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Sistema Endócrino e Sistema Nervoso

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Sistema Endócrino 
Importante pois comanda as principais funções que 
mantém o animal na homeostase. 
Ligado com o Sistema nervoso. 
Responsável por: crescimento, desenvolvimento, 
reprodução, pressão arterial, concentração de íons e 
outras substâncias no sangue e comportamento. 
 
Utiliza mensageiros químicos (liga ou desliga uma função 
importante dentro do animal) denominados HORMÔNIOS. 
São produzidos por órgãos endócrinos, classificados como 
proteínas, esteroides e aminas. 
São secretados em quantidade pequena, transportados 
pelo sistema vascular e atuam em órgão-alvo distante, 
produzem resposta fisiológica. 
 
 
FERORMÔNIOS 
Substâncias produzidas por animais que agem como um 
estímulo para outros da mesma espécie. Ex: feromônios 
relacionados a reprodução – sinais olfatórios para 
encontrar parceiro sexual, reflexo de flehmen – vômero 
nasal. 
 
 
RITMO CIRCADIANO 
Hormônios secretados de acordo com o dia, horário, com 
funções. 
Circa (cerca de) diem (dia) – atividades biológicas que 
ocorrem durante 24h, aumento da concentração do 
hormônio ocorre nesse período. 
Secreção do cortisol importante para fazer o metabolismo 
normal do animal, o pico da secreção é as 6 horas da 
manhã (animais com hábitos diurnos), conforme passa o 
dia a secreção do cortisol diminui. 
Característico de cada espécie. 
Equinos e humanos: pico de cortisol de manhã cedo. 
Suínos dois picos, de manhã e ao cair da noite. 
Influenciado pela idade, sexo e temperatura. 
O animal jovem, mais picos. Sexo: fêmeas hormônios 
importantes para a reprodução e gestação. Temperatura: 
diminuição da temperatura do ambiente, picos mais altos 
para manter a temperatura corporal. 
Pode ser abolido por uma doença endócrina. 
 
Na prática: coletar as amostras em tempos padronizados. 
Os valores de referência usados devem ponderar variáveis 
como: estação do ano, espécie, sexo, idade, período do dia 
que a amostra foi coletada. 
 
REGULAÇÃO NEURÓCRINA 
Secretados por neurônios, podem atuar em células 
distantes que não fazem parte do SN, através da 
corrente sanguínea. Ex: ocitocina, hormônio antidiurético 
ou vasopressina (ADH) – hormônios produzidos por 
neurônio. 
 
REGULAÇÃO ENDÓCRINA 
Células secretoras liberam os hormônios através da 
corrente sanguínea até os órgãos alvo. Ex: a maioria dos 
hormônios – testosterona, corticoide, insulina. 
 
 
 
INTERAÇÃO HORMÔNIO-CÉLULA 
Presença de receptores que são específicos para cada 
hormônio. 
 
 
A secreção de hormônios deve ser ligada e desligada. 
• Mecanismo neurais: nervos simpáticos formam 
sinapses na medula adrenal, quando estimulados 
causam secreção. Ex: epinefrina (antiga 
adrenalina) e norepinefrina – catecolaminas. 
Esses hormônios quando caem na circulação 
atuam em órgãos distantes. 
• Mecanismo de feedback: mais comuns que os 
mecanismos neurais. Algum elemento fisiológico vai 
agir sobre a glândula que secretou o hormônio. 
Pode ser positivo ou negativo. (glândula que 
produz hormônio e que estimula uma função, 
depois que a função for feita, essa função 
bloqueia a secreção do hormônio.) 
 
Estímulo inicial: calor na sala. Resposta: abrir a janela da 
sala, para diminuir a temperatura da sala (diminuição do 
estimulo inicial), fechando a janela depois. 
Tecido ósseo: calcitonina/paratormônio secretados 
quando diminuía ou aumentava cálcio circulante. 
Paratormônio – diminuição do cálcio – paratireoide 
identifica e libera o hormônio. – Feedback positivo. 
Calcitonina – aumento do cálcio – paratireoide parava de 
produzir o paratormônio – tireoide identifica – produz a 
calcitonina e libera. Calcitonina deposita o cálcio, ate 
depositar todo cálcio, depois parava – Feedback negativo. 
 
 
Feedback negativo: aumento da secreção do hormônio e 
diminuição do hormônio que produz. (Glândula que produz 
hormônio e estimula outra glândula que produz outro 
hormônio, quando tem o pico do segundo hormônio, faz 
feedback negativo na primeira glândula). 
Feedback positivo: aumenta a secreção do hormônio que 
resulta no aumento do hormônio trófico (que produz). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ter um estímulo, fazendo que ocorra a 
produção do hormônio, o hormônio faz a 
função. A função quando executada bloqueia 
o estímulo daquele hormônio. 
 
Conexão do Sistema Nervoso Central com o resto do 
organismo do animal. 
Glândula mestre ou glândula mãe: Hipófise ou pituitária. 
O SN comanda a hipófise, a hipófise comanda todo o resto. 
 
HIPOTÁLAMO – HIPÓFISE – OUTRAS GLÂNDULAS 
 
Outras glândulas: paratireoide e tireoide (perto da 
traqueia), adrenais (acima dos rins), pâncreas (dividido em 
duas porções, endócrino – produção de insulina e glucagon, 
e exócrino que auxiliam na digestão), ovários e testículos 
(reprodução). 
 
 
Hipotálamo (parte do SN que se comunica com o sistema 
endócrino), produz hormônios que se comunicam com a 
glândula, que estimulam a hipófise. 
A hipófise produz hormônios que caem na circulação e vai 
para outra glândula. E essa outra glândula produz 
hormônios que vão para outros órgãos fazendo sua 
função. 
Hipófise dividida em duas funções: 
• Hipófise anterior (ou adenohipofise): produz e 
secreta hormônios. 
• Hipófise posterior (ou neurohipofise): relacionada 
com o armazenamento de hormônios, secreta 
hormônios do hipotálamo. 
 
Produz hormônios que caem na circulação e atuam na: 
• Tireoide: produz a calcitonina, tiroxina (T3,T4). 
• Paratireoide: paratormônio. 
• Pâncreas: insulina e glucagon. 
• Medula suprarrenal: norepinefrina e epinefrina. 
• Rim: renina, vitamina D3 (di-hidroxicolecalciferol). 
 
Relacionados a reprodução: 
• Córtex suprarrenal: cortisol, aldosterona e 
androgênios suprarrenais. 
• Testículos: testosterona. 
• Ovários: estrogênio e progesterona. 
• Corpo lúteo: quando ocorre o rompimento do 
folículo que libera o óvulo – lesão cicatricial, 
produzindo hormônios: progesterona e estradiol 
(estrogênio). 
• Quando ocorre a gestação: placenta: 
progesterona, HCG, HPL, e estrogênio. 
 
 
Hipotálamo fica no centro do cérebro (diencéfalo). Porção 
ventral do cérebro, caudal ao quiasma óptico. 
Produz peptídeos e aminas, influenciam na hipófise para 
que produza hormônios tróficos. Produção de hormônios 
de ação direta (prolactina não é armazenada no 
hipotálamo, e sim na hipófise). 
 
 
 
 
 
ACTH: ADRENOCORTICOTRÓFICO. 
LH: LUTEINIZANTE. 
FSH: FOLÍCULO ESTIMULANTE. 
 
O neurônio do hipotálamo passa, liga na circulação, 
chegando no interior da neurohipofise, produz o secreta 
os hormônios ADH e ocitocina. E fica armazenado na 
neurohipófise, liberando quando necessário. 
O hipotálamo tem o neurônio que faz sinapse com a parte 
da adenohipofise, estimulando as células a produzirem 
hormônio. 
 
 
ADH e ocitocina: pré-pró-hormônios, não são a forma 
ativa, quando precisa são secretados, liberados por 
exocitose – transporte de transmembrana, tem a vesícula, 
dentro da vesícula tem o hormônio, rompe a vesícula e são 
liberados na corrente sanguínea. 
 
 
 
 
 
 
Hormônios passam para adenohipófise através do sistema 
porta hipofisário. 
 
 
 
 
HIPÓFISE – HORMONIOS QUE VAO ATÉ OUTRAS 
GLANDULAS – ESSAS OUTRAS GLANDULAS 
PRODUZEM HORMONIOS. 
 
 
 
 
 
 
 
GLÂNDULA TIREOIDE 
Localizada caudalmente à traqueia, composta por dois 
lobos. 
É a glândula mais importante para a regulação metabólica. 
• Folículos (células cubóides): colóide (tireoglobulina). 
• Célula parafolicular (célula C): calcitonina. 
 
 
 
Secreção: T3 meia vida curta, T4 meia vida longa e 
calcitonina. 
 
 
 
 
Armazenamento: Fora da célula, no lúmen acinar. Ligados 
à tireoglobulina, possui uma grande reserva hormonal. 
Esse tipo de armazenamento permite que os animais 
suportem grandes períodos de privação de iodo. 
 
 
As glândulas foliculares vão produzir o hormônio e fica 
armazenado no centro (lúmen folicular). Quando tiver 
necessidade, libera do centro, e cai na circulação, 
ocorrendo a síntese do resto do organismo do animal. 
 
Efeitos fisiológicos: atua no metabolismo celular (aumenta 
o consumode O2, produção de calor), interferem no 
metabolismo dos carboidratos (hiperglicemiante) 
juntamente com o hormônio do crescimento, lipólise (reduz 
os níveis de colesterol), catabólicos (dietas insuficientes). 
 
Produção do hormônio T4, quebrada, libera um iodo. 
Síntese de novas proteínas: 
• Crescimento: formação do crescimento e 
maturação óssea. 
• SNC: maturação. 
• Metabolismo basal: aumenta a quantidade de Na 
e K. Aumenta o consumo de O2, produção de 
calor através da quebra de ATP. 
• Metabolismo: absorção de glicose, glicogenólise 
(quebra da glicose), gliconeogênese (busca outro 
carboidrato para fazer a produção de energia 
para o organismo do animal), lipólise e síntese e 
degradação de proteína. 
• Cardiovascular: aumenta débito cardíaco. 
 
Regulação da secreção: Hormônio liberador tireotrofina 
chega através da circulação na adenohipofise, a 
adenohipofise produz o hormônio estimulante da tireoide 
(TSH), o TSH cai na circulação, vai até a tireoide, e faz com 
que a tireoide secrete o hormônio T4 que será quebrado 
em T3. 
O T3 cai na circulação e faz sua função, de aumentar o 
metabolismo basal das células, aumenta o crescimento das 
células... Quando fizer essa função, ele vai até o hipotálamo 
e até a hipófise, faz feedback negativo, avisando que não 
precisa mais estimular a tireoide porque a função já foi 
executada. 
. 
(O vermelho inibe e o verde estimula. O hipotalamo secreta 
o hormonio que estimula a hipofise, e a hipofise secreta 
outro hormonio que estimula a tireoide, que produz 
hormonio. Quando a tireoide produzir hormonio suficiente, 
ele faz feedback negativo e para a produção.) 
 
DOENÇAS ASSOCIADAS 
 
HIPERTIREOIDISMO 
 
O aumento da secreção do hormônio da tireoide, causa 
alterações no metabolismo do animal. 
O animal apresenta: 
Polifagia – comer muito, e mesmo o animal comendo muito, 
o animal emagrece. Tudo aquilo que o animal come, é 
metabolizado pela célula. 
O animal fica mais ativo, pode ficar agressivo, pelagem feia, 
desidratado (a água é utilizada por todo o metabolismo), 
boost (aumento da glândula), tremores, taquicardia 
(aumento da FC). 
Comum em gatos. 
Tratamento: bloqueia a produção do hormônio. 
 
HIPOTIREOIDISMO 
 
Diminuição da secreção do hormônio. 
Animal sempre com frio, metabolismo mais lento, come 
pouco, mas mesmo assim engorda. Tudo é depositado e 
nada é usado para o metabolismo da célula. A pele fica 
mais seca, perda de pelo – renovação celular diminuída. 
Comum em cães. 
Tratamento: reposição do hormônio. 
HORMONIO TIROXINA 
 
PARATIREOIDE 
Importante para o metabolismo do cálcio e do fósforo. 
 
Em suínos apenas um par, no restante dois pares. 
Produz o PTH – paratormônio. 
 
Função: 
Homeostase do cálcio (envolve três sistemas de órgãos – 
ossos, rins e intestino e três hormônios (paratormônio, 
calcitonina e vitamina D). 
Distribuição do cálcio no organismo: 99% cálcio e fosfato 
85% reside nos ossos, restante nos tecidos moles. 
Hidroxiopatita (cristalizado). Relação 1.5:1 no sangue. 
Cerca de 50% do cálcio sanguíneo está ligado a proteínas 
(albumina). Sua forma livre (ionizada) é a fração ativa. 
 
Quando tem diminuição do Cálcio serico, a paratireoide 
identifica, e produz o hormônio paratormônio. Esse 
hormônio vai até o osso e faz com que ocorra a 
reabsorção óssea (faz com que os osteclastos tirem o 
cálcio que tinha sido depositado e jogue na circulação). 
O paratormônio também interfere na absorção a nível 
renal. 
 
Se a quantidade de cálcio aumentar mais que o 
necessário, para de ocorrer a síntese de paratormônio 
pela paratireoide e não é mais secretado. Ocorre a 
secreção da calcitonina pela glândula da tireoide, fazendo 
o deposito do cálcio que está a mais. 
Se ainda tiver, passa para a filtração renal, o rim identifica 
e ocorre a secreção pela urina. 
 
Ações e controle do PTH 
Aumento do cálcio e a diminuição de fosfato no Liquido 
extravascular. Ossos, rins e intestino. 
Estimula a atividade osteoclástica – aumento a reabsorção 
óssea e inibe a atividade osteoblástica. 
Estimula a reabsorção renal do cálcio e excreção de 
fosfato, promove a ativação da vitamina D. Absorção 
intestinal de cálcio e fosfato precisa de vitamina D. 
 
 
A vitamina D no intestino: aumenta a absorção do cálcio, 
o rim estimula a reabsorção de cálcio e fosfato. Ossos 
estimulam a atividade osteoclástica e a reabsorção óssea. 
 
CALCITONINA 
Produzida pela tireoide. 
Afeta o metabolismo do cálcio e fósforo, causa 
hipocalcemia e hipofosfatemia 
Mecanismo de ação: 
Diminui a reabsorção óssea (osteoclastos). 
Diminui a mobilização do cálcio proveniente dos ossos. 
Aumenta a excreção renal de cálcio e fósforo. 
Aumenta o movimento do fosfato para o osso. 
Controle da secreção: 
Concentração de cálcio da circulação. 
 
GLÂNDULAS ADRENAIS 
Localização: cavidade abdominal retroperitoneal acima de 
cada rim, possuem medula (fora) e córtex (dentro).. 
Hormônios secretados: 
Cortex: Hormônios esteroidais: glicocorticoides, 
mineralocorticoides e androgênios (derivados de gordura). 
Medula: Epinefrina e norepinefrina (mediadores químicos). 
 
Em situações de estresse, faz com que a glândula adrenal 
seja estimulada e hipoglicemia – diminuição da glicose 
circulante (da zona cortical). 
Em uma situação de hipoglicemia, o animal não está 
comendo, então busca maneiras de aumentar a glicose 
circulante. O hipotálamo identifica, hormônio liberador de 
corticotropina (CRN), esse hormônio passa pelo plexo 
(hipotálamo – hipófise), a hipófise produz outro hormônio 
– ACTH (hormônio adrenocorticotrófico), é secretado, cai 
na circulação e chega na glândula adrenal, estimulando a 
zona cortical, que produz o hormônio chamado cortisol 
(glicocortidoide). 
Os glicocorticoides aumentam o metabolismo (a quebra da 
gordura e da proteína). O cortisol busca (faz a quebra) no 
tecido adiposo a gordura, depois buscam a proteína no 
músculo para ter a glicose. Com isso, tem o aumento da 
glicose circulante, e o aumento do efeito anti-inflamatório. 
Quando ocorre o cortisol em quantidades suficientes, ele 
bloqueia, fazendo feedback negativo na hipófise e no 
hipotálamo. 
 
 
O mesmo percussor dos hormônios da zona cortical, é o 
mesmo que dá origem as três classes de hormônios 
(glicocorticoides, mineralocorticoides e androgênios) que é 
o COLESTEROL. 
Conversão do colesterol em pregnenolona: dependendo 
das enzimas secretadas dão origem a uma das três 
classes. 
 
 
CÓRTEX 
• Mineralcolrticoides: Os minerais e corticoides são 
produzidos na zona glomerular, desempenha 
função no equilíbrio hidroeletrolítico (equilibrio da 
água e dos eletrólitos) – vai até o rim, faz 
absorção de sódio, retorna na circulação e elimina 
o potássio e o hidrogênio. Aldosterona faz essa 
função (manutenção da água, e pressão 
sanguínea). Mecanismo de ação – bomba 
Na+/K+-ATPase. 
Controle de secreção: não é controlada por 
hormônios hipofisários e sim pelo sistema renina-
angiotensina- aldosterona. 
LIBERAÇÃO DA ALDOSTERONA: 
A produção da aldosterona não tem influência do 
hipotálamo. Quem faz com que a adrenal seja produzida, 
vai ser o aumento ou diminuição do potássio na circulação, 
ou a pressão do sódio a nível renal. 
 
O nefro identifica uma queda da pressão arterial, na hora 
em que vai fazer a filtração, ou uma diminuição do sódio. 
Então o rim produz uma substância chamada renina, que 
vai na circulação e quebra o angiotensinogênio produzido 
no fígado em angiotensina I, que é catalisada por uma 
enzima chamada enzima conversora da angiotensina que 
é produzida pelos pulmões, que quebra em angiotensina II. 
A angiotensina II vai no córtex da medula e estimula a 
produzir um hormônio chamado aldosterona, que vai no 
rim e retém sódio e secreta potássio. 
• Glicorticoides: produzidos nas zonas fasciculada e 
reticular, importante na regulação de todos os 
aspectos do metabolismo. Cortisol. 
 
 
Hiperadrenocorticismo: 
Aumento da produção de cortisol, conhecida também como 
Síndrome de Cushing. Aumento sem ocorrer o bloqueio,continua sendo secretado, pode ser tumor na hipófise que 
continua produzindo o hormônio ACTH, ou tumor de 
adrenal que produz grande quantidade de cortisol. 
Sinais clínicos: polifagia – o animal fica com fome, polidipsia 
– grande consumo de água (dificulta que a glicose entre 
na célula, e essa glicose em excesso passa para o rim, 
onde o rim identifica que ela precisa ser secretada, por 
isso a ingestão de água). Poliúria – aumento da urina. 
Animal fica desidratado, abdômen penduloso, decorrente 
por depósito de gordura entre as fibras. Pele fina, veias 
proeminentes, perda muscular, lesões de pele que não 
cicatrizam, exoftalmia – olho proeminente, alopecia 
bilateral – perda de pelo. 
 
 
 
Na zona medular, ocorre a secreção de catecolaminas, 
mediadores químicos importantes para o SN – epinefrina 
e norepinefrina. Liberada através de fibras nervosas. 
Liberação da acetilcolina pelo neurônio, e o neurônio 
estimule a adrenal a produzir os hormônios, através do 
emocional, estresse, exercício, leões, hipoglicemia, frio e 
diminuição da pressão arterial. 
Atua aumentando a concentração de glicose, fazendo a 
glicogenólise (quebra do glicogênio), ou neoglicogênese 
(formação de novos substratos que não são carboidratos). 
Inibição da secreção de insulina e estimula a secreção de 
glucagon (produzidos pelo pâncreas). 
Promove a lipólise (quebra da gordura), estimula a função 
cardíaca, aumenta a FC e força de contração, constrilão 
arteriolar (diminui o tamanho das artérias), dilata as 
artérias coronarianas, aumento do DC, relaxamento do 
músculo liso brônquico e excitação do SNC. 
RELACIONADO COM O SISTEMA LUTA OU FUGA. 
O animal em uma situação de estresse, ou ele fica e luta 
ou ele foge. Por exemplo, no momento da caça. O animal 
precisa se alimentar da presa, e para isso o sistema 
nervoso central identifica que existe uma situação de 
estresse. E então estimula a secreção das catecolaminas, 
ocorre a formação da glicose que fica circulando, pois o 
animal precisa de energia para contração muscular, para 
que ele consiga correr atrás da presa. Mas para ter 
glicose ele precisa das reservas energéticas, por isso tem 
a lipólise. 
E inibe a secreção de insulina, porque a glicose tem que 
ficar circulando e entrar devagar na célula. Faz com que 
o coração bata mais rápido pois precisa que chegue uma 
grande quantidade de sangue nos músculos, e aumenta o 
DC (quantidade de sangue ejetado). Para chegar mais 
oxigênio nos músculos, precisa que venha da respiração, 
ocorrendo uma bronquiodilatação. 
Se o animal não for lutar, ele precisa fugir, então também 
precisa de contração muscular... 
 
PÂNCREAS 
Localizado na porção cranial do abdômen, porção próxima 
do estomago e duodeno proximal. Participa tanto da 
digestão quanto da metabolização. 
 
Porção exócrina – ácinos 90%, células acinosas – 
enzimas digestivas, células centroacinosas – bicarbonato 
– SUCO PANCREÁTICO. 
Porção endócrina – ilhotas 10%, células beta – insulina 
células alfa – glucagon, células delta – somatostatina. 
 
 
Porção endócrina: insulina produzida e armazenada. 
Porção exócrina: insulina produzida em formato de pre-
enzimas, ativadas quando caem na circulação. 
 
As células beta que tem maior quantidade, sintetizam a 
insulina. As células alfa que tem menor quantidade 
sintetizam o glucagon e as delta a somatostatina. 
Quem determina a secreção dos hormônios é a 
CONCENTRAÇÃO SÉRICA DE GLICOSE – se diminuir, 
ocorre a secreção do hormônio, se aumentar secreção de 
outro hormônio. 
 
Insulina 
Função de reduzir concentrações sanguíneas e promover 
o armazenamento intracelular de: glicose entra na célula 
e se transforma em glicogênio – estoque no interior da 
célula que fica no fígado ou no interior do músculo, lipídeo 
quebrado ácidos graxos depositado no tecido adiposo em 
forma de triglicerídeos, proteína quebra em aminoácidos e 
deposita no músculo em formato de proteínas. 
Diminui a glicose circulante e depositar, facilita a entrada 
da glicose na membrana plasmática. 
 
 
 
A insulina inibe a lipólise, armazena em triglicerídeos. Faz 
com que o fígado produza glicogênio, ácidos graxos e 
proteica. 
A insulina faz com que a glicose entre na célula, 
principalmente as hemácias, o cérebro, hepatócitos. 
 
CONTROLE DA SECREÇÃO: 
É controlado pela quantidade de glicose circulante. 
Com grande quantidade circulante, estimula o pâncreas a 
produzir a insulina. Quem estimula são os hormônios 
gastrintestinais – gastrina, secretina, colecistocinina e o 
glucagon. Quem inibe é a somatostatina e catecolaminas. 
(cortisol também). 
 
 
O animal come, o alimento chega no estômago e ocorre a 
quebra, ocorrendo a quebra, vai para o fígado que faz 
metabolização e joga glicose na circulação. A alta taxa de 
glicose vai no pâncreas e estimula com que o pâncreas 
produza a insulina através das células beta. 
A insulina cai na circulação, vai até o fígado e promove a 
absorção de glicose dentro do hepatócito formando o 
glicogênio, para depositar. A glicose é utilizada pelo 
cérebro, pelas células sanguíneas e pelos hepatócitos. 
Diminui a concentração de glicose circulante, a insulina 
para de ser produzida – faz feedback negativo. 
É diminuído muito a glicose, tendo a inibição das células 
beta mas tem a estimulação das células alfa no pâncreas 
que produzem o glucagon, que tenta manter a glicose alta. 
O glucagon vai até o fígado e faz a quebra do glicogênio, 
e libera a glicose que vai para a circulação para a 
manutenção. 
Se o nível de glicose estiver alta, insulina liberada. Baixa 
insulina bloqueada, glucagon liberado. 
 
A insulina sendo secretada bloqueia o glucagon, o glucagon 
sendo secretado bloqueia a insulina. 
HIPERGLICEMIA INSULINA 
HIPOGLICEMIA GLUCAGON 
 
Glucagon 
Produzido como um pré-pró-hormônio, produzido em 
outros locais (estômago), e metabolizado no fígado e rins. 
Oposição a ação da insulina, diminui a síntese de glicogênio 
e aumenta a glicogenólise e neoglicogênese. 
Secretado por causa da diminuição da concentração 
sanguínea de glicose, regulação em série com a insulina e 
aumento da lipólise. 
 
• Hiperglicemia: grande quantidade de glicose 
circulante, chega no pâncreas e identifica. As 
alfas são bloqueadas e as betas liberadas. 
Produção de insulina secretada pelo pâncreas, 
fazendo com que ocorra a entrada da glicose na 
célula. Baixou chegou na normoglicemia – normal. 
• Hipoglicemia: baixa quantidade de glicose 
circulante. Pâncreas identifica e bloqueia as células 
alfas e libera as betas, estimulando o glucagon. O 
glucagon vai no fígado que quebra o glicogênio 
hepático em glicose, quando não for suficiente, 
ocorre a demanda da quebra da gordura no 
tecido adiposo, dos triglicerídeos que vão até o 
fígado, utilizados pela neoglicogênese, se não for 
suficiente, ele busca no músculo, quebra de 
proteína em aminoácido e utilizado pela 
neoglicogenese. 
 
Diabetes melito 
Provocada por uma hiperglicemia, porque a insulina não 
está sendo produzida em quantidade suficiente, ou não 
tem mais produção de insulina. 
O pâncreas não secreta a insulina, e a glicose fica 
circulando e não consegue fazer seu metabolismo. 
A glicose é uma substância que tem que ser eliminada, por 
isso começa a ver o animal com 4 P’S: polifagia, polidipsia, 
poliúria e perda de peso. 
Polifagia porque a glicose não entra na célula e então o 
sistema fisiológico identifica que o animal precisa comer, 
mas mesmo comendo ele não tem insulina para fazer a 
entrada na célula e só aumenta mais a glicemia. 
A glicose provoca um desequilíbrio osmótico no rim, é uma 
molécula que impede que a glicose seja eliminada, 
causando diurese osmótica, o animal com poliúria porque 
produz uma grande quantidade de água na tentativa de 
eliminar a glicose em excesso. Provoca desidratação, bebe 
água polidipsia. 
Não consegue mais produzir tecido adiposo e músculo – 
perda de peso. 
O animal desenvolve catarata (olho azul), opacidade do 
cristalino – a glicose em excesso consegue passar do 
cristalino,e quebrado em frutose e com isso puxa água e 
provoca o desequilíbrio osmótico, a água entra no cristalino 
e rompe. 
O animal fica fraco porque os músculos não são formados, 
não tem energia, tem lesão renal – glomerulosclerose. 
Lesões que não cicatrizam porque tem excesso de glicose 
fora da célula, precisa entrar na célula para cicatrizar. A 
glicose em excesso não entra no neurônio e tem 
neuropatia periférica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema 
Nervoso 
Mais importante de todos. 
FUNÇÃO: comunicação do meio externo e interno do 
animal, percebe alterações e traduz em resposta e 
comanda todo funcionamento do organismo – contração 
muscular e secreção glandular. 
Neurologia: estudo do sistema nervoso. 
 
Neurônio 
Unidade básica – células nervosas. 
Tem função de responder estímulos e conduzir impulsos de 
uma parte para a outra da célula. Alta exigência de O2 – 
parada cardiopulmonar, sofre, pois, falta O2 no neurônio. 
São multiplicados durante o desenvolvimento do animal e 
para no nascimento. 
• Lesão neuronal: regeneração se o corpo celular 
estiver intacto. 
• Lesão irreversíveis. 
 
Direção unilateral. 
 
Dendritos 
Recebem estímulos ou impulsos de outros neurônios, 
conduzem até o corpo celular, numerosos curtos e 
ramificados. Receptores sensoriais: recebem ou sentem 
estímulos (calor, frio, pressão, tato, estiramento). 
 
 
 
Axônio 
Conduzem impulsos nervosos do corpo celular, pode 
conduzir até outro neurônio ou célula efetora – célula 
muscular ou glandular. Processo simples e pode ser longo. 
 
Mielina 
Substância lipídica que reveste o axônio. Não é todo 
neurônio que tem. Nodos de Ranvier: fendas na bainha de 
mielina – conjunto para aumentar a velocidade de 
condução dos impulsos. Axônios mielinizados conduzem 
impulsos mais rápidos. 
 
Se tiver uma lesão no corpo celular, o neurônio não é 
capaz de fazer a regeneração, somente se ocorrer a 
lesão no axônio. – por isso que tem lesões que o animal 
não caminha mas passando os dias volta a caminhar, já 
se for no corpo celular, o animal não volta mais a caminhar. 
 
• SISTEMA NERVOSO CENTRAL (SNC) 
Encéfalo e medula espinhal; Dentro do eixo do corpo. 
• SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO (SNP) 
Componentes que se estendem para fora do eixo. 
 
Nervos cranianos saem do encéfalo. 
Nervos espinhais saem da medula espinhal. 
 
 
SNP somático: neurônio motor e placa motora – músculo, 
consciência do animal. 
SNP autônomo: porque não depende da consciência do 
animal, quem faz e dirige são os nervos que saem do 
crânio e da medula espinhal. Simpático e parassimpático. 
SÃO ANTAGONICOS – UM INIBE OUTRO ESTIMULA. 
 
 
I. Olfatório 
II. Optico 
III. Óculo- motor 
IV. Troclear 
V. Trigêmeo 
VI. Abducente 
VII. Facial 
VIII. Acústico-vestibular 
IX. Glossofaríngeo 
X. Vago 
XI. Acessório 
XII. Hipoglosso. 
 
Na medula espinhal que passa entre as vertebras, e 
articulando uma vertebra com a outra tem o disco que 
auxilia na contração impedindo que lesione a medula 
espinhal. Saindo da medula tem os nervos periféricos. 
 
Direção dos impulsos 
Conexão através de NERVOS AFERENTES, conduzem o 
impulso nervoso em direção ao SNC, nervos sensoriais – 
receptores sensoriais na pele e outras regiões. 
NERVOS EFERENTES, saem do SNC para extremidade, 
nervos motores – impulsos do SNC aos músculos e outros 
órgãos. 
 
AUTÔNOMO X SOMÁTICO 
• Sistema nervoso Somático 
Ação voluntária, impulsos enviados ao SNC, recepetores de 
músculo, peles olhos ou orelha. CONSCIENTEMENTE 
PERCEBIDOS PELO ENCÉFALO. 
• Sistema nervoso Autônomo 
Ação involuntária, controla e coordena funções 
automáticas – autorregulador, nervos sensoriais e 
motores. Estimulam o sistema muscular liso, cardíaco e 
glândulas. Ex: aumento ou diminuição dos batimentos 
cardíacos. 
 
FUNÇÃO DO NEURÔNIO 
Condução do impulso nervoso. 
Potencial de repouso da membrana: 
A membrana interna carregada negativamente -70mV 
(alta concentração de K+). 
A membrana externa carregada positivamente (alta 
concentração de Na+). 
 
CONDUÇÃO DO IMPULSO ELÉTRICO 
• Despolarização: estimulo, neurônio adjacente. 
Externo: calor, tato ou gosto. 
Abrem os canais de Na+ da membrana, diferença de 
gradiente de concentração onde o Na+ vai para o interior 
– DIFUSÃO PASSIVA. Atração das moléculas. 
 
• Limiar de despolarização: estimulo suficiente para 
induzir a despolarização do neurônio. Impulso limiar – 
estimulo de intensidade SUFICIENTE para abrir os canais 
de Na+. 
Ex: neurônio com receptores sensoriais com impulso fraco: 
poucos canais de Na+ abrem, pouco influxo de Na+, não 
ocorre o limiar. 
 
• Princípio do tudo ou nada: estimulo suficiente para 
induzir a despolarização do neurônio. Impulso nervoso – 
despolarização do neurônio. Diferença entre os impulsos – 
local onde ocorre a resposta. 
Impulsos sensoriais – aferentes: áreas especiais do 
encéfalo – sensações apropriadas. 
Impulsos motores – eferentes: órgãos efetores – realizam 
ações especiais. 
 
• Período refratário: período no qual o neurônio não 
responde a novos estímulos. Fase entre a despolarização 
e repolarização. 
Período refratário relativo: estimulo de intensidade maior 
do que o normal ao final da repolarização – responde ao 
estimulo. 
 
• Saltatória: transmissão do impulso. Abertura dos 
canais de Na+ - estimula abertura do adjacente – 
transmissão lenta. 
Neurônio com BAINHA DE MIELINA (ajuda pra que o 
impulso seja mais rápido – o impulso elétrico salta da 
abertura de Na+ para o NODO DE RANVIER com o canal 
de Na+ que abre). 
Ex: visão. Só acontece com os neurônios que tem a bainha. 
Esclerose múltipla quando a bainha está danificada. Perda 
do controle muscular. 
 
SINAPSE 
Encontro de dois neurônios. 
Neurônio X neurônio. 
Neurônio X células do órgão o tecido-alvo. 
Sem comunicação física – não tem contato direto. 
Fenda sináptica: espaço físico entre as células. Tipo: 
elétrica (de uma célula pra outra, sem neurotrasmissores) 
ou química (neurotransmissores). 
 
 
SINAPSE 
Encontro de dois neurônios, ou neurônio e órgão alvo. 
Neurônio pré-sináptico porque vai estar antes da sinapse, 
e depois da fenda sináptica tem outro neurônio, chamado 
neurônio pós sináptico 
Pré-sináptico: axônio ramificado chamado telodendro 
(botão sináptico ou botão terminal – várias mitocôndrias, 
vesículas contendo os neurotransmissores e canais de 
Ca++). 
Primeiro de despolarizou, transmite a onda de 
despolarização, libera na fenda sináptica uma substância 
química – NEUROTRANSMISSOR (sinapse química). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Esses neurotransmissores caem na fenda sináptica e se 
ligam com o neurônio pós-sináptico que reconhecem. 
Encaixe perfeito para ocorrer a transmissão. 
Desencadeia alterações na membrana plasmática. 
 
 
Neurônio pré sináptico e pós, fenda sináptica – SINAPSE. 
Porção do axônio ramificado em telodendros (botão) – 
pré-sináptico. 
Dendritos, corpo celular e axônio – pós-sináptico. 
Neurotransmissores liberados na fenda sináptica, ligam em 
seus receptores, e transmitem o impulso pro resto do 
neurônio. 
 
TIPOS DE NEUROTRANSMISSORES 
Classificados de acordo com efeito que produz na fenda 
sináptica, pode ser excitatório e inibitório. 
• Acetilcolina: 
Excitatória: junção entre neurônio motor e músculo 
(estimula a contração das fibras musculares). – Liberada 
na fenda sináptica da placa motora – neurônio e músculo 
esquelético. 
Inibitória: liberada na fenda sináptica do neurônio com 
músculo estriado esquelético (coração) – reduz a FC. 
 
(Se tiver doença, como o botulismo, a toxina tem tropismo 
pela junção neuro-muscular, tropismo pelo espaço da fenda 
sináptica e se liga e impede que a acetilcolina seja liberada 
na fenda sináptica. 
 
 
 
O tétano em equinos tem a liberação da acetilcolina, 
quando ocorre estimulação, para a liberação e ela é 
reciclada, acaba retornando para a fenda sináptica. A 
toxina do tétano impede que acetilcolina retorne ao 
interior do neurônio pré-sináptico e fica constantemente 
na fenda sináptica e ficando sempre, ela fica estimulandoa contração. 
 
• Catecolaminas: 
Norepinefrina, dopamina e epinefrina. 
A norepinefrina e epinefrina atuam no sistema luta ou 
fuga. (produzida na adrenal na parte medular) 
A dopamina atua no controle muscular e funções 
autonômicas, presente no encéfalo. 
Ex: Doença de Parkinson – é uma doença que ocorre 
contrações involuntárias, tremores musculares. Diminuição 
dos neurônios que sintetizam a dopamina. Falta de 
dopamina faz com que ocorra um estimulo exagerado dos 
músculos. 
 
• GABA (ácido gama-aminobutírico: 
Ação inibitória, encontrado no encéfalo. Alguns 
tranquilizantes imitam a função do GABA (diazepan – 
usado para convulsões por exemplo). Inibi a atividade no 
encéfalo, tranquiliza com sedação. 
 
Os neurônios são sintetizados na fenda sináptica e vão 
depender do conjunto que for mais ativo, então pode 
ocorrer inibição ou estimulação. 
Ex: neurônio pré-sináptico com acetilcolina (excitatório), 
neurônio pré-sináptico com GABA (inibitório) - o neurônio 
pós-sináptico motor pode ser estimulado ou inibido. 
 
SISTEMA NERVOSO CENTRAL (SNC) 
Dividido por áreas. 
 
 
Cerebelo da equilíbrio para o animal. 
 
SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO AUTÔNOMO 
Comando as funções inconscientes do corpo. 
Divisão: 
• Simpático: associado para alterar e fazer 
mudanças no sistema fisiológico do animal. 
• Parassimpático: vem para restaurar, voltar como 
era antes da estimulação do simpático. 
Efeitos opostos em órgãos e tecidos. 
Efeitos antagônicos, enquanto um estimula, o outro inibe. 
 
Nervos motores eferentes (produz ação) – comunicação 
2 neurônios. 
Gânglio: grupamento de corpos celulares fora do SNC, 
corpo celular ou encéfalo ou medula espinhal. Axônio 
prolongado para fora do SNC. Faz a comunicação da 
medula, do tronco cerebral, com outros órgãos. 
 
 
• Cadeia ganglionar simpática: fora da região 
toraco-lombar, formado por neurônios toro-
lombar. O neurônio pré-ganglionar (antes da 
sinapse) tem a fibra mais curta ate chegar no 
gânglio. 
Ocorre a sinapse, neurônio pós-ganglionar 
percorre a distância até o órgão alvo, fibra longa. 
 
• Cadeia ganglionar parassimpática: região encéfalo 
e sacro. Esses neurônios precisam ser compridos 
para chegarem no órgão alvo. Neurônio pré-
ganglionar: fibra longa. Sinapse. Neurônio pós-
ganglionar fibra curta. 
 
 
No somático, o animal participa, produz 
função/movimento. Músculo da perna, neurônio, corpo 
celular na medula, axônio comprido até chegar o musculo, 
mielina para ocorrer a comunicação mais rápido – 
contração do músculo esquelético. Libera acetilcolina – 
contrai – para a liberação da acetilcolina – relaxa. 
 
No autônomo, neurônio pré ganglionar (maioria mielinizado), 
gânglio, neurônio pós ganglionar e o órgão alvo. Corpo 
celular, fibra curta no simpático, no parassimpático fibra 
longa. 
 
FUNÇÕES GERAIS 
• Sistema nervoso simpático: Sistema de luta ou 
fuga, auxilio no organismo a enfrentar situações 
de emergência. 
• Sistema nervoso parassimpático: sistema de 
repouso e restauração, diminui os efeitos 
excitatórios do Simpático – repouso. Reposição 
dos estoques corporais utilizados na emergência 
– restauração. 
 
Sistema luta ou fuga: necessidade de movimentação, 
músculos contraindo – precisa de atp, de O2., através da 
vascularização, aumenta nos membros e diminui no centro 
do animal. 
Oxigenação – bronquíolos aumentam o diâmetro 
(broncodilatação). FC e força de contração aumentam – 
suprimento sanguíneo. 
Vasodilatação de arteríolas muscular – músculos em 
atividade – chega mais sangue pra la. 
Vasoconstrição – diminui o sangue naquele momento – 
pele, rins, trato gastro intestinal (TGI). 
Midríase – aumento da percepção visual – dilatação da 
pupila. 
 
Restauração após situação de estresse: parassimpático 
atua, antagonismo ao sistema simpático. Aumenta 
atividade TGI – digere e absorve os nutrientes (estoque 
de energia). 
Reduz FC e constrição dos bronquíolos. 
Atuação nos vasos – sem ação significativa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Resposta do SN Simpático ao choque ou perda 
de sangue: 
Função de manter a pressão sanguínea arterial, 
desidratação ou dilatação dos vasos - hipotensão (choque), 
falta de suprimento sanguíneo no cérebro – resposta – 
estimulação do Simpático – coração bate mais rápido, 
contração de vasos menores, TGI e renal. 
Resultado – aumento da pressão arterial e mais sangue 
para o cérebro. Mucosas pálidas. 
 
NEUROTRANSMISSORES E RECEPTORES ENVOLVIDOS 
NO SISTEMA PARASSIMPÁTICO E SIMPÁTICO 
• Simpático: Catecolaminas (epinefrina, 
norepinefrina – mais utilizado e dopamina). 
Neurônios que secretam as catecolaminas são 
chamados de adrenérgicos. 
 
 
 
APLICAÇÃO TERAPÊUTICA 
Drogas simpaticomiméticas – imitam a função do simpático 
e atua nos receptores específicos. Ex: bloqueador beta-
adrenérgico (propranolol) – liga-se aos receptores e 
impede aumento FC e contração, utilizado na hipertensão 
arterial. 
 
 
Simpático e parassimpático sempre antes do gânglio tem 
neurônio colinérgico (secreta acetilcolina). 
No simpático, receptor adrenérgico (tipo alfa, beta 1 e 2) 
– secretam norepinefrina e epinefrina – relacionado ao 
coração, pulmão, vasos. 
No parassimpático, receptor colinérgico muscarínico, 
secreta acetilcolina – relacionado aos mesmos órgãos, 
mas com efeitos contrários. 
 
Cérebro – tronco – medula – região sacral. 
Sistema Simpático irriga região torácica e lombar – 
neurônio fibra curta pre ganglionar que é colinérgico que 
secreta acetilcolina, pós ganglionar fibra longa que é 
adrenérgico que secreta norepinefrina. 
 
Sistema Parassimpático irriga tronco cerebral e sacral – 
fibra longa que é colinérgico que secreta acetilcolina – 
próximo ao gânglio um neurônio pós ganglionar fibra curta, 
mas que é colinérgico e secreta acetilcolina – receptor 
adrenérgico no estomago e colinérgico no estomago 
também do tipo muscarínico. 
 
REFLEXOS 
Respostas rápidas automáticas para proteger organismo 
e manter homeostasia. 
Reflexos autonômicos: músculo liso, músculo cardíaco e 
glândula endócrina. 
Reflexos somáticos: contração de músculos esqueléticos. 
Arco reflexo, convertem energia ambiental em potencial 
de ação – propagação neurônio sensorial. 
 
 
 
ÓRGÃOS DO SENTIDO 
São extensões do SNC, permitem monitorar o que ocorre 
dentro e fora do animal Receptores sensoriais – impulso 
nervoso – SNC – sensação particular. 
Tipos de estimulo: 
Mecânico: tato, audição, equilíbrio. 
Térmico: calor, frio. 
Eletromagnéticos: visão. 
Químico: paladar e ofalto. 
 
• Paladar: 
Localizado na boca – botões gustativos na língua. 
Detectam substâncias químicas dissolvidos na saliva. 
Estimulados e geram impulsos nervoso – cérebro – 
interpretados sabores. 
 
• Olfato: 
Sentido químico semelhante ao paladar, importante para 
os animais. Localizado no trato respiratório superior – 
dendritos modificados na superfície celular olfativa – 
mucosa. Odor misturam ao muco – impulsos nervosos – 
cérebro – interpretação. 
Olfato é importante para identificar feromônios, 
importantes para a reprodução. 
Gatos estressados também liberam feromônios. 
 
• Audição: 
Sentido mecânico que converte as vibrações das moléculas 
de ar. Interpretados pelo cérebro como som. 
Orelha externa: capta vibrações das ondas sonoras. 
Média: amplifica e transmite as vibrações ao tímpano. 
Interna: receptores sensoriais e sentido do equilíbrio. 
Formato de ‘L’. 
Neurônio vestibulococlear importante – quando tem otites 
de repetição, neurônio lesionado – perde o sentido de 
equilíbrio. 
 
• Visão: 
Comunicação com exterior. Córnea permite a entrada da 
luz, íris controla a quantidade de luz. Bastonetes e cones 
na retina – célula que detecta a luz – nervo óptico. 
 
 
 
DOR 
Receptores: nocioceptores. 
Distribuídos por todo corpo, função de proteger contra 
danos, alertando SNC, sobre estímulos nocivos. 
Exceção cérebro – cirurgias 
Nociocepção: processo de sentir dor. 
4 processos: 
• Transdução: converte estímulo doloroso para 
impulso nervoso. 
• Transmissão: impulso nervosoaté as fibras 
nervosas sensoriais na medula espinhal. 
• Modulação: chega na medula espinhal, mudança 
dos impulsos nervosos, amplifica ou suprime. 
• Percepção: chega até o córtex, percebe as áreas 
onde tem a dor. 
Classificação: 
• Superficial: áreas da pele e subcutâneo. 
• Profunda: músculos e articulações. 
• Visceral: órgãos internos 
 
• Dor aguda: forte e intensa. 
• Dor crônica: lenta e imprecisa. 
 
ANESTESIA E ANALGESIA 
Estesia: capacidade de perceber sensações ou sentir 
coisas. 
Anestesia perda completa da sensação. Geral perda 
sensorial e consciência. Local perda em uma área 
especifica do corpo, com consciência. 
Analgesia: percepção a dor diminui. 
 
PROPRIOCEPÇÃO 
É o senso da posição e do movimento do corpo. Nível 
subconsciente e permite que o animal fique na posição 
vertical e faça movimentos propositais ao interagir com 
ambiente. Receptores localizados músculos, tendões, 
ligamentos e articulações. 
Informam o SNC: movimentos dos membros, posições das 
articulações, estado de contração dos músculos, 
quantidade de tensão exercida em tendões e ligamentos. 
Importante para emissão de impulsos nervosos e motores 
adequados.

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