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Fisiologia - Prosencéfalo

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Sistema Nervoso - Prosencéfalo 
 
INTRODUÇÃO 
 
Þ Revisão anatômica do telencéfalo: 
ü Sulco Lateral/Syllvius; 
ü Sulco Central/Rolando; 
ü Sulco Parieto-occipital; 
ü 5 lobos cerebrais: 
§ Frontal; 
§ Temporal; 
§ Parietal; 
§ Occipital; 
§ Insular; 
 
Þ Áreas de Brodmann: regiões do córtex cerebral definidas com base em suas estruturas 
citoarquitetônicas e a organização de suas células: 
 
4 (lobo frontal) – córtex motor primário, relacionado à produção de movimento corpóreo; 
 
6 (lobo frontal) – área pré-motora, com controle de movimentos de fundo e 
armazenamento de parte do conhecimento para o controle dos movimentos aprendidos; 
 
8 (lobo frontal) – área motora suplementar, com controle de movimentos que exijam 
contrações bilaterais (≈ idealização do movimento); 
 
17 (lobo occipital) – córtex visual primário; 
 
40 e parte da 39 (lobo parietal) – Área de Wernicke, ou seja, de conhecimento, 
interpretação e associação de informações; 
 
41 e 42 (lobo temporal) – áreas auditivas primárias; 
 
44 (lobo frontal) – Área de Broca, ou seja, de processamento da linguagem, produção da 
fala e compreensão; 
 
 
 
 
LOBO FRONTAL 
 
Þ Funções motoras e psicomotoras: 
ü Memória imediata; 
ü Ordenação e organização; 
ü Planejamento; 
ü Mudança de atividade mental (foco e atenção); 
ü Controle emocional; 
ü Julgamento social; 
ü Movimentos voluntários do corpo; 
ü Funções executivas (processos cognitivos que se desenvolvem nos primeiros anos 
de vida e que, de forma integrada, permitem ao indivíduo direcionar 
comportamentos através do planejamento, organização, manejo do tempo, tomada 
de decisão entre outros). 
 
Þ Conexões com o corpo estriado (via tálamo) e com o córtex motor primário; 
Þ Lesões nesta área causa distúrbios denominados apraxias, nas quais o individuo refere 
dificuldade de realizar tarefas voluntárias corretamente, sem ocorrer de fato a paralisia. Essas 
lesões também podem ser relacionadas a psicopatias; 
 
Þ Dividido em 2 áreas principais: 
ü Córtex motor – controle do movimento voluntário (linguagem, escrita e olhos); 
ü Córtex pré-frontal – cognição (habilidade de adquirir conhecimentos pelo 
comportamento e pelas emoções); 
 
Þ Córtex Motor: gestor dos sistemas eferentes do corpo; 
ü Ações motoras de caráter voluntário, apenas, uma vez que o sistema motor 
involuntário tem sua base em estruturas como o cerebelo e os gânglios da base; 
 
ü Área 4 = Área motora primária 
§ Giro pré-central; 
§ Responsável pelo início dos movimentos, enviando as ordens aos músculos; 
 
ü Área 6 = Área pré-motora 
§ Porção anterior à área motora primária; 
§ Planejamento e programação de movimentos; 
§ Controle de movimentos do fundo; 
§ Regulação da força motora; 
§ Conexões eferentes: FOR e córtex motor primário; 
§ Conexões aferentes: cerebelo e áreas associativas; 
 
ü Área 8 = Área motora suplementar ou campo visual frontal 
§ Anterior à área pré-motora; 
§ Controle dos movimentos que exijam contrações bilaterais (olhos e braços); 
 
OBS: Se relaciona aos movimentos oculares ao possuir controle sobre o 
direcionamento ocular, a contração e o relaxamento sincronizados, além de 
possuir inervação terminal recíproca. Essas vias neurais provêm de diversas 
áreas, como o córtex occipital, núcleos dos pares de nervos cranianos no tronco 
encefálico, colículo superior etc. 
 
ü Área 44 = Área de Broca 
§ Córtex frontal, se projetando para a área de Wernicke; 
§ Localizada no hemisfério esquerdo em pessoas destras; 
§ Produção de linguagem falada e escrita; 
§ Gestão de fonemas e palavras; 
§ Coordenação dos órgãos articulatórios; 
§ Regulação da prosódia (tom de voz e ritmo de fala) através do controle sobre a 
musculatura e o processo de respiração; 
§ Relaciona-se com o comportamento emocional e processos mentais de 
programação e julgamento; 
§ Afasia de Broca – transtorno neurológico caracterizado pela dificuldade em se 
expressar verbalmente, porém sua compreensão permanece preservada; 
§ Afasia de Wernicke – o indivíduo é incapaz de agrupar palavras e formar um 
pensamento coerente; 
 
Þ Fisiopatologias do córtex frontal 
ü Síndrome do córtex frontal dorsolateral: os pacientes apresentam incapacidade de 
controlar, regular e integrar atividades cognitivas, além da incapacidade de manipular 
conceitos abstratos e possuir pobreza de julgamento; 
ü Síndrome do lobo frontal medial: síndrome de gravidade variável, que pode ir de uma 
pequena falta de motivação até o mutismo acinético, no qual o paciente apresenta 
poucos movimentos espontâneos 
 
Área de Broca: 
produção da 
linguagem
Área de Wernicke: 
compreensão da 
linguagem
Þ Áreas de associação terciária: não possuem relação específica com as modalidades, atuando no 
recebimento e integração de sensibilidades já elaboradas por outras áreas, formando desta forma 
estratégias comportamentais. São descritas estas principais áreas: 
 
ü Pré-frontal: 
§ Áreas 9, 10, 11, 12, 46 e 47 de Brodmann (porção anterior não motora); 
§ Se conecta com o núcleo do tálamo e recebe impulsos do hipotálamo; 
§ Responsável pelas funções executivas (comportamento, cognição, atenção, 
processamento do pensamento automático e controlado etc.); 
§ Modula a energia límbica e cria comportamentos adaptativos adequados ao 
tomar consciência das emoções, deixando-as “sob controle”; 
§ Relaciona-se a doenças mentais: 
q Esquizofrenia: 
» Hipobulia (perda da vontade); 
» Embotamento afetivo; 
» Retraimento; 
» Isolamento social; 
» Déficits cognitivos; 
» Teoria da hipofrontalidade: esta doença ocorre pela diminuição 
global do funcionamento pré-frontal, diminuição nos níveis de 
dopamina e perda/desorganização neuronal; 
q Depressão: 
» Apatia; 
» Indiferença; 
» Superficialidade; 
» Labilidade afetiva; 
» Irritabilidade; 
» Relaciona-se à atrofia e perdas celulares no córtex pré-frontal, 
assim como diminuição da atividade e suprimento metabólico; 
 
ü Temporoparietal; 
§ Áreas 39 e 40 de Brodmann; 
§ Proporciona percepção espacial e imagem corporal, ao integrar funções das 
áreas secundárias auditiva, visual e somestética; 
§ Lesões nesta área provocam desorientação espacial e síndrome da negligência; 
 
ü Límbicas; 
§ Compreende o giro do cíngulo, giro para-hipocampal e hipocampo; 
§ Relacionadas à memória, comportamento emocional, processos motivacionais 
e regulação endócrina via SNA; 
LOBO PARIETAL 
 
Þ Revisão anatômica: 
ü Sulco lateral: separa os lobos frontal e temporal; 
ü Sulco central: separa os lobos frontal e parietal; 
OBS: As áreas situadas anteriormente (giro pré-central) a este sulco relacionam-
se com a motricidade, ao passo que aquelas situadas posteriormente (giro pós-
central) relacionam-se com a sensibilidade. 
 
Þ O córtex de associação é importante para a interpretação do significado final de diferentes tipos 
de informação sensorial que são percebidos pelo corpo; 
Þ A área somestésica pode ser dividida em 2 porções: 
ü Área somestésica primária: 
§ Imediatamente posterior ao sulco central; 
§ Equivalente às áreas 1, 2 e 3 de Brodmann; 
§ Recepção de sensações como tato, dor e temperatura; 
ü Área somestésica secundária/associativa: 
§ Posterior a área primária; 
§ Corresponde às áreas 5, 7 e 40 de Brodmann; 
§ Analisa, interpreta e integra as informações recebidas; 
 
Þ Receptores sensoriais apresenta alta especificidade e atuam no processo de transdução: 
 
ü Mecanorreceptores: 
§ Tato e propriocepção; 
§ Deslocamento mecânico do tecido; 
§ Adaptação ao estímulo sofrido; 
§ Exemplos: 
q Terminações nervosas livres (temperatura); 
q Discos de Merkel (toque e pressão); 
q Terminações de Ruffini (calor); 
q Corpúsculos de Meissner (toque); 
q Corpúsculos de Pacini (vibração e toque); 
q Fusos musculares; 
Detecção do estímulo
Potencial gerador
Receptor
Impulso nervoso 
SNC
ü Termorreceptores: 
§ Temperatura; 
§ Adaptação lenta; 
§ Receptores para o frio e para o calor; 
ü Nocirreceptores: 
§ Dor; 
§ Estímulos nervosos; 
§ Lesões teciduais; 
§ Terminaçõesnervosas livres; 
ü Quimiorreceptores: 
§ Botões gustativos, corpo carotídeo, receptores de epitélio olfatório etc; 
ü Eletrorreceptores: 
§ Cones e bastonetes 
 
Þ Adaptação dos receptores sensoriais: 
ü À medida que um estímulo é prolongado, a intensidade de sua sensação é reduzida; 
ü Ocorre de modo distinto para cada tipo de receptor; 
ü Receptores de adaptação lenta – receptores tônicos: 
§ Envio de estímulos para o SNC enquanto houver estímulos; 
§ Exemplos: receptores da dor, da mácula do aparelho vestibular, barorreceptores 
do leito arterial e quimiorreceptores dos corpos carotídeo e aórtico; 
ü Receptores de adaptação rápida – receptores de transição do estímulo, de movimentos 
ou fásicos; 
§ Não podem ser utilizados para enviar sinais contínuos; 
§ Importante função preditiva; 
 
Þ O tálamo é a principal região do cérebro para a determinação da modalidade da sensação, a 
partir de diferentes tipos de receptores neurais com especificidades (tato, posição, dor, pressão, 
equílibrio, audição e visão). A detecção da dor também pode ocorrer em outras áreas, como o 
hipotálamo e a área cinzenta do mesencéfalo; 
 
Þ Transmissão sensorial somestésica: 
ü Neurônio 1º ordem – terminação periférica constituída por um receptor sensorial; 
ü Neurônio 2º ordem – localizado na medula espinal ou tronco encefálico, com 
terminação no tálamo; 
ü Neurônio 3º ordem – condução do estímulo do tálamo ao córtex cerebral; 
ü Neurônio 4º ordem – interligações no córtex cerebral; 
Receptores Nervos Espinhais
Medula 
Espinhal
Tálamo e 
Córtex 
Somestésico
Þ 2 vias de transmissão sensorial: 
ü Dorsal / Lemnisco-medial: 
§ Transmissão de sensações táteis, com alto grau discriminativo de 
propriocepção; 
§ Sensações de tato que requerem alto grau de localização e transmissão de 
gradações finas de intensidade, sensações vibratórias, sensações que sinalizam 
movimentos contra a pele, sensações de posição das articulações e sensações 
de pressão; 
§ Composta por grandes fibras nervosas mielinizadas; 
 
§ 1º neurônio: estímulo é passado do receptor para os núcleos grácil (MMII) ou 
cuneiforme (MMSS) do bulbo; 
§ 2º neurônio: estímulo dirige-se do tronco encefálico para o tálamo; 
§ 3º neurônio: depois segue para o córtex cerebral; 
§ 4º neurônio: faz sinapse na área somatossensorial primária do córtex; 
 
ü Anterolateral / Espinotalâmico: 
§ Transmissão de sensação térmica (frio e calor), dor, sensação de tato e de 
pressão imprecisas, cócegas e prurido, e sensações sexuais; 
§ Grande campo receptivo, entretanto, possui baixa discriminação espacial (ou 
seja, tato grosseiro); 
§ Composta por fibras mielinizadas menores ou amielínicas; 
 
§ 1º neurônio: origina-se nas pontas dorsais e faz sinapse na medula espinal; 
§ 2º neurônio: origina-se na medula e se dirige até o tálamo 
§ 3º neurônio: passa o estímulo do tálamo para o córtex cerebral 
 
Þ O componente sensorial somático do tálamo retransmite o estímulo para o córtex 
somatossensorial, que apresenta 6 camadas de neurônios funcionalmente distintos. Divide-se 
em 2 áreas sensoriais somáticas no lobo parietal: 
 
ü Área I: 
§ Alto grau de localização; 
§ Imediatamente após o sulco central (áreas 1, 2 e 3 de Brodmann); 
§ Relacionada a sensibilidade e motricidade (análise de diversos graus de 
pressão sobre o corpo, peso dos objetos e textura dos materiais); 
§ Dimensões diretamente proporcionais ao número de receptores; 
§ Homúnculo de Penfield – mapeamento da área é usado para localizar 
precisamente a origem da sensação e dos movimentos aprendidos; 
 
ü Área II: 
§ Pobre grau de localização; 
§ Área de associação, compreende as áreas 5 e 7 de Brodmann; 
§ Estimulação elétrica torna possível o reconhecimento de objetos e formas 
complexas, assim como a sensação da forma do próprio curso; 
 
Þ Lesões no córtex parietal posterior: 
ü Déficits em tarefas de atenção espacial, integração visuo-espacial e desenho; 
ü Astereognosia (agnosia tátil) – incapacidade de identificar objetos pelo toque, mesmo 
que sua sensação física esteja intacta; 
ü Assomatognosia – incapacidade de reconhecer partes de seu copo ou de regiões do 
espaço extracorpóreo; 
ü Anosognosia – negação da doença; 
ü Apraxia construtiva e do vestir; 
ü Síndrome de Heminegligência (desenhos são “incompletos”); 
 
LOBO TEMPORAL 
 
Þ Anatomia auditiva: 
ü Orelha externa: 
§ Meato Acústico Externo – condução do som até o tímpano; 
ü Orelha média: 
§ Tímpano – condução do som até os ossículos (bigorna, martelo e estribo), que 
amplificam e ajudam na transferência das ondas sonoras até a orelha interna; 
§ Tuba auditiva – canal que conecta a cavidade timpânica com a nasofaringe, se 
relacionando ao processo de regulação da pressão; 
§ Órgão de Corti – estrutura que transforma a energia mecânica em energia 
elétrica, formando o potencial de ação que é transmitido pela via auditiva até o 
tronco encefálico e córtex cerebral; 
ü Orelha interna: 
§ Meato acústico interno – canal que abriga os nn. facial e vestíbulo-coclear; 
§ Labirinto ósseo (vestíbulo, canais semicirculares e cóclea); 
§ Labirinto membranoso (ducto preenchido por linfa); 
Þ Funções: 
ü Recepção e decodificação de estímulos auditivos; 
ü Memória de curto e longo prazo (≈ hipocampo); 
ü Compreensão linguística; 
ü Processamento visual e auditivo; 
ü Estabilidade emocional ≈ sistema límbico; 
ü Informação de equílibrio corporal; 
Þ Responsável pela interpretação das sensações auditivas geradas na orelha; 
 
Þ Corresponde às áreas 41 (área primária) e 42 (área secundária ou associativa) de Brodmann; 
 
Þ Vias nervosas da audição: 
 
NEURÔNIO LOCALIZAÇÃO SINAPSE 
Primeira ordem Gânglio espiral de Corti Núcleos cocleares dorsais e 
ventrais 
Segunda ordem Núcleos cocleares dorsais e 
ventrais 
Núcleos olivares superiores 
e colículo inferior 
Terceira ordem Núcleos olivares superiores Colículo inferior 
Quarta ordem Colículo inferior Núcleo geniculado medial 
Quinta ordem Núcleo geniculado medial Córtex auditivo primário 
 
Þ Mecanismos para se descobrir a direção do som: 
ü Intervalo de tempo entre a entrada do som em cada uma das orelhas; 
ü Diferença entre a intensidade do som para cada orelha; 
OBS: Pavilhão auricular ajuda a definir se o som vem de frente, de trás, de baixo etc. 
 
Þ Via aferente: 
 
ü Começa em um neurônio de 2º ordem, passando para o lado oposto do tronco cerebral; 
ü Ação dos neurotransmissores: glutamato e ácido aspártico; 
ü OBS: Complexo olivar superior se subdivide em: 
§ Núcleo olivar superior lateral – comparação entre a intensidade do som; 
§ Núcleo olivar superior medial – detecção do intervalo de tempo para o 
recebimento do sinal acústico em cada orelha; 
 
Þ Via eferente: compreende núcleos do tronco cerebral, do complexo olivar superior e do córtex 
auditivo, possuindo como principal sistema eferente o trato olivo-coclear: 
ü Trato olivo-coclear medial: 
§ Fibras mielinizadas, de rápida condução; 
§ Inervação das células ciliadas externas; 
§ Principal neurotransmissor: AcH; 
 
Gânglio espiral do 
Órgão de Corti Núcleo coclear
Complexo olivar 
superior
ü Trato olivo-coclear lateral: 
§ Fibras mielinizadas, com pequenos núcleos; 
§ Inervação das células ciliadas internas; 
§ Mediado por múltiplos neurotransmissores: GABA, glicina e AcH; 
 
ü Principais ações: 
§ Modulação das atividades das células ciliadas externas através da liberação de 
GABA e dopamina; 
§ Diminuição do potencial de ação do n. vestíbulo-coclear em ambientes 
silenciosos, e vice versa; 
§ Diminuição do potencial endococlear; 
 
Þ Córtex cerebral: 
ü Córtex auditivo primário = 41 
§ Projeções do corpo geniculado medial; 
ü Córtex auditivo secundário = 42 
§ Recebe os impulsos do córtex auditivo primário; 
§ Projeções de áreas de associação talâmica; 
ü Funções: 
§ Percepção de frequências; 
§ Dissecação de características do som; 
§ Deleção de qual direção vem o som; 
 
Þ A destruição do córtex auditivo primário NÃO causa surdez, apenas reduzindo a sensibilidadeauditiva e afetando a capacidade de localizar a fonte sonora; 
Þ Em caso de lesão nas áreas de associação, entretanto, o indivíduo se torna incapaz de interpretar 
o significado do som ouvido; 
 
Þ Lesões no lobo temporal: 
ü Distúrbio de linguagem (afasia); 
ü Distúrbio de memória para material verbal (hemisfério dominante) e não verbal 
(hemisfério não dominante); 
ü Lesões crônicas bilaterais que podem provocar alterações de personalidade e 
comportamento; 
 
Þ Epilepsia no lobo temporal: 
ü Disfunção temporária de um conjunto de neurônios; 
ü Crises podem ser focais ou não; 
ü Alta incidência e gravidade; 
ü Sintomas viscerais, autonômicos e psíquicos; 
LOBO OCCIPITAL 
 
Þ Área de processamento dos estímulos visuais originários dos olhos, de forma permanente 
(distâncias, formas, cores etc); 
Þ Corresponde às áreas 17 (primária), 18 e 19 (secundárias/associativas); 
 
Þ Anatomia da visão – Retina: 
ü Parte do olho sensível à luz, responsável por captar a imagem e transformá-la em 
impulsos elétricos que serão levados ao nervo óptico; 
ü Principais receptores: 
§ Cones – cores; 
§ Bastonetes – visão noturna; 
 
ü A integração da imagem ocorre através das células: 
§ Bipolares – fazem sinapses com os fotorreceptores, gânglio e células amácrinas, 
sendo responsáveis pela formação das bordas de contraste; 
§ Horizontais; 
§ Amácrinas – funções distintas, como análise e desligamento de sinais visuais, 
via direta para a função dos bastonetes, sensibilidade à direção etc.; 
§ Ganglionares – fibras do nervo óptico, são excitadas pelo potencial de ação e 
atuam na transmissão de sinais que formam o contraste visual e indicam 
mudança na luminosidade; 
 
ü Bastonetes e cones liberam o NT glutamato em sinapses com as células bipolares, ao 
passo que as células amácrinas liberam NTs com efeito inibitório, como GABA, 
glicina, dopamina, acetilcolina e indolamina; 
ü A transmissão de sinais é por meio de condução eletrônica, permitindo a condução 
graduada. OBS: Somente as células ganglionares utilizam o potencial de ação; 
 
Þ Antigo processo de integração: 
ü O hipotálamo possui como uma de suas funções a regulação do ciclo circadiano, sendo 
ativado pelos núcleos pré-tectais do mesencéfalo. Estes núcleos são responsáveis pelo 
foco de objetos e controle da pupila, facilitando a visão; 
ü O colículo superior é responsável pelos movimentos direcionais rápidos dos olhos; 
ü Núcleo geniculado ventrolateral do tálamo relaciona-se às funções comportamentais; 
ü Núcleo geniculado lateral do tálamo realizam sinapses com a área 17, sendo 
responsável pelo processamento primário da informação visual, fusão da visão e 
percepção estereoscópica de profundidade; 
ü Núcleo geniculado dorsolateral do tálamo apresenta 6 camadas, sendo que metade 
recebe os sinais da retina ipsilateral e a outra metade a porção contralateral; 
Þ Novo processo de integração: 
ü Fotorreceptores fazem sinapses com as células bipolares na camada plexiforme externa; 
ü As células bipolares, por sua vez, fazem sinapses com as células ganglionares na 
camada nuclear interna; 
ü Os axônios das células ganglionares compõem a camada de fibras nervosas, que se 
agrupam e formam o nervo, quiasma e trato óptico; 
ü No quiasma óptico, parte das fibras do nervo óptico se cruzam e fazem sinapses no 
corpo geniculado lateral (tálamo), atingindo o córtex cerebral occipital; 
 
Þ Córtex Visual Primário = Área 17 
ü Também conhecido como V1; 
ü Onde se processa a identificação da disposição espacial, forma e intensidade luminosa 
dos objetos. Ou seja, em caso de lesão, a pessoa se torna incapaz de enxergar, uma vez 
que nenhum estímulo é capaz de ser processado; 
ü Os impulsos podem chegar do tálamo através das vias: 
§ Magnocelular (I e II) – movimentação, localização e organização espacial; 
§ Parvocelular (III a VI) – forma e cor; 
OBS: a maior parte dos neurônios corticais encarrega—se de processar as informações 
provenientes da fóvea, ao invés daquelas que se originam na periferia do campo; 
 
Þ Área de Associação Visual = Áreas 18 e 19 
ü Área visual secundária (18): 
§ Córtex pré-estriado – recebe estímulos da área visual primária, associando-os 
à memória através da conversão da memória de curto para a de longo longo; 
§ Córtex inferotemporal – reconhecimento do que é visto; 
 
ü Área visual terciária (19): 
§ Sua principal função é processar cores e movimentos; 
 
Þ Lesões nesta área causam alucinações e distorção da percepção visual, além de agnosia 
(impossibilidade de identificar objetos e formas já conhecidas); 
 
ÁREA GUSTATIVA 
 
Þ Localizada na porção inferior do giro pós-central, próxima à área somestésica; 
Þ Corresponde à área 43 de Broadmann; 
Þ Diferente das demais áreas citadas, não apresenta área secundária; 
 
Þ Os receptores, localizados na língua, são papilas gustativas que compreendem de 50 a 100 
células de três tipos, com diferentes papéis na sensibilidade dos 5 sabores primitivos: 
ü Azedo – ácidos (H+); 
ü Salgado – sais ionizados (Na+); 
ü Doce – glicose, amido, álcool, cetona, éster, alguns aminoácidos etc; 
ü Amargo – cadeias longas de nitrogênio e alcaloides; 
ü Umami (delicioso) – L-glutamato; 
Þ As células da papila gustativa têm uma vida média de 10 dias, sendo substituídas rapidamente; 
Þ Cegueira para o gosto: parte da população exibe cegueira para a feniltiocarbamida; 
Þ O paladar permite selecionar substâncias específicas de acordo com seus desejos e suas 
necessidades metabólicas. A preferência de gosto resulta de um mecanismo localizado no SNC, 
e não ligado aos receptores gustatórios, com influência de experiências prévias com gostos 
agradáveis ou desagradáveis; 
Þ O botão gustatório é constituído por aproximadamente 50 células epiteliais modificadas: 
ü Células de sustentação (suporte); 
ü Células gustatórias; 
OBS: Os botões gustativos para cada sabor estão presentes em todas as porções da língua, 
variando quanto à concentração de acordo com a área. 
Þ 13 receptores químicos gustatórios: 2 para sódio, 2 para potássio, 2 para doce, 2 para amargo, 
1 para cloreto, 1 para adenosina, 1 para ionosina, 1 para glutamato e 1 para hidrogênio; 
Þ Rápida adaptação sensorial (cerca de 1 minuto), responsável por metade de resposta fisiológica; 
Þ Reflexo gustatório: 
Þ A transmissão do estímulo nervoso ocorre da seguinte forma: 
 
OBS: A via gustatória ocorre paralelamente às vias somatossensoriais da língua. 
 
Þ Alterações da gustação: 
ü Ageusia; 
ü Disgeusia; 
ü Hipogeusia; 
ü Parageusia; 
ü Fantogeusia; 
 
Receptor 
gustatório
N. facial, 
glossofaríngeo 
e vago
Tronco 
encefálico Tálamo
Córtex cerebral 
(área 43 ou 
somestésica I)
N. facial, 
glossofaríngeo e 
vago
Tronco 
encefálico 
(trato solitário)
Núcleos 
salivatórios 
superior/inferior
Glândulas 
salivares
Controle da 
salivação 
durante a 
ingestão
Þ Patologias em nervos cranianos relacionadas à perda gustativa: 
ü Lesão no nervo facial: 
§ Paralisia de Bell; 
§ Fratura no osso temporal; 
ü Lesão no nervo glossofaríngeo: 
§ Ageusia localizada; 
 
ÁREA OLFATIVA 
 
Þ Porção cortical responsável pela interpretação das sensações olfativas originas no nariz; 
Þ Corresponde à área 34 de Broadmann; 
Þ Dividida em 2 porções: 
ü Sistema olfativo medial; 
ü Sistema olfativo lateral; 
Þ 
 
ÁREA DE BROCA 
 
Þ A 
 
ÁREA DE WERNICKE 
 
Þ A 
 
GÂNGLIOS DA BASE 
 
Þ Localiz

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