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Módulo 4 - resumo clínica MMB

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Módulo 4 – Recomendações nutricionais 
GUIA ALIMETAR PARA A POPULAÇÃO BRASILEIRA 
Carboidratos totais: 55 – 75% do VET, sendo de 45 a 65% CHOs complexos e menos de 10% de 
açúcar simples; 
Gorduras: 15 – 30% do VET, com moderação no consumo de gordura animal, preferindo aquelas 
com menor teor de gordura; 
Proteínas: 10 a 15% do VET; 
Todos os grupos de alimentos devem compor a dieta diária. Alimentação saudável fornece: água, 
carboidratos, proteínas, lipídios, vitaminas, fibras e minerais, os quais são insubstituíveis e 
indispensáveis ao bom funcionamento do organismo. 
PIRÂMIDE ALIMENTAR BRASILEIRA 
A pirâmide alimentar para a população brasileira traz as recomendações para a quantidade das 
porções dos grupos alimentares que devem ser consumidos diariamente. 
 
A pirâmide alimentar traz como base 
a água e os líquidos. 
 
Ela é composta por 8 grupos de 
alimentos dispostos em 4 níveis. 
 
Grupo 1 (base): grupo dos alimentos 
energéticos, como raízes, tubérculos, 
pães e afins – 6 porções; 
Grupo 2: grupo dos alimentos 
reguladores, composto por legumes, 
verduras e hortaliças – 3 porções; 
Grupo 3: também alimentos 
reguladores, composto por frutas – 3 
porções; 
Grupo 4: leite, iogurtes e derivados, os 
construtores – 3 porções; 
Grupo 5: aves, carnes, ovos e peixes, 
também construtores – 1 porção; 
Grupo 6: grupo das leguminosas, 
também construtores – 1 porção; 
Grupo 7: óleos e gorduras, alimentos energéticos extras – 1 porção; 
Grupo 8: grupo dos doces, também energéticos extras – 1 porção. 
OBS: Grupos 7 e 8 são aqueles alimentos que consumidos em grande quantidade trazem prejuízos 
a saúde. 
A pirâmide alimentar está em desuso, e as referências para as quantidades dos nutrientes devem 
ser baseadas nas recomendações do guia alimentar para a população brasileira que foi 
reformulado em 2014. 
Tópicos abordados no guia alimentar: 
A alimentação é mais que a ingestão de nutrientes; 
Recomendações sobre a alimentação devem estar em sintonia com o seu tempo; 
Alimentação adequada e saudável deriva de um sistema alimentar socialmente e 
ambientalmente sustentável; 
Diferentes saberes geram o conhecimento para a formulação de guias alimentares; 
Guias alimentares ampliam a autonomia nas escolhas alimentares. 
 
Nosso guia alimentar aborda questões de regionalidade no nosso país e serviu também de 
inspiração para a criação de outros guias em outros países. 
 
DEZ PASSOS PARA UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL 
Faça de alimentos in natura ou minimamente processados a base da sua 
alimentação. Limite o uso de alimentos processados, consumindo-os, em pequena 
quantidade, como ingredientes de preparações, ou como parte de refeições 
baseadas em alimentos in natura ou minimamente processados. Utilizar óleos, 
gorduras, sal e açúcar em pequenas quantidades ao temperar e cozinhar alimentos 
e criar preparações culinárias. Evite alimentos ultraprocessados e prefira sempre 
alimentos in natura ou minimamente processados e preparações culinárias a 
alimentos ultraprocessados. 
 
Preferir: in natura ou minimamente processados; 
Limitar: processados, usar como ingredientes de preparações; 
Pequenas quantidades: óleos, gorduras, sal e açúcar; 
Evitar: ultraprocessados. 
1. Fazer de alimentos in natura ou minimamente processados a base da sua 
alimentação; 
2. Utilizar óleo, gordura, sal e açúcar em pequenas quantidades ao temperar e 
cozinhar alimentos e criar preparações culinárias; 
3. Limitar o consumo de alimentos processados; 
4. Evitar o consumo de alimentos ultraprocessados; 
5. Comer com regularidade e atenção em ambientes apropriados e, sempre que 
possível, com companhia. 
6. Fazer compras em locais que ofertem variedades de alimentos in natura ou 
minimamente processados; 
7. Desenvolver, executar e compartilhar habilidades culinárias; 
8. Planejar o uso do tempo para dar a alimentação o espaço que ela merece; 
9. Dar preferência, quando fora de casa, a locais que servem refeições feita na 
hora; 
10. Ser crítico quanto a informações, orientações, mensagens sobre alimentação 
veiculadas em propagandas comerciais. 
 
IN NATURA, PROCESSADO E ULTRAPROCESSADOS 
In natura: peixe fresco; 
Processado: peixe enlatado (adição de açúcar, sódio e outros produtos para 
aumentar durabilidade); 
Ultraprocessado: empanado de peixe. 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS MACRONUTRIENTES 
Carboidratos: principais fontes de calorias da dieta. São classificados em 
monossacarídeos, dissacarídeos, oligossacarídeos e polissacarídeos. 
Lipídeos: classificados em simples, compostos e derivados, também fornece energia, 
mas a principal fonte são os carboidratos. Os lipídeos são importantes para a 
formação da bainha e mielina, transporte de vitaminas lipossolúveis, produção de 
alguns hormônios, entre outras funções. Também podem ser classificados em 
saturados e insaturados 
Proteínas: são formadas por combinações de 20 aminoácidos, sendo esses 
essenciais, condicionalmente essenciais ou não essenciais. São o principal 
componente estrutural do corpo, formados por ligações peptídicas entre os 
aminoácidos. São classificadas de acordo com a função que exercem, composição 
e estrutura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NECESSIDADE NUTRICIONAL E RECOMENDAÇÃO NUTRICIONAL 
Necessidade Nutricional: quantidade de nutrientes e energia que um indivíduo 
saudável deve consumir para atender suas necessidades. 
Recomendação Nutricional: Valor dos nutrientes consumidos que atende às 
necessidades de quase todos os indivíduos de uma população. 
Mudanças quanto as recomendações: 
Passa a ser por estágios de vida e não mais por faixa etária; 
Conceitos de antioxidante alimentar com unidades equivalentes, por exemplo, 
vitamina A e betacaroteno, Vitamina E; 
Recomendações nutricionais para arsênio, boro, níquel e vanádio; 
Risco e probabilidade, adequação e inadequação. 
DIETARY REFERENCE INTAKES - DRIS 
Estimated Averange Requirement (EAR): Valor de ingestão diária de um nutriente que 
supre 50% das necessidades de uma população; Indicado para o planejamento de 
grupos populacionais, também verifica inadequação do consumo; 
Recommended Dietary Allowance (RDA): Ingestão diária que atende a maioria da 
população, de 97 a 98%. Não é recomendado para o planejamento alimentar de 
grupos populacionais; 
Adequate Intake (AI): Utiliza-se quando não se tem dados de EAR e RDA (geralmente 
superestima as necessidades); 
Tolerable Upper Intake Level (UL): Valor de ingestão que não oferece risco a maioria 
dos indivíduos. 
OBS: Em grupos não se considera a RDA para planejamento; A AI é a meta de 
consumo; UL reduz o risco. 
Referência: IOM (instituto de medicina americano) 
 
EAR e UL : São iguais a definição do IOM; 
RNI: Corresponde ao conceito de RDA; 
Apparently Healthy: ausência de doenças, pensando na provisão de nutrientes que 
ajudem ao não desenvolvimento de algumas doenças, principalmente doenças 
crônicas não transmissíveis; 
Protective Nutrient Intake: Quantidade de micronutrientes acima da RNI ou RDA, 
para efeito protetivo. 
Referência: OMS. 
 
Gasto energético total (GET): composto pelo gasto energético basal, GEB ou TMB de 
60 a 75% + o efeito térmico dos alimentos, ETA 10% + termogênese por exercício, TE 
15 a 30%. 
TMB: quantidade mínima de energia necessária por dia quando está em repouso, 
necessária para a sobrevivência; 
Taxa metabólica de repouso: energia necessária para atividades básicas e 
manutenção da homeostase corporal, necessário para coisas básicas. Sofre 
influência do percentual de massa magra corporal, tamanho do corpo, do clima, do 
sexo, da concentração hormonal, substâncias e algumas patologias. É maior que o 
GEB entre 10 a 20%; 
A TMR não inclui a termogênese, as atividades ou outros gastos energéticos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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