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Modelos e estruturas atômicos Átomo: menor componente de toda a matéria existente; tenha que matéria é tudo que apresenta massa ou ocupa lugar no espaço. o átomo começou a ser discutido ainda na Grécia Antiga pelos fillósofos. Seus postulados foram: toda matéria é constituída por mi- núsculas partidas chamadas de átomos; os átomos de um determinado elemento são idênticos em massa e apresen- tam as mesmas propriedades químicas; átomos de ele- mentos diferentes apresentam massa e propriedades dife- rentes; as reações químicas comuns não passam de uma reorganização dos átomos; os compostos são formados pela combinação de átomos de elementos diferentes em proporções fixas; As ideias de Dalton conseguiram explicar a Lei de Lavoisier (conservação da massa) e a Lei de Proust (proporção de- finida - a proporção se mantém constante mesmo que as quantidades de reagentes e produtos sejam alteradas);. Modelo de Dalton - 1808 = Bola de Bilhar Ao estudar a trajetória de partículas alfa (α), que são partí- culas positivas, emitidas pelo elemento radioativo polônio, bombardeou uma fina lâmina de outro. Percebeu que a maioria das partícula α atravessa a lâmina de ouro sem so- frer desvio em sua trajetória, que algumas sofriam desvio e que, outras, em número muito pequeno, batiam na lâmi- na e voltavam. A partir disso, ele concluiu que existem grandes espaços vazios no átomo, já que a maioria das particulas atravessou a lâmina; o átomo possui uma região central onde está concetrada sua massa, chamada de núcleo - foi nessa regi- ão que as partículas se chocaram e retornaram; o núcleo apresenta carga positiva, pois repeliu a partícula alfa que também possui carga positiva; Ele também imaginou que, ao redor do núcleo, estariam girando os elétrons, uma vez que se estivessem parados, acabariam se chocando com o núcleo positivo devido à atração eletrostática; Em resumo, o átomo seria semelhante ao Sistema Solar, sendo uma particula muito pequena composta de duas regiões: uma interna (núcleo), onde estaria concentrada quase toda a massa do átomo, representada por partículas chamadas de prótons, descobertas por Eugen Goldstein em 1886 e de carga elétrica positiva; e outra externa (ele- trosfer), onde estariam os elétrons, minúsculas partículas negativas girando ao redor do núcleo; ela é cerca de 10 mil a 100 mil vezes maior que o tamanho do núcleo; Modelo de Rutherford - 1911 - Sistema Solar Utilizou uma ampola de Crookes, tubos de vidro fe- chados com um eletrodo positivo (ânodo) e outro negativo (cátodo), contendo gases a pressões extre- mamente baixas. Submeteu os gases a voltagens elevadíssimas e repa- rou que surgiu uma luminescência (emissão de luz por uma substância quando submetida a algum estí- mulo) na parede oposta ao cátodo; Thomson chamou isso de raios catódicos. Em seguida, colocou um campo elétrico externo e verificou que o feixe de raios catódicos era desviado, indo na direção e sentido da placa carregada positiva- mente. Assim, ele concluiu que as emissões possuíam cargas negativas. Além disso, não importava o gás utilizado, sempre ocorria o mesmo; assim, ele percebeu que estas car- gas negativas estavam presentes em toda e qualquer matéria, sendo parte integrantes delas e que o atomo não era indivisível, pois possuia uma partícula subatô- mica negativa, que ficou denominada elétron. Seu novo modelo atômico: o átomo era uma esfera formadsa por ‘’pasta’’ positiva ‘’recheada’’ de elétrons de carga negativa; O Modelo de Rutherford tinha sido um grande passo, mas não conseguiu explicar o fato de os elétrons gi- rarem ao redor do núcleo: pelas leis da Física Clás- sica, este modelo não poderia existir, pois, segundo o eletromagnetismo, os elétrons, como qualquer car- ga em movimento acelerado, ao girar ao redor do núcleo, emitiria radiação e perderia energia; assim, o elétron deveria gradativamente aproximar-se do nú- cleo, até finalmente chocar-se contra ele e acabar com o átomo; Outro fato não explicado foi o dos espectros atômi- cos (ou desconstínuos) - os átomos, quando subme- tidos à baixa pressão e sob alta tensão (dentro de uma lâmpada na forma gasosa), não emitiam um es- pectro contínuo, somente algumas linhas coloridas e permanecendo o resto totalmente escuro (conside- rando somente o espectro visível ao olho humano) - naquela época, qualquer fonte luminosa apresentava espectro contínuo. Modelo de Thomson - 1897 = Pudim de Passas Modelo de Bohr- 1913 - Modelo Quântico Modelo de Dalton Modelo de Thomson Cada elemento tem um espectro característico Isótopos Bohr aprimorou o modelo de Rutherford, utilizando a teoria quântica de Max Planck: a energia não é emiti- da de forma contínua, mas em pacotes chamados de quantum de energia; seus postulados foram: o elétron descreve uma órbita estacionária ao redor do núcleo, sem emitir ou absorver energia; só ocupam níveis que tenham uma determinada quantidade de energia; ao saltarem de uma órbita estacionaria para outra, absorvem ou emitem energia em quantidade bem definida; ao retornar à órbita de origem, o elétron emite ou absorve um quantum de energia na forma de luz de cor bem definida ou outra radiação eletro- magnética, chamado de fóton (ultravioleta ou raios X); Essa energia é exatamente igual à diferença de energia entre as órbitas em questão. Esse novo modelo ficou conhecido como modelo atômico de Rutherford-Bohr. Em um átomo eletricamente neutro (em equilíbrio de cargas), o número de prótons P é igual ao número de elétrons (E) -> P = E O número atômico (Z) sempre coincide com o número de prótons (P) -> Z = P O número de massa (A) se dá pela soma do número de prótons (P) com o número de nêutrons (N) -> A = P + N Para representar um átomo, convencionou-se que o nú mero atômico na parte inferior esquerda do símbolo e o número de massa na parte superior esquerda ou direita. O número de nêutrons do átomo deve ser descoberto pela expressão N = A - P; Elemento químico: conjunto de átomos com o mesmo número atômico (Z). Em moléculas de água, nem todos os átomos de hidrogênio ou oxigênio presentes são iguais.. Isótopos são átomos com o mesmo número de prótons (P = Z) e diferentes números de massa (A) e de nêutrons (N); como possuem o mesmo Z, são átomos de um mesmo elemento químico. A maioria dos elementos químicos é constituída por dois ou mais isótos que ocorrem em diferen- tes proporções e têm abundâncias naturais dife- rentes. OBS.: Isótopos pertencem sempre ao mesmo elemento químico, pois possuem o mesmo Z. São, portanto, representados pelo mesmo sím- bolo. O único caso em que os isótopos possuem nomes e símbolos diferentes é o do hidrogênio: Prótio: hidrogênio leve (H), quando combinado com compostos iônicos, este isótopo pode adquirir carga negativa ou positiva. Deutério: hidrogênio pesado (D); é estável; possui apenas um nêutron e um próton em seu núcleo, sendo geralmente utilizado em processos de fusão nuclear; Tritério: este é o mais frequente e abundante dentre os tipos de isótopos. A estrutura do seu núcleo é composta por um próton e dois nêutrons, sendo altamente radioativo. Este isótopo é bastante utilizado em ambientes de fabricação de armas para realização de testes. Isóbaros Átomos com o mesmo número de massa (A) e diferentes números de prótons e nêutros; são sempre átomos de ele- mentos químicos diferentes; Isótonos Átomos com o mesmo número de nêutrons (N) e diferentes números de prótons (P) e de massa (A);. também são sempre de elementos químicos diferentes; Elemento químico Arsênio Azul Amarelo Amarelo Azul ou púrpura Vermelho Branco ou Prata Branco Rosa Choque Verde Verde Dourado Sódio Potássio Estrôncio Magnésio Lítio Bário Ferro Cálcio Alumínio Cobre Cor da chama Número atômico e de massa