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Preparo cavitario e restauração com resina composta e amalgama - classe I

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–
CLASSE I 
• Oclusal de pré-molares ou molar (cicatrículas e 
fissuras). 
• 2/3 oclusais da face vestibular dos molares. 
• Palatina de incisivos superiores (na altura do 
cíngulo). 
• Ocasionalmente na face palatina dos molares 
superiores. 
 
RELEMBRACO RESINA COMPOSTA 
• Preparos mais conservadores: 
➢ Devido a resina composta apresentar adesão a 
estrutura dentaria, o preparo será 
exclusivamente feito para remoção do tecido 
cariado (preparo conservador), diferente do 
amalgama, que não tem aderência e necessita 
de um preparo retentivo. 
➢ No preparo cavitário de um dente para receber 
uma restauração adesiva deve ser respeitado o 
princípio de máxima preservação dos tecidos. 
 
 
➢ Indicações: lesão de carie na superfície 
oclusal, proximal, superfícies livres, dentes 
posteriores fraturados, substituição de 
restaurações antigas e deficientes ou por 
estética, restaurações com ampla lesão de 
carie, fechamento de pequenos diastemas. 
➢ Vantagens: preparo conservador, restauração 
esteticamente agradável, reforça a estrutura 
dental remanescente, facilidade de reparo, 
custo inferior comparados as técnicas indiretas. 
➢ Limitações: dificuldade na obtenção de 
contornos satisfatórios e no reestabelecimento 
do ponto de contato, diferença de coeficiente de 
expansão térmica entre a estrutura denta e as 
resinas compostas, contração de 
polimerização. 
OBS: Inserção da resina de forma incremental 
e utilização de bases cavitarias diminuem a 
contração de polimerização. 
TAMANHO DAS PARTICULAS 
• Microhibridas/hibridas: 
➢ Partículas de 0,4 a 1µm. 
➢ Estéticas e resistentes. 
➢ Dentes anteriores e posteriores. 
 
• Nanoparticuladas: 
➢ Partículas de 20 a 75nm. 
➢ Melhor ajuste entre as partículas. 
➢ Menor contração de polimerização. 
➢ Dentes anteriores e posteriores. 
➢ Excelente polimento. 
CONTRAÇAO DE POLIMERIZAÇAO 
• Natureza molecular, consegue da 
aproximação dos monômeros na formação da 
cadeia polimérica, ou seja, em função das 
ligações ocorridas entre os monômeros após 
a ativação para polimerização. 
• É uma reação em que as moléculas menores 
(monômeros) se combinam quimicamente 
para formarem moléculas longas, ramificadas 
com a mesma composição. 
Jamilly Barbosa Rodrigues 
• Quando os monômeros estão em ligação 
simples, eles ficam estáveis e vão se ligar 
entre si, formando um polímero. 
• Monômeros se transformam em polímeros. 
 
• Pode causar: 
➢ Sensibilidade pós operatória. 
➢ Infiltração marginal. 
➢ Trinca ou fratura de cúspide. 
 
COMO DIMINUIR OS EFEITOS DA CONTRAÇÃO DE 
POLIMERIZAÇÃO: 
➢ Controlar a intensidade de luz e modulação da 
fotoativação. 
 
➢ Fotoativaçao em baixa intensidade vai causar 
uma contração de polimerização mais lenta, e 
consequentemente não sofre CP brusca, pois a 
fase pré-gel será aumentada. 
 
➢ Fotoativaçao através da estrutura dental, 
diminuindo a intensidade da luz. 
 
➢ Técnica incremental: fotopolimerizaçao 
satisfatória e facilidade na escultura, utilização 
de incrementos de ate 2mm. 
 
➢ Diminuição do fator C: quanto menor o valor, 
menos efeito de contração de polimerização, as 
superfícies livres favorecem o escoamento das 
tensões internas no compósito durante a 
polimerização. 
 
➢ Utilização de bases intermediarias: matéria 
utilizado será o CIV, essa proposta tem objetivo 
de reduzir o volume final de resina composta, 
diminuir a contração de polimerização, 
absorver as tenções da contração. 
PROTOCOLO CLINICO PARA RESINA COMPOSTA 
EM DENTES POSTERIORES. 
1. Profilaxia dos dentes. 
2. Seleção de cor da resina. 
3. Registro dos contatos oclusais. 
4. Anestesia. 
5. Isolamento do campo operatório. 
6. Preparo cavitário. 
7. Limpeza da cavidade. 
8. Proteção do complexo dentino-pulpar. 
9. Procedimentos adesivos. 
10. Restauração com resina composta. 
11. Reajuste oclusal. 
12. Acabamento e polimento 
OBSERVAÇOES: 
• PREPARO CAVITARIO: NA FACE OCLUSAL DE 
DENTES POSTERIORES, A LESAO DE CARIE 
APRESENTA MAIOR ENVOLVIMENTO EM 
DENTINA DO QUE EM ESMALTE, SENDO POSSIVEL 
MANTER O ESMALTE SOCAVADO (HIGIDO), A 
CAVIDADE ACABA ADQUIRINDO FORMA OVOIDE 
DURANTE O PREPARO. PREPARO DEVE SER 
RESTRITO A AREA DA LESAO. ADEMAIS, O 
ACABAMENTO FINAL DAS PAREDES DEVE SER 
FEITO COM INSTRUMENTOS MANUAIS, ANGULOS 
INTERNOS ARREDONDADOS E DEVE SER 
REMOVIDO ESMALTE FRIAVEL. 
• ISOLAMENTO ABSOLUTO: EM DENTE POSTERIOR 
O GRAMPO DEVE SER POSICIONADO 2 DENTES 
PARA TRAS DO DENTES EM PREPARO E LEVO O 
ISOLAMENTO ATE O PRE MOLAR DO LADO 
OPOSTO. 
• SELEÇAO DA COR: DEVE SER FEITA ANTES DO 
ISOLAMENTO ABSOLUTO, POIS QUANDO SE FAZ 
O ISOLAMENTO OS DENTES TENDEM A 
TRANSPARECER UMA COR MAIS 
ESBRANQUIÇADA QUE A COR NATURAL, E PELA 
DESIDRATAÇÃO A COR TAMBÉM SE ALTERA, 
SENDO ASSIM, SEMPRE FAZER SELEÇÃO DE COR, 
ANTES DO ISOLAMENTO EM LUZ NATURAL, COM 
DENTES LIMPOS E UMIDOS. 
• REGISTRO DOS CONTATOS OCLUSAIS : FEITO 
COM PAPEL CARBONO. 
• ACABAMENTO E POLIMENTO: APÓS SER FEITO O 
REGISTRO DOS CONTATOS OCLUSAIS, PODE SER 
UTILIZADO UMA BROCA EM FORMATO DE 
CHAMA E VAI SER PASSADO NAS REGIOS 
MARCADAS PELO CARBONO PARA RETIRAR OS 
EXCESSOS, APÓS ISSO PODE SER USADA DAS 
BORRACHAS E O DISCO DE FELTRO. 
• CLASSE I: PENETRAÇAO INICIAL COM BROCA 
245,330,1014 0U 1151, MOVIMENTAÇAO NO 
SENTIDO MESIO DISTAL. 
• OBS: PRIMEIRO O ACESSO É FEITO COM O 
CARBIDE, DEPOIS É FEITA A REMOÇAO DE TECIDO 
CARIADO COM A CULHER DE DENTINA, E APÓS 
ISSO É UTILIZADO UMA BROCA DO TIPO CA EM 
BAIXA ROTAÇAO. E TAMBEM PODE SER LANÇADO 
MAO DA CONFECÇAO DO BISEL. 
LIMPEZA DA CAVIDADE E PROTEÇAO PULPLAR : 
 
 
 
PREPARO COM AMALGAMA 
FORMA DE CONTORNO: 
➢ Preservação das estruturas de reforço do 
dente. 
➢ Istmo deve ter ¼ da distância entre os vértices 
das cúspides vestibular e lingual, lembrando 
que a largura, tamanho e profundidade da 
cavidade será delimitado pela lesão cariosa. 
➢ Broca 330 ou 245. 
➢ Penetração com a broca ligeiramente inclinada 
para distal, broca paralela ao longo do eixo do 
dente. 
➢ Confecção da canaleta central e invasão dos 
sulcos secundários e delimitação da caixa 
oclusal. 
FORMA DE RESISTÊNCIA E RETENÇAO 
➢ O amalgama não é um material adesivo, 
portanto deve-se confeccionar uma cavidade 
auto retentiva. 
➢ Cavidades não podem ser rasas, deve se ter 
pelo menos 2mm de espessura. 
➢ Parede pulpar plana e perpendicular ao longo 
do eixo. 
➢ Paredes circundantes convergentes para 
oclusal, utilização da broca 245. 
ACABAMENTO DA CAVIDADE 
➢ não se utiliza bisel. 
➢ Ângulo cavossuperficial nítido. 
CARACTERISTICAS DA CAVIDADE CLASSE I 
• Parede pulpar plana e perpendicular ao eixo 
longitudinal do dente. 
• Abertura VL na região do istmo: ¼ da distância. 
entre os vértices das cúspides 
correspondentes. 
• Paredes circundantes convergentes para 
oclusal 
• Ângulos diedros do primeiro grupo 
arredondados. 
• Ângulo cavossuperficial nítido e sem bisel. 
PROTOCOLO CLINICO DO AMALGAMA 
PROTEÇAO DO COMPLEXO DENTINO PULPAR 
• Seladores cavitários – vernizes cavitários: 
➢ Aplicados em 2 camadas. 
➢ Película continua. 
➢ Evita o manchamento de dentina pelos íons 
de prata e estanho. 
➢ Isolamento elétrico. 
SELEÇAO DE LIGA 
• Fatores: 
➢ Formato das partículas. 
➢ Tamanho das partículas. 
➢ Composição da liga. 
➢ Preferência às ligas com alto teor de cobre. 
PROPORÇAO LIGA/MERCURIO 
• Forma de apresentação do material: 
➢ Liga/mercúrio. 
➢ Capsulas: 
✓ Economia de tempo. 
✓ Maior comodidade. 
✓ Maior segurança. 
✓ Padroniza o procedimento. 
TRITURAÇAO/AMALGAMA 
• Trituração manual: gral e pistilo. 
• Trituração mecânica: amalgamador por 
dispersão e amalgamador para capsulas. 
• Massa prateada, brilhante de máxima 
plasticidade. 
• Ideal: amalgamador mecânico e capsulas 
pré-proporcionadas. 
• Vantagens: 
➢ Mais prático. 
➢ Permite o alcancede resultados mais 
uniformes. 
➢ Não é sensível a variação pessoal 
decorrentes do operador. 
➢ Diminui a concentração do operador pelo 
contato com mercúrio. 
➢ Economia de tempo. 
 
• Remoção da película de óxidos: 
➢ Subtrituração: 
✓ Aparência fosca e granulosa. 
✓ Restauração mecânica fraca. 
✓ Superfície rugosa. 
 
➢ Supertrituração: 
✓ Parece pastoso. 
✓ Adere na porção interna da capsula. 
INSERÇAO 
• Inserção é realizada por meio de um porta-
amalgama. 
• Podem ser metálicos ou plásticos. 
• Captação no pote de dappen. 
• Iniciar pelas caixas proximais e regiões mais 
difíceis. 
CONDENSAÇÃO 
• Finalidade: 
➢ Compactar e adaptar o amalgama dentro da 
cavidade. 
• Adaptação do amalgama na parede gengival 
e nos ângulos vestíbulo e linguo-gengivais. 
• Preenchimento das caixas proximais. 
• Transformação de uma cavidade composta 
em uma cavidade oclusal simples. 
• Manual: Uso de condensadores, usar o 
tamanho que melhor se adaptar na cavidade. 
• Mecânica: tempo máximo de 3 min antes da 
cristalização. 
• Remover excesso de mercúrio. 
➢ Eliminar as bolhas de ar, reduzindo a 
porosidade. 
 
• Requisitos para uma boa condensação: 
➢ Realizar a operação o mais rápido possível. 
➢ Condensar, primeiramente os locais mais 
difíceis. 
➢ Não introduzir umidade. 
➢ Condensar em excesso na região oclusal. 
➢ Remover os excessos de mercúrio. 
➢ Iniciar com condensadores que melhor que 
melhor se adaptem à parede pulpar. 
➢ Condensar contra as paredes circundantes. 
OBS: Uma condensação inadequada 
promove porosidade na massa do material, 
comprometendo a resistência da liga. 
ESCULTURA 
• Bunidura pré-escultura: 
➢ Melhora a integridade marginal. 
➢ Diminuição da corrosão. 
➢ Lisura superficial 
➢ Maior resistência à fratura. 
➢ Facilita o polimento. 
➢ Redução do conteúdo de mercúrio na 
superfície. 
➢ Instrumental utilizado: hollenback Nº6. 
 
• Devolver ao dente o seu formato original: 
➢ Sonda. 
➢ Hollenback No 3, 35, 355 
 
• Escultura profunda, diminui a espessura do 
material o que compromete a resistência da 
restauração, respeitar sempre as exigências 
e limitações do material. 
ACABAMENTO E POLIMENTO 
• Executado no mínimo 24,48 ou 72 horas 
após a realização do procedimento. 
• Eliminar interferências oclusais. 
• Aperfeiçoar detalhes da escultura. 
• Melhorar a forma anatômica. 
• Objetivo: 
➢ Obter extrema lisura e brilho superficial. 
➢ Diminuir a corroção. 
➢ Aumentar a longevidade da restauração. 
➢ Retarda a instalação do processo de 
oxidação/corrosão. 
 
• Polir uma superfície é risca-la continuamente, 
até que ela pareça macroscopicamente lisa. 
• Brocas multilaminadas e pedras 
montadas: Atuar no sentido da margem para 
o centro. 
• Técnica da borracha abrasiva: Movimentos 
intermitentes. Sequencia: 1º marrom, 2º 
verde, 3º azul. 
• Técnica convencional: Polimento final, oxido 
de zinco e/ou amalgloss. 
• Tiras de lixa: polimento superficial proximal. 
CUIDADOS 
• Armazenamento mercúrio ou restos de 
amalgama. 
• Manipulação do mercúrio com luvas. 
• Uso de sugadores de alta potência. 
• Pontas diamantadas novas. 
CONSIDERAÇOES FINAIS 
• Analisar o perfil do paciente e as 
necessidades do tratamento. 
• A escolha do material correto é importante e 
requer conhecimento teórico. 
• A habilidade para trabalhar com qualquer liga 
é adquirida na pratica. 
• O amalgama é um material resistentes ao 
desgaste; com sua longevidade testada e de 
fácil adaptação.

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