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Centro de Educação Superior do alto Vale do Itajaí – CEAVI Tratamento de Águas Residuárias - TAR Desinfecção de esgotos 1 Profª. Suyanne A. L. Bachmann contextualização 2 Implantação de processos de desinfecção: Alto custo Eficácia Geração de compostos tóxicos Como selecionar o método mais adequado?? 2 contextualização 3 3 desinfeção 4 Natural Artificial Por meio de agentes físicos, químicos e/ou biológicos. 4 Desinfecção – Natural 5 Principais fatores que atuam como agente desinfetante: pH, temperatura, insolação (raios UV), escassez de alimento, organismos predadores, compostos tóxicos e elevada concentração de oxigênio dissolvido. Desinfecção – Natural 6 Lagoas de maturação e polimento; Disposição controlada no solo. 6 Desinfecção – Natural 7 Lagoas de maturação e polimento: Agentes desinfetantes naturais: - pH - temperatura - insolação - escassez de alimento - organismos predadores - elevados teores de oxigênio dissolvido (oxidação) Cistos de protozoários e ovos de helmintos: sedimentação Lagoas de maturação – remoção de patógenos Lagoas de polimento – nomenclatura específica por realizarem polimento de reatores anaeróbios 7 Desinfecção – Natural 8 Protozoários 8 Desinfecção – Natural 9 Helmintos 9 Desinfecção – Natural 10 Vírus e Bactérias 10 Desinfecção – Natural 11 Disposição controlada no solo: Remoção de nutrientes absorvidos pelas plantas e incorporado aos solos; Remoção de sólidos em suspensão; Remoção de patógenos inativados por: - raios UV - dessecação - ação de predadores biológicos presente no solo Nota: Eficiência de remoção: características do solo, taxa e frequência de aplicação. 11 Desinfecção – Natural 12 Processo Vantagens Desvantagens Lagoas de maturação Processo natural, sem mecanização Não gera efeitos residuais prejudiciais Operação simples Pode ser realizado concomitantemente à estabilização da matéria orgânica Necessita de grandes áreas Tempo de detenção longo Desempenho depende de fatores não controláveis Produz algas em grandes quantidades Disposição no solo Processo natural, sem mecanização Não gera efeitos residuais prejudiciais Operação simples Pode ser realizado concomitantemente à estabilização da matéria orgânica Necessita de grandes áreas Desempenho depende de fatores não controláveis Sensível a quantidade de SS no efluente 12 Desinfecção – Artificial 13 Agentes Químicos: -Cloração -Ozonização Agentes Físicos: -Radiação UV -Membranas - Ultrassom - Radiação Gama 13 Desinfecção – Artificial 14 Outros processos de desinfecção: - cloraminas - permanganato de potássio - íon ferrato - ácido peracético - H2O2 - dicloroisocianurato de sódio - sais de iodo - bromo - prata - processos oxidativos avançados 14 Desinfecção – Ag. químicos 15 Todos os agentes químicos utilizados para a desinfecção tem a função de controlar doenças de veiculação hídrica e inativar organismos patogênicos. (PROSAB) Desinfecção – Ag. químicos 16 Mecanismos de inativação microbiana: Destruição ou desarranjo estrutural da organização celular; Interferência no metabolismo energético (enzimas); Interferência na biossíntese e no crescimento (síntese de proteínas). Microorganismos resistentes Destruição da parede celular, modificando funções de semi permeabilidade das membranas 16 Cloro e derivados 17 Desinfetante mais utilizado Nas formas de: Cl2 (gasoso), Ácido hipocloroso (HOCl), Hipoclorito de sódio (NaClO) e Hipoclorito de cálcio (Ca(ClO)2) Principal mecanismo: oxidação do material celular; Relatos: inibição enzimática e danificação do material genético 17 Cloro e derivados 18 Reage formando: Cloro residual livre Cloro também reage com a matéria orgânica formando organoclorados e cloraminas Capacidade de desinfecção: HOCl > OCl- > cloraminas Cloro residual (livre) reage com compostos diluídos ou em suspensão por oxidação, adição e/ou substituição. 18 Cloro e derivados 19 Processo Vantagens Desvantagens Cloração Tecnologia amplamente conhecida Menor custo Cloro residual prolonga a desinfecção e indica a eficiência do processo Efetiva e confiável para uma grande variedade de patógenos Oxida compostos orgânicos e inorgânicos Flexibilidade de dosagens Cloro residual é tóxico; requer descloração; Todas as formas de cloro são altamente corrosiva e tóxicas; Reações com cloro organoclorados Aumenta os sólidos totais dissolvidos Cloro residual é instável na presença de materiais que demandam cloro Alguns patógenos são resistentes 19 Cloração/descloração 20 Principal desvantagem cloração THM + toxicidade do cloro residual à biota aquática; Descloração reduzir os impactos ambientais. 20 Cloração/descloração 21 Processo de cloração/descloração: Armazenagem Medição de vazão Dosagem de cloro Tanque de contato Dosagem de dióxido de enxofre Disposição final 21 Cloração/descloração 22 Processo Vantagens Desvantagens Cloração/ Descloração Tecnologia bem desenvolvida Efetiva e confiável para uma grande variedade de patógenos Oxidação de certos compostos orgânicos e inorgânicos Flexibilidade de dosagens Requer add de produtos químicos para eliminar o cloro residual Elimina o efeito residual da desinfecção com cloro Gera subprodutos potencialmente perigosos Aumenta os sólidos totais dissolvidos Alguns patógenos são resistentes Ozônio (O3) 23 Oxidante extremamente reativo; Altamente bactericida; Obtenção: Alta voltagem +câmara de gás; Decomposição do O3 à O2 é rápida geração “in loco” ; Não há formação de THM. 23 ozônio 24 Dois mecanismos de desinfecção do O3 podem ocorrer: Oxidação direta pelo O3 molecular: destruição total ou parcial da parede celular ocasionando à lise das células. Oxidação pelos radicais livres hidroxilas produzidas durante a decomposição do ozônio: danos à constituintes do material genético. pH baixos pH elevados + UV ou add de H2O2 24 Ozônio (O3) 25 Processo Vantagens Desvantagens Ozonização Mais efetivo na destruição de vírus e bactérias que o cloro Curto tempo de contato Não gera residuais perigosos Não resulta em crescimento de bactérias (exceto as protegidas por material particulado) Gerado “in situ”, fácil armazenamento e manuseio Eleva o oxigênio dissolvido no efluente tratado Baixas doses podem não ativar alguns vírus, esporos e cistos Tecnologia mais complexa do que a desinfecção com cloro ou UV O3 muito reativo e corrosivo Não é econômico para esgotos com elevados teores de SS, DBO ou DQO O3 irritante Custo pode ser alto 25 Desinfeção – Ag. físicos 26 Os agentes físicos constituem métodos alternativos de desinfecção que tem por intuito substituir métodos químicos buscando minimizar a formação de THM e de outros subprodutos. Radiação uv 27 Atua por mecanismos físicos, atingindo principalmente os ácidos nucléicos dos micro-organismos, impedindo que se reproduzam, promovendo reações fotoquímicas que inativam os vírus e as bactérias. Dimerização fotoquímica que duas bases timina. Faixa Germicida Ótima: 245 -285 nm A radiação UV pertence ao espectro eletromagnético e está situada na faixa de 40- 400 nm de comprimento de onda, ou seja entre os raios-x e a luz visível. 27 Radiação uv 28 Componentes do sistema: Lâmpadas do tipo arco de mercúrio; Equipamento de acionamento (elétrico); Reator. 28 Radiação uv 29 Tipos de reatores: Contato direto (tubos de quartzo para minimizar resfriamento da lâmpada) Contato indiretoAmbos os casos esgoto pode fluir perpendicular ou paralelamente às lâmpadas. 29 Radiação uv 30 Processo Vantagens Desvantagens Radiação UV A radiação UV é efetiva na inativação de vírus e esporos Reduz os riscos de formação de subprodutos Não confere residual Simplicidade e baixo custo de manutenção Tempo de contato reduzido Menor espaço físico Baixas dosagens não inativam alguns vírus, esporos e cistos Matéria dissolvida ou em suspensão reduz a intensidade de radiação quando esta atravessa a lâmina líquida; Não confere residual à água distribuída (formação de biofilme nas tubulações). Indicado para turbidez e cor real baixas. 30 Membranas 31 Patogênicos maiores que o tamanho dos poros. 31 Membranas 32 Vantagens: Constitui barreira física aos microorganismos patogênicos; Não introduz produtos químicos. Desvantagens: Alto custo. Patogênicos maiores que o tamanho dos poros. 32 Referências 33 DI BERNARDO, L DANTAS, A. Métodos e técnicas de tratamento de água.Vol. 01 e 02. Editora RIMA 2005 – 2 ed. NATURALTEC. Ozônio Desinfetante do Ozônio. Disponível: <http://www.naturaltec.com.br/Desinfeccao-Ozonio.html> Acesso em: Set de 2014. PROSAB. Métodos Alternativos de Desinfecção. Disponível em: <http://www.finep.gov.br/prosab/livros/LuizDaniel.pdf> Acesso em: Set de 2014.
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