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Aula 07 - Atividade

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19/05/2021 Aula 07 - Atividade: Revisão da tentativa
moodle2.unifan.edu.br/mod/quiz/review.php?attempt=25585&cmid=4388 1/3
Painel / Meus cursos / Filosofia Direito - 2021/1 Ap DM4 / Aula 07 / Aula 07 - Atividade
Questão 1
Correto
Vale 0,20
ponto(s).
Iniciado em quarta, 19 Mai 2021, 15:02
Estado Finalizada
Concluída em quarta, 19 Mai 2021, 15:12
Tempo
empregado
10 minutos 34 segundos
Tendo em vista a difusão da filosofia e a expansão de seus postulados e contribuições na história do pensamento,
há que se dizer que a maior contribuição para a formação e o desenvolvimento do pensamento medieval não foi
romana, mas grega. De fato, foi da síntese e da conciliação dos postulados religiosos com os postulados
filosóficos gregos que se iniciaram diversas correntes de pensamento no Medievo. Disso são exemplo Aurélio
Agostinho (séculos IV e V), na patrística, que perpetrou a fusão do platonismo com o cristianismo, e Santo Tomás
de Aquino (século XIII), na escolástica, que, por sua vez, perpetrou a fusão do aristotelismo com o cristianismo.
Assim sendo assinale a alternativa correta abaixo.
Escolha uma opção:
a. Os medievais primaram pela transcendência, conduzindo a própria noção de estética, sem prescindir do belo
exterior ou negligenciar a aparência material das coisas, para a mística e para a metafísica intelectual. 
b. O pensamento medieval cuidou de proscrever do quadro de atividades humanas louváveis a ação política (vita
activa), invertendo-se, portanto, o modelo de educação (paideia) cidadã construído pelos indianos e pelos romanos,
concentrando especificamente todos os rumos do saber para a vida contemplativa (vita contemplativa).
c. Os signos da fé encontravam-se por todas as partes, impregnando a visão humana da natureza, também, e
principalmente, haveriam de encontrar assento entre os teoricistas, teólogos, estudiosos, filósofos, copistas e
comentadores medievais, sobretudo fora da ascese disciplinar da vida monástica.
d. Enquanto a fugacidade do sensível corrói a superficialidade material dos corpos, o espírito reluz cintilante em sua
eternidade corpórea e inteligível; todo valor espiritual, enquanto valor estigmatizado pela dualidade soma/psyché
(corpore/anima), exige o culto exterior, a afeição pela abstração e pelo isolamento reflexivo, o que, em termos
concretos, batizou o estilo monástico de vida como ideal contemplativo de dedicação à divindade.
e. No início da era cristã não foi permitido que o monasticismo lançasse suas raízes no seio do Império Romano,
tanto do Ocidente como do Oriente.
Envie-nos uma mensagem
http://moodle2.unifan.edu.br/my/
http://moodle2.unifan.edu.br/course/view.php?id=109
http://moodle2.unifan.edu.br/course/view.php?id=109#section-7
http://moodle2.unifan.edu.br/mod/quiz/view.php?id=4388
19/05/2021 Aula 07 - Atividade: Revisão da tentativa
moodle2.unifan.edu.br/mod/quiz/review.php?attempt=25585&cmid=4388 2/3
Questão 2
Correto
Vale 0,20
ponto(s).
Questão 3
Correto
Vale 0,20
ponto(s).
A justiça humana tem como fonte basilar a lei humana, aquela responsável por comandar o comportamento
humano. Nesse sentido, o homem relaciona-se com outros homens e com o que o cerca; é no controle dessas
relações que se lança a lei humana. Não é, portanto, sua tarefa comandar o que preexiste ao comportamento
social. Para que se possa pensar acerca do que preexiste, deve-se recorrer à ideia de Deus, que, como origem de
tudo, como princípio unitário de todas as coisas, só pode ser o legislador maior do universo. A tarefa divina no
controle do todo é, aos olhos humanos, irrealizável. É exatamente a ilimitação de poderes de Deus que permite
tudo conhecer, tudo saber, tudo coordenar. Pelo contrário, é a limitação humana que faz do homem um ser
restrito ao que lhe está ao alcance mais imediato. A limitação humana torna o campo de abrangência das leis no
tempo e no espaço igualmente restrito. Dentro desta perspectiva filosófica assinale a alternativa que se adeque
com a verdade.  
Escolha uma opção:
a. Qualificar um governo de destemperado é dizer que este ou aquele governo se aproximou da ordenação comum
de todas as coisas. Em outras palavras, o governo deve guiar-se para a condução da coisa pública, e sua aproximação
desta significa a recondução para interesses outros que não os comuns a todos, mas puramente pessoais, egoísticos.
b. A justiça divina é aquela que a tudo governa, que a tudo preside dos altiplanos celestes; de sua existência brota a
própria ordenação das coisas em todas as partes, ou seja, em parte do universo.
c. O alcance do julgamento divino não permite identificar o mal onde há mal e o bem onde há bem, e, a partir disso,
separar aquele que é justo daquele que é injusto, ou seja, "o joio do trigo".
d. A lei humana ou temporal, ao preocupar-se somente com o roubo ou não dos bens materiais, simplesmente é
indiferente à paixão pelos mesmos, o que significa que não é necessário salvaguardar o governo civil, por meio da
ordenação da conduta social.
e. Os homens produzem leis à medida que produzem comandos que se inspiram em influências provenientes da lei
divina. O que faz com que as leis humanas sejam imperfeitas, corruptas, incorretas, e até mesmo injustas, não deriva
da fonte de inspiração divina, mas da própria pobreza de espírito humano. Nada além do pecado original, que
corrompeu a natureza humana, está por trás deste écran existencial, prenhe de lamentos e de sofrimentos. 
O pensamento medieval, nesse sentido, é, em essência, teologizante da natureza, e isto por mistificar todo o real
com base na interpretação das Escrituras; Deus está em tudo, Deus conhece a alma humana, Deus tudo pode.
Nesse sentido, vasculhando-se, perscrutando-se e pesquisando-se, só se poderiam encontrar veementes e
insofismáveis indícios das manifestações divinas extracorpóreas por todas as partes; em tudo há um fragmento da
divindade, e o homem encontra-se sob esse jugo, convivendo, conflitivamente, com suas paixões, vícios e
imperfeições. Nesse sentido, a visão do sensível não se cingia a seus aspectos objetivos e evidentes; a
interpretação religiosa dos fenômenos materiais, à luz das orientações dos textos sagrados, é que conferia sentido
às experiências humanas. Nesta perspectiva filosófica assinale abaixo a alternativa correta. 
Escolha uma opção:
a. Os problemas da justiça são teológicos, ignorando, no entanto, a herança helenística que agrega em seus textos
verdades teóricas, identificando essas peculiaridades de sua formação sendo imprescindível para compreender a falta
de comprometimento de seus escritos com as teorias de Platão, Cícero, Plotino, Porfírio etc.
b. A teoria de Agostinho num sistema sobre a justiça aponta para a inexistência de um conjunto sistematizado de
conhecimentos teóricos dedicados ao estudo da justiça.
c. É certo que no teologismo da obra agostiniana vive-se o mesmo estremecimento pelo qual Agostinho passou
quando de sua conversão. Isso porque a influência dos dogmas cristãos estão-lhe a perpassar gradativa e
paulatinamente mais os escritos à medida que ganha maturidade seu pensamento. 
d. É correto dizer que Stº Tomás de Aquino diz em sua teoria, que se espraia por diversos temas, estará marcada por
esta ambivalência, ou seja, por uma falta de conhecimento minucioso das Sagradas Escrituras, de um lado, prova
disso são as citações que recheiam seus escritos, e por um conhecimento amplo dos textos gregos clássicos e pós-
clássicos, de outro lado.
e. A concepção agostiniana acerca do justo e do injusto adormece exatamente nesta dimensão, ou seja, concebendo
uma transcendência que se materializa na dicotomia existente entre o que é da Cidade de Deus (lex aeterna) e o que
é da Cidade dos Homens (lex temporalem).
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19/05/2021 Aula 07 - Atividade: Revisão da tentativa
moodle2.unifan.edu.br/mod/quiz/review.php?attempt=25585&cmid=4388 3/3
Questão 4
Correto
Vale 0,20
ponto(s).
Questão 5
Correto
Vale 0,20
ponto(s).
O acúmulo das experiências temporais que resumem todo o conjunto de acontecimentos do inícioda era cristã (a
desestruturação paulatina da vida citadina, assim como dos ideais cívicos romanos, o fortalecimento do culto
cristão e a ascensão de um poder eclesiástico organizado, o início do assédio bárbaro às fronteiras imperiais, a
diluição da sociedade organizada pela difusão dos conflitos e dos confrontos humanos, entre outros fatores
ideológicos que se desenvolveram pela difusão de novos princípios de vida e de uma nova literatura religiosa…)
permitiu que o monasticismo lançasse suas raízes no seio do Império Romano, tanto do Ocidente como do
Oriente. Suas raízes infiltraram-se tamanhamente no espírito humano, que a vida governava-se pelos ditames
dogmatizados pela religião. Assim, o clero haveria de solidificar sua participação na sociedade medieval como
instituição reinante durante toda a Idade Média, mesmo no período em que se estruturou e se organizou a vida
universitária (séculos XII e XIII), somente perdendo forças com a Revolução Francesa (século XVIII). Diante desta
perspectiva veja com atenção as proposições abaixo e assinale a correta.
I - Sendo assim, o advento de uma nova ordem social dispersou elementos que comporiam o quadro estrutural
necessário para o surgimento do ideal de vida do monasticismo. 
II – Neste período o ideal eclesiástico de vida, onde a religião, e não mais a retórica, a filosofia, ou mesmo a política, passa
a ocupar o primeiro lugar na ordem e na escala dos valores sociais.
III - A eternidade da alma, a crença do poder da fé regeneradora e conversiva, a verdade revelada, o medo dos castigos e
penas eternas são todos dogmas que presidem o comportamento das almas. O paradigma da vida contemplativa,
sobretudo entre os intelectuais, passa a governar o modelo de vida monástico.
É correto:
Escolha uma opção:
a. Apenas a alternativa II está correta
b. Apenas a alternativa III está correta
c. Apenas as alternativas II e III estão corretas 
d. Apenas a alternativa I está correta
e. Apenas as alternativas I, II e III estão corretas
Sabendo-se que o homem é mais que corpo, e não simplesmente alma, mas união de corpo e alma, o sentido a ser
imprimido à vida humana não deve ser outro senão o do cultivo da alma para a vida eterna. Ora, bastar-se na
simples vivência transitória é viver não somente inter homines, mas também secundum vitam terrenam. O que é
transitório é, por essência, destinado à corrupção, não podendo servir de parâmetro para a valoração do porvir. A
verdadeira vida deve representar a inspiração para o comportamento do homem, e é nesse sentido que se deve
voltar para o que é melhor, ou seja, para o que é divino. Na perspectiva Agostiniana assinale a seguir o que esta
correto. 
Escolha uma opção:
a. Para St.º Agostinho a justiça divina tem a função do livre-arbítrio, que pode atuar a favor (matar, cometer adultério
etc.) ou contra (não matar, não cometer adultério etc.) do que prescreve a lei eterna (“Não matarás”; “Não cometerás
adultério” etc.).
b. O que realmente garante ao homem a segurança de que o certo é o certo e de que o errado é o errado é a lei dos
homens.
c. Segundo o texto de referência, a vontade não governa o homem, e pode fazê-lo contra ou a favor do próprio
homem. Deve-se, portanto, orientar no sentido da governabilidade da alma pela alma, onde o desequilíbrio deve ser
o princípio motor do comportamento, evitando-se que a alma sucumba sob os instintos ou impulsos dos quais não
está isenta (concupiscência, ódio, homicídio, luxúria, lascívia etc.).
d. Não é verdade onde se afirmar que a lei humana governa o comportamento humano, mas não é esta lei que
governa a alma humana, pois é incapaz de penetrar em seus desígnios.
e. Pode-se dizer que a alma é a vida do corpo, e que Deus é a vida bem-aventurada do homem. 
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