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47 - 2020 - PROVA OBJETIVA - FORMATO PADRÃO - GABARITO POSICIONAMENTO DA BANCA

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INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA — INEP 
EXAME NACIONAL DE REVALIDAÇÃO DE DIPLOMAS MÉDICOS EXPEDIDOS POR INSTITUIÇÃO 
DE EDUCAÇÃO SUPERIOR ESTRANGEIRA – REVALIDA 2020 
PROVA ESCRITA OBJETIVA 
54 
 
 
ANÁLISE FEITA COM BASE NO CADERNO 1 
 
ÁREA: GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA 
 
ITEM DA PROVA APLICADA 
 
 
 
 
 
GABARITO DEFINITIVO: MANTER O GABARITO PRELIMINAR 
 
 
RESUMO DOS PRINCIPAIS ARGUMENTOS APRESENTADOS PELOS PARTICIPANTES 
 
- Falta de definição do tempo do TP – se ocorresse por mais de 12 horas sem descida, seria 
indicação de cesárea; 
- Se prolongado, indicaria o fórcipe; 
- Opções A e C estariam corretas; 
- Pode-se usar o fórcipe de alívio para abreviar o TP; 
- Possui critérios para o diagnóstico de DCP; 
- Feto em SF. 
A principal contestação se relaciona à ausência de informação quanto ao tempo de 
trabalho de parto que poderia suscitar, segundo os candidatos, uma indicação de cesariana. A 
segunda contestação gira em torno da necessidade do uso do fórcipe devido a um “trabalho 
 
INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA — INEP 
EXAME NACIONAL DE REVALIDAÇÃO DE DIPLOMAS MÉDICOS EXPEDIDOS POR INSTITUIÇÃO 
DE EDUCAÇÃO SUPERIOR ESTRANGEIRA – REVALIDA 2020 
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de parto prolongado” ou “distócico”. Terceiro argumento, não haveria tempo de encaminhar 
ao Centro Obstétrico e estaria indicado o parto na emergência com o fórcipe de alívio. 
 
POSICIONAMENTO DA BANCA 
 
Primeiro, há que se considerar que o cenário está bem definido, paciente em fase final 
de trabalho de parto que chega a um serviço de emergência em franco trabalho de parto. Os 
dados de exame obtidos, naquele momento, são inteiramente normais para uma fase terminal 
de trabalho de parto, ou seja, FCF normal, líquido amniótico claro, contrações de intensidade e 
periodicidade compatíveis com trabalho de parto em fase final e dilatação e apresentação fetal 
em consonância com os demais dados. Dessa forma, a conduta do médico plantonista é 
simplesmente promover as condições ideais para que o parto se finalize, não havendo 
qualquer tipo de ingerência em relação ao tempo de trabalho de parto que venha a modificar 
a sua conduta inicial. Conclui-se pela nulidade da possibilidade de que o tempo de trabalho de 
parto venha a interferir na conduta. 
Segundo ponto a ser ressaltado é a indicação de fórcipe. Como estamos frente a um 
trabalho de parto, sem qualquer alteração nos parâmetros habituais de avaliação e, não se 
caracterizando período expulsivo, impõem-se a condução da paciente ao Centro Obstétrico, 
para que as condições ideais de assistência ao trabalho de parto sejam obtidas. A realização de 
fórcipe de alívio no momento do acolhimento inicial não se impõe, e, se realizada, 
evidentemente deve ser cercada de cuidados especiais, como anestesia local, ou, 
preferencialmente por se tratar de paciente adolescente e primigesta, sob anestesia de 
bloqueio. Não se configurando qualquer sinal de sofrimento fetal não há porque precipitar-se 
na realização de um parto de adolescente primigesta numa sala de admissão. Não há como se 
referir em distocia de progressão pois a dilatação estava total e com plano positivo, além da 
ausência de sinais indiretos de desproporção feto pélvica, como presença de bossa e ou 
líquido meconial, igualmente não contribuem para a suposição de parto urgente. Não há 
citação de presença de puxos ou contrações subintrantes, assim como o feto não se encontra 
em plano vulvar, não se caracterizando período expulsivo. Sendo assim, fica mantido o 
gabarito, sendo a opção correta a (A) “conduzir a gestante de maca até o Centro Obstétrico do 
mesmo hospital e realizar o parto normal.” 
 
 
 
INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA — INEP 
EXAME NACIONAL DE REVALIDAÇÃO DE DIPLOMAS MÉDICOS EXPEDIDOS POR INSTITUIÇÃO 
DE EDUCAÇÃO SUPERIOR ESTRANGEIRA – REVALIDA 2020 
PROVA ESCRITA OBJETIVA 
54 
 
 
 
ITEM DA PROVA APLICADA 
 
 
 
 
 
GABARITO DEFINITIVO: MANTER O GABARITO PRELIMINAR 
 
 
RESUMO DOS PRINCIPAIS ARGUMENTOS APRESENTADOS PELOS PARTICIPANTES 
 
-Mulher de 48 anos foi realizado uma laqueadura tubÁrica, e a amenorreia no momento é 
somente de 6 meses. Ainda não caracterizando Menopausa. 
Portanto nesse sentido, segundo o próprio Ministerio da Saúde “A instalação do climatério é 
gradativa e se evidencia clinicamente em maior ou menor grau a depender de vários fatores. 
Porém a ocorrência da menopausa é eminentemente clínica, caracterizada pela cessação das 
menstruações por um período de 12 meses ou mais. Não há, portanto, necessidade de 
dosagens hormonais a não ser quando a menopausa for cirúrgica e/ou houver dúvidas em 
 
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relação ao quadro hormonal. A dosagem do FSH é suficiente para o diagnóstico de hipofunção 
ou falência ovariana, quando o resultado for maior do que 40 mUI/ml.” 
- No caso tem que ser solicitado exame hormonal para descartar a possibilidade de causas 
patológicas antes mesmo de iniciar a medicação. 
- Peço por gentileza a anulação da mesma já que o próprio Ministério da Saúde deixa claro que 
se for por causa de indução da menopausa por cirurgia, deve solicitar a dosagem hormonal. E 
também porque ainda não considera climatério já que na própria questão só tem o tempo de 6 
meses. 
- Menopausa de 6 meses não caracteriza climatério. 
- A pergunta é caracterizar a menopausa ou tratar – opções A e D estariam correras. 
- O adequado é o uso antidepressivos tricíclicos. 
- Pode ser causa cirúrgica. 
- Solicitar mamografia e outros exames previamente - contraindicações para TRH. 
 
POSICIONAMENTO DA BANCA 
 
Inicialmente, deve-se citar que a principal contestação, de que não se trata de 
menopausa pois não se chegou aos 12 meses de amenorreia, carrega em si um vício de 
interpretação, pois o que a pergunta se refere é a sintoma de CLIMATÉRIO, não havendo 
qualquer citação em relação a menopausa. 
Os fogachos ou “ondas de calor” constituem o sintoma mais comum nas mulheres 
ocidentais, podendo ocorrer em qualquer fase do climatério. A instalação do climatério é 
gradativa e se evidencia clinicamente em maior ou menor grau a depender de vários fatores. 
Porém a ocorrência da menopausa é eminentemente clínica, caracterizada pela cessação das 
menstruações por um período de 12 meses ou mais. Não há, portanto, necessidade de 
dosagens hormonais a não ser quando a menopausa for cirúrgica e/ou houver dúvidas em 
relação ao quadro hormonal. 
A história clínica caracteriza a instalação do climatério em paciente de 48 anos, idade 
em que a hipótese de climatério se impõem pelos seguintes dados: amenorreia precedida de 
ciclos menstruais irregulares, e presença do sintoma climatérico mais frequente e mais 
caracterizado pelas pacientes nesta fase de transição hormonal, os fogachos. 
Como bem ressaltado pela citação do Ministério da Saúde, o diagnóstico é clínico, não 
havendo necessidade de dosagens hormonais. A única referência para dosagem hormonal 
para caracterizar o climatério, seria na paciente com cirurgia previa, evidentemente 
relacionando-se às pacientes histerectomizadas, que não teriam a irregularidade ou ausência 
da menstruação para caracterizar esta fase. A laqueadura tubária não apresenta estas 
características, portanto foi erroneamente citada como causa de “menopausa cirúrgica”. 
Muito embora os referidos 6 meses de amenorreia não se enquadrem no diagnóstico 
de “menopausa” do Ministério da Saúde, há que se referir que a questão em momento algum 
citou a palavra “menopausa” e sim apresentou elementos clínicos inequívocos da paciente 
estar no climatério, que como referido pelo Mistério da Saúde “A instalação do climatério é 
gradativa e se evidencia clinicamente em maior ou menorgrau”. Ainda no referido manual 
encontramos a citação: ”. Existe uma ampla variação na frequência e intensidade com que as 
mulheres de diferentes grupos etários, étnicos raciais, níveis socioeconômicos e culturais 
relatam a ocorrência de sintomas associados ao climatério. A maioria dos estudos mostra que 
há um aumento na perimenopausa, sendo que mais de 50% das mulheres nos países 
ocidentais industrializados os apresentam. São representados pelos clássicos sintomas 
neurovegetativos ou vasomotores como os fogachos, com ou sem sudorese e uma variedade 
de sintomas neuropsíquicos. Podem aparecer de forma isolada, na mulher que ainda menstrua 
 
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regularmente ou, como ocorre com mais frequências, quando iniciam as alterações do ciclo 
menstrual”. 
E, como acentuado na história clinica a queixa da paciente refere-se aos fogachos que 
a estão atormentando intensamente, e a pergunta refere-se a este sintoma. Portanto não 
existem duas alternativas certas, pois a alternativa A refere-se a exames subsidiários de 
avaliação hormonal, que não apresentam indicação inicial no caso apresentado. 
Quanto a possibilidade de receber TRH a história clínica está recheada de evidências 
de normalidade, inclusive de exame de mamas. 
Por último, ressaltamos que os inibidores de recaptação da serotonina não são a 
primeira escolha para os fogachos, pois apresentam resultados terapêuticos não satisfatórios 
para o controle dos fogachos. Acrescente-se que esta alternativa inclusive não consta no 
gabarito, onde encontramos a citação de “ inibidor seletivo de recaptação de acetilcolina”, que 
não se aplica para o caso em questão. 
Por último, cito a definição de climatério, que se enquadra no caso em questão: 
Climatério é o período de transição em que a mulher passa da fase reprodutiva para a fase de 
pós-menopausa. Dessa forma, a menopausa (última menstruação) é um fato que ocorre 
durante o climatério. No climatério há uma diminuição das funções ovarianas, fazendo com 
que os ciclos menstruais se tornem irregulares, até cessarem por completo. Estatisticamente, a 
menopausa ocorre, em média, aos 50 anos. O climatério tem início por volta dos 40 anos e se 
estende até os 65 anos. Sintomas: Algumas mulheres nesta fase podem sentir ondas de calor, 
acompanhadas de transpiração, tonturas e palpitações; suores noturnos prejudicando o sono; 
depressão ou irritabilidade; alterações nos órgãos sexuais, como coceira, secura da mucosa 
vaginal; distúrbios menstruais; diminuição da libido; desconforto durante as relações sexuais; 
diminuição do tamanho das mamas e perda da firmeza; diminuição da elasticidade da pele, 
principalmente da face e pescoço; aumento da gordura circulante no sangue; aumento da 
porosidade dos ossos tornando-os mais frágeis. Logo, fica mantido gabarito, sendo a opção 
correta: 
(D) Prescrever terapia hormonal com estrogênio e progestagênio. 
 
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 
 
Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_atencao_mulher_ 
climaterio.pdf>. 
 
Disponível em: <https://bvsms.saude.gov.br/dicas-em-saude/1090-climaterio>. 
 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_atencao_mulher_%20climaterio.pdf
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_atencao_mulher_%20climaterio.pdf
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ITEM DA PROVA APLICADA 
 
 
 
 
 
GABARITO DEFINITIVO: MANTER O GABARITO PRELIMINAR 
 
 
RESUMO DOS PRINCIPAIS ARGUMENTOS APRESENTADOS PELOS PARTICIPANTES 
 
- Deve-se afastar outras doenças. 
- Pede-se diagnóstico e não exames. 
- como nega atividade sexual a possibilidade de gravidez fica afastada. 
 
POSICIONAMENTO DA BANCA 
 
A história clínica deve ser acompanhada do exame ginecológico para determinar os 
passos da investigação. No exame, apesar da paciente negar contato sexual prévio constata-se 
que a adolescente tem relação sexual, presença de rotura himenal. Evidentemente, como 
solicitado, o exame complementar inicial deve ser Beta hCG para afastar-se gravidez que é a 
causa frequente de sangramento. A investigação diagnóstica irá prosseguir caso o Beta HCG 
for negativo. CONCLUSÃO: Mantido gabarito, opção correta: (B) beta hCG sérico. 
 
 
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ITEM DA PROVA APLICADA 
 
 
 
 
 
 
GABARITO DEFINITIVO: MANTER O GABARITO PRELIMINAR 
 
 
RESUMO DOS PRINCIPAIS ARGUMENTOS APRESENTADOS PELOS PARTICIPANTES 
 
- Não se trata de bacterúria sintomática, pois há polaciúria; 
- Quadro clínico define-se como cistite – opções A e C corretas; 
- Nitrofurantoína teria maior teratogenicidade que a ciprofloxacina. 
 
POSICIONAMENTO DA BANCA 
 
Conforme o enunciado da questão a paciente não se enquadra no diagnóstico de 
cistite pela ausência de seus sinais característicos: disúria, urgência miccional, nictúria, dor 
suprapúbica ou febre. A presença de aumento de frequência urinária é relato frequente das 
gestantes no início da gravidez, portanto, não pode ser enquadrado isoladamente como 
sintoma para caracterizar uma cistite. 
Ressalta-se que na UBS é comum a disponibilidade de nitrofurantoína, constituindo-se 
como uma opção terapêutica viável para o tratamento da bacteriúria assintomática. As 
restrições se dirigem principalmente para o seu uso no último trimestre da gravidez. Por outro 
lado, a Ciprofloxacina (quilolona) é formalmente contra indicada na gravidez. 
Referências: 
 
INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA — INEP 
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DE EDUCAÇÃO SUPERIOR ESTRANGEIRA – REVALIDA 2020 
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Infecção do trato urinário baixa (cistite) – Pode ser tratada ambulatorialmente. Os 
sintomas mais conhecidos são: disúria, polaciúria e dor suprapúbica. 
Sintomas urinários são comuns, frequentes e inespecíficos. Frequência e urgência podem ser 
achados fisiológicos durante a gestação, mesmo em mulheres sem cistite ou bacteriúria 
comprovadas. 
Que antibióticos são recomendados para tratamento da infecção urinária na gestação? 
Nos casos de bacteriúria assintomática a urocultura deve guiar a escolha do antibiótico. Em 
geral, utiliza-se Cefalosporina (Cefalexina), Penicilia (Amoxacilina, Amoxa Clavulanato) ou 
Nitrofurantoína. 
Existe dúvida quanto à segurança da Nitrofurantoína quando utilizada no primeiro 
trimestre da gestação, por isso deve-se indicar com cautela durante este período. Já no último 
trimestre de gravidez, existem alguns alertas para que se evite a Nitrofurantoína devido ao 
risco de hemólise em pacientes com deficiência de G6PD e depois icterícia neonatal. Ainda 
assim, estes casos são muito raros. 
O uso de determinado antibiótico na gravidez geralmente advém de evidências 
indiretas (estudos em animais) ou de estudos observacionais. Mesmo assim o tratamento deve 
ser orientado pelo antibiograma e a escolha deve levar em consideração a segurança do 
antimicrobiano e a fase da gestação. As potenciais opções incluem: betalactâmicos, 
nitrofurantoína e fosfomicina; Amoxicilina – 500mg VO de 8/8 horas ou 875mg VO de 12/12 
horas por três a sete dias (pode ocorrer resistência com germes gram-negativos); Amoxicilina-
clavulonato – 500mg VO de 8/8 horas ou 875mg VO de 12/12 horas por três a sete dias; 
Cefalexina – 500mg/VO de 6/6 horas por três a sete dias; Fosfomicina – 3gr VO em dose única; 
Trimetoprim-sulfametoxazol – 800/160mgVO de 12/12 horas (evitar o uso durante o primeiro 
trimestre e no fim da gestação 
Nitrofurantopina - anemia hemolítica no recém nascido - Recomendações - cautela 
Quinolonas - Artropatia em animais imaturos e risco de deposição em cartilagens de 
crescimento e ossos em formações - Recomendações – Contraindicado. Mantido gabarito, 
opção correta: (A) bacteriúria assintomática; nitrofurantoína. 
 
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 
 
Disponível em: 
<https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/atencao-mulher/principais-questoes-sobre-
infeccao-urinaria-na-gestacao/https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/atencao-
mulher/principais-questoes-sobre-infeccao-urinaria-na-gestacao/>. 
 
<https://aps.bvs.br/aps/a-bacteriuria-assintomatica-na-gestante-deve-ser-tratada/>. 
 
<https://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/atm_racional/modulo4/p
rincipais_gravidez.htm>. 
 
https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/atencao-mulher/principais-questoes-sobre-infeccao-urinaria-na-gestacao/https:/portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/atencao-mulher/principais-questoes-sobre-infeccao-urinaria-na-gestacao/
https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/atencao-mulher/principais-questoes-sobre-infeccao-urinaria-na-gestacao/https:/portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/atencao-mulher/principais-questoes-sobre-infeccao-urinaria-na-gestacao/
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ITEM DA PROVA APLICADA 
 
 
 
 
 
GABARITO DEFINITIVO: MANTER O GABARITO PRELIMINAR 
 
 
RESUMO DOS PRINCIPAIS ARGUMENTOS APRESENTADOS PELOS PARTICIPANTES 
 
- Todas as mães RH negativo devem receber imunoglobulina independente do RH do RN; 
- mãe RH negativo com feto RH positivo já está sensibilizada e, portanto, não deve receber 
imunoglobulina. 
 
POSICIONAMENTO DA BANCA 
 
Somente a paciente 3 seria elegível, pois é primigesta, portanto não foi anteriormente 
isoimunizada, é tem Rh -, devendo receber obrigatoriamente imunoglobulina anti - Rh, para 
não desenvolver anticorpos anti Rh em virtude do feto ser Rh +. A letra D está incorreta por 
incluir a paciente 2, pois mãe e RN são Rh negativos. Mantido gabarito, opção correta: (B) a 
paciente 3. 
 
 
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ITEM DA PROVA APLICADA 
 
 
 
 
GABARITO DEFINITIVO: MANTER O GABARITO PRELIMINAR 
 
 
 
RESUMO DOS PRINCIPAIS ARGUMENTOS APRESENTADOS PELOS PARTICIPANTES 
 
- Ambos os métodos são contraindicados; 
-DIU seria categoria 3 , e anel categoria 4 da OMS, portanto, não podem ser considerados 
“adequados”. 
 
POSICIONAMENTO DA BANCA 
 
Como o anel vaginal contem estrogênio e progesterona, não é indicado na presença de 
enxaqueca com aura, mas o SIU liberador de levonorgestrel é considerado categoria 2 pela 
OMS - condição na qual a vantagem do uso do método geralmente supera o risco teórico ou 
provável. Levonorgestrel pode ser utilizado sendo categoria 2 segundo critérios da OMS 
Referência. 
The World Health Organization (WHO) considers progesterone-only pills, implants, 
intrauterine devices, and injectables to be Category 2 for women who have migraines with 
aura, regardless of a woman’s age, smoking status, or comorbidities. Mantido gabarito, opção 
correta: o anel vaginal é contraindicado, mas o dispositivo intrauterino liberador de 
levonorgestrel é adequado. 
 
 
 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 
 
World Health Organization, authors. Medical Eligibility Criteria for Contraceptive Use. 3rd 
edition. Geneva: World Health Organization; 2004. 
 
 
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ITEM DA PROVA APLICADA 
 
 
 
 
 
GABARITO DEFINITIVO: MANTER O GABARITO PRELIMINAR 
 
RESUMO DOS PRINCIPAIS ARGUMENTOS APRESENTADOS PELOS PARTICIPANTES 
 
- O tratamento da endometriose é cirúrgico; 
- Faltam dados para o diagnóstico; 
- Não pode descartar o diagnóstico de dismenorréia primária; 
- Não menciona laparoscopia ou laparotomia que é a forma de diagnosticar endometriose; 
- Não ocorre endometriose na idade de 17 anos; 
- É necessária histeroscopia para o diagnóstico de endometriose; 
- O diagnóstico é de síndrome de tensão pre- menstrual; 
- Não refere se a dor é cíclica; 
- Opções B e D estariam igualmente corretas. 
 
POSICIONAMENTO DA BANCA 
 
Os argumentos serão, a seguir, analisados individualmente: 
- O tratamento da endometriose é cirúrgico, a abordagem inicial em pacientes jovens 
constitui-se na avaliação através de ecografia vaginal, que atualmente é considerada como um 
método com boa sensibilidade na detecção de endometriose ovariana, e, atendendo ao desejo 
de anticoncepção da paciente, utilizar-se um método que promova amenorreia para prevenir a 
disseminação de tecido endometrial na cavidade pélvica (a menstruação retrograda – teoria de 
Sampson – é considerada a principal forma de disseminação da endometriose). 
- Não prospera a contestação de que faltam dados para o diagnóstico: dor incapacitante 
durante a menstruação, longa duração (2 anos), piora progressiva e dispareunia, são dados 
suficientes para levantar-se a suspeita diagnóstica de endometriose. 
- Não prospera a contestação de que não se pode descartar o diagnóstico de dismenorreia 
primária: dor incapacitante durante a menstruação, longa duração (2 anos), piora progressiva 
e dispareunia, são características de dismenorreia secundária. 
- Não menciona laparoscopia ou laparotomia que é a forma de diagnosticar endometriose: a 
laparotomia não é utilizada e a laparoscopia pode se seguir a conduta inicial sugerida no item 
 
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C, após uma observação inicial com anticoncepção contínua e inibidores de prostaglandinas, se 
a laparoscopia estiver disponível, o que não é habitual na rede pública de atendimento. Em 
uma abordagem inicial a ecografia vaginal é passo primordial pois é notório no diagnóstico de 
endometriose a observação de diversas alterações pélvicas observadas nos exames de 
imagem, em especial na ecografia vaginal para mapeamento de endometriose, exame este 
que hoje é considerado de alta sensibilidade para o diagnóstico. 
- Não ocorre endometriose na idade de 17 anos: a endometriose ocorre em pacientes jovens e 
deve-se estar atento a este fato. No caso em tela a paciente já tem 6 anos pós menarca e dor 
cíclica de piora progressiva há 2 anos. 
- É necessária histeroscopia para o diagnóstico de endometriose: histeroscopia não é método 
diagnóstico utilizado na endometriose, pois os focos de endometriose por definição 
encontram-se fora da cavidade uterina. 
- O diagnóstico é de síndrome de tensão pré-menstrual: os elementos diagnósticos são 
incisivos em relação ao diagnóstico de dismenorreia secundária. 
- Não refere se a dor é cíclica: refere-se textualmente “dor incapacitante relacionada ao 
sangramento menstrual”, portanto demonstrando ciclicidade. 
- Opções B e D estariam igualmente corretas: letra B erra ao citar dismenorreia primaria e não 
referir nenhum exame complementar numa paciente com queixa importante de dor, a letra D 
falha ao levantar a hipótesede endometrite . diagnóstico para o qual não existem elementos, 
e falha ao citar como adequada a histeroscopia para a investigação diagnóstica. Mantido 
gabarito, opção correta: (C) Endometriose; ultrassonografia transvaginal; e hormonal contínuo. 
 
 
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ITEM DA PROVA APLICADA 
 
 
 
 
 
GABARITO DEFINITIVO: MANTER O GABARITO PRELIMINAR 
 
 
RESUMO DOS PRINCIPAIS ARGUMENTOS APRESENTADOS PELOS PARTICIPANTES 
 
- Omite-se se o irmão está ou não vacinado; 
- Vacina HPV é apenas para prevenção de câncer colo uterino, portanto só para a menina; 
- As indicações de vacina mudam todo ano; 
- Correto seria vacinar só a adolescente pois só ela foi na consulta. 
 
POSICIONAMENTO DA BANCA 
 
O calendário vacinal do Ministério da Saúde recomenda a indicação de vacinar-se 
meninas entre 9 e 14 anos, e de meninos entre 11 e 14 anos, com duas doses com intervalos 
de 6 meses. 
A mãe deve ser orientada para a indicação de ambos, e caso não tenham sido 
vacinados, tanto a menina como o menino deverão receber a vacina. Mantido gabarito, opção 
correta: orientar a vacinação da adolescente e de seu irmão. 
 
 
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ITEM DA PROVA APLICADA 
 
 
 
 
 
GABARITO DEFINITIVO: MANTER O GABARITO PRELIMINAR 
 
 
RESUMO DOS PRINCIPAIS ARGUMENTOS APRESENTADOS PELOS PARTICIPANTES 
 
- A idade de 30 anos está no limite da repetição em 6 meses ou 1 ano; 
- Duas alternativas corretas - A e B, repetição em 6 meses ou 1 ano; 
- Deve-se realizar colposcopia; 
- Deve-se realizar teste DNA – HPV. 
 
POSICIONAMENTO DA BANCA 
 
Segundo as Diretrizes Brasileiras Para o Rastreamento do Câncer do Colo do Útero 
(Instituto Nacional do Câncer – INCA – Ministério da Saúde, 2016) na presença de células 
escamosas atípicas de significado indeterminado possivelmente não neoplásico - ASC-US- a 
conduta é: 
 < 25 anos – repetir citologia em 3 anos 
 25 - 29 anos – repetir citologia em 12 meses 
 maior ou igual a 30 anos – repetir citologia em 6 meses. 
A colposcopia estaria indicada na presença de ASC- H. Pesquisa de DNA - HPV não faz 
parte das diretrizes nacionais de prevenção do câncer do colo do útero. 
 
 
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CONCLUSÃO 
 
As diretrizes do Ministério da Saúde são claras: diante do resultado de ASC-US em 
mulher com idade igual ou superior a 30 anos, a colpocitologia oncótica deve ser repetida em 
6 meses. Esta é a recomendação adotada nas instituições brasileiras. Não há razão para 
considerar a alternativa A como correta porque ela está efetivamente errada, contrária às 
diretrizes nacionais, pois essa recomendação é para pacientes com 25 a 29 anos, que não é a 
idade da paciente da questão. Mantido gabarito, opção correta: (B) Orientar a repetir a 
citologia oncótica em 6 meses. 
 
 
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GABARITO DEFINITIVO: MANTER O GABARITO PRELIMINAR 
 
 
 
RESUMO DOS PRINCIPAIS ARGUMENTOS APRESENTADOS PELOS PARTICIPANTES 
 
- A paciente não era diabética antes da gravidez; 
- Opções C, D, e E estariam corretas. 
 
POSICIONAMENTO DA BANCA 
 
Conforme critérios da Sociedade Brasileira de Diabetes e Federação Brasileira de 
Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia, níveis de glicemia no primeiro trimestre maiores de 
126 mg/dL indicam o diagnóstico de diabetes prévio à gestação. Referências. 
No primeiro trimestre da gestação, idealmente na primeira consulta de pré-natal, 
sugere-se investigar DM preexistente por meio dos exames habituais. Gestantes com 
diagnóstico de DM no primeiro trimestre da gestação (critérios diagnósticos de DM em não 
gestantes) devem ser consideradas tendo DM preexistente; elas apresentam maior risco de 
malformações fetais e outras complicações gestacionais e neonatais. Vale ressaltar que o valor 
de corte da glicemia em jejum durante a gestação difere do considerado normal para não 
gestantes, sendo < 92 mg/dL em qualquer fase da gestação. Valores entre 92 e 126 mg/dL são 
diagnósticos de DMG em qualquer fase da gestação. 
Na primeira consulta pré-natal, deve ser solicitada glicemia de jejum, com o principal 
objetivo de detectar o diabetes preexistente. A hiperglicemia inicialmente detectada em 
qualquer momento da gravidez deve ser categorizada e diferenciada em DM diagnosticado na 
gestação (do inglês overt diabetes) ou em DMG. Se o valor encontrado for ≥ 126 mg/dL, será 
feito o diagnóstico de DM diagnosticado na gestação. 
Diabetes mellitus gestacional: mulher com hiperglicemia detectada pela primeira vez 
durante a gravidez, com níveis glicêmicos sanguíneos que não atingem os critérios diagnósticos 
para DM; Diabetes mellitus diagnosticado na gestação (overt diabetes): mulher sem 
diagnóstico prévio de DM, com hiperglicemia detectada na gravidez e com níveis glicêmicos 
sanguíneos que atingem os critérios da OMS para o DM em não gestantes (FEBRASGO). 
 
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Mantido gabarito, opção correta: (C) diagnosticar a paciente com diabete melito prévio à 
gestação e iniciar tratamento adequado. 
 
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 
 
Disponível em: 
<https://www.diabetes.org.br/profissionais/images/DIRETRIZES-COMPLETA-2019-2020.pdf>. 
 
<https://www.febrasgo.org.br/media/k2/attachments/FEMINAZ11ZV3.pdf>. 
 
 
 
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RESUMO DOS PRINCIPAIS ARGUMENTOS APRESENTADOS PELOS PARTICIPANTES 
 
- Progesterona só teria indicação para prevenção de aborto; 
- Progesterona é indicada apenas no início da gravidez na insuficiência de corpo lúteo; 
- Não há benefício do uso de progesterona após 12 semanas de gravidez; 
- Parto prematuro prévio não é indicação de progesterona; 
- História de aborto precoce seria indicação do uso de progesterona; 
- Bacteriúria assintomática pode ocasionar trabalho de parto prematuro, portanto seria 
indicação de progesterona. 
 
POSICIONAMENTO DA BANCA 
 
O enunciado da questão é bem claro ao referir que se trata do atendimento de uma 
gestante com 24 semanas de gestação com evolução normal e indaga-se porque estaria 
indicado o uso de progesterona naquele momento. O passado de aborto precoce por 
 
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insuficiência do corpo lúteo é indicativo do uso de progesterona apenas até a 12ª semana de 
gestação. A bacteriúria assintomática pode ser causa de trabalho de parto prematuro, 
portanto deve ser tratada adequadamente com antibioticoterapia, e partir do tratamento 
deixa de haver o risco, portantonão justificando o uso de progesterona. Referência. 
Os bebês que nascem antes de 37 semanas de gestação, e particularmente aqueles 
que nascem antes de 34 semanas, têm maior risco de ter problemas logo após o parto e 
complicações na infância. Crianças que nascem prematuras têm maior risco de morrer durante 
o primeiro ano de vida; e as que sobrevivem têm maior risco de serem internadas várias vezes 
no hospital e de terem outros problemas de saúde, como paralisia cerebral e sequelas a longo 
prazo. A progesterona é um hormônio que diminui as contrações uterinas e tem um 
importante papel na manutenção da gravidez. Entre as principais ações desse hormônio, cita-
se o efeito relaxante sobre a musculatura uterina, a capacidade de bloquear os efeitos da 
ocitocina, ação anti-inflamatória e imunossupressora. Estudos recentes concluíram que a 
utilização de progesterona exógena reduz as taxas de prematuridade em pacientes com risco 
de parto prematuro tais como história prévia de parto prematuro e aquelas com colo uterino 
curto demonstrado pela ultra-sonografia transvaginal no segundo trimestre de gestação, 
Por isso, o seu uso é sugerido para a prevenção do parto prematuro. Recomenda-se: 
• Uso diário por via vaginal (100 mg) da progesterona natural iniciado com 24 semanas 
até 34 semanas de idade gestacional; 
• Uso diário por via oral (100 mg) da progesterona natural duas vezes ao dia iniciado 
com 24 semanas até 36 semanas de idade gestacional. 
Mantido gabarito, opção correta: (D) histórico de parto prematuro. 
 
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 
 
Femina; 36(12):771-777, dez. 2008. 
FEMINA | Março/Abril 2012 | vol. 40 | nº 2. 
 
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GABARITO DEFINITIVO: MANTER O GABARITO PRELIMINAR 
 
 
RESUMO DOS PRINCIPAIS ARGUMENTOS APRESENTADOS PELOS PARTICIPANTES 
 
- É tricomonas - corrimento abundante e fétido; 
- É cândida - branco e floculado, ph 4; 
- Não é clamídia por não apresentar corrimento grumoso. 
 
POSICIONAMENTO DA BANCA 
 
O corrimento descrito é amarelado, sem grumos, sem odor fétido, e com quadro de 
cervicite (colo sangramente), portanto sinais indicativos de clamídea. Candida apresenta 
características floculadas ou de grumos esbranquiçados e prurido. Gardenerella tem teste de 
Wiff positivo. TricomonÍase apresenta corrimento abundante e bolhoso. Portanto, o agente 
etiológico que melhor reúne as condições descritas é indubitavelmente a clamídea. Cervicite 
com friabilidade do colo uterino e sangramento do colo é característica de infecção por 
clamídea. Mantido gabarito, opção correta: (D) Chlamydia trachomatis. 
 
 
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RESUMO DOS PRINCIPAIS ARGUMENTOS APRESENTADOS PELOS PARTICIPANTES 
 
- Cisto grande, provável torção de cisto ovariano; 
- Indica-se RNM para diferenciar de tumor ou torção de cisto; 
 
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- Indica-se laparotomia devido ao tumor e provável torção cisto; 
- Má qualidade da imagem não permite diagnóstico; 
- É cisto complexo, deve-se investigar câncer; 
- Deve permanecer internada devido à dor; 
- Possibilidade de carcinoma epidermoide de ovário ou teratoma; 
- Falta a opção de laparoscopia; 
- Faltam elementos no enunciado como tempo de observação, uso de analgésicos, persistência 
da dor. 
 
POSICIONAMENTO DA BANCA 
 
Trata-se de paciente jovem, 25 anos, na segunda fase do ciclo menstrual, com dor 
pélvica aguda, dados vitais normais, e sem sinais de peritonismo (manobra de Blumberg 
negativo). A dor é referida em baixo ventre à palpação profunda. Realizou ultrassonografia que 
revelou imagem cística ovariana, regular, com ecos hipoecoicos em seu interior, sem áreas 
sólidas ou vegetantes e sem fluxo ao Doppler. A figura impressa permite a interpretação 
correta da imagem ovariana. Apresenta características de formação cística com paredes 
ecogênicas e conteúdo ocasionalmente hiperecogênico, nos casos de cistos hemorrágicos 
(formações ecogênicas de aspecto heterogêneo dentro do cisto sem traço de vascularização 
no Doppler (Radiol Bras. 2011 Jan/Fev;44(1):59–67). 
Inexistem dados para malignidade ou teratoma ovariano de modo que não há 
justificativa para solicitação de marcadores tumorais. 
Em relação à imagem apresentada a maior dúvida ficou em relação à possibilidade de 
torção de cisto ovariano que ensejaria a realização de uma laparoscopia (só na sua 
impossibilidade estaria indicada laparotomia), ou eventual estudo por RNM. 
Em geral, o diagnóstico é bem definido pela ultrassonografia (US) associada ao 
Doppler, restando aos métodos seccionais a indicação quando o quadro clínico for sugestivo 
de outras causas de dor abdominal, como apendicite e diverticulite (o que não é infrequente), 
ou quando a US não puder ser realizada (por exemplo, US endovaginal em pacientes virgens), 
ou quando seu resultado for inconclusivo. Os aspectos ultrassonográficos já foram descritos e 
são bem conhecidos. 
 Em relação à torção do cisto ovariano encontramos as seguintes considerações no 
Tratado de Ginecologia da Febrasgo (2018): 
A torção anexial ocorre quando o ovário e a tuba uterina se torcem no eixo criado 
entre o ligamento infundibulopélvico e o ligamento útero-ovariano. Geralmente envolve 
ambas as estruturas, mas pode envolver apenas o ovário e, mais raramente, apenas a tuba 
uterina. Em geral, ocorre em mulheres com ovários moderadamente ampliados, muitas vezes 
em associação com um cisto ovariano, e com menor frequência em ovários muito 
aumentados de tamanho, porque esses tendem a não torcer devido ao peso. A verdadeira 
incidência é desconhecida, porque o diagnóstico é feito definitivamente apenas durante a 
cirurgia. No entanto, a prevalência anual é de aproximadamente de 2% a 6%. Estima-se que 
até 3% das pacientes com dor abdominal aguda que chegam ao serviço de emergência 
têm torção anexial (Sasaki e Miller, 2014). 
A instalação aguda de dor unilateral intensa associada a uma massa dolorosa em 
topografia de anexo em paciente com náuseas e vômitos deve alertar o médico para a 
possibilidade de torção de anexo (Hoffman et al., 2012). Essa dor pode ser descrita como 
constante ou intermitente, pode ocorrer durante vários dias a meses antes da admissão, 
podendo haver um histórico de episódios de dor transitórios semelhantes, indicando torsão 
parcial anterior. A intensidade da dor varia, nem sempre é grave e se deve à oclusão do 
 
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pedículo vascular, com hipoxia subsequente (Sasaki e Miller, 2014). Sintomas adicionais 
podem incluir náuseas (70%), vômitos (45%), dor no flanco e febre (20%) (Shadinger et al., 
2008). Se a torção for prolongada, os anexos podem tornar-se necróticos e até infectados, 
causando sinais de peritonite (Sasaki e Miller, 2014). 
O diagnóstico de torção anexial é basicamente clínico, mas pode ser auxiliado por 
achados laboratoriais e de imagem, já que os sinais e sintomas são comuns a vários outros 
diagnósticos. Apesar de leve leucocitose ser observada em 27% a 50% das pacientes, a maioria 
dos exames laboratoriais é normal e o diagnóstico éconfirmado na laparoscopia em 
aproximadamente 10% a 44% das pacientes (Shadinger et al., 2008). 
A ultrassonografia pélvica, associada ou não ao Doppler, é o estudo de imagem mais 
utilizado para auxiliar no diagnóstico de torção anexial. A abordagem transvaginal é mais 
comumente utilizada, devido a melhor visualização dos vasos ovarianos. Os achados comuns 
incluem uma massa ovariana, aumento unilateral do ovário, fluido livre em fundo de saco 
posterior e estruturas císticas periféricas uniformes. À medida que o anexo é torcido, o fluxo 
venoso e linfático é comprometido, causando aumento de volume e edema e, posteriormente, 
fluxo arterial ausente. À medida que o suprimento sanguíneo arterial é comprometido, 
o ovário pode ser visto à ultrassonografia com um halo anecoico. 
 
CONCLUSÃO 
 
O quadro clínico descrito e a imagem ecográfica são compatíveis com o diagnóstico de 
CISTO DE CORPO LÚTEO, um tipo de CISTO FUNCIONAL, característico de mulheres em idade 
reprodutiva. O quadro clínico é claro ao mostrar ausência de irritação peritoneal e bom estado 
hemodinâmico. A imagem é típica de um cisto hemorrágico sem fatores de risco de 
malignidade. De acordo com as recomendações do Ministério da Saúde e da Federação 
Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), os cistos de corpo lúteo 
são classificados como cistos funcionais e, se tiverem 5 cm ou mais de diâmetro, devem ter 
seguimento com ultrassonografia. Ressonância magnética e dosagem de marcadores tumorais 
não são condutas recomendadas no caso dos cistos funcionais. Mantido gabarito, opção 
correta: (C) Orientar a repetição da ultrassonografia após a menstruação. 
 
 
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RESUMO DOS PRINCIPAIS ARGUMENTOS APRESENTADOS PELOS PARTICIPANTES 
 
- Possibilidade de tumor maligno ou teratoma; 
- Possibilidade de endometrioma. 
 
POSICIONAMENTO DA BANCA 
 
Trata-se de paciente assintomática, com ciclos regulares e imagem ecográfica típica de 
cisto folicular. Inexistem quaisquer características para teratoma ou carcinoma de ovário, que 
apresentam aspectos ecográficos totalmente distintos. Mantido gabarito, opção correta: (B) 
cisto folicular, sem necessidade de exame adicional. 
 
 
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RESUMO DOS PRINCIPAIS ARGUMENTOS APRESENTADOS PELOS PARTICIPANTES 
 
- Deve-se aguardar confirmação de toxoplasmose por soro conversão; 
- Deve-se aguardar teste de avidez; 
- Letras A e B corretas. 
 
POSICIONAMENTO DA BANCA 
 
Primeira Sorologia no 1º trimestre da gravidez - IgG Positiva/ reagente - IGM Positiva/ 
reagente  Possibilidade de infecção durante à gestação. Realizar avidez de IgG na mesma 
amostra: ƒ Avidez forte/alta: Infecção adquirida antes da gestação. ƒ Avidez fraca/baixa: 
Possibilidade de infecção durante a gestação. 
Primeira Sorologia após o 1º trimestre da gravidez - IgG Positiva/ reagente - IGM 
Positiva/ reagente  Possibilidade de infecção durante à gestação. 
O uso da Espiramicina em gestantes no quadro agudo de toxoplasmose pode reduzir 
em até 50% a transmissão vertical. Portanto, todas as gestantes com diagnóstico de infecção 
aguda ou aguardando confirmação devem receber a profilaxia. 
 
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A profilaxia é realizada com Espiramicina 500mg (1.500.000 UI) 2 comprimidos a cada 8 
horas. Deve ser iniciada na suspeita diagnóstica e mantida até o parto. Se descartada a 
infecção aguda, a profilaxia pode ser suspensa 
(Fontes Ministério da Saúde e FEBRASGO) 
 
Mantido gabarito, opção correta: (A) prescrever imediatamente espiramicina e 
solicitar teste de avidez de IgG. 
 
 
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RESUMO DOS PRINCIPAIS ARGUMENTOS APRESENTADOS PELOS PARTICIPANTES 
 
- Pode-se realizar controle por ultrassonografias; 
- Uso de progesterona por não apresentar comorbidades; 
- Opção de histerectomia devido ao sangramento, idade e ter laqueadura tubária. 
 
POSICIONAMENTO DA BANCA 
 
Paciente climatérica, 52 anos, com sangramento irregular a primeira hipótese 
diagnóstica a ser afastada é carcinoma de endométrio, necessitando de biópsia que pode ser 
realizada por curetagem uterina ou idealmente sob visão direta por histereroscopia. O estudo 
do endométrio é obrigatoriamente necessário, iniciando-se com ultraSsonografia transvaginal, 
complementa-se com histeroscopia, quando possível, ou curetagem uterina se exame anterior 
não estiver disponível. A presença de endométrio proliferativo, hiperplasia endometrial 
glandular cística ou simples, pólipos endometriais, podem estar presentes e determinarão as 
opções terapêuticas, como ablação endometrial por histeroscopia (vaporização a laser, 
ressecção eletrocirúrgica ou balões térmicos), ou histerectomia que pode ser empregada por 
via vaginal, ou por via abdominal clássica, ou ainda a via laparoscópica. Na presença de câncer 
de endométrio o tratamento seguira orientação específica conforme o estadiamento clínico. 
Mantido gabarito, opção correta: (A) solicitar histeroscopia com biópsia. 
 
 
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RESUMO DOS PRINCIPAIS ARGUMENTOS APRESENTADOS PELOS PARTICIPANTES 
 
- Opções A e C estariam corretas, punção e citologia e exérese do nódulo; 
- Segundo o tratado de Berek& Nowak estaria indicada core biopsy ou PAAF (punção aspirativa 
por agulha fina); 
- Segundo o tratado da FEBRASGO estaria indicada corebiopsy. 
 
POSICIONAMENTO DA BANCA 
 
Os nódulos de mama benignos mais comuns são os fibroadenomas, que podem 
ocorrer em qualquer faixa etária, porém sendo mais prevalentes em mulheres com idade entre 
15 e 35 anos. Os fibroadenomas têm crescimento limitado, em geral não superando 2 
cm. Para a maioria das mulheres, a presença de fibroadenoma simples não aumenta o risco de 
desenvolver doença maligna. Apenas 0,1 a 0,3% dos casos apresentam transformação maligna. 
No exame clínico das mamas, o fibroadenoma se apresenta como um tumor fibroelástico, 
móvel, não aderido ao tecido que o rodeia, bem delimitado, com dimensões de 
aproximadamente 2 a 3 cm. Nas pacientes jovens, com menos de 25 anos e portadoras de 
tumores pequenos, pode ser feito o acompanhamento clínico, com exame físico e/ou 
ultrassonográfico a cada 6 meses. Nos fibroadenomas múltiplos e pequenos deve-se, da 
mesma forma, realizar o seguimento clínico semestral, evitando-se assim múltiplas incisões 
sobre a pele da mama. Entretanto, nas mulheres com mais de 35 anos, a conduta deverá ser 
sempre cirúrgica. Não é necessária a retirada de todos os fibroadenomas diagnosticados por 
biópsia. Caso o fibroadenoma permaneça assintomático, ele pode ser mantido, a não ser que a 
pacienteapresente desejo e ansiedade em retirar a massa. 
 
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As desvantagens da cirurgia contemplam dano no sistema ductal da mama e mudanças 
na imagem à mamografia (aumento da densidade focal, distorção arquitetural, aumento da 
espessura da pele). A indicação cirúrgica é baseada na idade da paciente e nas dimensões do 
nódulo. O tratamento é cirúrgico em tumores com diâmetros maiores que 2 cm e consiste na 
exérese simples. O objetivo principal é evitar deformidade futura, pois embora o crescimento 
do fibroadenoma seja lento, é progressivo.Em tumores menores, nas pacientes com menos de 
25 anos, pode ser feito o acompanhamento clínico, com controle clínico e/ou ecográfico 
semestral, sendo indicada exérese nos casos de crescimento progressivo e ansiedade da 
paciente 
(Nódulos benignos da mama: uma revisão dos diagnósticos diferenciais e conduta. Rev. Bras. 
Ginecol. Obstet. vol.29 no.4 Rio Janeiro Apr. 2007) 
(https://www.febrasgo.org.br/pt/noticias/item/186-fibroadenoma) 
Em virtude de haver citações específicas a dois tratados de Ginecologia, 
individualizamos as obras referidas, sintetizando os ensinamentos referentes aos fibro 
adenomas. 
Citação no TRATADO DE GINECOLOGIA DA FEBRASGO - 2019 - Doenças Benignas da Mama - 
p. 896 – 2019: 
 
Se houver forte suspeita de câncer de mama ao exame físico, é possível confirmar o 
diagnóstico por PAAF ou core biopsy, e a paciente pode ser aconselhada a respeito do 
tratamento, o qual não deve ser escolhido apenas com base em resultados do exame 
físico e da mamografia, sem o resultado da biopsia. A exérese cirúrgica deve ser 
reservada aos casos sintomáticos, sobretudo nos nódulos maiores que 2 cm. (grifos 
nossos) 
Citação em Berek & NovaK - Tratado de Ginecologia - 15ª edição – 2014: 
 
Como a transformação de um fibroadenoma em câncer é rara e a regressão é 
frequente, as recomendações atuais de conduta são conservadoras, exceto se houver 
sinais de crescimento. Nestes casos  A suspeita de fibroadenoma deve ser 
confirmada por PAAF ou core biopsy e observada com relação ao aumento de tamanho 
ou excisada, conforme a preferência da paciente. (grifos nossos) 
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DE EDUCAÇÃO SUPERIOR ESTRANGEIRA – REVALIDA 2020 
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Segundo o fluxograma da figura acima a conduta proposta é: 
Em presença de tumor palpável, clinicamente não maligno  realização de 
mamografia ou ultrassonografia (no caso em tela devido a idade da paciente, 25 anos, onde 
encontramos mamas muito densas, a mamografia é inconclusiva, sendo mais indicada a 
ecografia mamária - observação minha). A biópsia não é conduta inicial sendo indicada apenas 
após uma segunda avaliação, que se deduz que a indicará dentro dos conceitos acima 
referidos. 
 
 
 
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CONCLUSÃO 
 
Há que se considerar o caso específico no qual a paciente é jovem, 25 anos, as 
características clínicas são características para fibroadenoma e o tamanho é de apenas 1 cm. A 
conduta inicial que se impõe é indubitavelmente a ultrassonografia. Conforme os trechos dos 
autores referendados pelos candidatos, não seria outra a conduta, e, apenas em condições 
especiais de suspeita clínica e de achados ecográficos suspeitos ou inconclusivos, proceder-se-
ia estudo citopatológico por PAAF ou corebiopsy. Mantido gabarito, opção correta: 
Seguimento ecográfico. 
 
 
 
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ITEM DA PROVA APLICADA 
 
 
 
 
 
GABARITO DEFINITIVO: ANULAR A QUESTÃO 
 
 
RESUMO DOS PRINCIPAIS ARGUMENTOS APRESENTADOS PELOS PARTICIPANTES 
 
- O uso preconizado de Misoprostol é VR; 
- A resposta C é correta pois não ficou claro se a dequitação foi completa; 
- Ao contrário do que cita-se na questão D o início do Misoprostol não é de ação rápida; 
- Letras C e D poderiam ser consideradas corretas; 
- Na sequência o tratamento preconizado seria a ergometrina; 
- Não há disponibilidade de Misoprostol pelo SUS; 
- A bula do Misoprostol fala em VR ou Vaginal. 
 
POSICIONAMENTO DA BANCA 
 
Trata-se de atonia uterina que segundo o Ministério da Saúde deveria ter a seguinte 
sequência de tratamento: - massagem uterina bimanual  ocitocina IV  ergometrina ou 
metilergonovina IM  misoprostol VR. Disponível em: 
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/cartazes/avaliacao_manejo_obstetricias_hemorragia_pos_pa
rto.pdf>. 
Na análise dos distratores, tem-se a alternativa A como incorreta por priorizar o uso de 
misoprostol em vez da ocitocina. 
A opção B refere-se à histerectomia que é considerada a última alternativa cirúrgica de 
tratamento. 
A opção C não especifica o que seria a extração manual da placenta, que poderia ser a 
tração controlada do cordão umbilical seguida da recepção manual da placenta. Por outro 
lado, há de se considerar que esta alternativa pode induzir ao erro do candidato tendo-se em 
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vista que retenção de cotilédones ser causa comum de hemorragia puerperal e não haver a 
descrição da placenta ter sido retirada integra. 
Por último, a opção D, igualmente pode levar a erro de interpretação considerando-se 
que o Ministério da Saúde prioriza a VR para o uso de Misoprostol. 
Por último, em relação ao Misoprostol há que se referir, como apontado nas 
contestações, que a via mais adequada de ação mais rápida é a via sub-lingual e não a VO, e 
por último, como também ressaltado, a sua disponibilidade no SUS é limitada. 
 
CONCLUSÃO 
 
As opções A, B e C são claramente erradas e não admitem interpretação ambígua. O 
uso de ocitocina logo após o desprendimento fetal para prevenir a hemorragia puerperal é 
uma conduta bem fundamentada na literatura. Não há indicação de histerectomia como 
próxima medida, e nem havia indicação de extração manual da placenta, pois na descrição do 
caso não se menciona qualquer intercorrência na dequitação. Portanto, por eliminação, a 
única alternativa possível é a D, apresentada no gabarito preliminar. Algumas contestações 
não procedem, tais como: "letras C e D poderiam ser consideradas corretas", ou "a resposta C 
é correta, pois não ficou claro se a dequitação foi completa" [se não foi mencionada 
intercorrência na dequitação é porque ela foi normal, portanto, completa], ou não há 
disponibilidade de misoprostol pelo SUS [há sim, e há experiência publicada sobre isso, como 
por exemplo no artigo de Kock & Rattmann, 2020 
http://doi.org/10.31744/einstein_journal/2020AO5029]. 
Todavia, existe um documento do Ministério da Saúde que recomenda a 
administração de misoprostol via retal, enquanto a Organização Mundial da Saúde e artigos de 
revisão como o de Sheldon et al. 2012, disponível em 
http://doi.org/10.1517/13543784.2012.647405, recomendam no tratamento da hemorragia 
pós-parto o uso do misoprostol por via sublingual. 
Dessa forma, o enunciado e a opção D deveriam mencionar o misoprostol por via 
sublingual, e não oral. 
Assim sendo, considerando que nenhuma das quatro alternativas estava correta, 
sugere-se ANULAR o item.about:blank
 
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ITEM DA PROVA APLICADA 
 
 
 
 
GABARITO DEFINITIVO: MANTER O GABARITO PRELIMINAR 
 
 
RESUMO DOS PRINCIPAIS ARGUMENTOS APRESENTADOS PELOS PARTICIPANTES 
 
- Não há consenso para o uso de AAS; 
- Deve-se usar profilaticamente alfa metil dopa; 
- AAS só após 16 semanas de gestação; 
- Profilaxia com carbonato de cálcio e ácido fólico; 
- Profilaxia com sulfato de magnésio. 
 
POSICIONAMENTO DA BANCA 
 
Trata-se de gestante com 14 semanas de gestação, de evolução normal, normo tensa, 
com antecedentes obstétricos de eclampsia na 37ª semana da gravidez anterior. Não está 
hipertensa para receber alfametildopa e o uso de sulfato magnésio justifica-se apenas no final 
da gravidez na presença de toxemia grave. A profilaxia se faz com antiplaquetários. 
Recomendações da OMS para a prevenção e tratamento da hemorragia pós-parto. 
1.Pré-Eclâmpsia – prevenção e controle. 2.Eclâmpsia – prevenção e controle. 3.Hipertensão. 
4.Complicações Cardiovasculares na Gravidez. 5.Guia. I.Organização Mundial da Saúde. ISBN 
978 92 4 854833 8 (Classificação NLM: WQ 330) © Organização Mundial da Saúde 2014: 
 
Recomenda-se uma dose baixa de ácido acetilsalicílico (aspirina, 75 mg/dia) para a 
prevenção da pré-eclâmpsia em mulheres que têm risco elevado de desenvolver a 
condição (evidência de qualidade moderada, recomendação forte.). As mulheres são 
consideradas em situação de alto risco de desenvolver pré-eclâmpsia caso apresentem 
um ou mais fatores de risco como os descritos a seguir: pré-eclâmpsia anterior, 
diabetes, hipertensão crônica, doença renal, doença autoimune e gestações múltiplas. 
O grupo de desenvolvimento de diretrizes registrou que pode ser apropriado iniciar a 
administração de agentes antiplaquetários antes das 20 semanas de gestação, e, se 
possível, desde as 12 semanas de gestação. 
 
Mantido gabarito, opção correta: (D) Ácido acetilsalicílico. 
 
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ITEM DA PROVA APLICADA 
 
 
 
 
GABARITO DEFINITIVO: MANTER O GABARITO PRELIMINAR 
 
 
RESUMO DOS PRINCIPAIS ARGUMENTOS APRESENTADOS PELOS PARTICIPANTES 
 
- Deve-se aplicar corticoide antes da interrupção da gravidez. 
 
POSICIONAMENTO DA BANCA 
 
Paciente na 32ª semana de gestação com sangramento vivo abundante, dor intensa, 
hipertonia uterina (útero lenhoso), bradicardia fetal. Trata-se de quadro clínico típico de 
descolamento prematuro de placenta tendo como desencadeante a hipertensão arterial. É 
urgência obstétrica que demanda resolução iminente do parto, que, como não apresenta 
dilatação cervical deverá ocorrer por cesárea imediata. Mantido gabarito, opção correta: (D) 
Realizar cesariana de urgência. 
 
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ANÁLISE FEITA COM BASE NO CADERNO 1 
 
ÁREA: MEDICINA DA FAMÍLIA E COMUNIDADE E SAÚDE COLETIVA 
 
 
ITEM DA PROVA APLICADA 
 
 
 
 
GABARITO DEFINITIVO: MANTER O GABARITO PRELIMINAR 
 
 
RESUMO DOS PRINCIPAIS ARGUMENTOS APRESENTADOS PELOS PARTICIPANTES 
 
Nos recursos interpostos consta solicitação de anulação do item alegando duplicidade de respostas 
incluindo o uso de farmacoterapia devido a duas opções estarem corretas. Em um número menor de recursos 
consta a necessidade de avaliar uso de drogas. 
 
POSICIONAMENTO DA BANCA 
 
Após análise dos questionamentos e do item, a banca NÃO ACATA os argumentos apresentados pelos 
participantes. 
Trata-se de mulher de 35 anos de idade com quadro de sofrimento ou adoecimento mental secundário ao 
impendimento do exercício da prostituição ( contexto social e econômico) durante período de pandemia. O 
texto base do item não indica uso de drogas e a condição da pessoa não indica, à priori, encaminhamento a 
psiquiatria, o que invalida a opção A. Este quadro clínico requer escuta ativa para elucidação do problema 
(diagnóstico) e para a construção de um plano terapêutico singular incluindo retorno programado. Tal plano 
 
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terapêutico pode incluir ou não a combição de ansiolítico com psicoterapia além do uso criterioso da rede de 
atenção psicossial (ex.: CAPS), que está contemplado somente na opção C. 
 
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 
 
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde mental/ 
Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica, Departamento de Ações 
Programáticas Estratégicas. – Brasília: Ministério da Saúde, 2013. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ITEM DA PROVA APLICADA 
 
 
 
 
GABARITO DEFINITIVO: MANTER O GABARITO PRELIMINAR 
 
 
RESUMO DOS PRINCIPAIS ARGUMENTOS APRESENTADOS PELOS PARTICIPANTES 
 
A maioria dos recursos questiona que há duas respostas corretas (opções A e C) devido a suposto 
diagnóstico de depressão, ou em um recurso específico, devido a eventual risco de suicídio ou, em outro recurso 
específico, devido a suposta necessidade de desprescrição de benzodiazepínico. 
 
POSICIONAMENTO DA BANCA 
 
O item 7 descreve situação bastante comum de sofrimento mental recente sem critérios para 
farmacoterapia e automedicação de benzodiazepínico como saída popular de situações estressoras, como é o 
caso da perda recente (há uma semana) da mãe da pessoa do caso clínico em questão. Nenhuma opção, exceto o 
gabarito está correta, uma vez que no caso não preenche critério algum de depressão ou ansiedade ou insônia 
patológica que necessite de farmacoterapia. Ademais ele não tem prescrição de nenhum medicamento, portanto, 
a única alternativa mantém a letra C (oferecer escuta ativa, técnicas de higiene do sono e terapia cognitivo-
comportamental.) 
 
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 
 
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde mental/ 
Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica, Departamento de Ações 
Programáticas Estratégicas. – Brasília: Ministério da Saúde, 2013. 
 
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ITEM DA PROVA APLICADA 
 
 
 
 
SUGESTÃO DE GABARITO DEFINITIVO: MANTER O GABARITO PRELIMINAR 
 
MANIFESTAÇÃO DA BANCA 
 
RESUMO DOS PRINCIPAIS ARGUMENTOS APRESENTADOS PELOS PARTICIPANTES. 
 
A maioria dos recursos de participantes envolve o questionamento sobre a possibilidade de duplo 
gabarito devido a divergência entre as recomendações da Recomendações da Sociedade Brasileira de 
Imunizações (SBIm) – 2020/2021 e o Calendário Vacinal do Programa Nacional de Imunização do Ministério da 
Saúde. 
 
POSICIONAMENTO DA BANCA 
 
Após análise dos questionamentos e do item, a banca NÃO ACATA os argumentos apresentados pelos 
participantes. 
 Trata se de um caso de criança de 2 anos de idade com atraso vacinal desde os 6 meses de vidae 
com quadro de catapora (varicela), que, segundo o atual Calendário Oficinal Nacional do PNI 
(https://www.saude.go.gov.br/files/imunizacao/calendario/Calendario.Nacional.Vacinacao.2020.atualizado.pdf) 
preconiza como prevenção primária da Catapora ou Varicela a Tetraviral cuja aplicação deve ocorrer no 15º mês 
de vida ou até o 5º ano de vida. 
 
REFERÊNCIA CONSULTADA 
 
Brasil. Calendário Oficinal Nacional do Programa Nacional de Imunização. Disponível em 
https://www.saude.go.gov.br/files/imunizacao/calendario/Calendario.Nacional.Vacinacao.2020.atualizado.pdf. 
Acessado em 02/01/2021 
 
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ITEM DA PROVA APLICADA 
 
 
 
 
 
GABARITO DEFINITIVO: MANTER O GABARITO PRELIMINAR 
 
 
RESUMO DOS PRINCIPAIS ARGUMENTOS APRESENTADOS PELOS PARTICIPANTES 
 
A maioria dos participantes argumenta pela duplicidade de opções corretas (C e D) indicando a 
necessidade de retratamento com peninicila benzatina e do encaminhamento ao pré natal de alto risco (PNAR). 
Um único recurso indica a mudança de fármaco devido a potencial resistência do treponema à peniciliana, o que 
também tornaria a opção B correta. 
 
POSICIONAMENTO DA BANCA 
 
Diante da revisão dos recursos e da literatura, a banca NÃO ACATA os argumentos apresentados pelos 
participantes e mantém o gabarito. 
O item aborda uma situação clínica onde uma gestante de 18 anos com tratamento para sífilis no final do 
primeiro trimestre da gestação retorna, após ausência nas consultas de pré-natal do 2º e parte do 3º semestre 
devido a pandemia, para consulta com 32 semanas de idade gestacional e aumento de duas diluições no VDRL em 
relação ao título anterior. A elevação de títulos em testes não treponêmicos, na gestante, em duas diluições (p. 
ex., de 1:16 para 1:64), indica reinfecção ou falha terapêutica, devendo ser iniciado, de imediato, novo 
tratamento com penicilina benzatina para o casal. A sífilis diagnosticada na gestação, em qualquer trimestre, 
requer intervenção imediata, para que se reduza ao máximo a possibilidade de transmissão vertical. Portanto, 
mantém-se a opção “(C) repetir o tratamento com penicilina benzatina” como a única correta. 
 
 
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BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 
 
ML, Medeiros; ML, Lenz; LN, Takimi; L, Wollmann. Pré-natal de baixo risco. In: Gusso G, Lopes JM, Dias, LC. 
Tratado de medicina de família e comunidade: princípios, formação e prática. Porto Alegre: Artmed; 2019. 
KA, Workowski; GA, Bolan. Centers for Disease Control and Prevention. Sexually transmitted diseases treatment 
guidelines, 2015. 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Atenção ao pré-
natal de baixo risco [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de 
Atenção Básica. – 1.ª ed. rev. – Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2013. 318 p.: il. – (Cadernos de Atenção 
Básica, n° 32). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ITEM DA PROVA APLICADA 
 
 
 
 
 
 
GABARITO DEFINITIVO: MANTER O GABARITO PRELIMINAR 
 
 
RESUMO DOS PRINCIPAIS ARGUMENTOS APRESENTADOS PELOS PARTICIPANTES 
 
 Os principais argumentos dos candidatos se referem a possibilidade de haver duas respostas corretas 
(alternativas B e C) devido a duas fontes (i.e., Caderno de Atenção Básica n° 29 em seu item 9.4 e na página na 
web do INCA: https://www.inca.gov.br/tipos-de-cancer/cancer-de-intestino/profissional-de-saude), que 
desencorajam o rastreamento de câncer colorretal via pesquisa de sangue oculto nas fezes em locais com baixa 
cobertura de recursos necessários para confirmação diagnóstica e terapêutica. Em muitos recursos constam a 
solicitação de anulação do item e em muitos outros constam a solicitação de validação das alternativas B e C. 
No entanto, a própria referência do INCA citada acima define: "Os tumores de cólon e reto podem ser 
detectados precocemente por meio de dois exames principais: pesquisa de sangue oculto nas fezes e endoscopias 
(colonoscopia ou retossigmoidoscopia). Esses exames devem ser realizados em pessoas com sinais e sintomas 
sugestivos de câncer visando seu diagnóstico precoce ou, como rastreamento, naquelas sem sinais e sintomas, 
mas pertencentes a grupos de médio risco (pessoas com 50 anos ou mais) e alto risco (sujeitos com história 
pessoal ou familiar deste câncer, de doenças inflamatórias do intestino ou síndromes genéticas, como a de 
Lynch). A OMS preconiza o rastreamento sistemático com pesquisa de sangue oculto nas fezes, para pessoas 
acima de 50 anos nos países com condições de garantir a confirmação diagnóstica, referência e o tratamento." 
 
POSICIONAMENTO DA BANCA 
 
Após análise dos questionamentos e do item e revisão da literatura científica, a banca NÃO ACATA os 
argumentos apresentados pelos participantes. 
 
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 Trata se de um caso clínico envolvendo um paciente de 51 anos de idade, hígido e sem histórico pessoal e 
familiar de cânceres ou de sintomas gastrointestinais, porém preocupado com a possibilidade de desenvolver 
câncer colorretal. O item foca na detecção precoce de câncer colorretal em uma pessoa acima de 50 anos 
assintomática e sem histórico familiar de cânceres. Neste caso torna-se essencial destacar: 1) As estratégias para 
a detecção precoce do câncer são o diagnóstico precoce (abordagem de pessoas com sinais e/ou sintomas iniciais 
da doença) e o rastreamento (aplicação de exame numa população assintomática, aparentemente saudável, com 
o objetivo de identificar lesões sugestivas de câncer e, encaminhamento dos pacientes com resultados alterados 
para investigação diagnóstica e tratamento) (INCA, 2019); 2) entre 50 e 75 anos, há recomendação para 
realização de rastreamento universal para câncer colorretal (A) (INCA, 2019) com pesquisa de sangue oculto nas 
fezes a cada 2 anos (CTFPHC, 2016). 
Assim, a alternativa “(B) Orientar que os exames para detecção de câncer de cólon e reto devem ser 
realizados apenas em pacientes com sinais e sintomas.” torna-se incorreta porque a detecção de câncer de cólon 
e reto pode advir de duas estratégias: do diagnóstico precoce e do rastreamento. 
Referente a citação “A recomendação no Sistema Único de Saúde brasileiro é que sejam priorizadas ações 
de diagnóstico precoce e abordagem personalizada para o grupo de alto risco. O País apresenta diferentes 
realidades epidemiológicas e de redes de saúde e ainda são necessários estudos para subsidiarem a análise de 
viabilidade da introdução do rastreamento nesses diversos contextos.” contrapõe-se a grau de recomendação A 
para pesquisa de sangue oculto nas fezes entre 50 e 75 anos como estratégia de rastreamento de câncer 
colorretal em contexto individual, populacional e dentro da análise contextual locorregional. Portanto, sugere-
se, que a alternativa “(C) Solicitar o exame de sangue oculto nas fezes e orientar que, se positivo, o paciente 
poderá realizar colonoscopia para avaliação” seja considerada a única correta. 
 
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 
 
GUSSO, G. APÊNDICE 2. Ferramentas de rastreamento e aconselhamento em adultos. In: Gusso G,Lopes JM, 
Dias, LC. Tratado de medicina de família e comunidade: princípios, formação e prática. Porto Alegre: Artmed; 
2019. 
 
INCA. Câncer de intestino - versão para Profissionais de Saúde; 2019. Disponível em: 
<https://www.inca.gov.br/tipos-de-cancer/cancer-de-intestino/profissional-de-saude>. 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Proctologia [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Universidade Federal do Rio 
Grande do Sul – 1.ª ed. rev. – Brasília: Ministério da Saúde, 2016. 20 p.: il. (Protocolos de encaminhamento da 
atenção básica para a atenção especializada; v. 7). 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Rastreamento / 
Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da 
Saúde, 2010. 95 p.: il. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos) (Cadernos de Atenção Primária, n.º 29). 
 
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ITEM DA PROVA APLICADA 
 
 
 
 
GABARITO DEFINITIVO: MANTER O GABARITO PRELIMINAR 
 
 
RESUMO DOS PRINCIPAIS ARGUMENTOS APRESENTADOS PELOS PARTICIPANTES 
 
 Após análise dos recursos, a maioria dos participantes solicita anulação da questão justificando a ausência 
de uma ou mais ações que juntas compõem o procedimento de retirada de anzol na Atenção Primária à Saúde. 
Especialmente questionam a ausência de anestesia e/ou antissepsia local na opção A. 
 
POSICIONAMENTO DA BANCA 
 
Após análise dos questionamentos e do item e revisão da literatura científica, a banca NÃO ACATA os 
argumentos apresentados pelos participantes. 
 O caso apresentado se refere a um paciente com 26 anos de idade vítima de acidente com anzol de duas 
pontas, em que uma das pontas perfurou a panturrilha direita do paciente. O procedimento de retirada deste 
anzol pode-se dar na Atenção Primária à Saúde mediante técnica completamente descrita no item 2.5.1.7 - 
Remoção de anzol do Caderno de Atenção Básica No 30. O objetivo da questão não é saber toda a sequência das 
11 ações que compõe a técnica de remoção de anzóis de duas ou mais pontas descritas na página 36 desse CAB 
30, mas sim a especificidade constante na alternativa, a saber: “(A) realizar, com um alicate, o corte da ponta livre 
do anzol, para que não haja risco de novo acidente enquanto se está removendo a ponta perfurante.” 
 
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Procedimentos / 
Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da 
Saúde, 2011. 64 p. : il. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos) (Cadernos de Atenção Primária, n. 30). 
 
GUSSO, Gustavo; LOPES, José MC; DIAS, Lêda C, organizadores. Tratado de Medicina de Família e Comunidade: 
Princípios, Formação e Prática. Porto Alegre: ARTMED, 2019, p. 2388. 
 
 
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ITEM DA PROVA APLICADA 
 
 
 
 
 
GABARITO DEFINITIVO: ANULAR O ITEM, UMA VEZ QUE PODEM SER CONSIDERADAS CORRETAS AS OPÇÕES “A 
e B” 
 
 
RESUMO DOS PRINCIPAIS ARGUMENTOS APRESENTADOS PELOS PARTICIPANTES 
 
 A análise dos argumentos apresentados pelos participantes evidencia em sua maioria que seja revista a 
alternativa ‘C’ como correta, frente a uma possível indicação de realização de consulta de pré-natal presencial. 
Alguns recursos indicam internação hospitalar da gestante com COVID19 devido a suposta classificação como 
‘moderada’. Outros poucos recursos indicam a opção ‘B’ como correta devido à necessidade de isolamento social 
da gestante com COVID19. 
 
POSICIONAMENTO DA BANCA 
 
 Após análise dos recursos, do item (que sofreu alterações significativas e que mudaram seu sentido em 
relação a redação original) e da literatura, a banca ACATA parcialmente os argumentos apresentados pelos 
participantes e altera o gabarito permitindo as alternativas A e B estarem corretas. 
A questão apresenta uma primigesta, balconista em shopping center, com 24 anos de idade, 28 semanas 
de gestação, tosse, febre 38º C, inapetência e perda de peso 1kg com 5 dia de evolução e cujo swab nasofaríngeo 
detectou SARS-COV-2 por RT-qPCR. A questão foca na importância do profissional de saúde atentar-se para a o 
direito da gestante trabalhadora receber afastamento do trabalho, mediante entrega de atestado médico de 14 
dias, devido ao diagnóstico confirmado de COVID19. A opção “(B) interromper seus procedimentos eletivos 
(consultas e exames) na rotina de atendimento da Unidade Básica de Saúde.” também está correta porque 
segundo o Ministério da Saúde, os procedimentos eletivos (consultas e exames) na Unidade Básica de Saúde 
devem ser suspensos durante o período de isolamento da gestante com COVID19. As opções C e D estão 
incorretas devido a necessidade de isolamento social, uso de telessaúde, necessidade de controle de sintomas ou 
retorno presencial somente na 32º semana da gestação. 
 
 
 
INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA — INEP 
EXAME NACIONAL DE REVALIDAÇÃO DE DIPLOMAS MÉDICOS EXPEDIDOS POR INSTITUIÇÃO DE EDUCAÇÃO 
SUPERIOR ESTRANGEIRA – REVALIDA 2020 
PROVA ESCRITA OBJETIVA 
 
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Primária à Saúde. Protocolo de Manejo Clínico do 
Coronavírus (COVID - 19) na Atenção Primária à Saúde, versão 9, Brasília-DF, maio de 2020. Disponível em: 
<https://www.unasus.gov.br/especial/covid19/pdf/37>. 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Primária à Saúde. Departamento de Ações Programáticas 
Estratégicas. Coordenação-Geral de Ciclos da Vida. Coordenação da Saúde da Mulher. Nota Técnica Nº 12/2020-
COSMU/CGCIVI/DAPES/SAPS/M. Infecção COVID-19 e os riscos às mulheres no ciclo gravídico-puerperal. Abr. 
2020 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Primária à Saúde. Departamento de Ações Programáticas e 
Estratégicas. Manual de Recomendações para a Assistência à Gestante e Puérpera frente à Pandemia de Covid-
19 [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção Primária à Saúde. – Brasília: Ministério da 
Saúde, 2020. 64 p.: il. Modo de acesso: World Wide Web: 
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_de_recomendações_para_a_assistência_da_gestante_ e_ 
puerpera_frente_a_Pandemia_de_Covid-19_v.1.pdf>. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA — INEP 
EXAME NACIONAL DE REVALIDAÇÃO DE DIPLOMAS MÉDICOS EXPEDIDOS POR INSTITUIÇÃO DE EDUCAÇÃO 
SUPERIOR ESTRANGEIRA – REVALIDA 2020 
PROVA ESCRITA OBJETIVA 
 
 
ITEM DA PROVA APLICADA 
 
 
 
 
 
 
GABARITO DEFINITIVO: MANTER O GABARITO PRELIMINAR 
 
 
RESUMO DOS PRINCIPAIS ARGUMENTOS APRESENTADOS PELOS PARTICIPANTES. 
 
O principal questionamento dos participantes refere-se a possíveis múltiplos gabaritos para além da 
opção B alegando insuficiente detalhamento do quadro clínico da unha encravada. 
 
POSICIONAMENTO DA BANCA 
 
Após análise dos recursos, do item e da literatura, a banca NÃO ACATA os argumentos apresentados pelos 
participantes. 
 
 O caso clínico envolvia um homem com 21 anos de idade que comparece à Unidade de Saúde da Família 
para ser submetido a tratamento cirúrgico de onicocriptose em hálux direito. O texto base não provê informações 
adicionais indicando quadro simples e agudo de unha encravada. Ambas as fontes oficiais nacionais sobre 
procedimentos cirúrgicos na APS apontam a maneira mais indicada de realizar a exérece da unha encravada, a 
saber: “Inicia-se o procedimento propriamente dito com a introdução

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