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Gestão de Contratos
 Conceito e principais características dos contratos administrativos e de Direito Privado
 Contratos administrativos e contratos de direito privado
Os contratos têm suas origens no Direito Romano: duas partes se acordavam entre si com prestações mutuas. O contrato administrativo possui características de um contrato privado, mas não é equivalente a ele. O Poder Público firma contratos com o próprio Poder Público ou com terceiros. Respectivamente, regulam os contratos o Direito Público e Direito Privado. 
O Direito Privado prevê ampla liberdade para o estabelecimento de contratos, desde que se mantenha a boa-fé e não exista legislação que os contrarie. Nos contratos administrativos, o Direito Público apenas permite que seja feito o que estiver expressamente estabelecido em lei. No Direito Administrativo, há situações de alteração, extinção ou validação de contratos. 
Um contrato, seja ele privado, seja ele administrativo, sempre prevê uma troca entre os agentes, tida por ambos como justa. O contrato administrativo tem esse nome por ser celebrado entre a Administração Pública e um terceiro, que também pode ser um ente público. Por isso, esse tipo de contrato é regido pelo chamado Direito Administrativo. 
 Características, requisitos e formalização dos contratos
Os contratos administrativos possuem metas públicas e são regidos pelo Direito Público. 
A lei 8.666/93 (Lei das Licitações) regula oficialmente a matéria, estabelecendo regras que devem ser seguidas, por ambas as partes e as punições aplicáveis em caso de descumprimento de contrato. As cláusulas exorbitantes estabelecem algumas prerrogativas para o Poder Público, sempre para beneficiar a sociedade. 
A fiscalização de execução desses contratos também é regulada por essa legislação. 
No entanto, alguns contratos com o Poder Público são regidos pelo Direito Privado, como os de aluguéis e os de seguros. Apenas na modalidade de convite é prevista a celebração verbal de contratos, com valores de até R$ 4 mil. Em qualquer outra, o contrato deve ser escrito. 
Qualquer participante do processo de licitação tem pleno acesso a todos os documentos oficiais de maneira irrestrita. Algumas cláusulas são essenciais nos contatos administrativos: o objeto licitado, regime de execução do serviço ou produto a ser oferecido, preços, modalidades de pagamento, data-base e critérios para reajuste, forma de pagamento, cronograma do projeto, crédito e dotação orçamentária, multas e situações que ensejem a rescisão contratual. 
Para projetos de duração mais longa, garantias devem ser apresentadas, além de habilitações técnicas de todo o pessoal que trabalhará na execução dos serviços. O foro indicado é o da mesma cidade em que o serviço será realizado, para que qualquer entrave contratual possa ser sanado. 
Podem ser de empréstimo, comodatos, mútuos e estimatórios (vendas em consignação), todos sendo regulados pelo Novo Código Civil. Os bens consignados não podem ser penhorados, pois não pertencem a quem tem a posse. 
 Cláusulas exorbitantes e equação econômico-financeira
Em um contrato comum, todas as partes têm direitos e obrigações equivalentes. Mas na administração Pública, há algumas cláusulas que poderiam ser consideradas ilícitas, pois dão certa vantagem à Administração Pública: são as cláusulas exorbitantes.
Há a garantia que deve ser dada, em forma de caução ou títulos públicos. Também há a previsão de mudança unilateral do contrato por parte do Poder Público, desde que busque interesses coletivos. No entanto, essas alterações não podem resultar em desequilíbrio econômico-financeiro contratual. 
Esse desequilíbrio ocorre quando a parte contratada é prejudicada em decorrência da aplicação das cláusulas exorbitantes. Um contrato, mesmo que administrativo, deve ser justo e equilibrado para ambas as partes.
A revisão contratual é denominada de recomposição e ocorre quando se identifica a quebra do equilíbrio econômico-financeiro do contrato firmado. Quem deve solicitar essa recomposição, sempre que identificar tal desequilíbrio, é a parte contratada pelo Poder Público. 
Um termo aditivo ao contrato é um instrumento formal que deve ser confeccionado para restabelecer o equilíbrio. 
 Exercícios aplicados
1) De acordo com a Lei 8.666/93, um contrato administrativo é um ajuste formal entre órgãos e entidades da gestão pública e terceiros, entes particulares. Para isso, deve-se: 
a. Haver discordância entre as partes integrantes para que o vínculo e a estipulações das obrigações reciprocas, não importante a denominação que venha a possuir. 
b. Haver discordância entre as partes integrantes para que o vínculo e as estipulações das obrigações parciais, não importando a denominação que venha a possuir. 
c. Haver concordância entre as partes integrantes para que o vínculo e a estipulações das obrigações parciais, não importando a denominação que venha a possuir. 
d. Haver concordância entre as partes integrantes para que o vínculo e estipulações das obrigações parciais, não importando a denominação que venha a possuir. 
2) É a possibilidade de mudança contratual de maneira unilateral por parte da Administração Pública. A Lei 8.666/93 autoriza as alterações unilaterais, desde que atendam aos interesses públicos. Estas alterações podem ser consideradas quantitativas ou qualitativas. Escolha uma opção: 
a. Cláusula contratual 
b. Cláusula regulamentares
c. Cláusula de formalização 
d. Cláusula exorbitante 
3) Podemos afirmar que o contrato administrativo é todo e qualquer ajuste entre órgãos ou entidades da Administração Pública e particulares, em que há um acordo de vontade para a formação de vínculo e a estipulação de obrigações recíprocas. 
· Falso
· Verdadeiro 
4) É a relação de adequação entre o objeto contrato e o preço ora firmado, vigente no momento em que se firma o ajuste entre ambas as partes. Escolha uma opção: 
a. Equação econômico-financeira 
b. Contratos de direito público
c. Operação de consignação
d. Cláusula exorbitante 
5) Com relação à formalização dos contratos administrativos, há algumas situações que devem ser seguidas. A opção que trata sobre essa matéria é:
a. Os processos de realização de uma licitação em conjunto com a formalização do contrato correspondem ao processo de gestão de um contrato administrativo. 
b. A possibilidade de inexecução contratual, ela pode ocorrer de duas maneiras distintas: a primeira é considerada culposa, pois não há qualquer relação com ações ou omissões cometidas pela parte contratada. 
c. A ação popular é um instrumento que representa a democracia direta por meio da participação política de qualquer cidadão em pelo gozo dos direitos políticos, não podendo ser estrangeiro, pessoa jurídica ou brasileiro com direitos políticos suspensos ou perdidos. 
d. Os contratos e seus aditamentos serão lavrados nas repartições interessadas, as quais manterão arquivo cronológico dos seus autógrafos e registro sistemático de seu extrato, salvo os relativos à direitos reais sobre imóveis, que se formalizam por instrumento lavrado em cartório de notas, de tudo juntando-se cópia no processo que lhe deu origem. 
 Execução, fiscalização, penalidades e extinção dos contratos administrativos
 Execução e fiscalização
 Execução
É o cumprimento formal e integral de qualquer contrato, seja privado, seja administrativo. A Administração Pública também possui obrigações contratuais, que são os pagamentos. Um contrato deve ser executado com o cumprimento de todas as cláusulas contratuais por ambas as partes, fazendo valer seus objetos, suas condições e seus prazos. 
A lei 8.666/93, em seu artigo 66, estabelece que um contrato deve ser fielmente executado pelas partes, de modo que cada parte responda pela ausência total ou parcial da execução. Essa execução deve ser acompanhada pelo Poder Público, pois interesses coletivos estão diretamente relacionados a tal cumprimento. 
Por meio dessa fiscalização, a Administração Pública garante o equilíbrio econômico-financeiro, pois todas as cláusulas tenderão a ser cumpridas porambos os lados. Quando a execução ocorre conforme o esperado, todas as partes terão os direitos e obrigações gerados. As cláusulas exorbitantes não garantem ao Poder Público o direito de descumprir qualquer cláusula contratual. 
A inexecução contratual pode acarretar ou não a imputação de culpa para a empresa contratada. Tudo dependerá do tipo do fator ocasionador da inexecução contratual. Se há negligencia, por exemplo é culposa. Se acontecer em função de algo fora do gerenciamento da contratada, não há imputação de culpa. 
 Fiscalização
A fiscalização tem o objetivo de garantir a economicidade e a legalidade, entre outros princípios. O artigo 67 da Lei das Licitações faculta ao Poder Público a tarefa de fiscalizar a execução dos contratos, podendo contratar terceiros para realizar esta tarefa. 
Quando o contratado não tiver autoridade para adir, deverá comunicar o Poder Público de tais ocorrências mais graves. 
 Penalidades 
Quando a execução de um contrato é ineficiente ou não acontece, o Poder Público pode aplicar as penalidades administrativas cabíveis, que vão da advertência até a declaração de inidoneidade. 
As penalidades devem ser aplicadas com base em um ato administrativo punitivo formalmente constituído. A proporcionalidade e a razoabilidade devem ser mantidas no momento da aplicação de uma penalidade. 
Para faltas mais graves, o ideal é que o contrato seja suspenso de maneira preventiva, e apenas posteriormente seja rescindido. Reincidência de infrações leves podem ensejar a rescisão contratual. 
A Lei das Licitações estabelece de forma clara e centralizada as penalidades aplicáveis. 
A advertência é a penalidade mais leve, aplicada quando o impacto no interesse coletivo é mínimo. A advertência deve ser formalizada e sua aplicação não pode gerar mais prejuízos à execução contratual. 
O objetivo maior da advertência é evitar que erros voltem a ocorrer no futuro e não atrapalhar a execução contratual. 
A multa se trata de uma penalidade pecuniária, tem o objetivo atingir o patrimônio do contratado. Elas são estabelecidas com base em valores percentuais dos contratos firmados com as entidades. 
No edital de licitação, deve constar de maneira explicita uma parte que trate de punibilidade das entidades contratadas. 
A suspensão temporária pode ser de até dois anos, o que impediria a entidade de participar de licitações públicas. Ela é aplicável quando for cometida falta grave e que gere pendencias parciais ou totais no serviço contratado, causando prejuízo direto à sociedade. 
A rescisão contratual não isenta os responsáveis das compensações e do pagamento das multas respectivas. 
A declaração de inidoneidade é emitida quando são averiguadas faltas gravíssimas, que causem não somente a inexecução contratual, mas prejuízos claros para a sociedade. Essa declaração impede a participação futura em qualquer contratação com a Administração Pública por prazo indeterminado. 
 Extinção dos contratos administrativos 
 Extinção
Um contrato administrativo só pode ser extinto se houver atos e fatos jurídicos que motivem e justifiquem tal decisão. Para que um contrato não seja extinto, a única coisa de que a Administração Pública necessita é o objeto contratual entregue ou construído. Se houver algum problema operacional, o Poder Público não pode receber o objeto contratado nem efetuar os pagamentos aos contratados. 
A aplicação de multa não isenta a contratada da extinção contratual, assim como a extinção contratual não isenta a contratada do pagamento de multa. 
A rescisão ocorre de três maneiras distintas: administrativa, judicial e consensual. 
A rescisão administrativa resulta de um ato independente e unilateral do Poder Público, sendo caracterizada com uma cláusula exorbitante. Para tal, deve haver embasamento legal para que o ato não possa ser considerado ilegítimo no futuro. 
No caso da rescisão judicial, apenas o Poder Judiciário poderá confirma-la, como consequência de uma ação interpelada pela parte que tenha esse direito. 
A rescisão consensual, também chamada de amigável, depende da anuência entre as partes, mas apenas poderá ocorrer se o Poder Público não for prejudicado. 
A forma mais natural de extinção de um contrato administrativo é o termino do prazo contratual ou a entrega efetiva do objeto contratado. Se a obra for grande e for entregue e paga por partes, o contrato só será extinto ao fim da última entrega e do objeto completamente finalizado. 
 Exercícios aplicados
1) É a punição mais leve e é utilizada nas infrações que menos impactam os serviços contratados ou que até mesmo não os impactem diretamente, mas que precisem ser cortadas em qualquer ocorrência. Escolha uma opção:
a. Advertência 
b. Suspensão 
c. Suspensão temporária 
d. Multa 
2) Podemos afirmar que a forma mais natural de extinção de um contrato administrativo é o término do prazo ou a entrega plena do objeto contratado.
a. Verdadeiro 
b. Falso
3) Quando se diz que um contrato deve ser executado, diz-se que as cláusulas devem ser cumpridas de acordo com a obrigação de todas as partes, tendo como referência o momento em que o mesmo foi formalizado. Cumprir um contrato é cumprir o seu objeto, mantendo intactas as condições e prazos. Escolha uma opção:
a. Verdadeiro 
b. Falso
4) Como é conhecida a Lei 8.666/93? Escolha uma opção:
a. Lei das Licitações 
b. Lei das Concessões 
c. Lei da Economicidade
d. Lei dos Contratos 
5) É aplicada no caso de faltas mais graves, consideradas gravíssimas, que ocasionaram não somente a inexecução total ou parcial do contrato, mas também prejuízos diretos ou indiretos para o Poder Público. Escolha uma opção: 
a. Suspensão do contrato 
b. Multa
c. Declaração de inidoneidade 
d. Advertência 
6) É consequente de conveniência entre ambas as partes, o Poder Público e a parte contratada, mas apenas pode ser colocada em prática quando ficar comprovado que o interesse público sairá intacto da ocorrência. Escolha uma opção: 
a. Rescisão contratual 
b. Rescisão judicial 
c. Rescisão administrativa 
d. Rescisão consensual 
7) Os três atos jurídicos que podem levar à extinção de um contrato administrativo são, exceto a opção: Escolha uma opção:
a. Rescisão contratual 
b. Rescisão judicial 
c. Rescisão administrativa
d. Rescisão consensual 
8) Podemos afirmar que do ponto de vista legal, um contrato administrativo não pode ser extinto apenas em decorrência de fatos ou de atos jurídicos que motive e justifique. Escolha uma opção:
a. Verdadeiro
b. Falso 
9) Podemos afirmar que quando paramos para analisar as consequências de aplicações de penalidades no âmbito dos contratos administrativos, é muito simples de verificar que o legislador deixou várias lacunas abertas quanto às hipóteses específicas de cada penalidade a ser aplicada. Escolha uma opção:
a. Verdadeiro 
b. Falso
 Figuras afins nos contratos: convênios e termos de parceria
 Convênios
A administração Pública não consegue, sozinha, suprir todas as demandas da sociedade, por isso há sempre a participação de terceiros. No contrato, cada parte tem um objetivo diferente, entretanto, ao fim, todas devem ficar satisfeitas, cada um ao seu modo. O resultado final de um convênio é o mesmo para todos: caracteriza-se por um benefício direto para a sociedade. 
No convênio, há a coincidência de interesses dos participes, sem o objetivo de lucro. Juridicamente falando, os convênios são ajustes administrativos celebrados entre o Poder Público e terceiros, em função de um objeto comum. 
Normalmente, a União repassa recursos para os estados, para os municípios e para o Distrito Federal na forma de convênios. Essas transferências devem estar previstas no Orçamento Geral da União e no Plano Plurianual (PPA). Por fim, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA), devem estar alinhadas com o PPA. 
Os recursos também podem ser repassados para os entes do governo, mas também podem ser repassados para a entidades privadas, desde que não tenham fins lucrativos. 
Nos convenios, os concedentes são os entes que cedem os recursos financeirose convenentes são ou entes que recebem e aplicam os recursos públicos. Há também o contratante e o contratado, que são respectivamente a Administração Pública, direta ou indireta, e um ente de qualquer esfera governamental, que irá pacturar a execução do contrato de repasse de recursos.
 Termos de Parceria 
A descentralização dos poderes governamentais pode ser feita de uma série de maneiras distintas. O termo de parceria é firmado entre a Administração Pública e Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIPs). Nesse instrumento, há a cooperação entre as signatárias, proporcionando o fomento e a execução das tarefas previstas.
Pela legislação, o termo de parceria deve discriminar direitos, deveres e responsabilidades das partes signatárias. Uma particularidade dos termos de parceria é que apenas podem ser firmados depois de realizada consulta aos conselhos de políticas públicas das respectivas áreas de atuação. A fiscalização é feita pelo próprio órgão governamental e pelos conselhos de políticas públicas responsáveis, compostos por membros de ambos os lados. 
São acordos administrativos colaborativos, com função de disciplinar e instituir vínculos entre o Poder Público e entidades privadas sem fins lucrativos. As OSCIPs não devem substituir o Poder Público, pois não se trata de terceirização dos serviços essenciais, mas sim de colaboração por parte de quem tem contato direto com a sociedade e com os problemas dela. 
 Contrato de Gestão versus Termos de Parceria
O contrato de gestão é um ajuste formal criado e regulado pela Lei 9.637/98 e apresenta características tanto de contratos administrativos quanto de convenio tradicionais. O objetivo dele é disponibilizar recursos públicos para entidades qualificadas como sendo o Terceiro Setor, mas que sejam adicionalmente qualificadas como Organizações Sociais (OS). 
A OS firmará o acordo com a Administração Pública, e essa parceria terá o objetivo de garantir o fomento e a exeução de atividades ligadas à area de atuação da OS. Esse contrato tem objetivo estabelecer atribuições, responsabilidades e obrigações para o Poder Público e para as OS signatárias, definindo metas para a utilização de recursos públicos. 
O orgão público realiza a supervisão do contrato de gestão e a OS realiza a prestação de contas. Na prática, esse contrato busca a gestão dos resultados e a fiscalização da OS com base nos resultados esperados. A fiscalização não se dá por parte do Tribunal de Contas ou Controladoria Geral da União.
Pode ser uma pessoa jurídica de direito privado, uma Os não está subordinada ao Direito Público, mas precisa, por exemplo, contratar funcionários via processo seletivo aberto, pois utiliza recursos públicos para tal. Os recursos repassados também devem estar previstos em orçamento anual. 
Por fim, os contratos de gestão são chamados de falsos contratos, pois são oriundos da legislação francesa, não sofrendo qualquer adaptação para serem aplicadas no Brasil.
 Exercícios aplicados
1) Podem ser definidos como concedentes, convenentes, contratantes e contratados, conforme vamos ver com mais detalhes a partir de agora. Escolha uma opção:
a. Participes 
b. Segundo participe 
c. Concedente 
d. Terceiro participe
2) É o instrumento utilizado para a execução descentralizada de qualquer programa de trabalho, projeto/atividade ou evento de interesse recíproco, em regime de mútua cooperação. Escolha uma opção:
a. Contrato de parceria
b. Participe
c. Convênio 
d. Termo de parceria
3) Há diversas formas de o governo fazer com que outros atores participem do processo de descentralização da gestão, como o Termo de Parceria, que é um instrumento legal e que pode ser firmado entre a Administração Pública e as entidades que sejam classificadas como:
a. ASSCIP
b. OSCIP 
c. OSCIPA
d. OSPs
4) Podemos afirmar que quem realiza a supervisão de um contrato de gestão é o órgão ou entidade signatária e, neste caso, a OC - Organização de Contas deve realizar a prestação de contas. Escolha uma opção:
a. Verdadeiro ×
b. Falso
5) É o contratante, que é um órgão da Administração Pública direta ou indireta que fará parte da execução do projeto, do programa ou da atividade, mas por intermédio de uma instituição federal, que é a mandatária, mediante a assinatura de um contrato de repasse de recursos. Escolha uma opção: 
a. Concedente ×
b. Quarto participe
c. Segundo participe
d. Terceiro participe
 As espécies de controle nos contratos
 Conceito e Abrangência de Controle
O Poder Público deve controlar e fiscalizar tudo o que é contratado. Em se tratando de licitações, deve seguir o estabelecido na Lei 8.666/93, que é a Lei das Licitações. A administração Pública também deve orientar os contratados, sugerindo rotinas e materiais que devem ser utilizados durante a execução contratual. 
Eventualmente, o Poder Público pode assumir o papel do contratado para garantir a execução de uma obra. O controle deve ser realizado de maneira ininterrupta, podendo ser utilizada cláusulas exorbitantes sempre que julgar necessário.
A Lei das Licitações estabelece não apenas o poder, mas o dever de controlar a execução dos contratos administrativos. Em situações extremas, bens móveis e imóveis podem ser ocupados para garantir a execução das tarefas. 
Os controles bem executados garantem um serviço prestado com a qualidade esperada e que gere beneficio suficiente para garantir a satisfação do interesse coletivo. Quando, mesmo com o controle, problemas de exeução ocorrem nem sempre haverá um culpado, pois infortunios podem ocorrer, mesmo nos contratos administrativos. Sendo assim, as cláusulas devem ser revisadas periodicamente.
 
São cinco os fatores que levam um contrato a ter suas cláusulas revistas. Vamos a eles: 
· Teoria da imprevisão: situações não previstas que fazem com que o contrato perca viabilidade de execução. A mão de obra escassa, por exemplo, é uma dessas situações. 
· O Fato do Príncipe é uma atitude do Poder Público não ligada diretamente ao contrato, mas que o afeta diretamente. Se o imposto de importação for elevado e tornar a aquisição de matéria-prima essencial para a execução inviável, o contrato deve ser revisto. 
· O Fato da administração está relacionado a qualquer ação ou omissão do ente público, deixando o contrato sem condições de continuidade. Por exemplo, uma obra realizada em um imóvel alugado cuja posse é solicitada pelo proprietário. 
· O Caso Fortuito é totalmente imprevisível, incontrolável e inevitável, como um incêndio, uma inundação ou uma catástrofe natural. 
· A Força Maior é imprevisível, mas de responsabilidade humana. A greve é o exemplo mais comum de força maior.
 Espécies de Controle
O controle pode ser financeiro, na forma de supervisão, intervenção, acompanhamento e fiscalização dos eventos, sejam financeiros ou não financeiros. O controle é constante e não deixa a parte controlada isenta de qualquer ponto firmado no contrato administrativo. 
É exercido pelo Poder Público para que seja buscada a exatidão do objeto contratado. Sempre o interesse coletivo se sobrepõe aos interesses individuais. Um contrato pode ser revisto ou uma obra pode ser partida em várias outras obras menores sempre que for identificado que essa ação facilitará o controle e incorrerá em menos riscos de o objeto contratado não entregue. 
Na fiscalização de um viaduto construído em três etapas, por exemplo, o procedimento será conduzido como se fossem três obras distintas, mas que na verdade são representadas por etapas de uma obra maior. 
A questão não se refere a ter mais ou menos controle, apenas controle suficiente. A troca de uma lâmpada de um poste de iluminação pública demanda o mesmo controle de uma construção de hospital, mas apenas em menor quantidade, não com menos qualidade. 
Não há bens públicos mais ou menos importantes. Todos são iguais. Para operar o controle com mais eficiência, muitas cidades criaram a figura do subprefeito, que é encarregado de alguns bairros e setores das cidades, para facilitar o controle. 
 Controle financeiro 
O controlefinanceiro é o mais crítico para qualquer contrato administrativo. Tido que foi feito, deve ser analisado em termos de eficiência, eficácia e afetividade. 
· Eficiência é fazer algo da maneira adequada. Aqui, os recursos financeiros são aplicados da melhor maneira reduzindo custos e mantendo o nível de satisfação esperado pela sociedade. 
· Efetividade é a continuidade de apresentação de resultados positivos durante a execução dos objetos contratados durante toda a vigência do contrato. 
· Eficácia é fazer as coisas da maneira correta, buscando opções criativas ou utilizando os recursos financeiros de maneira que apenas a sociedade seja beneficiada. 
Escandalos financeiros em grandes obras não raramente aparecem na midia. Obras inacabadas e valores superfaturados são as ocorrências mais comuns de deslizes financeiros nos contratos administrativos. Aqui, a Controladoria Geral da União (CGU) e o Tribunal de Contas da União (TCU) entram no processo fiscalizatório, além dos Tribunais de Contas dos Estados (TCEs) e dos Tribunais de Contas dos Municípios (TCMs), quando existem nos municípios. 
A Lei das Licitações estabelece que todo contrato deve ter um fiscal, um agente publico titular, facultando a contratação de terceiros para assisti-lo nessa tarefa. 
Os terceiros não podem ser contratados para serem fiscais de contratos. Eles apenas, podem agir como mão de obra adicional no processo, sempre respondendo ao servidor público titular, este, sim, o fiscal de contrato é responsável pelo controle. 
 Exercícios aplicados
1) Podemos afirmar que a última situação que pode ocasionar revisão ou resolução contratual é a Força Maior, sendo esta uma ocorrência de responsabilidade humana, também imprevisível e, de certa forma, inevitável, que impossibilita o bom andamento das obras relativas a um contrato firmado com a Administração Pública. Assinale a alternativa correta: 
a. Verdadeiro 
b. Falso
2) Trata-se de uma ocorrência de natureza completamente imprevisível, incontrolável e inevitável, que impossibilita a consecução de qualquer serviço contratado com a Administração Pública.
a. Fator imprevisto
b. Teoria da imprevisão 
c. Fato do príncipe 
d. Caso fortuito 
3) Está ligada a situações não previstas que podem atingir de maneira direta o objeto contratado, fazendo com que a continuidade da prestação do serviço se torne inviável econômica ou financeiramente. Escolha uma opção: 
a. Fato do príncipe 
b. Teoria das possibilidades
c. Fato da administração 
d. Teoria da imprevisão 
4) Caracterizada por uma medida de ordem geral, praticada pelo Poder Público, que não está ligada de maneira direta a um contrato administrativo vigente, mas que acaba repercutindo nele significativamente, causando o desequilíbrio econômico-financeiro e prejudicando o contratado. Assinale a alternativa correta: 
a. Fato da administração
b. Teoria da imprevisão
c. Fato do príncipe 
d. Caso fortuito
5) Podemos afirmar que nenhum bem público é mais ou menos importante que outro, ao passo que nenhum merece mais ou menos fiscalização.
a. Verdadeiro 
b. Falso
 O controle dos contratos pelos Tribunais de Contas
 O exercício do controle pelos Tribunais de Contas 
Ao todo, no Brasil, há um Tribunal de Contas da União, 27 Tribunais de Contas dos Estados e os Tribunais de Contas dos Municípios do Rio de Janeiro e São Paulo. 
Todos são citados na Constituição Federal como responsáveis pela fiscalização e controle contábil, orçamentário e financeiro. As cortes de contas também tiveram suas ações aumentadas, seguindo os critérios de legalidade e regularidade. Mas essa ainda é uma atuação de controle parcial. 
Embora com autonomia, todo o sistema de controle está ligado a essas cortes de contas, oficializadas pela Constituição Federal. Os Tribunais de Contas são organismos com bom nível de autonomia, embora estejam ligados aos poderes legislativos dos municípios, dos estados, do Distrito Federal e da União.
 Características e Controle pelos Tribunais de Contas
No processo de fiscalização, os Tribunais de Contas expedem acórdãos para decisões definitivas para processos de prestações de contas e essas decisões podem levar a aplicação de multas. 
No ambiente externo, a atuação do TCU não sofre nenhuma concorrência, embora não seja uma atuação imune a falhas. O necessário é que respostas sejam dadas à sociedade sobre os atos praticados pela Administração Pública.
O maquinário do TCU é moderno e ele dispõe de recursos humanos com notado conhecimento e experiência na área de fiscalização, mas nem todos os trabalhos podem ser conferidos, o que pode gerar dúvidas em relação à opinião pública. Mesmo com essas limitações, o TCU é visto pela sociedade brasileira como uma das instituições com a reputação mais sólida em todo país. 
O segredo do TCU é sempre interagir com o ambiente externo, buscando atingir interesses tanto da sociedade quanto do Congresso Nacional. O TCU atua como o fiscal da sociedade, fiscalizando as ações dos órgãos governamentais em todas as instâncias do governo, tanto externas quanto internas. 
Assim como o TCU, os Tribunais de Contas dos Estados previnem e eliminam ilegalidas ou falhas, mesmo que não interncionais, corrupção e desperdicio de recursos financeiros, fisicos e humanos por parte da Administração Pública. 
 Organização e competências do TCU e dos TCEs
Os artigos 70 e 71 da Constituição Federal tratam das competências do TCU e dos TCEs no Brasil. 
Os princípios da Administração Pública são os que fundamentalmente precisam ser garantidos: legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. Os Tribunais de Contas têm a função de auxiliar o Poder Legislativo por meio da emissão de pareceres prévios. 
Eles também realizam o julgamento das prestações de contas dos ordenadores de despesas ou de qualquer outro servidor que seja responsável por recursos financeiros públicos. A pedido ou por iniciativa própria, exercem fiscalização financeira, contábil, orçamentária, operacional e patrimonial de todas as casas legislativas. 
Os Tribunais de Contas atuam como julgadores oficiais e possuem delegação constitucional para sancionar débitos ou multas. Quando sofrem sanções pelos Tribunais de Contas, os autuados não ficam isentos das eventuais sanções penais e administrativas cabíveis. 
Desde o ano 2000, as areas que recebem atenção especial do TCU são, educação, saúde, meio ambiente, defesa, infraestrutura e receita. As concessões fornecidas pelo governo e também obras publicas, são objetos de fiscalizações por parte dos Tribunais de Contas.
 Exercícios aplicados
1) Podemos afirmar que o TCU não é uma instituição completamente imune a falhas, pois precisa dar respostas à sociedade sobre as consequências dos atos praticados em prol do controle administrativo contratual. Escolha uma alternativa
a. Verdadeiro 
b. Falso 
2) Adicionalmente, o TCU também deve se preocupar com uma série de restrições ao seu trabalho. São elas, exceto a opção:
a. Além do próprio TCU, há a fiscalização realizada pelos Tribunais de Contas dos Estados (TCEs), pelo Ministério Público da União, além de outras entidades de auditoria responsáveis pelos mesmos trabalhos.
b. A necessidade por avaliações de desempenho por parte das ações públicas, garantindo a boa aplicação dos recursos públicos. 
c. A estrutura em constante mudança por parte da Administração Pública, sendo muitas destas mudanças ocorridas nos ambientes de controle interno.
d. Há demanda por trabalhos de fiscalização muito superior à estrutura física e humana instalada e, ainda, o desgaste institucional já evidente.
3) Tratando do ambiente externo, o enquadramento do TCU sofre concorrência, mesmo com o aumento da complexidade dos processos pelos quais passa o Poder Público. Assinale a alternativa correta 
a. Verdadeiro
b. Falso 
4) Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de: ( ) I – avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentosda União. ( ) II – comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado. ( ) III – exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União. ( ) IV – apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional. Julgue verdadeiro ou falso: 
a. V, V, V, V
b. V, V, F, V
c. V, F, V, V
d. F, V, V, V
5) Desde o ano 2000, são seis as áreas que recebem atenção específica do TCU nos seus trabalhos. Não faz parte de uma dessas áreas a opção:
a. Infraestrutura 
b. Educação 
c. Meio ambiente
d. Saúde 
e. Previdência social 
6) Pode-se afirmar que, de alguma forma, sempre haverá algum relacionamento entre sociedade e Estado. No Brasil estas relações são estabelecidas de maneira equivalente entre os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.
a. Verdadeiro 
b. Falso 
 Atos normativos e ações constitucionais 
 Principais atos normativos
Os atos administrativos são divididos em cinco especies distintas: os normativos, os ordinarios, os negociais, os enunciativos e os punitivos. Os atos normativos são os que estão mais ligados às ações da Adminitração Pública. 
Decretos: de competencia dos chefes dos Poder Executivo apenas. Há tambem os Decretos Legistaltivos, mas que tratam de assuntos de competência privativa e são mais direcionados ao próprio Legislativo. Um decreto nunca poderá ser opor a uma lei previamente existente. 
Regulamento: criado para deixar mais detalhados os ditames de uma lei ou para divulgar dispositivos legais. Uma lei que não seja autoexecutavel depende de um regulamento especifico. Uma lei autoexecutavel não necessita de regulamento.
Instruções normativas: tambem são atos privativos, mas de ministros de Estado. Elas podem estar ligadas não somente a decretos, mas a leis e regulamentos previamente emitidos. 
Regimentos: atos normativos internos, que procuram viabilizar o correto funcionamento dos organismos colegiaos e corporações legislativas. São provenientes do Executivo, podendo também serem resultados da autogestão do Legislativo e Judiciário. 
Os regimentos, são disciplinados apenas pelos próprios expedidores. Um regimento de uma prefeitura, por exemplo, apenas tem validade na esfera daquela prefeitura, sem qualquer efeito em cidades vizinhas, ou que tenham a mesma estrutura. 
Resoluções: atos normativos que possuem menor hierarquia que os decretos e os regulamentos. Podem ser emitidos por ministros do Estado, presidentes de tribunais, órgãos colegiados e casas legislativas. As resoluções apenas geram efeitos e impactos internamente, nos órgãos que as confeccionaram. 
Deliberações: atos normativos ou decisórios provenientes de órgãos colegiados, sempre devendo estar de acordo com regulamentos e regimentos das organizações coletivas, podendo gerar direitos aos beneficiários, geralmente ligados à Administração Pública.
 Controle judicial 
Oficialmente, o controle judicial no Brasil é exercido pelo Poder Judiciário, tendo recebido poderes constitucionais para tal. Ele se torna um fiscal dos Poderes Executivo e Legislativo, do próprio Judiciário e do Ministério Público. 
Com criação das sumulas vinculantes, o trabalho ficou mais fácil, pois situações comuns passaram a ser analisadas mais rapidamente, embora ainda sejam objetos de recursos junto ao STF.
Os atos administrativos são divididos em vinculados e discricionários, ambos limitados pela lei. 
Nos vinculados, a lei não oferece qualquer liberdade ao agente público, como é o caso da aposentadoria compulsória. Quando se alcança determinada idade, não há opção, é necessário se aposentar. 
Os discricionários oferecem certa liberdade de atuação, mas mesmo assim devem ser seguidos os ditames ligais de maneira irrestrita no momento de sua colocação em prática. 
 Ações constitucionais
Também chamadas de remédios constitucionais, as ações constitucionais compõem as garantias constitucionais, que asseguram o controle judicial. 
Habeas Corpus: provavelmente, e o mais importante de todas. Garante o direito de liberdade pessoal, sendo um instrumento protetivo para todos os cidadãos. 
Há dois tipos de habeas corpus: o preventivo e o repressivo. O primeiro evita que uma pessoa livre vá presa e o segundo põe em liberdade um cidadão que já está preso. 
Mandado de segurança: inovação brasileira para atos de qualquer natureza. Existente desde 1934, protege o direito líquido e certo dos cidadãos quando o responsável pela ilegalidade ou pelo abuso for uma autoridade pública ou agente público.
Um mandado de segurança pode ser utilizado quando os direitos não são amparáveis por habeas corpus, aplicável a qualquer pessoa, brasileira ou não, e até ao Ministério Público.
Mandado de injunção: o requisito constitucional para a aplicação de um mandado de injunção é o limite da eficácia da norma constitucional, permitindo prescrever direitos e liberdades e prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania.
Qualquer pessoa fisíca ou jurídica pode ajuizar um mandado de injução sempre que não houver regulamentação específica inviabilizando o exercicio de direitos ou liberdades. O ajuizamente de um madado de injunção pode ser feito individualmente ou coletivo. 
O habeas corpus não tem relação com o direito de se obter certidões ou qualquer informação de interesse particular ou coletivo. Quando esse direito for negado, o remédio constitucional mais adequado é o mandado de segurança. 
A ação popular existe desde 1934, sendo um instrumento que representa a democracia direta e a participação política de qualquer cidadão com direitos. Não se estende a estrangeiros, pessoas jurídicas ou a brasileiro com direitos perdidos. 
Se tiver entre 16 e 18 anos, o cidadão terá os mesmos direitos, desde que possua titulo de eleitor, podendo ajuizar uma Ação Popular com a intervenção de um advogado.
 Exercícios aplicados
1) São aqueles que possuem um comando geral dentro do Poder Executivo, sempre buscando a correta aplicação do instrumento legal. Assinale alternativa correta:
a. Atos ordinários 
b. Atos punitivos
c. Atos negociais
d. Atos normativos 
2) A Constituição Federal é a Carta Maior de uma nação. No caso do Brasil, ela garante o acesso apenas aos direitos coletivos e estabelece critérios de acesso a dados, além de identificar como deverão ser realizados os controles por parte do próprio governo sobre os atos realizados por ele mesmo.
a. Verdadeiro
b. Falso 
3) Caracterizam-se como atos normativos ou decisórios originários de órgãos colegiados e sempre devem estar de acordo com regulamentos e regimentos das organizações coletivas, tendo o poder de gerar direitos aos beneficiários, normalmente ligados à Administração Pública.
a. Resoluções
b. Instruções normativas
c. Decretos
d. Deliberações 
e. Regimentos 
4) São atos normativos com hierarquia menor que os decretos e regulamentos. Podem ser expedidos por Ministros de Estados presidentes de tribunais, de órgãos colegiados e de casas legislativas.
a. Resoluções 
b. Regulamentos 
c. Decretos
d. Instruções normativas
e. Regimento
5) Podemos afirmar que as ações constitucionais também são chamadas de remédios constitucionais.
a. Verdadeiro 
b. Falso
6) Os atos administrativos são divididos em cinco espécies distintas. Não faz parte de um dos atos administrativos. Escolha uma opção:
a. Os punitivos
b. Os negociais
c. Os anunciativos 
d. Os normativos
e. Os ordinários 
7) Podemos afirmar que há situações em que alguns atos normativos possuem defeitos de legalidade, adquiridos durante o processo de elaboração. Quando isso ocorre, cabe à Administração Pública ou ao Poder Judiciário a responsabilidade pela extinção, por meio de anulação, do referido ato. Assinale uma alternativa: 
a. Verdadeiro 
b. Falso
 Atuação do Ministério Público e improbidade administrativa
 Áreas de atuação do Ministério Público
A atuação do Ministério Público (MP) éregulamentada pela Constituição Federal em busca da defesa e da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis. 
O MP possui autonomia funcional, mantendo-se completamente imparcial e independente nas análises e julgamentos que realiza.
Embora informalmente falando, o MP acaba por surgir como uma espécie de “Quarto Poder”, pois também zela pelo equilíbrio entre os poderes. O MP patrocina os interesses públicos sem qualquer viés, protegendo de maneira imparcial a todos. 
O MP pode, por exemplo, iniciar uma ação civil pública ou um inquérito civil para garantir interesses coletivos. As esperanças da população estão depositadas no MP, com chancela da Constituição Federal, que assegurou legitimidade e instrumentos legais para sua atuação. 
Mesmo com autonomia funcional, o MP precisa agir dentro dos limites de legalidade, mantendo a ética e a racionalidade administrativa. 
O MP realiza o controle externo, investiga crimes, solicita a instalação de inquéritos, responsabiliza culpados, além de coibir a utilização de provas obtidas por meios ilícitos. 
É dividido entre Ministério Público da União e dos Estados. O da União é dividido em Ministério Público Federal, do Trabalho, Militar e Distrito Federal e Territórios. 
 Limitações de atuação do Ministério Público
A Constituição Federal também limita a atuação do MP sendo definida por ela como função específica do MP a atividade policial. Mas o MP, na prática, apenas pode exercer o controle externo, não tendo poder próprio ligado à atividade policial. 
O MP não pode receber honorários, porcentagens, custas, exercer advocacia, participar de sociedade comercial, exercer qualquer outra função política, exceto o magistério e função política. 
Esse conjunto de limitações está tramitando por anos e anos pelo Supremo Tribunal Federal (STF). 
Na prática, cabe ao MP o exercicio do controle externo da atividade policial e não a substituição desta. Portanto, um promotor de justiça não é equiparado a um investigador. 
Antes de ser um fiscal da lei, o MP é um órgão institucional forma necessário para a preservação do Estado Democrático de Direito, além de outras garantias constitucionais básicas. Não há portanto, qualquer previlégio para que comande um inquérito policial ou proceda à extinção de um processo administrativo sem a devida fundamentação legal.
 Improbidade Administrativa
A improbidade administrativa é um dos piores problemas para a Administração Pública. A quantidade de controles que existem também é influência disso. Improbidade administrativa é corrupção, enaltece o desvirtuamento do Poder Público em relação a seus fundamentos básicos, que garantem a ordem juridica. 
O enriquecimento ilícito é um exemplo de improbidade administrativa, bem como qualquer vantagem financeira recebida direta ou indiretamente e que tenha lesado os cofres públicos. Indo mais além, a improbidade administrativa é desonestidade, a falta de probidade e o desvio de caráter. 
Qualquer um dos princípios constitucionais, quando violados, leva o sujeito ativo a responder e estar sujeito a sanções previstas na Lei 8.429/92, conhecida como Lei da Improbidade Administrativa. 
O servidor público temporário ou permanente pode ser responsabilidade, desde que tenha desviado suas funções originais com a utilização de meios ilícitos para o enriquecimento, lesão ao erário por ação ou omissão, imparcialidade, desonestidade, ilegalidade e deslealdade. 
Grandes contratos com empreiteiras, valores superfaturados, participação em lucros de empresas tercerizadas nos serviços públicos, recebimento de propinas, subornos ou qualquer vantagem em detrimento do uso público dos recursos são exemplos de improbidade administrativa. 
Mesmo o uso de recursos públicos, como máquinas e equipamentos, configura improbidade administrativa.
 Exercícios aplicados
1) Dos males que assolam o Poder Público, a improbidade administrativa é um dos piores conceitos a serem citados. Ela também é a justificativa para a grande variedade de controles sociais existentes no país, pois estes buscam fiscalizar a atividade do Poder Público. Assinale a alternativa correta.
a. Verdadeiro 
b. Falso
2) Podemos afirmar que o Ministério Público possui atuação irrestrita e ilimitada, pois tem liberdade, sim, para atuar com completa autonomia, mas dentro dos seus limites legalmente estabelecidos. Escolha uma opção. 
a. Verdadeiro ×
b. Falso 
3) Podemos afirmar que o Ministério Público é o guardião dos direitos da sociedade, servindo como órgão legalmente constituído para, com autonomia administrativa, operacional e financeira, trabalhar em busca dos interesses coletivos e garantir a boa aplicação dos recursos públicos. Assinale a alternativa correta. 
a. Verdadeiro 
b. Falso 
4) Verifique as sentenças e marque a alternativa que correspondente. São funções institucionais do Ministério Público:
I. Promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei.
II. Zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia.
III. Promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos.
IV. Promover a ação de constitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos nesta Constituição.
V. Defender judicialmente os direitos e interesses das populações indígenas.
VI. Exercer o controle externo da atividade policial, na forma da lei complementar mencionada no artigo anterior;
Escolha uma opção: 
a. As opções 6 e 5 são as únicas corretas. 
b. As opções 4,3 e 5 estão corretas. 
c. As opções 1,2,3 e 4 estão corretas. 
d. As opções 1,2,3 e 6 estão corretas. ×
 A Lei 8.666/93 – Lei das Licitações
 O que é a Lei 8.666/93 
Licitação é a forma que a Administração Pública possui para contratar serviços ou adquirir produtos de terceiros. Para garantir que os recursos fossem aplicados de maneira eficaz, criou-se um disposito legal: a Lei das Licitações, representada pela Lei 8.666/93.
O texto da lei 8.666/93 é muito claro em relação às finalidades básicas de uma licitação, garantindo tratamento isonômico para todos participantes do processo licitatório. 
Não são somente os participantes externos da licitação que devem obedecer ao edital, mas o Poder Público também deve seguir tudo o que estiver descrito nele. O edital é a lei máxima de qualquer procedimento de licitação. 
O julgamento objetivo e o equilíbrio econômico também são buscados nessa lei, mas alguns pontos têm claro enfoque nacionalista, como é o caso de desempate favorecendo empresa sediada em terras nacionais. 
A concorrência é a modalidade mais utilizada de licitação por ser mais completa em termos jurídicos, embora existam outras. Em termos práticos, ela pode substituir qualquer outra modalidade sem problemas. Na época em que foi aprovada, havia uma série de escândalos financeiros e essa lei acabou por juntar diversos procedimentos isolados em uma única lei ordinária. No entanto, continuo arrastando alguns problemas de ordem operacional, como os critérios de julgamento. 
Ela foi elaborada sob a ótica de que a maioria dos agentes públicos não tinha reputação para servir a sociedade, e consequentemente, possui muitos engessamentos de ordem operacional, o que dificulta, por muitas vezes, a escolha da melhor proposta, de verdade, para a sociedade. 
 Funcionamento da Lei 8.666/93
Os agentes públicos são os responsáveis por uma licitação, compondo uma Comissão de Licitação, que segue os ditames legais específicos. Essa comissão é responsável por todas as etapas de uma licitação e é formada por, no mínimo, três membros, sendo pelo menos dois destes servidores com qualificação comprovada para tal atividade. 
Os membros não podem ficar mais do que um ano na comissão,
Embora haja casos de recondução parcial, situação em que, no mínimo, um membro deve ser substituído anualmente.A comissão só pode ser formada por um servidor na modalidade de convite e em unidades administrativas de menor tamanho. 
É proibida a participação do autor do projeto em qualquer licitação, exceto na função de consultor técnico e servindo de maneira direta à Administração Pública. Qualquer cidadão tem o direito de impugnar um edital convocatório de licitação e isso está previsto no artigo 41 da Lei das Licitações. 
Se um participante impugnar o edital, ele não será excluído do processo. Apenas após o término do processo é que a decisão definitiva será tomada. Há qualificações técnica, jurídica e financeira dos participantes do procedimento licitatório. Tudo para garantir que apenas empresas idôneas participem do processo.
Garantias financeiras também podem ser solicitadas pelo Poder Público, mas isso apenas nos procedimentos de maior montante financeiro, isso para garantir que a empresa tenha condições de realizar o trabalho, mesmo que este seja de grande magnitude. 
 Crimes na Lei 8.666/93
Para coibir e punir atividades criminosas nas licitações, a Lei 8.666/93 também estabeleceu penalidades aos infratores. Tanto os servidores quanto os licitantes externos podem ser tipificados como crimonosos perante a Lei das Licitações. 
Dispensar licitação de maneira indevida, ou seja, contratar entidades externas sem seleção é o primeiro crime apresentado nessa lei. As obras e produtos adquiridos devem ser sempre licitados.
Fraudar ou frustar a competição de uma licitação, com ou sem vantagem obtida para quem o fizer, também é considerado crime. A modificação ou vantagem contratual na fase de execução também é considerada crime. Isso porque depois de o contrato ser firmado, nenhuma alteração unilateral pode ser feita sem ser justificada e aceita pela outra parte, exceto as cláusulas exorbitantes. 
Toda licitação deve ser pública e de acesso ilimitado a qualquer cidadão. Qualquer um que se oponha a essa situação também será considerado criminoso. O sigilo de propostas, que devem ser mantidas completamente fora do conhecimento do público externo, também precisa ser preservado. 
Afastar ou tentar afastar um licitante com o uso de meios ilegais também é crime. Estão listadas ameaças graves, violência física ou qualquer outro tipo de coação. 
A multa é devida em qualquer crime tipificado anteriormente. Ela varia entre 2% a 5%, sem prejuízo das sanções estabelecidas na Lei das Licitações. 
A arrecadação da multa será direcionada às Fazendas Federa, Estadual, Distrital ou Municipal. A intenção inicial da lei não é punir qualquer agente, mas sim garantir o interesse público acima dos particulares. 
 Exercícios aplicados
1) Modalidade, largamente utilizada para a seleção de trabalho técnico e especializado, científico ou artístico, remunerando ou premiando os vencedores. Escolha a alternativa correta: 
a. Concurso 
b. Tomada de preço 
c. Convite
d. Leilão 
2) São diversas as modalidades de licitação: a concorrência, a tomada de preços, o convite, o leilão, o concurso e o pregão. Entretanto o leilão é a principal e a mais utilizada, por ser a mais completa em termos jurídicos. Assinale a alternativa correta
a. Verdadeiro 
b. Falso 
3) Requer cadastramento prévio dos licitantes e aqueles não cadastrados poderão concretizar este procedimento em até três dias antes do prazo final para a entrega das propostas. Assinale a alternativa correta: 
a. Convite
b. Leilão
c. Tomada de preços 
d. Concurso
4) Não faz parte de uma das modalidades da licitação a opção:
a. Concurso 
b. Pregão 
c. Concorrência 
d. Convite ×
e. Tomada de preços 
5) Podemos afirmar que legalmente, a licitação pode ser realizada apenas na hipótese de ser dispensada ou de ser inexigível.
a. Verdadeira
b. Falso 
6) É um ato da Administração Pública que tem o objetivo claro de contratar serviços ou a aquisição de produtos de terceiros.
a. Contrato
b. Licitação 
c. Consorcio 
d. Convênio 
 Avaliação I
1) Quando se diz que um contrato deve ser executado, diz-se que as cláusulas devem ser cumpridas de acordo com a obrigação de todas as partes, tendo como referência o momento em que o mesmo foi formalizado. Cumprir um contrato é cumprir o seu objeto, mantendo intactas as condições e prazos.
a. Verdadeiro 
b. Falso
2) Pode-se afirmar que, de alguma forma, sempre haverá algum relacionamento entre sociedade e Estado. No Brasil estas relações são estabelecidas de maneira equivalente entre os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.
a. Verdadeiro 
b. Falso 
3) Os atos administrativos são divididos em cinco espécies distintas. Não faz parte de um dos atos administrativos opção:
a. Os normativos 
b. Os ordinários 
c. Os punitivos
d. Os negociais 
e. Os anunciativos 
4) É aplicada no caso de faltas mais graves, consideradas gravíssimas, que ocasionaram não somente a inexecução total ou parcial do contrato, mas também prejuízos diretos ou indiretos para o Poder Público. Escolha uma opção:
a. Multa 
b. Suspensão de contrato 
c. Declaração de inidoneidade 
d. Advertência
5) Adicionalmente, o TCU também deve se preocupar com uma série de restrições ao seu trabalho. São elas, exceto a opção:
a. A estrutura em constante mudança por parte da Administração Pública, sendo muitas destas mudanças ocorridas nos ambientes de controle interno.
b. Além do próprio TCU, há a fiscalização realizada pelos Tribunais de Contas dos Estados (TCEs), pelo Ministério Público da União, além de outras entidades de auditoria responsáveis pelos mesmos trabalhos.
c. Há demanda por trabalhos de fiscalização muito superior à estrutura física e humana instalada e, ainda, o desgaste institucional já evidente.
d. A necessidade por avaliações de desempenho por parte das ações públicas, garantindo a boa aplicação dos recursos públicos
6) É o contratante, que é um órgão da Administração Pública direta ou indireta que fará parte da execução do projeto, do programa ou da atividade, mas por intermédio de uma instituição federal, que é a mandatária, mediante a assinatura de um contrato de repasse de recursos. Escolha uma opção:
a. Quarto partícipe
b. Segundo partícipe 
c. Concedente 
d. Terceiro partícipe 
7) É o instrumento utilizado para a execução descentralizada de qualquer programa de trabalho, projeto/atividade ou evento de interesse recíproco, em regime de mútua cooperação. Escolha uma opção:
a. Termo de parceria 
b. Partícipe
c. Convênio 
d. Contrato de parceria 
8) Podemos afirmar que a última situação que pode ocasionar revisão ou resolução contratual é a Força Maior, sendo esta uma ocorrência de responsabilidade humana, também imprevisível e, de certa forma, inevitável, que impossibilita o bom andamento das obras relativas a um contrato firmado com a administração Pública. Escolha uma opção:
a. Verdadeiro 
b. Falso 
9) Não faz parte de uma das modalidades da licitação a opção: Escolha uma opção: 
a. Concorrência 
b. Concurso 
c. Tomada de preços 
d. Convite 
e. Pregão 
10) Podemos afirmar que do ponto de vista legal, um contrato administrativo não pode ser extinto apenas em decorrência de fatos ou de atos jurídicos que motive e justifique. Escolha uma opção:
a. Verdadeiro
b. Falso

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