Rainha. Tem de ser sempre doce todos os outros dias; ora, o dia de hoje não é outro dia qualquer, 
como você sabe." 
 
Fragmento do livro Alice no País das 
Maravilhas, de Lewis Carroll 
 
Há certos fatos linguísticos que só são entendidos em função do ato de enunciar. É o que acontece, por exemplo, com os dêiticos, 
elementos linguísticos que indicam o lugar ou o tempo em que um enunciado é produzido ou então os participantes de uma 
situação de produção do enunciado, ou seja, de uma enunciação. 
 
Em relação a esse fragmento, NÃO é possível afirmar que 
a) Alice e a Rainha compreendem bem os dêiticos, os quais não têm uma referência fixa. 
b) "hoje" é o dia da enunciação; "hoje" foi "amanhã" numa enunciação feita no dia anterior e será "ontem", numa enunciação 
no dia posterior. 
c) o momento de referência temporal no discurso corresponde ao momento da enunciação. 
 
 
 
Questão 47: COPEVE (UFAL) - Ass Soc (IF AL)/IF AL/2008 
Assunto: Questões mescladas (interpretação de textos ou gramática) 
Leia atentamente o texto abaixo para responder a questão. 
 
Você em Portugal, diz ele [Jô Soares], é um tratamento respeitoso, de cerimônia. Na França é completamente diferente: você 
chama o motorista de vous (que corresponde ao senhor, em português). O tu (que seria você) é dado somente para as pessoas 
com quem tem intimidade, não tem nada a ver com classe social. Você vai engraxar o sapato, chama o engraxate de vous; vai 
numa loja e chama a balconista de vous; no Brasil ele é tratado de você. Lá, se você tem intimidade, trata de tu, ou você. 
Quando não tem intimidade, chama de senhor, de vous. No Brasil é diferente. O tratamento você [sic] é aplicado como se fosse 
uma forma de respeito, mas na realidade estabelece diferenças de classes sociais. A gente chama o motorista de você, mas o 
médico é tratado de senhor, então fica preconceituoso. E programa de televisão que entrevista um engraxate e logo depois um 
ministro, como o meu, não pode chamar o engraxate de senhor, porque vai ficar ridículo, porque o tratamento padrão com ele é 
você, e não pode tratar o ministro de senhor, logo depois. Ficaria muito ruim, seria uma diferença de classe social. (Jô Soares, 
Tramontina, 1996, p.183-4) 
 
De acordo com o texto, assinale a opção incorreta. 
a) A primeira ocorrência do pronome você é uma referência ao leitor do texto. 
b) A função da linguagem predominante no texto é a metalingüística. 
c) Para Jô Soares, entrevistar um engraxate tratando-o de “você” e, no mesmo programa, entrevistar um ministro tratando-o 
de “senhor” é estabelecer entre os entrevistados uma diferença de classe social. 
d) A ocorrência do dêitico lá refere-se à França. 
e) A ocorrência da expressão a gente revela o tom coloquial da linguagem do texto. 
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d) são dêiticos todos os pronomes pessoais, os marcadores de espaço, os advérbios e pronomes demonstrativos. 
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06/10/2020 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados. 
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8) B 9) A 10) D 11) C 12) A 13) E 14) B 
15) E 16) E 17) C 18) B 19) A 20) A 21) B 
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