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Definição: -A Organização Mundial de Saúde (OMS) define Sistema de Informação em Saúde (SIS) como um mecanismo de coleta, processamento, análise e transmissão da informação necessária para se planejar, organizar, operar e avaliar os serviços de saúde. -Dentro do SUS e dentro da saúde pública do Brasil existem sistemas de informação de saúde ou base de dados informatizadas, as quais são alimentadas pelos sistemas de saúde do Brasil inteiro. Esses dados geram conhecimento sobre a saúde do brasil inteiro, seja da questão hospitalar, ambulatorial, doenças de notificação compulsória, atenção básica, urgência e emergência, vigilância sanitária, vigilância compulsória, vigilância do trabalho, meio ambiente e outras. Esses dados são feitos para gerar conhecimento de cada área, e a partir desses conhecimentos subsidiar as determinações da saúde e em vários aspectos da saúde pública. -Começa-se com programas de computador que são acessados pelos sistemas de saúde do Brasil inteiro. Esses computadores, muitas vezes tem o auxílio de internet, que acumulam os dados e transmitem as informações. A internet favorece o envio de uma volumosa quantidade de dados, bem como também garante a rapidez deles. -Os sistemas de informações e saúde são bases de dados informatizados mantidos pelo Governo Federal. Esses dados são alimentados, pelos profissionais da saúde, por meio de programas de computador dos sistemas de saúde do Brasil inteiro. -O conceito que a OMS traz sobre os SIS diz respeito às próprias etapas da coleta das informações. Informação oportuna: disponível no local e hora necessários para tomada de decisão Informação de qualidade: atualizada, pertinente e consistente. O conhecimento gerado vai respaldar a prática da gestão da atenção à saúde, ou seja, respaldar a operação diária e a gestão da atenção à saúde; Conhecer e monitorar o estado de saúde da população e as condições socioambientais; -As fichas preenchidas sobre os pacientes podem ser digitalizadas ou registradas diretamente nos sistemas. Quando se tem o processamento dos dados (quando juntou todos os dados) é possível fazer uma análise de todos os processamentos. Esse conhecimento gerado a partir dos processamentos devem ser difundidos para que sirva de base para a criação de políticas públicas de saúde, bem como para, também, colocar em prática essas políticas. -Ex.: em época de pandemia, a maior preocupação reside no aumento de casos e as morbidades decorrente da covid-19, ou seja, os números de adoecimentos e mortes causadas pela doença covid-19. Isso gera uma série de decisões que devem ser tomadas. Dados são transformados em informação, sendo ela oportuna ou de qualidade: -Traz o panorama específico, bem como uma tomada de decisão pontual. -Aquela que é necessária Funções: OBS.: a saúde do indivíduo está intimamente ligada ao meio ambiente, ex. saúde da água, saúde dos solos refletem na saúde do individuo. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E SAÚDE Saúde Pública Lara de Paula Lara de Paula Facilitar o planejamento, a supervisão e o controle e avaliação de ações e serviços; Subsidiar os processos decisórios nos diversos níveis de decisão e ação; Apoia as atividades de pesquisa e produção de conhecimento COLETA (como os dados serão coletados? Serão coletados pelos sistemas de saúde por meio de computadores do brasil inteiro, esses dados serão enviados para uma central) PROCESSAMENTOS (quando junta todos os dados e esses dados são, posteriormente, consolidados) -Ex.: Como a saúde vai atuar? O estado consegue determinar como as unidades de saúde vão funcionar a partir dos dados gerados. -Quando os dados são acumulados, analisados, transmitidos, consegue-se ter um panorama da saúde como um todo. A partir disso questiona- se o que deve ser feito? Se precisa de mais leitos para uma determinada doença? Se os casos de uma doença estão aumentando? -Isso são meios de identificar os gargalos da saúde, além de poder conhecer a produção com objetivo de poder melhorá-la. -Ex.: com mais de 1 ano de pandemia já se sabe o comportamento da doença covid-19, informações essas que podem ser cientificamente transmitidas, inclusive, sabe-se que o impacto da doença se dá muito mais pelo contato entre pessoas do que pelo contato de superfícies. -Ex.: Qual que é a área que precisa ser mais estudada? Atualmente é a covid-19, por causa da pandemia. Essa informação é embasado pelo sistema de informação e saúde. Logística ou conjunto de etapas até produzir as informações: ANÁLISE (são os dados brutos, ex.: hoje se tem 400.000 mortes de covid-19, esse número poderia ser maior em que situação? ou menor em que situação? – isso é uma análise) TRANSMISSÃO DA INFORMAÇÃO (essa informação deve ser passada adiante para se descobrir mais a respeito, e essa informação sendo transmitida vai subsidiar tomadas de decisões, como a de prática das políticas públicas, etc.) Dados demográficos (dizem respeito as populações, podem ser entendidos como idade, gênero, renda e outras características) Dados Ambientais são relacionados ao solo, água... Dados Socioeconômicos estão ligados aos valores econômicos Dados de morbidades Dados de mortalidade Notificação de surtos e epidemias (obs.: surto é quando um caso se torna alarmante) Tipos de dados: -Dados são tudo que a gente tem sobre determinada área da saúde. Importância da informação: -O resultado da coleta de dados é a geração de informação. A informação propõem uma série de decisões, que gera uma ação que implica num resultado depois, como melhorar os indicadores de saúde, etc. Principais Sistemas de Informação do Brasil: SIM – existe um sistema de saúde que é alimentado com dados de mortes, (mortalidades causadas por doenças). O instrumento de coleta pode ser físico, sendo nesse caso a declaração de óbito, que posteriormente será digitalizada. A aplicação prática sobre esses dados de mortalidade serve para que seja base de estudos sobre essas mortes, e isso serve também para se fazer uma vigilância dessas mortes, ou seja, para intervir em um possível padrão de mortes que ocorrer. Lara de Paula Lara de Paula SNASC – o instrumento de coleta é a declaração de nascido vivo. Essa ficha depois será digitalizada no sistema e sua aplicação servirá para monitorar a saúde da criança e da mulher. SINAN – existe uma lei que obriga a notificação de doenças compulsórias, em que o profissional de saúde ao se deparar com um caso de doença infectocontagiosa deve preencher uma ficha notificando a doença, ao notificar a doença implica-se uma ação de monitoramento e alarme na tentativa de reduzir as contaminações. SIH – esses sistema é alimentado com dados de internações hospitalares. Tanto que o instrumento é a autorização de internação hospitalar. Isso serve para conhecer a morbidade hospitalar, ou seja, quais doenças são vistas em ambiente hospitalar, quanto de gasto hospitalar tem essas doenças, ou seja, o perfil dos atendimentos hospitalares. SAI – são informações que não são hospitalares. São exemplos os atendimentos ambulatoriais, os quais são realizados por profissionais da saúde de nível técnico ou superior, que vão preencher os formulários de atendimentos ambulatoriais. Isso serve para se ter base dos valores dos procedimentos que foram feitos, para que seja repassado a remuneração para os profissionais. SISPNI – o boletim mensal de imunização tem em cada sala de imunização. Quantas pessoas foram vacinadas? Quantas doses foram aplicadas? Quantas doses faltam? Vacinas de quais doenças foram aplicadas? SIAB – formulários do SIAB (cadastramento familiar). Toda a produção de atendimentos feitos a nível de atenção básicas são feitos pelos SIAB, e com esses dados é possível acompanhar a atenção básica, acompanhar a situação das famílias, etc. SCNES – todos os serviços de saúde estão cadastrados no SCNES, além disso, os profissionais de saúde também estão cadastrados nesse sistema. Cada unidade preenche essa ficha sobre aquele serviço, o que tal profissional faz, quantos profissionais são, etc. Isso serve paraconhecer o perfil dos profissionais que trabalham ali. -OBS.: Sabe-se através desses sistemas que existem SISREG – o encaminhamento que o paciente recebe se dá pelo sistema de regulação, para saber em qual unidade o paciente terá vaga para consultas, leitos, exames e outros. O SISREG vai procurar a vaga para que o paciente seja encaminhado. SISPRENATAL – objetivo é o acompanhamento da gestante e no pós-parto. A gestante (mulher que testa positivo no exame de beta HCG) preenche uma ficha, essa ficha serve para que a mulher seja acompanhada dentro da rede SISPRENATAL, onde ela terá acesso a imunizações específicas, onde ela fará o parto, etc. HIPERDIA – cadastra e monitora pessoas com doenças de hipertensão e diabetes. Isso serve para acompanhar esses pacientes, evitando possíveis complicações dessas doenças, já que existe uma certa prevalência desse quadro de doença. SISVAN – atua para melhorar os níveis de alimentação da população. Nesse sistema são observados os complexos de obesidade, desnutrição e outros. SISCAN – monitora os casos de câncer da mulher. Muitas mulheres morrem por causa disso, por isso esses sistema acompanha essas mulheres, e nos primeiros sinais sugestivos de câncer elas já são encaminhadas para tratamentos. SIOPS – o sistema de coleta foi desenvolvido pelo DATASUS, um software especifico. Esse programa comporta o número sobre gastos, despesas, dinheiro dos orçamentos, etc. Esse sistema existe para que as pessoas monitorem os gastos da saúde. casos de profissionais que trabalham em dois lugares ao mesmo tempo, ou seja, uma situação algo de investigação a ser feita, porque aquele servidor não está prestando o serviço de forma adequada, já que o limite constitucional é de 2 empregos por profissional na área da saúde. -Ex.: no Tocantins, as mulheres com gravidez de alto risco são encaminhadas para o Hospital Dona Regina, em Palmas. -Ex.: a vitamina A para crianças é uma reposição feita por esse sistema. Lara de Paula Lara de Paula
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