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Felicidade e Filosofia no pensamento antigo

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Elisa Assenheimer - CBM
@e.assenheimer
- Felicidade e Filosofia no pensamento antigo 
→ Ética e felicidade:
Ética: se refere aos conceitos de certo e errado, bem e mal. 
 Nem sempre fazer o certo é prazeroso consequentemente não trás a felicidade. Sendo assim, felicidade é sinônimo de prazer. 
 Eudemonismo: a felicidade é a finalidade das nossas ações éticas.
 Felicidade = o supremo bem 
→ Aristóteles - Ética e a vida contemplativa: 
 Aristóteles entendia que a felicidade poderia ser alcançada a partir do exercício da virtude. Assim, a reflexão sobre a virtude levava o homem a obter uma sabedoria prática e filosófica, já que só poderia ser obtida pelo uso da razão (como todo o conjunto de atividades que sejam propriamente humanas).
 Vida contemplativa ou vida teórica: modo de vida superior em relação à vida dos prazeres e à vida prática. Ex: a vida política é superior, pois o entendimento é o que há de mais excelente em nós e as coisas que o entendimento conhece são as mais excelentes entre as coisas que podem ser conhecidas. 
 A felicidade, em Aristóteles, está ligada à ação prática, que é racional, mas não contemplativa.
 ↘ a contemplação trata-se de um prazer próprio da felicidade, mas que não constitui a felicidade em si. 
→ As Virtudes: 
 A virtude consiste no termo médio, isto é, o equilíbrio entre duas partes extremas opostas. Ex: Coragem é o meio entre covardia e temeridade 
 A virtude é o termo médio, os vícios estariam nos extremos, seja o extremo por falta (ou deficiência), seja por excesso (ou vício). 
- Virtude intelectual: desenvolvida pelo ensino.
- Virtude moral: necessita do hábito
→Filosofia helenística: o ideal do sábio:
 Helenismo: refere-se às correntes filosóficas que perduraram por vários séculos.
 Características gerais da filosofia helenística:
- menor interesse pela metafísica e atenção principal para a vida ética;
- compreensão da Filosofia como modo de vida e a busca pelas características fundamentais de uma pessoa sábia; 
- busca pela chamada paz de espírito que, em grego, é denominada de ataraxia (ausência de perturbações e inquietações do espírito). 
→ Estoicos:
 Filosofia dividida em três partes: física, lógica e ética (principalmente a ética).
 A felicidade está na conformidade da razão do homem (indivíduo) com a mente universal ou deus panteísta (mundo natural) e no exercício das virtudes.
→ Epicurismo: 
 Compreende que o prazer é o verdadeiro bem; é o prazer que nos indica aquilo que nos convém e aquilo que não nos convém fazer.
 Afirma que o prazer não deve e não pode ser desprezado nem excluído, ele deve ser o guia e deve ser aproveitado de uma maneira razoável.
- Prazeres duradouros/intelectuais: são prazeres que levam à felicidade e são baseados na razão. São prazeres como: uma boa leitura, boas conversas, boa música, etc. Esses prazeres promovem efeitos benéficos a longo prazo e por isso fazem o homem feliz.
- Prazeres imediatos/sensíveis: são prazeres que por serem baseados nos sentidos humanos e focados nos desejos e na carne são passageiros por isso criam dependência, gerando infelicidade se o homem se basear neles para viver.

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