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Sistema Nervoso - Prosencéfalo INTRODUÇÃO Þ Revisão anatômica do telencéfalo: ü Sulco Lateral/Syllvius; ü Sulco Central/Rolando; ü Sulco Parieto-occipital; ü 5 lobos cerebrais: § Frontal; § Temporal; § Parietal; § Occipital; § Insular; Þ Áreas de Brodmann: regiões do córtex cerebral definidas com base em suas estruturas citoarquitetônicas e a organização de suas células: 4 (lobo frontal) – córtex motor primário, relacionado à produção de movimento corpóreo; 6 (lobo frontal) – área pré-motora, com controle de movimentos de fundo e armazenamento de parte do conhecimento para o controle dos movimentos aprendidos; 8 (lobo frontal) – área motora suplementar, com controle de movimentos que exijam contrações bilaterais (≈ idealização do movimento); 17 (lobo occipital) – córtex visual primário; 40 e parte da 39 (lobo parietal) – Área de Wernicke, ou seja, de conhecimento, interpretação e associação de informações; 41 e 42 (lobo temporal) – áreas auditivas primárias; 44 (lobo frontal) – Área de Broca, ou seja, de processamento da linguagem, produção da fala e compreensão; LOBO FRONTAL Þ Funções motoras e psicomotoras: ü Memória imediata; ü Ordenação e organização; ü Planejamento; ü Mudança de atividade mental (foco e atenção); ü Controle emocional; ü Julgamento social; ü Movimentos voluntários do corpo; ü Funções executivas (processos cognitivos que se desenvolvem nos primeiros anos de vida e que, de forma integrada, permitem ao indivíduo direcionar comportamentos através do planejamento, organização, manejo do tempo, tomada de decisão entre outros). Þ Conexões com o corpo estriado (via tálamo) e com o córtex motor primário; Þ Lesões nesta área causa distúrbios denominados apraxias, nas quais o individuo refere dificuldade de realizar tarefas voluntárias corretamente, sem ocorrer de fato a paralisia. Essas lesões também podem ser relacionadas a psicopatias; Þ Dividido em 2 áreas principais: ü Córtex motor – controle do movimento voluntário (linguagem, escrita e olhos); ü Córtex pré-frontal – cognição (habilidade de adquirir conhecimentos pelo comportamento e pelas emoções); Þ Córtex Motor: gestor dos sistemas eferentes do corpo; ü Ações motoras de caráter voluntário, apenas, uma vez que o sistema motor involuntário tem sua base em estruturas como o cerebelo e os gânglios da base; ü Área 4 = Área motora primária § Giro pré-central; § Responsável pelo início dos movimentos, enviando as ordens aos músculos; ü Área 6 = Área pré-motora § Porção anterior à área motora primária; § Planejamento e programação de movimentos; § Controle de movimentos do fundo; § Regulação da força motora; § Conexões eferentes: FOR e córtex motor primário; § Conexões aferentes: cerebelo e áreas associativas; ü Área 8 = Área motora suplementar ou campo visual frontal § Anterior à área pré-motora; § Controle dos movimentos que exijam contrações bilaterais (olhos e braços); OBS: Se relaciona aos movimentos oculares ao possuir controle sobre o direcionamento ocular, a contração e o relaxamento sincronizados, além de possuir inervação terminal recíproca. Essas vias neurais provêm de diversas áreas, como o córtex occipital, núcleos dos pares de nervos cranianos no tronco encefálico, colículo superior etc. ü Área 44 = Área de Broca § Córtex frontal, se projetando para a área de Wernicke; § Localizada no hemisfério esquerdo em pessoas destras; § Produção de linguagem falada e escrita; § Gestão de fonemas e palavras; § Coordenação dos órgãos articulatórios; § Regulação da prosódia (tom de voz e ritmo de fala) através do controle sobre a musculatura e o processo de respiração; § Relaciona-se com o comportamento emocional e processos mentais de programação e julgamento; § Afasia de Broca – transtorno neurológico caracterizado pela dificuldade em se expressar verbalmente, porém sua compreensão permanece preservada; § Afasia de Wernicke – o indivíduo é incapaz de agrupar palavras e formar um pensamento coerente; Þ Fisiopatologias do córtex frontal ü Síndrome do córtex frontal dorsolateral: os pacientes apresentam incapacidade de controlar, regular e integrar atividades cognitivas, além da incapacidade de manipular conceitos abstratos e possuir pobreza de julgamento; ü Síndrome do lobo frontal medial: síndrome de gravidade variável, que pode ir de uma pequena falta de motivação até o mutismo acinético, no qual o paciente apresenta poucos movimentos espontâneos Área de Broca: produção da linguagem Área de Wernicke: compreensão da linguagem Þ Áreas de associação terciária: não possuem relação específica com as modalidades, atuando no recebimento e integração de sensibilidades já elaboradas por outras áreas, formando desta forma estratégias comportamentais. São descritas estas principais áreas: ü Pré-frontal: § Áreas 9, 10, 11, 12, 46 e 47 de Brodmann (porção anterior não motora); § Se conecta com o núcleo do tálamo e recebe impulsos do hipotálamo; § Responsável pelas funções executivas (comportamento, cognição, atenção, processamento do pensamento automático e controlado etc.); § Modula a energia límbica e cria comportamentos adaptativos adequados ao tomar consciência das emoções, deixando-as “sob controle”; § Relaciona-se a doenças mentais: q Esquizofrenia: » Hipobulia (perda da vontade); » Embotamento afetivo; » Retraimento; » Isolamento social; » Déficits cognitivos; » Teoria da hipofrontalidade: esta doença ocorre pela diminuição global do funcionamento pré-frontal, diminuição nos níveis de dopamina e perda/desorganização neuronal; q Depressão: » Apatia; » Indiferença; » Superficialidade; » Labilidade afetiva; » Irritabilidade; » Relaciona-se à atrofia e perdas celulares no córtex pré-frontal, assim como diminuição da atividade e suprimento metabólico; ü Temporoparietal; § Áreas 39 e 40 de Brodmann; § Proporciona percepção espacial e imagem corporal, ao integrar funções das áreas secundárias auditiva, visual e somestética; § Lesões nesta área provocam desorientação espacial e síndrome da negligência; ü Límbicas; § Compreende o giro do cíngulo, giro para-hipocampal e hipocampo; § Relacionadas à memória, comportamento emocional, processos motivacionais e regulação endócrina via SNA; LOBO PARIETAL Þ Revisão anatômica: ü Sulco lateral: separa os lobos frontal e temporal; ü Sulco central: separa os lobos frontal e parietal; OBS: As áreas situadas anteriormente (giro pré-central) a este sulco relacionam- se com a motricidade, ao passo que aquelas situadas posteriormente (giro pós- central) relacionam-se com a sensibilidade. Þ O córtex de associação é importante para a interpretação do significado final de diferentes tipos de informação sensorial que são percebidos pelo corpo; Þ A área somestésica pode ser dividida em 2 porções: ü Área somestésica primária: § Imediatamente posterior ao sulco central; § Equivalente às áreas 1, 2 e 3 de Brodmann; § Recepção de sensações como tato, dor e temperatura; ü Área somestésica secundária/associativa: § Posterior a área primária; § Corresponde às áreas 5, 7 e 40 de Brodmann; § Analisa, interpreta e integra as informações recebidas; Þ Receptores sensoriais apresenta alta especificidade e atuam no processo de transdução: ü Mecanorreceptores: § Tato e propriocepção; § Deslocamento mecânico do tecido; § Adaptação ao estímulo sofrido; § Exemplos: q Terminações nervosas livres (temperatura); q Discos de Merkel (toque e pressão); q Terminações de Ruffini (calor); q Corpúsculos de Meissner (toque); q Corpúsculos de Pacini (vibração e toque); q Fusos musculares; Detecção do estímulo Potencial gerador Receptor Impulso nervoso SNC ü Termorreceptores: § Temperatura; § Adaptação lenta; § Receptores para o frio e para o calor; ü Nocirreceptores: § Dor; § Estímulos nervosos; § Lesões teciduais; § Terminaçõesnervosas livres; ü Quimiorreceptores: § Botões gustativos, corpo carotídeo, receptores de epitélio olfatório etc; ü Eletrorreceptores: § Cones e bastonetes Þ Adaptação dos receptores sensoriais: ü À medida que um estímulo é prolongado, a intensidade de sua sensação é reduzida; ü Ocorre de modo distinto para cada tipo de receptor; ü Receptores de adaptação lenta – receptores tônicos: § Envio de estímulos para o SNC enquanto houver estímulos; § Exemplos: receptores da dor, da mácula do aparelho vestibular, barorreceptores do leito arterial e quimiorreceptores dos corpos carotídeo e aórtico; ü Receptores de adaptação rápida – receptores de transição do estímulo, de movimentos ou fásicos; § Não podem ser utilizados para enviar sinais contínuos; § Importante função preditiva; Þ O tálamo é a principal região do cérebro para a determinação da modalidade da sensação, a partir de diferentes tipos de receptores neurais com especificidades (tato, posição, dor, pressão, equílibrio, audição e visão). A detecção da dor também pode ocorrer em outras áreas, como o hipotálamo e a área cinzenta do mesencéfalo; Þ Transmissão sensorial somestésica: ü Neurônio 1º ordem – terminação periférica constituída por um receptor sensorial; ü Neurônio 2º ordem – localizado na medula espinal ou tronco encefálico, com terminação no tálamo; ü Neurônio 3º ordem – condução do estímulo do tálamo ao córtex cerebral; ü Neurônio 4º ordem – interligações no córtex cerebral; Receptores Nervos Espinhais Medula Espinhal Tálamo e Córtex Somestésico Þ 2 vias de transmissão sensorial: ü Dorsal / Lemnisco-medial: § Transmissão de sensações táteis, com alto grau discriminativo de propriocepção; § Sensações de tato que requerem alto grau de localização e transmissão de gradações finas de intensidade, sensações vibratórias, sensações que sinalizam movimentos contra a pele, sensações de posição das articulações e sensações de pressão; § Composta por grandes fibras nervosas mielinizadas; § 1º neurônio: estímulo é passado do receptor para os núcleos grácil (MMII) ou cuneiforme (MMSS) do bulbo; § 2º neurônio: estímulo dirige-se do tronco encefálico para o tálamo; § 3º neurônio: depois segue para o córtex cerebral; § 4º neurônio: faz sinapse na área somatossensorial primária do córtex; ü Anterolateral / Espinotalâmico: § Transmissão de sensação térmica (frio e calor), dor, sensação de tato e de pressão imprecisas, cócegas e prurido, e sensações sexuais; § Grande campo receptivo, entretanto, possui baixa discriminação espacial (ou seja, tato grosseiro); § Composta por fibras mielinizadas menores ou amielínicas; § 1º neurônio: origina-se nas pontas dorsais e faz sinapse na medula espinal; § 2º neurônio: origina-se na medula e se dirige até o tálamo § 3º neurônio: passa o estímulo do tálamo para o córtex cerebral Þ O componente sensorial somático do tálamo retransmite o estímulo para o córtex somatossensorial, que apresenta 6 camadas de neurônios funcionalmente distintos. Divide-se em 2 áreas sensoriais somáticas no lobo parietal: ü Área I: § Alto grau de localização; § Imediatamente após o sulco central (áreas 1, 2 e 3 de Brodmann); § Relacionada a sensibilidade e motricidade (análise de diversos graus de pressão sobre o corpo, peso dos objetos e textura dos materiais); § Dimensões diretamente proporcionais ao número de receptores; § Homúnculo de Penfield – mapeamento da área é usado para localizar precisamente a origem da sensação e dos movimentos aprendidos; ü Área II: § Pobre grau de localização; § Área de associação, compreende as áreas 5 e 7 de Brodmann; § Estimulação elétrica torna possível o reconhecimento de objetos e formas complexas, assim como a sensação da forma do próprio curso; Þ Lesões no córtex parietal posterior: ü Déficits em tarefas de atenção espacial, integração visuo-espacial e desenho; ü Astereognosia (agnosia tátil) – incapacidade de identificar objetos pelo toque, mesmo que sua sensação física esteja intacta; ü Assomatognosia – incapacidade de reconhecer partes de seu copo ou de regiões do espaço extracorpóreo; ü Anosognosia – negação da doença; ü Apraxia construtiva e do vestir; ü Síndrome de Heminegligência (desenhos são “incompletos”); LOBO TEMPORAL Þ Anatomia auditiva: ü Orelha externa: § Meato Acústico Externo – condução do som até o tímpano; ü Orelha média: § Tímpano – condução do som até os ossículos (bigorna, martelo e estribo), que amplificam e ajudam na transferência das ondas sonoras até a orelha interna; § Tuba auditiva – canal que conecta a cavidade timpânica com a nasofaringe, se relacionando ao processo de regulação da pressão; § Órgão de Corti – estrutura que transforma a energia mecânica em energia elétrica, formando o potencial de ação que é transmitido pela via auditiva até o tronco encefálico e córtex cerebral; ü Orelha interna: § Meato acústico interno – canal que abriga os nn. facial e vestíbulo-coclear; § Labirinto ósseo (vestíbulo, canais semicirculares e cóclea); § Labirinto membranoso (ducto preenchido por linfa); Þ Funções: ü Recepção e decodificação de estímulos auditivos; ü Memória de curto e longo prazo (≈ hipocampo); ü Compreensão linguística; ü Processamento visual e auditivo; ü Estabilidade emocional ≈ sistema límbico; ü Informação de equílibrio corporal; Þ Responsável pela interpretação das sensações auditivas geradas na orelha; Þ Corresponde às áreas 41 (área primária) e 42 (área secundária ou associativa) de Brodmann; Þ Vias nervosas da audição: NEURÔNIO LOCALIZAÇÃO SINAPSE Primeira ordem Gânglio espiral de Corti Núcleos cocleares dorsais e ventrais Segunda ordem Núcleos cocleares dorsais e ventrais Núcleos olivares superiores e colículo inferior Terceira ordem Núcleos olivares superiores Colículo inferior Quarta ordem Colículo inferior Núcleo geniculado medial Quinta ordem Núcleo geniculado medial Córtex auditivo primário Þ Mecanismos para se descobrir a direção do som: ü Intervalo de tempo entre a entrada do som em cada uma das orelhas; ü Diferença entre a intensidade do som para cada orelha; OBS: Pavilhão auricular ajuda a definir se o som vem de frente, de trás, de baixo etc. Þ Via aferente: ü Começa em um neurônio de 2º ordem, passando para o lado oposto do tronco cerebral; ü Ação dos neurotransmissores: glutamato e ácido aspártico; ü OBS: Complexo olivar superior se subdivide em: § Núcleo olivar superior lateral – comparação entre a intensidade do som; § Núcleo olivar superior medial – detecção do intervalo de tempo para o recebimento do sinal acústico em cada orelha; Þ Via eferente: compreende núcleos do tronco cerebral, do complexo olivar superior e do córtex auditivo, possuindo como principal sistema eferente o trato olivo-coclear: ü Trato olivo-coclear medial: § Fibras mielinizadas, de rápida condução; § Inervação das células ciliadas externas; § Principal neurotransmissor: AcH; Gânglio espiral do Órgão de Corti Núcleo coclear Complexo olivar superior ü Trato olivo-coclear lateral: § Fibras mielinizadas, com pequenos núcleos; § Inervação das células ciliadas internas; § Mediado por múltiplos neurotransmissores: GABA, glicina e AcH; ü Principais ações: § Modulação das atividades das células ciliadas externas através da liberação de GABA e dopamina; § Diminuição do potencial de ação do n. vestíbulo-coclear em ambientes silenciosos, e vice versa; § Diminuição do potencial endococlear; Þ Córtex cerebral: ü Córtex auditivo primário = 41 § Projeções do corpo geniculado medial; ü Córtex auditivo secundário = 42 § Recebe os impulsos do córtex auditivo primário; § Projeções de áreas de associação talâmica; ü Funções: § Percepção de frequências; § Dissecação de características do som; § Deleção de qual direção vem o som; Þ A destruição do córtex auditivo primário NÃO causa surdez, apenas reduzindo a sensibilidadeauditiva e afetando a capacidade de localizar a fonte sonora; Þ Em caso de lesão nas áreas de associação, entretanto, o indivíduo se torna incapaz de interpretar o significado do som ouvido; Þ Lesões no lobo temporal: ü Distúrbio de linguagem (afasia); ü Distúrbio de memória para material verbal (hemisfério dominante) e não verbal (hemisfério não dominante); ü Lesões crônicas bilaterais que podem provocar alterações de personalidade e comportamento; Þ Epilepsia no lobo temporal: ü Disfunção temporária de um conjunto de neurônios; ü Crises podem ser focais ou não; ü Alta incidência e gravidade; ü Sintomas viscerais, autonômicos e psíquicos; LOBO OCCIPITAL Þ Área de processamento dos estímulos visuais originários dos olhos, de forma permanente (distâncias, formas, cores etc); Þ Corresponde às áreas 17 (primária), 18 e 19 (secundárias/associativas); Þ Anatomia da visão – Retina: ü Parte do olho sensível à luz, responsável por captar a imagem e transformá-la em impulsos elétricos que serão levados ao nervo óptico; ü Principais receptores: § Cones – cores; § Bastonetes – visão noturna; ü A integração da imagem ocorre através das células: § Bipolares – fazem sinapses com os fotorreceptores, gânglio e células amácrinas, sendo responsáveis pela formação das bordas de contraste; § Horizontais; § Amácrinas – funções distintas, como análise e desligamento de sinais visuais, via direta para a função dos bastonetes, sensibilidade à direção etc.; § Ganglionares – fibras do nervo óptico, são excitadas pelo potencial de ação e atuam na transmissão de sinais que formam o contraste visual e indicam mudança na luminosidade; ü Bastonetes e cones liberam o NT glutamato em sinapses com as células bipolares, ao passo que as células amácrinas liberam NTs com efeito inibitório, como GABA, glicina, dopamina, acetilcolina e indolamina; ü A transmissão de sinais é por meio de condução eletrônica, permitindo a condução graduada. OBS: Somente as células ganglionares utilizam o potencial de ação; Þ Antigo processo de integração: ü O hipotálamo possui como uma de suas funções a regulação do ciclo circadiano, sendo ativado pelos núcleos pré-tectais do mesencéfalo. Estes núcleos são responsáveis pelo foco de objetos e controle da pupila, facilitando a visão; ü O colículo superior é responsável pelos movimentos direcionais rápidos dos olhos; ü Núcleo geniculado ventrolateral do tálamo relaciona-se às funções comportamentais; ü Núcleo geniculado lateral do tálamo realizam sinapses com a área 17, sendo responsável pelo processamento primário da informação visual, fusão da visão e percepção estereoscópica de profundidade; ü Núcleo geniculado dorsolateral do tálamo apresenta 6 camadas, sendo que metade recebe os sinais da retina ipsilateral e a outra metade a porção contralateral; Þ Novo processo de integração: ü Fotorreceptores fazem sinapses com as células bipolares na camada plexiforme externa; ü As células bipolares, por sua vez, fazem sinapses com as células ganglionares na camada nuclear interna; ü Os axônios das células ganglionares compõem a camada de fibras nervosas, que se agrupam e formam o nervo, quiasma e trato óptico; ü No quiasma óptico, parte das fibras do nervo óptico se cruzam e fazem sinapses no corpo geniculado lateral (tálamo), atingindo o córtex cerebral occipital; Þ Córtex Visual Primário = Área 17 ü Também conhecido como V1; ü Onde se processa a identificação da disposição espacial, forma e intensidade luminosa dos objetos. Ou seja, em caso de lesão, a pessoa se torna incapaz de enxergar, uma vez que nenhum estímulo é capaz de ser processado; ü Os impulsos podem chegar do tálamo através das vias: § Magnocelular (I e II) – movimentação, localização e organização espacial; § Parvocelular (III a VI) – forma e cor; OBS: a maior parte dos neurônios corticais encarrega—se de processar as informações provenientes da fóvea, ao invés daquelas que se originam na periferia do campo; Þ Área de Associação Visual = Áreas 18 e 19 ü Área visual secundária (18): § Córtex pré-estriado – recebe estímulos da área visual primária, associando-os à memória através da conversão da memória de curto para a de longo longo; § Córtex inferotemporal – reconhecimento do que é visto; ü Área visual terciária (19): § Sua principal função é processar cores e movimentos; Þ Lesões nesta área causam alucinações e distorção da percepção visual, além de agnosia (impossibilidade de identificar objetos e formas já conhecidas); ÁREA GUSTATIVA Þ Localizada na porção inferior do giro pós-central, próxima à área somestésica; Þ Corresponde à área 43 de Broadmann; Þ Diferente das demais áreas citadas, não apresenta área secundária; Þ Os receptores, localizados na língua, são papilas gustativas que compreendem de 50 a 100 células de três tipos, com diferentes papéis na sensibilidade dos 5 sabores primitivos: ü Azedo – ácidos (H+); ü Salgado – sais ionizados (Na+); ü Doce – glicose, amido, álcool, cetona, éster, alguns aminoácidos etc; ü Amargo – cadeias longas de nitrogênio e alcaloides; ü Umami (delicioso) – L-glutamato; Þ As células da papila gustativa têm uma vida média de 10 dias, sendo substituídas rapidamente; Þ Cegueira para o gosto: parte da população exibe cegueira para a feniltiocarbamida; Þ O paladar permite selecionar substâncias específicas de acordo com seus desejos e suas necessidades metabólicas. A preferência de gosto resulta de um mecanismo localizado no SNC, e não ligado aos receptores gustatórios, com influência de experiências prévias com gostos agradáveis ou desagradáveis; Þ O botão gustatório é constituído por aproximadamente 50 células epiteliais modificadas: ü Células de sustentação (suporte); ü Células gustatórias; OBS: Os botões gustativos para cada sabor estão presentes em todas as porções da língua, variando quanto à concentração de acordo com a área. Þ 13 receptores químicos gustatórios: 2 para sódio, 2 para potássio, 2 para doce, 2 para amargo, 1 para cloreto, 1 para adenosina, 1 para ionosina, 1 para glutamato e 1 para hidrogênio; Þ Rápida adaptação sensorial (cerca de 1 minuto), responsável por metade de resposta fisiológica; Þ Reflexo gustatório: Þ A transmissão do estímulo nervoso ocorre da seguinte forma: OBS: A via gustatória ocorre paralelamente às vias somatossensoriais da língua. Þ Alterações da gustação: ü Ageusia; ü Disgeusia; ü Hipogeusia; ü Parageusia; ü Fantogeusia; Receptor gustatório N. facial, glossofaríngeo e vago Tronco encefálico Tálamo Córtex cerebral (área 43 ou somestésica I) N. facial, glossofaríngeo e vago Tronco encefálico (trato solitário) Núcleos salivatórios superior/inferior Glândulas salivares Controle da salivação durante a ingestão Þ Patologias em nervos cranianos relacionadas à perda gustativa: ü Lesão no nervo facial: § Paralisia de Bell; § Fratura no osso temporal; ü Lesão no nervo glossofaríngeo: § Ageusia localizada; ÁREA OLFATIVA Þ Porção cortical responsável pela interpretação das sensações olfativas originas no nariz; Þ Corresponde à área 34 de Broadmann; Þ Dividida em 2 porções: ü Sistema olfativo medial; ü Sistema olfativo lateral; Þ ÁREA DE BROCA Þ A ÁREA DE WERNICKE Þ A GÂNGLIOS DA BASE Þ Localiz
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