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Aula 9 - Aspectos tributários

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Disciplina: Contabilidade Societária II
Aula 9: Aspectos tributários
Apresentação
Muito estudamos sobre as recentes alterações contábeis ocorridas, no ambiente corporativo, avaliamos a complexidade de
algumas operações que tiveram mudanças signi�cantes, que buscam em muito proteger os investidores minoritários, para
que tenham acesso à informação de forma clara e transparente. No entanto, ocorre que toda esta informação gerada em
uma empresa também está sob o alvo do governo, lembrando que um dos maiores impulsionadores da Contabilidade foi o
Imposto de Renda e por isso, precisamos ressaltar os aspectos tributários sobre ela.
A Receita Federal do Brasil, até o presente momento, não se posicionou quanto aos efeitos tributários gerados pelas
alterações das diversas normas contábeis que tivemos. Porém, de forma a preservar-se instituiu o RTT – Regime de
Tributário de Transição. Este regime, de forma simples e geral, determina que, em face das diversas alterações contábeis que
temos �scalmente eles devem ser anulados. Regime este que deveria ser temporário, porém está cada vez mais permanente
na vida dos contadores.
Nesta aula vamos analisar estes impactos de forma mais detalhada.
Objetivos
Reconhecer os impactos contábeis sobre a Contabilidade Tributária;
Reconhecer o RTT – Regime Tributário de Transição - instituído pela RFB;
Identi�car as preocupações contábeis ao segregar as contabilidades legais e tributárias.
A contabilidade e os tributos
Como uma ciência social, a Contabilidade vem adaptando-se às necessidades de seu tempo. E, por isto, as atividades que
serviam adequadamente aos pequenos artesãos hoje se demonstram insu�cientes para os grandes empreendimentos que
precisaram rever suas metodologias de custeio e gestão empresarial.
Outro fator que merece destaque positivo, no histórico de evolução da Contabilidade, é a criação do imposto sobre a renda.
Ou seja, a prestação de informações ao governo e o pagamento de tributo gerou uma
demanda extra cuidadosa no que tange à medição, ao controle e à informação da renda
obtida
Como podem notar os aspectos tributários estão muito
ligados à Contabilidade das entidades.
 (Fonte: Shutterstock).
Regime Tributário de Transição (RTT)
A Instrução Normativa RFB 949/2009 e a IN 1.023/2010 que disciplina sobre a opção pelo Regime Tributário de Transição (RTT),
foi tão somente optativo nos anos de 2008 e 2009, tornando-se obrigatório desde então.
No próprio FIPECAFI (2011, p. 1) temos a seguinte menção sobre o tema:
Felizmente cabe aqui o nosso franco e enorme elogio à Receita Federal do Brasil, que
auxiliou de forma marcante na transposição desses problemas. A criação do Regime
Tributário de Transição (RTT) foi uma inestimável contribuição no sentido de que se
pudesse caminhar rumo à convergência internacional de contabilidade nos balanços
individuais sem que os aspectos tributários sejam descumpridos.
Mas o que isto quer dizer?
Que as alterações introduzidas pela Lei
11.638/2007, e pelos artigos 37 e 38 da Lei
11.941/2009 que modi�quem o critério de
reconhecimento de receitas, custos e despesas
computadas na apuração do lucro líquido
(especialmente para as empresa optantes pelo
lucro real) do exercício de�nido no art. 191 da Lei
6.404/1976, não terão efeitos para �ns de apuração
do lucro real da pessoa jurídica sujeita ao RTT,
devendo ser considerados, para �ns tributários, os
métodos e critérios contábeis vigentes em 31 de
dezembro de 2007.

Ou seja, aplica-se a neutralidade �scal (tributária)
às normas expedidas pela Comissão de Valores
Mobiliários - CVM - e pelos demais órgãos
reguladores que visem alinhar a legislação
especí�ca com os padrões internacionais de
Contabilidade.
Saiba mais
Para reforço desta disposição nova do governo federal, veja o que diz o paragrafo 1º do artigo 15, da Lei 11.941/09: 
O RTT vigerá até a entrada em vigor de lei que discipline os efeitos tributários dos novos métodos e critérios contábeis, buscando
a neutralidade tributária.
As subvenções para investimentos
Para �ns do RTT, as subvenções para investimento, inclusive mediante isenção ou redução de impostos, concedidas como
estímulo à implantação ou expansão de empreendimentos econômicos, e as doações, feitas pelo Poder Público, a que se refere o
art. 38, do Decreto-Lei 1.598/1977, a pessoa jurídica deverá:
No próprio FIPECAFI (2011, p. 1) temos a seguinte menção sobre o tema:
Saiba mais
Se, no período em que ocorrer a exclusão referida no item II, a pessoa jurídica apurar prejuízo contábil inferior à parcela decorrente
de doações e subvenções governamentais, e, neste caso, não puder ser constituída como parcela de lucros nos termos do item III
acima, esta deverá ocorrer nos exercícios subsequentes.
Clique nos botões para ver as informações.
Reconhecer o valor do prêmio na emissão de debêntures em conta do resultado pelo regime de competência e de acordo
com as determinações constantes das normas expedidas CVM, no caso de companhias abertas e outras que optem pela
sua observância.
I 
Excluir, no LALUR, o valor referente à parcela do lucro líquido do exercício decorrente do prêmio na emissão de debêntures,
para �ns de apuração do lucro real.
II 
Manter o valor referente à parcela do lucro líquido do exercício decorrente do prêmio na emissão de debêntures em reserva
de lucros especí�ca.
III 
Adicionar, no LALUR, para �ns de apuração do lucro real, o valor referido no item II, no momento em que ele tiver destinação
diversa daquela referida no item III.
IV 
O prêmio, na emissão de debêntures, será tributado caso seja dada destinação diversa da prevista, inclusive nas hipóteses de:
I
Capitalização do valor e posterior restituição de capital aos sócios ou ao titular, mediante redução do capital social, hipótese
em que a base para a incidência será o valor restituído, limitado ao valor total das exclusões decorrentes de prêmios na
emissão de debêntures;
II
Restituição de capital aos sócios ou ao titular, mediante redução do capital social, nos cinco anos anteriores à data da
emissão das debêntures com o prêmio, com posterior capitalização do valor do prêmio, hipótese em que a base para a
incidência será o valor restituído, limitado ao valor total das exclusões decorrentes de prêmios na emissão de debêntures;
ou
III Integração à base de cálculo dos dividendos obrigatórios.
Saiba mais
É importante ressaltar que as opções feitas referentes ao IRPJ, implicam, automaticamente, na opção pelo RTT também para
CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido) e para o PIS/PASEP e  para a Contribuição para o Financiamento da Seguridade
Social COFINS. Para �ns de aplicação do RTT, poderão ser excluídos da base de cálculo do PIS e da COFINS, quando registrados
em conta de resultado: I - o valor das subvenções e doações feitas pelo Poder Público; e II - o valor do prêmio na emissão de
debêntures.
Controle Fiscal Contábil de Transição – FCONT
O FCONT é uma escrituração, das contas patrimoniais e de resultado, em partidas dobradas,
que considera os métodos e critérios contábeis aplicados pela legislação tributária.
Atenção
A utilização do FCONT é necessária à realização dos ajustes efetuados no LALUR, não podendo ser substituído por qualquer outro
controle ou memória de cálculo.
Como orientado pela própria RFB <//sped.rfb.gov.br/> , o
FCONT é: Conforme disciplina a Instrução Normativa RFB nº
949/09, O FCONT é uma escrituração, das contas
patrimoniais e de resultado, em partidas dobradas, que
considera os métodos e os critérios contábeis vigentes
em 31.12.2007.
FCONT - continuação
Em termos práticos, no Programa Validador e Assinador da entrada de dados do FCont devem ser informados os lançamentos
que:
Clique nos botões para ver as informações.
Efetuados na escrituração comercial, não devam ser
considerados para �ns de apuração do resultado com
base na legislação vigente em 31.12.2007. Ou seja, os
lançamentos que existem na escrituração comercial, mas
que devem ser expurgados para remover os re�exos das
alteraçõesintroduzidas pela Lei nº 11.638, de 28 de
dezembro de 2007, e pelos arts. 37 e 38 da Lei nº 11.941,
de 2009, que modi�quem o critério de reconhecimento de
receitas, custos e despesas computadas na escrituração
contábil, para apuração do lucro líquido do exercício
de�nido no art. 191 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro
de 1976.
Efetuados 
Não efetuados na escrituração comercial, mas que
devam ser incluídos para �ns de apuração do resultado
com base na legislação vigente em 31.12.2007.
Não efetuados 
Notas
Título modal 1
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https://sped.rfb.gov.br/
Título modal 1
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Referências
Próxima aula
O que é um Balanço Social e sua �nalidade;
Como elaborar uma DVA;
A importância destes demonstrativos.
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