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Sistema Endócrino Importante pois comanda as principais funções que mantém o animal na homeostase. Ligado com o Sistema nervoso. Responsável por: crescimento, desenvolvimento, reprodução, pressão arterial, concentração de íons e outras substâncias no sangue e comportamento. Utiliza mensageiros químicos (liga ou desliga uma função importante dentro do animal) denominados HORMÔNIOS. São produzidos por órgãos endócrinos, classificados como proteínas, esteroides e aminas. São secretados em quantidade pequena, transportados pelo sistema vascular e atuam em órgão-alvo distante, produzem resposta fisiológica. FERORMÔNIOS Substâncias produzidas por animais que agem como um estímulo para outros da mesma espécie. Ex: feromônios relacionados a reprodução – sinais olfatórios para encontrar parceiro sexual, reflexo de flehmen – vômero nasal. RITMO CIRCADIANO Hormônios secretados de acordo com o dia, horário, com funções. Circa (cerca de) diem (dia) – atividades biológicas que ocorrem durante 24h, aumento da concentração do hormônio ocorre nesse período. Secreção do cortisol importante para fazer o metabolismo normal do animal, o pico da secreção é as 6 horas da manhã (animais com hábitos diurnos), conforme passa o dia a secreção do cortisol diminui. Característico de cada espécie. Equinos e humanos: pico de cortisol de manhã cedo. Suínos dois picos, de manhã e ao cair da noite. Influenciado pela idade, sexo e temperatura. O animal jovem, mais picos. Sexo: fêmeas hormônios importantes para a reprodução e gestação. Temperatura: diminuição da temperatura do ambiente, picos mais altos para manter a temperatura corporal. Pode ser abolido por uma doença endócrina. Na prática: coletar as amostras em tempos padronizados. Os valores de referência usados devem ponderar variáveis como: estação do ano, espécie, sexo, idade, período do dia que a amostra foi coletada. REGULAÇÃO NEURÓCRINA Secretados por neurônios, podem atuar em células distantes que não fazem parte do SN, através da corrente sanguínea. Ex: ocitocina, hormônio antidiurético ou vasopressina (ADH) – hormônios produzidos por neurônio. REGULAÇÃO ENDÓCRINA Células secretoras liberam os hormônios através da corrente sanguínea até os órgãos alvo. Ex: a maioria dos hormônios – testosterona, corticoide, insulina. INTERAÇÃO HORMÔNIO-CÉLULA Presença de receptores que são específicos para cada hormônio. A secreção de hormônios deve ser ligada e desligada. • Mecanismo neurais: nervos simpáticos formam sinapses na medula adrenal, quando estimulados causam secreção. Ex: epinefrina (antiga adrenalina) e norepinefrina – catecolaminas. Esses hormônios quando caem na circulação atuam em órgãos distantes. • Mecanismo de feedback: mais comuns que os mecanismos neurais. Algum elemento fisiológico vai agir sobre a glândula que secretou o hormônio. Pode ser positivo ou negativo. (glândula que produz hormônio e que estimula uma função, depois que a função for feita, essa função bloqueia a secreção do hormônio.) Estímulo inicial: calor na sala. Resposta: abrir a janela da sala, para diminuir a temperatura da sala (diminuição do estimulo inicial), fechando a janela depois. Tecido ósseo: calcitonina/paratormônio secretados quando diminuía ou aumentava cálcio circulante. Paratormônio – diminuição do cálcio – paratireoide identifica e libera o hormônio. – Feedback positivo. Calcitonina – aumento do cálcio – paratireoide parava de produzir o paratormônio – tireoide identifica – produz a calcitonina e libera. Calcitonina deposita o cálcio, ate depositar todo cálcio, depois parava – Feedback negativo. Feedback negativo: aumento da secreção do hormônio e diminuição do hormônio que produz. (Glândula que produz hormônio e estimula outra glândula que produz outro hormônio, quando tem o pico do segundo hormônio, faz feedback negativo na primeira glândula). Feedback positivo: aumenta a secreção do hormônio que resulta no aumento do hormônio trófico (que produz). Ter um estímulo, fazendo que ocorra a produção do hormônio, o hormônio faz a função. A função quando executada bloqueia o estímulo daquele hormônio. Conexão do Sistema Nervoso Central com o resto do organismo do animal. Glândula mestre ou glândula mãe: Hipófise ou pituitária. O SN comanda a hipófise, a hipófise comanda todo o resto. HIPOTÁLAMO – HIPÓFISE – OUTRAS GLÂNDULAS Outras glândulas: paratireoide e tireoide (perto da traqueia), adrenais (acima dos rins), pâncreas (dividido em duas porções, endócrino – produção de insulina e glucagon, e exócrino que auxiliam na digestão), ovários e testículos (reprodução). Hipotálamo (parte do SN que se comunica com o sistema endócrino), produz hormônios que se comunicam com a glândula, que estimulam a hipófise. A hipófise produz hormônios que caem na circulação e vai para outra glândula. E essa outra glândula produz hormônios que vão para outros órgãos fazendo sua função. Hipófise dividida em duas funções: • Hipófise anterior (ou adenohipofise): produz e secreta hormônios. • Hipófise posterior (ou neurohipofise): relacionada com o armazenamento de hormônios, secreta hormônios do hipotálamo. Produz hormônios que caem na circulação e atuam na: • Tireoide: produz a calcitonina, tiroxina (T3,T4). • Paratireoide: paratormônio. • Pâncreas: insulina e glucagon. • Medula suprarrenal: norepinefrina e epinefrina. • Rim: renina, vitamina D3 (di-hidroxicolecalciferol). Relacionados a reprodução: • Córtex suprarrenal: cortisol, aldosterona e androgênios suprarrenais. • Testículos: testosterona. • Ovários: estrogênio e progesterona. • Corpo lúteo: quando ocorre o rompimento do folículo que libera o óvulo – lesão cicatricial, produzindo hormônios: progesterona e estradiol (estrogênio). • Quando ocorre a gestação: placenta: progesterona, HCG, HPL, e estrogênio. Hipotálamo fica no centro do cérebro (diencéfalo). Porção ventral do cérebro, caudal ao quiasma óptico. Produz peptídeos e aminas, influenciam na hipófise para que produza hormônios tróficos. Produção de hormônios de ação direta (prolactina não é armazenada no hipotálamo, e sim na hipófise). ACTH: ADRENOCORTICOTRÓFICO. LH: LUTEINIZANTE. FSH: FOLÍCULO ESTIMULANTE. O neurônio do hipotálamo passa, liga na circulação, chegando no interior da neurohipofise, produz o secreta os hormônios ADH e ocitocina. E fica armazenado na neurohipófise, liberando quando necessário. O hipotálamo tem o neurônio que faz sinapse com a parte da adenohipofise, estimulando as células a produzirem hormônio. ADH e ocitocina: pré-pró-hormônios, não são a forma ativa, quando precisa são secretados, liberados por exocitose – transporte de transmembrana, tem a vesícula, dentro da vesícula tem o hormônio, rompe a vesícula e são liberados na corrente sanguínea. Hormônios passam para adenohipófise através do sistema porta hipofisário. HIPÓFISE – HORMONIOS QUE VAO ATÉ OUTRAS GLANDULAS – ESSAS OUTRAS GLANDULAS PRODUZEM HORMONIOS. GLÂNDULA TIREOIDE Localizada caudalmente à traqueia, composta por dois lobos. É a glândula mais importante para a regulação metabólica. • Folículos (células cubóides): colóide (tireoglobulina). • Célula parafolicular (célula C): calcitonina. Secreção: T3 meia vida curta, T4 meia vida longa e calcitonina. Armazenamento: Fora da célula, no lúmen acinar. Ligados à tireoglobulina, possui uma grande reserva hormonal. Esse tipo de armazenamento permite que os animais suportem grandes períodos de privação de iodo. As glândulas foliculares vão produzir o hormônio e fica armazenado no centro (lúmen folicular). Quando tiver necessidade, libera do centro, e cai na circulação, ocorrendo a síntese do resto do organismo do animal. Efeitos fisiológicos: atua no metabolismo celular (aumenta o consumode O2, produção de calor), interferem no metabolismo dos carboidratos (hiperglicemiante) juntamente com o hormônio do crescimento, lipólise (reduz os níveis de colesterol), catabólicos (dietas insuficientes). Produção do hormônio T4, quebrada, libera um iodo. Síntese de novas proteínas: • Crescimento: formação do crescimento e maturação óssea. • SNC: maturação. • Metabolismo basal: aumenta a quantidade de Na e K. Aumenta o consumo de O2, produção de calor através da quebra de ATP. • Metabolismo: absorção de glicose, glicogenólise (quebra da glicose), gliconeogênese (busca outro carboidrato para fazer a produção de energia para o organismo do animal), lipólise e síntese e degradação de proteína. • Cardiovascular: aumenta débito cardíaco. Regulação da secreção: Hormônio liberador tireotrofina chega através da circulação na adenohipofise, a adenohipofise produz o hormônio estimulante da tireoide (TSH), o TSH cai na circulação, vai até a tireoide, e faz com que a tireoide secrete o hormônio T4 que será quebrado em T3. O T3 cai na circulação e faz sua função, de aumentar o metabolismo basal das células, aumenta o crescimento das células... Quando fizer essa função, ele vai até o hipotálamo e até a hipófise, faz feedback negativo, avisando que não precisa mais estimular a tireoide porque a função já foi executada. . (O vermelho inibe e o verde estimula. O hipotalamo secreta o hormonio que estimula a hipofise, e a hipofise secreta outro hormonio que estimula a tireoide, que produz hormonio. Quando a tireoide produzir hormonio suficiente, ele faz feedback negativo e para a produção.) DOENÇAS ASSOCIADAS HIPERTIREOIDISMO O aumento da secreção do hormônio da tireoide, causa alterações no metabolismo do animal. O animal apresenta: Polifagia – comer muito, e mesmo o animal comendo muito, o animal emagrece. Tudo aquilo que o animal come, é metabolizado pela célula. O animal fica mais ativo, pode ficar agressivo, pelagem feia, desidratado (a água é utilizada por todo o metabolismo), boost (aumento da glândula), tremores, taquicardia (aumento da FC). Comum em gatos. Tratamento: bloqueia a produção do hormônio. HIPOTIREOIDISMO Diminuição da secreção do hormônio. Animal sempre com frio, metabolismo mais lento, come pouco, mas mesmo assim engorda. Tudo é depositado e nada é usado para o metabolismo da célula. A pele fica mais seca, perda de pelo – renovação celular diminuída. Comum em cães. Tratamento: reposição do hormônio. HORMONIO TIROXINA PARATIREOIDE Importante para o metabolismo do cálcio e do fósforo. Em suínos apenas um par, no restante dois pares. Produz o PTH – paratormônio. Função: Homeostase do cálcio (envolve três sistemas de órgãos – ossos, rins e intestino e três hormônios (paratormônio, calcitonina e vitamina D). Distribuição do cálcio no organismo: 99% cálcio e fosfato 85% reside nos ossos, restante nos tecidos moles. Hidroxiopatita (cristalizado). Relação 1.5:1 no sangue. Cerca de 50% do cálcio sanguíneo está ligado a proteínas (albumina). Sua forma livre (ionizada) é a fração ativa. Quando tem diminuição do Cálcio serico, a paratireoide identifica, e produz o hormônio paratormônio. Esse hormônio vai até o osso e faz com que ocorra a reabsorção óssea (faz com que os osteclastos tirem o cálcio que tinha sido depositado e jogue na circulação). O paratormônio também interfere na absorção a nível renal. Se a quantidade de cálcio aumentar mais que o necessário, para de ocorrer a síntese de paratormônio pela paratireoide e não é mais secretado. Ocorre a secreção da calcitonina pela glândula da tireoide, fazendo o deposito do cálcio que está a mais. Se ainda tiver, passa para a filtração renal, o rim identifica e ocorre a secreção pela urina. Ações e controle do PTH Aumento do cálcio e a diminuição de fosfato no Liquido extravascular. Ossos, rins e intestino. Estimula a atividade osteoclástica – aumento a reabsorção óssea e inibe a atividade osteoblástica. Estimula a reabsorção renal do cálcio e excreção de fosfato, promove a ativação da vitamina D. Absorção intestinal de cálcio e fosfato precisa de vitamina D. A vitamina D no intestino: aumenta a absorção do cálcio, o rim estimula a reabsorção de cálcio e fosfato. Ossos estimulam a atividade osteoclástica e a reabsorção óssea. CALCITONINA Produzida pela tireoide. Afeta o metabolismo do cálcio e fósforo, causa hipocalcemia e hipofosfatemia Mecanismo de ação: Diminui a reabsorção óssea (osteoclastos). Diminui a mobilização do cálcio proveniente dos ossos. Aumenta a excreção renal de cálcio e fósforo. Aumenta o movimento do fosfato para o osso. Controle da secreção: Concentração de cálcio da circulação. GLÂNDULAS ADRENAIS Localização: cavidade abdominal retroperitoneal acima de cada rim, possuem medula (fora) e córtex (dentro).. Hormônios secretados: Cortex: Hormônios esteroidais: glicocorticoides, mineralocorticoides e androgênios (derivados de gordura). Medula: Epinefrina e norepinefrina (mediadores químicos). Em situações de estresse, faz com que a glândula adrenal seja estimulada e hipoglicemia – diminuição da glicose circulante (da zona cortical). Em uma situação de hipoglicemia, o animal não está comendo, então busca maneiras de aumentar a glicose circulante. O hipotálamo identifica, hormônio liberador de corticotropina (CRN), esse hormônio passa pelo plexo (hipotálamo – hipófise), a hipófise produz outro hormônio – ACTH (hormônio adrenocorticotrófico), é secretado, cai na circulação e chega na glândula adrenal, estimulando a zona cortical, que produz o hormônio chamado cortisol (glicocortidoide). Os glicocorticoides aumentam o metabolismo (a quebra da gordura e da proteína). O cortisol busca (faz a quebra) no tecido adiposo a gordura, depois buscam a proteína no músculo para ter a glicose. Com isso, tem o aumento da glicose circulante, e o aumento do efeito anti-inflamatório. Quando ocorre o cortisol em quantidades suficientes, ele bloqueia, fazendo feedback negativo na hipófise e no hipotálamo. O mesmo percussor dos hormônios da zona cortical, é o mesmo que dá origem as três classes de hormônios (glicocorticoides, mineralocorticoides e androgênios) que é o COLESTEROL. Conversão do colesterol em pregnenolona: dependendo das enzimas secretadas dão origem a uma das três classes. CÓRTEX • Mineralcolrticoides: Os minerais e corticoides são produzidos na zona glomerular, desempenha função no equilíbrio hidroeletrolítico (equilibrio da água e dos eletrólitos) – vai até o rim, faz absorção de sódio, retorna na circulação e elimina o potássio e o hidrogênio. Aldosterona faz essa função (manutenção da água, e pressão sanguínea). Mecanismo de ação – bomba Na+/K+-ATPase. Controle de secreção: não é controlada por hormônios hipofisários e sim pelo sistema renina- angiotensina- aldosterona. LIBERAÇÃO DA ALDOSTERONA: A produção da aldosterona não tem influência do hipotálamo. Quem faz com que a adrenal seja produzida, vai ser o aumento ou diminuição do potássio na circulação, ou a pressão do sódio a nível renal. O nefro identifica uma queda da pressão arterial, na hora em que vai fazer a filtração, ou uma diminuição do sódio. Então o rim produz uma substância chamada renina, que vai na circulação e quebra o angiotensinogênio produzido no fígado em angiotensina I, que é catalisada por uma enzima chamada enzima conversora da angiotensina que é produzida pelos pulmões, que quebra em angiotensina II. A angiotensina II vai no córtex da medula e estimula a produzir um hormônio chamado aldosterona, que vai no rim e retém sódio e secreta potássio. • Glicorticoides: produzidos nas zonas fasciculada e reticular, importante na regulação de todos os aspectos do metabolismo. Cortisol. Hiperadrenocorticismo: Aumento da produção de cortisol, conhecida também como Síndrome de Cushing. Aumento sem ocorrer o bloqueio,continua sendo secretado, pode ser tumor na hipófise que continua produzindo o hormônio ACTH, ou tumor de adrenal que produz grande quantidade de cortisol. Sinais clínicos: polifagia – o animal fica com fome, polidipsia – grande consumo de água (dificulta que a glicose entre na célula, e essa glicose em excesso passa para o rim, onde o rim identifica que ela precisa ser secretada, por isso a ingestão de água). Poliúria – aumento da urina. Animal fica desidratado, abdômen penduloso, decorrente por depósito de gordura entre as fibras. Pele fina, veias proeminentes, perda muscular, lesões de pele que não cicatrizam, exoftalmia – olho proeminente, alopecia bilateral – perda de pelo. Na zona medular, ocorre a secreção de catecolaminas, mediadores químicos importantes para o SN – epinefrina e norepinefrina. Liberada através de fibras nervosas. Liberação da acetilcolina pelo neurônio, e o neurônio estimule a adrenal a produzir os hormônios, através do emocional, estresse, exercício, leões, hipoglicemia, frio e diminuição da pressão arterial. Atua aumentando a concentração de glicose, fazendo a glicogenólise (quebra do glicogênio), ou neoglicogênese (formação de novos substratos que não são carboidratos). Inibição da secreção de insulina e estimula a secreção de glucagon (produzidos pelo pâncreas). Promove a lipólise (quebra da gordura), estimula a função cardíaca, aumenta a FC e força de contração, constrilão arteriolar (diminui o tamanho das artérias), dilata as artérias coronarianas, aumento do DC, relaxamento do músculo liso brônquico e excitação do SNC. RELACIONADO COM O SISTEMA LUTA OU FUGA. O animal em uma situação de estresse, ou ele fica e luta ou ele foge. Por exemplo, no momento da caça. O animal precisa se alimentar da presa, e para isso o sistema nervoso central identifica que existe uma situação de estresse. E então estimula a secreção das catecolaminas, ocorre a formação da glicose que fica circulando, pois o animal precisa de energia para contração muscular, para que ele consiga correr atrás da presa. Mas para ter glicose ele precisa das reservas energéticas, por isso tem a lipólise. E inibe a secreção de insulina, porque a glicose tem que ficar circulando e entrar devagar na célula. Faz com que o coração bata mais rápido pois precisa que chegue uma grande quantidade de sangue nos músculos, e aumenta o DC (quantidade de sangue ejetado). Para chegar mais oxigênio nos músculos, precisa que venha da respiração, ocorrendo uma bronquiodilatação. Se o animal não for lutar, ele precisa fugir, então também precisa de contração muscular... PÂNCREAS Localizado na porção cranial do abdômen, porção próxima do estomago e duodeno proximal. Participa tanto da digestão quanto da metabolização. Porção exócrina – ácinos 90%, células acinosas – enzimas digestivas, células centroacinosas – bicarbonato – SUCO PANCREÁTICO. Porção endócrina – ilhotas 10%, células beta – insulina células alfa – glucagon, células delta – somatostatina. Porção endócrina: insulina produzida e armazenada. Porção exócrina: insulina produzida em formato de pre- enzimas, ativadas quando caem na circulação. As células beta que tem maior quantidade, sintetizam a insulina. As células alfa que tem menor quantidade sintetizam o glucagon e as delta a somatostatina. Quem determina a secreção dos hormônios é a CONCENTRAÇÃO SÉRICA DE GLICOSE – se diminuir, ocorre a secreção do hormônio, se aumentar secreção de outro hormônio. Insulina Função de reduzir concentrações sanguíneas e promover o armazenamento intracelular de: glicose entra na célula e se transforma em glicogênio – estoque no interior da célula que fica no fígado ou no interior do músculo, lipídeo quebrado ácidos graxos depositado no tecido adiposo em forma de triglicerídeos, proteína quebra em aminoácidos e deposita no músculo em formato de proteínas. Diminui a glicose circulante e depositar, facilita a entrada da glicose na membrana plasmática. A insulina inibe a lipólise, armazena em triglicerídeos. Faz com que o fígado produza glicogênio, ácidos graxos e proteica. A insulina faz com que a glicose entre na célula, principalmente as hemácias, o cérebro, hepatócitos. CONTROLE DA SECREÇÃO: É controlado pela quantidade de glicose circulante. Com grande quantidade circulante, estimula o pâncreas a produzir a insulina. Quem estimula são os hormônios gastrintestinais – gastrina, secretina, colecistocinina e o glucagon. Quem inibe é a somatostatina e catecolaminas. (cortisol também). O animal come, o alimento chega no estômago e ocorre a quebra, ocorrendo a quebra, vai para o fígado que faz metabolização e joga glicose na circulação. A alta taxa de glicose vai no pâncreas e estimula com que o pâncreas produza a insulina através das células beta. A insulina cai na circulação, vai até o fígado e promove a absorção de glicose dentro do hepatócito formando o glicogênio, para depositar. A glicose é utilizada pelo cérebro, pelas células sanguíneas e pelos hepatócitos. Diminui a concentração de glicose circulante, a insulina para de ser produzida – faz feedback negativo. É diminuído muito a glicose, tendo a inibição das células beta mas tem a estimulação das células alfa no pâncreas que produzem o glucagon, que tenta manter a glicose alta. O glucagon vai até o fígado e faz a quebra do glicogênio, e libera a glicose que vai para a circulação para a manutenção. Se o nível de glicose estiver alta, insulina liberada. Baixa insulina bloqueada, glucagon liberado. A insulina sendo secretada bloqueia o glucagon, o glucagon sendo secretado bloqueia a insulina. HIPERGLICEMIA INSULINA HIPOGLICEMIA GLUCAGON Glucagon Produzido como um pré-pró-hormônio, produzido em outros locais (estômago), e metabolizado no fígado e rins. Oposição a ação da insulina, diminui a síntese de glicogênio e aumenta a glicogenólise e neoglicogênese. Secretado por causa da diminuição da concentração sanguínea de glicose, regulação em série com a insulina e aumento da lipólise. • Hiperglicemia: grande quantidade de glicose circulante, chega no pâncreas e identifica. As alfas são bloqueadas e as betas liberadas. Produção de insulina secretada pelo pâncreas, fazendo com que ocorra a entrada da glicose na célula. Baixou chegou na normoglicemia – normal. • Hipoglicemia: baixa quantidade de glicose circulante. Pâncreas identifica e bloqueia as células alfas e libera as betas, estimulando o glucagon. O glucagon vai no fígado que quebra o glicogênio hepático em glicose, quando não for suficiente, ocorre a demanda da quebra da gordura no tecido adiposo, dos triglicerídeos que vão até o fígado, utilizados pela neoglicogênese, se não for suficiente, ele busca no músculo, quebra de proteína em aminoácido e utilizado pela neoglicogenese. Diabetes melito Provocada por uma hiperglicemia, porque a insulina não está sendo produzida em quantidade suficiente, ou não tem mais produção de insulina. O pâncreas não secreta a insulina, e a glicose fica circulando e não consegue fazer seu metabolismo. A glicose é uma substância que tem que ser eliminada, por isso começa a ver o animal com 4 P’S: polifagia, polidipsia, poliúria e perda de peso. Polifagia porque a glicose não entra na célula e então o sistema fisiológico identifica que o animal precisa comer, mas mesmo comendo ele não tem insulina para fazer a entrada na célula e só aumenta mais a glicemia. A glicose provoca um desequilíbrio osmótico no rim, é uma molécula que impede que a glicose seja eliminada, causando diurese osmótica, o animal com poliúria porque produz uma grande quantidade de água na tentativa de eliminar a glicose em excesso. Provoca desidratação, bebe água polidipsia. Não consegue mais produzir tecido adiposo e músculo – perda de peso. O animal desenvolve catarata (olho azul), opacidade do cristalino – a glicose em excesso consegue passar do cristalino,e quebrado em frutose e com isso puxa água e provoca o desequilíbrio osmótico, a água entra no cristalino e rompe. O animal fica fraco porque os músculos não são formados, não tem energia, tem lesão renal – glomerulosclerose. Lesões que não cicatrizam porque tem excesso de glicose fora da célula, precisa entrar na célula para cicatrizar. A glicose em excesso não entra no neurônio e tem neuropatia periférica. Sistema Nervoso Mais importante de todos. FUNÇÃO: comunicação do meio externo e interno do animal, percebe alterações e traduz em resposta e comanda todo funcionamento do organismo – contração muscular e secreção glandular. Neurologia: estudo do sistema nervoso. Neurônio Unidade básica – células nervosas. Tem função de responder estímulos e conduzir impulsos de uma parte para a outra da célula. Alta exigência de O2 – parada cardiopulmonar, sofre, pois, falta O2 no neurônio. São multiplicados durante o desenvolvimento do animal e para no nascimento. • Lesão neuronal: regeneração se o corpo celular estiver intacto. • Lesão irreversíveis. Direção unilateral. Dendritos Recebem estímulos ou impulsos de outros neurônios, conduzem até o corpo celular, numerosos curtos e ramificados. Receptores sensoriais: recebem ou sentem estímulos (calor, frio, pressão, tato, estiramento). Axônio Conduzem impulsos nervosos do corpo celular, pode conduzir até outro neurônio ou célula efetora – célula muscular ou glandular. Processo simples e pode ser longo. Mielina Substância lipídica que reveste o axônio. Não é todo neurônio que tem. Nodos de Ranvier: fendas na bainha de mielina – conjunto para aumentar a velocidade de condução dos impulsos. Axônios mielinizados conduzem impulsos mais rápidos. Se tiver uma lesão no corpo celular, o neurônio não é capaz de fazer a regeneração, somente se ocorrer a lesão no axônio. – por isso que tem lesões que o animal não caminha mas passando os dias volta a caminhar, já se for no corpo celular, o animal não volta mais a caminhar. • SISTEMA NERVOSO CENTRAL (SNC) Encéfalo e medula espinhal; Dentro do eixo do corpo. • SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO (SNP) Componentes que se estendem para fora do eixo. Nervos cranianos saem do encéfalo. Nervos espinhais saem da medula espinhal. SNP somático: neurônio motor e placa motora – músculo, consciência do animal. SNP autônomo: porque não depende da consciência do animal, quem faz e dirige são os nervos que saem do crânio e da medula espinhal. Simpático e parassimpático. SÃO ANTAGONICOS – UM INIBE OUTRO ESTIMULA. I. Olfatório II. Optico III. Óculo- motor IV. Troclear V. Trigêmeo VI. Abducente VII. Facial VIII. Acústico-vestibular IX. Glossofaríngeo X. Vago XI. Acessório XII. Hipoglosso. Na medula espinhal que passa entre as vertebras, e articulando uma vertebra com a outra tem o disco que auxilia na contração impedindo que lesione a medula espinhal. Saindo da medula tem os nervos periféricos. Direção dos impulsos Conexão através de NERVOS AFERENTES, conduzem o impulso nervoso em direção ao SNC, nervos sensoriais – receptores sensoriais na pele e outras regiões. NERVOS EFERENTES, saem do SNC para extremidade, nervos motores – impulsos do SNC aos músculos e outros órgãos. AUTÔNOMO X SOMÁTICO • Sistema nervoso Somático Ação voluntária, impulsos enviados ao SNC, recepetores de músculo, peles olhos ou orelha. CONSCIENTEMENTE PERCEBIDOS PELO ENCÉFALO. • Sistema nervoso Autônomo Ação involuntária, controla e coordena funções automáticas – autorregulador, nervos sensoriais e motores. Estimulam o sistema muscular liso, cardíaco e glândulas. Ex: aumento ou diminuição dos batimentos cardíacos. FUNÇÃO DO NEURÔNIO Condução do impulso nervoso. Potencial de repouso da membrana: A membrana interna carregada negativamente -70mV (alta concentração de K+). A membrana externa carregada positivamente (alta concentração de Na+). CONDUÇÃO DO IMPULSO ELÉTRICO • Despolarização: estimulo, neurônio adjacente. Externo: calor, tato ou gosto. Abrem os canais de Na+ da membrana, diferença de gradiente de concentração onde o Na+ vai para o interior – DIFUSÃO PASSIVA. Atração das moléculas. • Limiar de despolarização: estimulo suficiente para induzir a despolarização do neurônio. Impulso limiar – estimulo de intensidade SUFICIENTE para abrir os canais de Na+. Ex: neurônio com receptores sensoriais com impulso fraco: poucos canais de Na+ abrem, pouco influxo de Na+, não ocorre o limiar. • Princípio do tudo ou nada: estimulo suficiente para induzir a despolarização do neurônio. Impulso nervoso – despolarização do neurônio. Diferença entre os impulsos – local onde ocorre a resposta. Impulsos sensoriais – aferentes: áreas especiais do encéfalo – sensações apropriadas. Impulsos motores – eferentes: órgãos efetores – realizam ações especiais. • Período refratário: período no qual o neurônio não responde a novos estímulos. Fase entre a despolarização e repolarização. Período refratário relativo: estimulo de intensidade maior do que o normal ao final da repolarização – responde ao estimulo. • Saltatória: transmissão do impulso. Abertura dos canais de Na+ - estimula abertura do adjacente – transmissão lenta. Neurônio com BAINHA DE MIELINA (ajuda pra que o impulso seja mais rápido – o impulso elétrico salta da abertura de Na+ para o NODO DE RANVIER com o canal de Na+ que abre). Ex: visão. Só acontece com os neurônios que tem a bainha. Esclerose múltipla quando a bainha está danificada. Perda do controle muscular. SINAPSE Encontro de dois neurônios. Neurônio X neurônio. Neurônio X células do órgão o tecido-alvo. Sem comunicação física – não tem contato direto. Fenda sináptica: espaço físico entre as células. Tipo: elétrica (de uma célula pra outra, sem neurotrasmissores) ou química (neurotransmissores). SINAPSE Encontro de dois neurônios, ou neurônio e órgão alvo. Neurônio pré-sináptico porque vai estar antes da sinapse, e depois da fenda sináptica tem outro neurônio, chamado neurônio pós sináptico Pré-sináptico: axônio ramificado chamado telodendro (botão sináptico ou botão terminal – várias mitocôndrias, vesículas contendo os neurotransmissores e canais de Ca++). Primeiro de despolarizou, transmite a onda de despolarização, libera na fenda sináptica uma substância química – NEUROTRANSMISSOR (sinapse química). Esses neurotransmissores caem na fenda sináptica e se ligam com o neurônio pós-sináptico que reconhecem. Encaixe perfeito para ocorrer a transmissão. Desencadeia alterações na membrana plasmática. Neurônio pré sináptico e pós, fenda sináptica – SINAPSE. Porção do axônio ramificado em telodendros (botão) – pré-sináptico. Dendritos, corpo celular e axônio – pós-sináptico. Neurotransmissores liberados na fenda sináptica, ligam em seus receptores, e transmitem o impulso pro resto do neurônio. TIPOS DE NEUROTRANSMISSORES Classificados de acordo com efeito que produz na fenda sináptica, pode ser excitatório e inibitório. • Acetilcolina: Excitatória: junção entre neurônio motor e músculo (estimula a contração das fibras musculares). – Liberada na fenda sináptica da placa motora – neurônio e músculo esquelético. Inibitória: liberada na fenda sináptica do neurônio com músculo estriado esquelético (coração) – reduz a FC. (Se tiver doença, como o botulismo, a toxina tem tropismo pela junção neuro-muscular, tropismo pelo espaço da fenda sináptica e se liga e impede que a acetilcolina seja liberada na fenda sináptica. O tétano em equinos tem a liberação da acetilcolina, quando ocorre estimulação, para a liberação e ela é reciclada, acaba retornando para a fenda sináptica. A toxina do tétano impede que acetilcolina retorne ao interior do neurônio pré-sináptico e fica constantemente na fenda sináptica e ficando sempre, ela fica estimulandoa contração. • Catecolaminas: Norepinefrina, dopamina e epinefrina. A norepinefrina e epinefrina atuam no sistema luta ou fuga. (produzida na adrenal na parte medular) A dopamina atua no controle muscular e funções autonômicas, presente no encéfalo. Ex: Doença de Parkinson – é uma doença que ocorre contrações involuntárias, tremores musculares. Diminuição dos neurônios que sintetizam a dopamina. Falta de dopamina faz com que ocorra um estimulo exagerado dos músculos. • GABA (ácido gama-aminobutírico: Ação inibitória, encontrado no encéfalo. Alguns tranquilizantes imitam a função do GABA (diazepan – usado para convulsões por exemplo). Inibi a atividade no encéfalo, tranquiliza com sedação. Os neurônios são sintetizados na fenda sináptica e vão depender do conjunto que for mais ativo, então pode ocorrer inibição ou estimulação. Ex: neurônio pré-sináptico com acetilcolina (excitatório), neurônio pré-sináptico com GABA (inibitório) - o neurônio pós-sináptico motor pode ser estimulado ou inibido. SISTEMA NERVOSO CENTRAL (SNC) Dividido por áreas. Cerebelo da equilíbrio para o animal. SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO AUTÔNOMO Comando as funções inconscientes do corpo. Divisão: • Simpático: associado para alterar e fazer mudanças no sistema fisiológico do animal. • Parassimpático: vem para restaurar, voltar como era antes da estimulação do simpático. Efeitos opostos em órgãos e tecidos. Efeitos antagônicos, enquanto um estimula, o outro inibe. Nervos motores eferentes (produz ação) – comunicação 2 neurônios. Gânglio: grupamento de corpos celulares fora do SNC, corpo celular ou encéfalo ou medula espinhal. Axônio prolongado para fora do SNC. Faz a comunicação da medula, do tronco cerebral, com outros órgãos. • Cadeia ganglionar simpática: fora da região toraco-lombar, formado por neurônios toro- lombar. O neurônio pré-ganglionar (antes da sinapse) tem a fibra mais curta ate chegar no gânglio. Ocorre a sinapse, neurônio pós-ganglionar percorre a distância até o órgão alvo, fibra longa. • Cadeia ganglionar parassimpática: região encéfalo e sacro. Esses neurônios precisam ser compridos para chegarem no órgão alvo. Neurônio pré- ganglionar: fibra longa. Sinapse. Neurônio pós- ganglionar fibra curta. No somático, o animal participa, produz função/movimento. Músculo da perna, neurônio, corpo celular na medula, axônio comprido até chegar o musculo, mielina para ocorrer a comunicação mais rápido – contração do músculo esquelético. Libera acetilcolina – contrai – para a liberação da acetilcolina – relaxa. No autônomo, neurônio pré ganglionar (maioria mielinizado), gânglio, neurônio pós ganglionar e o órgão alvo. Corpo celular, fibra curta no simpático, no parassimpático fibra longa. FUNÇÕES GERAIS • Sistema nervoso simpático: Sistema de luta ou fuga, auxilio no organismo a enfrentar situações de emergência. • Sistema nervoso parassimpático: sistema de repouso e restauração, diminui os efeitos excitatórios do Simpático – repouso. Reposição dos estoques corporais utilizados na emergência – restauração. Sistema luta ou fuga: necessidade de movimentação, músculos contraindo – precisa de atp, de O2., através da vascularização, aumenta nos membros e diminui no centro do animal. Oxigenação – bronquíolos aumentam o diâmetro (broncodilatação). FC e força de contração aumentam – suprimento sanguíneo. Vasodilatação de arteríolas muscular – músculos em atividade – chega mais sangue pra la. Vasoconstrição – diminui o sangue naquele momento – pele, rins, trato gastro intestinal (TGI). Midríase – aumento da percepção visual – dilatação da pupila. Restauração após situação de estresse: parassimpático atua, antagonismo ao sistema simpático. Aumenta atividade TGI – digere e absorve os nutrientes (estoque de energia). Reduz FC e constrição dos bronquíolos. Atuação nos vasos – sem ação significativa. • Resposta do SN Simpático ao choque ou perda de sangue: Função de manter a pressão sanguínea arterial, desidratação ou dilatação dos vasos - hipotensão (choque), falta de suprimento sanguíneo no cérebro – resposta – estimulação do Simpático – coração bate mais rápido, contração de vasos menores, TGI e renal. Resultado – aumento da pressão arterial e mais sangue para o cérebro. Mucosas pálidas. NEUROTRANSMISSORES E RECEPTORES ENVOLVIDOS NO SISTEMA PARASSIMPÁTICO E SIMPÁTICO • Simpático: Catecolaminas (epinefrina, norepinefrina – mais utilizado e dopamina). Neurônios que secretam as catecolaminas são chamados de adrenérgicos. APLICAÇÃO TERAPÊUTICA Drogas simpaticomiméticas – imitam a função do simpático e atua nos receptores específicos. Ex: bloqueador beta- adrenérgico (propranolol) – liga-se aos receptores e impede aumento FC e contração, utilizado na hipertensão arterial. Simpático e parassimpático sempre antes do gânglio tem neurônio colinérgico (secreta acetilcolina). No simpático, receptor adrenérgico (tipo alfa, beta 1 e 2) – secretam norepinefrina e epinefrina – relacionado ao coração, pulmão, vasos. No parassimpático, receptor colinérgico muscarínico, secreta acetilcolina – relacionado aos mesmos órgãos, mas com efeitos contrários. Cérebro – tronco – medula – região sacral. Sistema Simpático irriga região torácica e lombar – neurônio fibra curta pre ganglionar que é colinérgico que secreta acetilcolina, pós ganglionar fibra longa que é adrenérgico que secreta norepinefrina. Sistema Parassimpático irriga tronco cerebral e sacral – fibra longa que é colinérgico que secreta acetilcolina – próximo ao gânglio um neurônio pós ganglionar fibra curta, mas que é colinérgico e secreta acetilcolina – receptor adrenérgico no estomago e colinérgico no estomago também do tipo muscarínico. REFLEXOS Respostas rápidas automáticas para proteger organismo e manter homeostasia. Reflexos autonômicos: músculo liso, músculo cardíaco e glândula endócrina. Reflexos somáticos: contração de músculos esqueléticos. Arco reflexo, convertem energia ambiental em potencial de ação – propagação neurônio sensorial. ÓRGÃOS DO SENTIDO São extensões do SNC, permitem monitorar o que ocorre dentro e fora do animal Receptores sensoriais – impulso nervoso – SNC – sensação particular. Tipos de estimulo: Mecânico: tato, audição, equilíbrio. Térmico: calor, frio. Eletromagnéticos: visão. Químico: paladar e ofalto. • Paladar: Localizado na boca – botões gustativos na língua. Detectam substâncias químicas dissolvidos na saliva. Estimulados e geram impulsos nervoso – cérebro – interpretados sabores. • Olfato: Sentido químico semelhante ao paladar, importante para os animais. Localizado no trato respiratório superior – dendritos modificados na superfície celular olfativa – mucosa. Odor misturam ao muco – impulsos nervosos – cérebro – interpretação. Olfato é importante para identificar feromônios, importantes para a reprodução. Gatos estressados também liberam feromônios. • Audição: Sentido mecânico que converte as vibrações das moléculas de ar. Interpretados pelo cérebro como som. Orelha externa: capta vibrações das ondas sonoras. Média: amplifica e transmite as vibrações ao tímpano. Interna: receptores sensoriais e sentido do equilíbrio. Formato de ‘L’. Neurônio vestibulococlear importante – quando tem otites de repetição, neurônio lesionado – perde o sentido de equilíbrio. • Visão: Comunicação com exterior. Córnea permite a entrada da luz, íris controla a quantidade de luz. Bastonetes e cones na retina – célula que detecta a luz – nervo óptico. DOR Receptores: nocioceptores. Distribuídos por todo corpo, função de proteger contra danos, alertando SNC, sobre estímulos nocivos. Exceção cérebro – cirurgias Nociocepção: processo de sentir dor. 4 processos: • Transdução: converte estímulo doloroso para impulso nervoso. • Transmissão: impulso nervosoaté as fibras nervosas sensoriais na medula espinhal. • Modulação: chega na medula espinhal, mudança dos impulsos nervosos, amplifica ou suprime. • Percepção: chega até o córtex, percebe as áreas onde tem a dor. Classificação: • Superficial: áreas da pele e subcutâneo. • Profunda: músculos e articulações. • Visceral: órgãos internos • Dor aguda: forte e intensa. • Dor crônica: lenta e imprecisa. ANESTESIA E ANALGESIA Estesia: capacidade de perceber sensações ou sentir coisas. Anestesia perda completa da sensação. Geral perda sensorial e consciência. Local perda em uma área especifica do corpo, com consciência. Analgesia: percepção a dor diminui. PROPRIOCEPÇÃO É o senso da posição e do movimento do corpo. Nível subconsciente e permite que o animal fique na posição vertical e faça movimentos propositais ao interagir com ambiente. Receptores localizados músculos, tendões, ligamentos e articulações. Informam o SNC: movimentos dos membros, posições das articulações, estado de contração dos músculos, quantidade de tensão exercida em tendões e ligamentos. Importante para emissão de impulsos nervosos e motores adequados.
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