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Aulas-21-a-30-Novas-Tecnologias-e-Tecnologia-Assistiva-4

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FACULDADE FUTURA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NOVAS TECNOLOGIAS E 
TECNOLOGIA ASSISTIVA 
 
 
 
 
 
VOTUPORANGA – SP 
 
http://faculdadefutura.com.br/
 
1 O PAPEL DO PROFESSOR NO PROCESSO EDUCATIVO 
 
 
Fonte: www.rioeduca.net 
 
As políticas sociais vêm transformando as relações de trabalho, através da 
inserção das tecnologias digitais, de forma significativa no cotidiano dos profissionais 
de todas as áreas. Impulsionado pelos avanços tecnológicos, o professor modifica sua 
prática pedagógica, utilizando-se de ferramentas que não tem conhecimento, em 
nome do valor dado ao acesso rápido e estratégico de informações. 
Com relação à prática pedagógica, por mais que a educação se transforme 
com um emprego de novas metodologias e tecnologias, o professor, através da sua 
postura e do seu conhecimento, é quem efetiva a utilização desse aparato tecnológico 
e científico. Dessa forma, redimensiona o seu papel, deixando de ser o transmissor 
de conhecimento para ser o estimulador. “O professor se transforma agora no 
estimulador da curiosidade do aluno por querer conhecer, por pesquisar, por buscar a 
informação mais relevante” (MORAN, 1995). 
Ao estruturar sua proposta pedagógica, utilizando tecnologia digital, o 
professor precisa estabelecer vínculos com os alunos, conhecer seus interesses, 
saber o que o aluno já sabe, o que o aluno não sabe e o que ele gostaria de saber. 
Motivar o aluno a fazer parte da proposta pedagógica, colocando-o a par sobre o que 
 
http://faculdadefutura.com.br/
 
será abordado e convidando-o a contribuir. "Os alunos captam se o professor gosta 
de ensinar e principalmente se gosta deles e isso facilita a sua prontidão para 
aprender” (MORAN, 2000). 
O professor detém um lugar de destaque na aprendizagem porque possui 
uma formação específica, sendo legitimado por sua formação acadêmica para 
trabalhar nessa área. Para que a atuação do professor seja satisfatória, ele necessita 
estar constantemente se atualizando e estudando sempre. A formação continuada do 
profissional é processo constante, permitindo a análise da teoria na prática, além de 
desenvolver o senso reflexivo sobre a sua atuação. Porém, a realidade, nem sempre, 
proporciona isso devido à pequena disponibilidade de tempo ou à distância, o que 
vem sendo resolvido com os cursos a distância. 
Segundo Pedro Demo, 1998, o professor moderno apresenta, ou deveria 
apresentar, algumas características a comentar. O professor deve ser um 
pesquisador, assumindo um compromisso com o questionamento reconstrutivo a fim 
de ultrapassar a simples socialização do conhecimento. Para tanto, é fundamental a 
consciência crítica, o questionamento para a construção ou para a realização de 
intervenção alternativa. O professor ao estruturar o planejamento da sua aula e ao 
utilizar novas técnicas estará experimentando outras propostas pedagógicas, 
qualificando o processo de ensino aprendizagem. 
A realidade mostra um quadro um pouco diferente. Para pesquisar é 
necessário tempo, e o professor, que se encontra em sala de aula, por vezes com 
uma sobrecarga de trabalho, não encontra este tempo para a pesquisa, para criar 
novas propostas de aula. 
Outro fator importante da prática pedagógica é a faculdade do professor 
elaborar por si próprio seu material como marca de teor emancipatório e de autonomia, 
fundamentado teoricamente. A experiência pela experiência leva a um caminho 
perigoso, o do “achismo”. O professor acha que o seu aluno está aprendendo sem 
fazer uma avaliação teórica da situação. 
O acesso à Internet é uma ferramenta que pode facilitar na inovação de 
propostas pedagógicas alternativas, bem como no contato com o conhecimento de 
ponta para poder comparar e avaliar as propostas. Isso se faz possível, uma vez que 
as escolas se encontram equipadas tecnologicamente. 
http://faculdadefutura.com.br/
 
A teorização da prática faz parte da atuação pedagógica. Com o confronto 
entre teoria e prática, surge uma relação dialética que garante um processo 
construtivo da aprendizagem. “A reflexão crítica sobre a prática se torna uma 
exigência da relação Teoria/Prática sem a qual a teoria pode ir virando blábláblá e a 
prática, ativismo” (FREIRE, P., 1998, P.24). 
O professor também necessita de atualização permanente, buscar sempre 
informações, saber o que está acontecendo, estar consciente da relação entre os 
diferentes saberes. Saber somente sobre a sua área de atuação não é mais suficiente 
para atender as necessidades dos alunos. Isto não quer dizer que o professor precise 
saber tudo, mas sim, saber o que o aluno quer conhecer. O processo educativo 
precisa estar vinculado ao contexto social, em que o sujeito - aluno - está inserido. 
Isso irá implicar em conhecer e usar instrumentação eletrônica, bem como outros 
recursos pedagógicos. 
Uma questão que envolve a prática educativa relaciona-se com a avaliação, 
sendo necessário que o professor reveja sua teoria e prática dessa etapa. A avaliação 
permite acompanhar o aluno e verificar o seu processo de aprendizagem, para dar 
continuidade na construção do conhecimento através de propostas específicas. 
Portanto, ela exige do professor dedicação e sensibilidade. 
Antes de falar sobre o professor frente ao uso da tecnologia digital na 
educação, faz-se necessário uma pequena explanação sobre estas tecnologias, como 
propostas metodológicas e como ferramentas de aprendizagem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://faculdadefutura.com.br/
 
11 O USO DA TECNOLOGIA DIGITAL 
 
 
Fonte: www.google.com.br 
 
Dentro desse novo panorama, importante, sem sombra de dúvidas, é a 
questão da possibilidade de uso do computador, da informática, pelo professor na 
educação, sendo o computador uma forma de mídia educacional em que a abordagem 
pedagógica é auxiliada por esta ferramenta. 
Através do computador, é possível repassar a informação para ser 
processada em conhecimento com a criação de ambientes de aprendizagem e a 
facilitação do processo do desenvolvimento intelectual do aluno. 
O professor tem a sua disposição uma série de ferramentas, que podem ser 
utilizadas através do computador, como as listadas abaixo, que possibilitam a 
incrementação de sua prática pedagógica: 
Teleconferência: a teleconferência permite que um especialista esteja em 
contato com telespectadores das mais diversas e distantes regiões do mundo, esta 
atividade permite que informações e experiências sejam transmitidas, reforçando-se 
o aspecto do ensino. Para que haja um processo de aprendizagem, essa técnica deve 
ser precedida de estudos sobre o tema, com um preparo prévio da conferência para 
a realização de um debate e não um monólogo. Outro ponto é a necessidade da 
continuidade da atividade que se integra a uma teleconferência, esta não pode ser um 
acontecimento isolado. 
http://faculdadefutura.com.br/
 
Videoconferência: a videoconferência possibilita o encontro de várias 
pessoas, localizadas em espaços diferentes. Através da videoconferência as pessoas 
podem trocar áudio, vídeo, trabalhar juntas através dos recursos de compartilhamento 
e construir esquemas ou gráficos no quadro de comunicação. 
Chat ou bate-papo: funciona como uma técnica de brainstorm, momento em 
que todos os participantes interagem sincronicamente, expressando suas ideias de 
forma livre. Permite conhecer as manifestações espontâneas dos participantes sobre 
determinado tema, possibilita uma discussão mais profunda e motiva o grupo para um 
assunto. Esta técnica acontece numa velocidade surpreendente, podendo haver a 
manifestação simultânea de todos, o que requer um acompanhamento do professor 
orientando a atividade e também tomando cuidado para não entrar a todo o momento 
nas manifestações. 
Listas de discussão: cria online grupos de pessoas que debatem sobre um 
assunto que tenham interesse. O objetivo da lista é avançar os conhecimentos, as 
informaçõese experiências, para trabalhar as ideias iniciais. As listas de discussão 
exigem um tempo maior para o preparo dos textos a serem colocados na lista. Trata-
se de uma reflexão contínua, de um debate fundamentado de ideias. Não se fecha o 
assunto, e como funciona não necessariamente online simultaneamente, exige tempo 
para ser realizada. As listas são criadas utilizando-se o correio eletrônico. 
Correio eletrônico – e-mail: este recurso permite a interação aluno/professor - 
aluno/aluno, sustentando a continuidade do processo de aprendizagem através do 
atendimento a um pedido de orientação, ou o professor pode se comunicar com todos 
os seus alunos (ou com algum em particular) durante o espaço entre uma aula e outra. 
Coloca os alunos em contato direto, favorecendo a troca de materiais, a produção de 
textos em conjunto, agilizando a comunicação. 
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Fonte: agenciast.com.br/ 
 
Internet: é um recurso dinâmico, atraente, atualizado, de fácil acesso, que 
permite a transmissão de som e imagem em tempo real. Além das facilidades 
interativas, através da Internet, tem-se acesso ao conhecimento de ponta, bem como 
o acesso a bibliotecas do mundo todo. Com a Internet, aprende-se a ler, buscar 
informações, pesquisar, comparar dados... 
Softwares educacionais: estes recursos disponibilizam informações e 
orientações de trabalho para os usuários mais facilmente, pois se apresentam de 
forma integrada. Devem funcionar como incentivadores e interativos das atividades 
de aprendizagem. 
A utilização da ferramenta e da metodologia, sem uma proposta coerente, não 
garante a eficácia na construção do conhecimento. O professor estará apenas 
reproduzindo os modelos tradicionais. O avanço tecnológico consiste na relação 
estabelecida entre o professor e o uso da ferramenta. 
Para a construção do conhecimento do aluno atual, o professor assume o 
papel do mediador e orientador, que pode ser designado não somente ao professor, 
como também a outro sujeito com maior conhecimento sobre o assunto desenvolvido. 
O professor, com o uso das novas tecnologias em sala de aula, pode se tornar 
um orientador do processo de aprendizagem, trabalhando de maneira equilibrada a 
orientação intelectual, a emocional e a gerencial. (Moran, J., 2000). 
Os professores, muitas vezes, procuram acompanhar as mudanças 
pedagógicas que vêm ocorrendo. Porém, não conseguem exercer o seu papel no 
http://faculdadefutura.com.br/
 
processo educativo. É imprescindível a reconstrução desse papel de reprodutor para 
transformador. 
O professor tem a finalidade de equilibrar a participação dos alunos nos 
aspectos qualitativos (nível de colocações e concepções trazidas à cerca do tema 
proposto) e quantitativo (não controlador, mas de observador sobre as causas da não 
participação). O professor então assume um papel de mediador da interação entre os 
sujeitos, tencionando o processo de construção do conhecimento desses sujeitos. 
Neste processo os alunos se conscientizam dos diferentes tempos e espaços da 
construção do seu conhecimento, através da autonomia. 
Mesmo que o processo educativo esteja atrelado ao professor, este precisa 
ter claro que a sua proposta deve estar voltada à aprendizagem do aluno e ao seu 
desenvolvimento. Através de ações conjuntas direcionadas para a aprendizagem 
levando em conta incertezas, dúvidas, erros, numa relação de respeito e confiança. 
As intervenções do mediador precisam estar coerentes com as necessidades e /ou 
dificuldades dos alunos. 
O professor que trabalha na educação com a informática há que desenvolver 
na relação aluno-computador uma mediação pedagógica que se explicite em 
atitudes que intervenham para promover o pensamento do aluno, 
implementar seus projetos, compartilhar problemas sem apresentar soluções, 
ajudando assim o aprendiz a entender, analisar, testar e corrigir erros”. 
(MASETTO, M., P. 171, 2000). 
 
Os alunos provenientes de uma Prática Pedagógica Tradicional não 
vivenciaram situações de autonomia na construção do seu conhecimento, importante 
na proposta de ensino. Desta forma há o fortalecimento do papel do mediador no 
sentido de estar atento e envolvido com a construção. 
O professor é a autoridade do espaço designado para a construção do 
conhecimento, é a pessoa que possui maior conhecimento, estruturou os objetivos e 
estabeleceu uma metodologia para atingi-los. Porém, não é apropriado ao professor 
exercer sua autoridade com autoritarismo. 
 
 
 
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12 CAMINHOS QUE FACILITAM A APRENDIZAGEM 
 
 
Fonte: www.douradosnews.com.br 
 
Podemos extrair alguma informação ou experiência de tudo, de qualquer 
situação, leitura ou pessoa, que nos possa ajudar a ampliar o nosso conhecimento, 
para confirmar o que já sabemos ou rejeitar determinadas opiniões. 
Um dos grandes desafios para o educador é ajudar a tornar a informação 
significativa, escolher as verdadeiramente importantes, a compreendê-las de forma 
cada vez mais abrangente e profunda. 
Aprendemos melhor, quando vivenciamos, experimentamos, sentimos, 
descobrindo novos significados, antes despercebidos. Aprendemos mais, quando 
estabelecemos pontes entre a reflexão e a ação, entre a experiência e a conceituação, 
entre a teoria e a prática: quando uma completa a outra. 
Aprendemos quando equilibramos e integramos o sensorial, o racional, o 
emocional, o ético, o pessoal e o social. 
Aprendemos quando interagimos com os outros e o mundo. Aprendemos pelo 
interesse, pela necessidade. 
Aprendemos quando percebemos o objetivo, a utilidade de algo, que nos traz 
vantagens perceptíveis. 
Aprendemos pela criação de hábitos, pela automatização de processos, pela 
repetição. Aprendemos mais, quando conseguimos juntar todos os fatores: temos 
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interesse, motivação clara, desenvolvemos hábitos que facilitam o processo de 
aprendizagem e sentimos prazer no que estudamos. 
Aprendemos realmente quando conseguimos transformar nossa vida em um 
processo constante, paciente, confiante e afetuoso de aprendizagem. 
 
13 CONHECIMENTO PELA COMUNICAÇÃO E PELA INTERIORIZAÇÃO 
 
 
Fonte: ska0tdcdzvep6gy0-zippykid.netdna-ssl.com 
 
A informação é o primeiro passo para conhecer. Conhecer é relacionar, 
integrar, contextualizar, fazer nosso o que vem de fora. Conhecer a aprofundar os 
níveis de descoberta, é conseguir chegar ao nível de sabedoria, da integração total. 
O conhecimento se dá no processo rico de interação externo e interno. 
Conseguimos compreender melhor o mundo e os outros, equilibrando os processos 
de interação e de interiorização. 
Pela interação, entramos em contato com tudo o que nos rodeia, captamos as 
mensagens, mas a compreensão só se completa com a interiorização, com o 
processo de síntese pessoal de reelaboração de tudo que captamos pela interação. 
Os meios de comunicação puxam-nos em direção ao externo. Hoje há mais 
pessoas voltadas para fora do que para dentro de si, mais repetidoras do que 
criadoras; se equilibrarmos o interagir e o interiorizar conseguiremos avançar mais e 
compreender melhor o que nos rodeia, o que somos. 
http://faculdadefutura.com.br/
 
Os processos de conhecimento dependem do social, do ambiente onde 
vivemos. O conhecimento depende significativamente de como cada um processa as 
suas experiências, quando crianças, principalmente no campo emocional. 
As interferências emocionais, os roteiros aprendidos na infância, levam as 
formas de aprender automatizadas. Um deles é o da passagem da experiência 
particular para a geral, chamado generalização. Com a repetição de situações 
semelhante a tendência do cérebro é a de acreditar que elas acontecerão sempre do 
mesmo modo, e isso torna-se algo geral, padrão. 
Com a generalização, facilitamos a compreensão rápida, mas podemos 
deturpar ou simplificar a nossa percepção do objetivo focalizado.Esses processos de 
generalização levam a mudanças, distorções, a alterações na percepção da realidade. 
Se nossos processos de percepção estão distorcidos, podem nos levar desde 
pequenos a enxergar-nos de forma negativa. Um dos eixos de mudança na educação 
seria um processo de comunicação autêntica e aberta entre professores e alunos, 
comunidade, incluindo os funcionários e os pais. Só aprendemos dentro de um 
contexto comunicacional participativo, interativo, vivencial. Autoritarismo não vale a 
pena, pois os alunos não aprendem a ser cidadãos. 
As organizações que quiserem evoluir terão que aprender a reeducar-se em 
ambientes de mais confiabilidade, de cooperação, de autenticidade. 
 
14 PODEMOS MODIFICAR A FORMA DE ENSINAR 
 
Cada organização através de seus administradores precisa encontrar sua 
forma de ensinar, criando um projeto inovador. 
Para encaminhar nossas dificuldades em ensinar poderiam ser estas algumas 
pistas: 
 Equilibrar o planejamento institucional e o pessoal nas organizações 
educacionais; 
 Integrar em planejamento flexível com criatividade sinérgica; 
 Realizar um equilíbrio entre flexibilidade, que está ligada ao conceito de 
liberdade, criatividade e a organização; 
 Avançar os programas previstos às necessidades dos alunos, criando 
conexões com o cotidiano, com o inesperado; 
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 Equilibrar: planejamento e criatividade; 
 Aceitar os imprevistos, gerenciar o que podemos prever e a incorporar o 
novo; 
 Criatividade que envolve sinergia, valorizando as contribuições de cada um. 
Ensinar e aprender exigem hoje muito mais flexibilidade, espaço-temporal, 
pessoal e de grupo, menos conteúdos fixos, mais pesquisas. 
Uma das dificuldades da aprendizagem é conciliar a extensão das informações, 
a variedade das fontes de acesso, com o aprofundamento da sua compreensão. O 
papel principal do professor é ensinar o aluno a interpretar os dados, a relacioná-los, 
a contextualizá-los. Aprender depende também do aluno de que ele esteja maduro 
para entender a informação. 
É importante não começar pelos problemas, erros, pelo negativo, pelos limites, 
mas sim pela educação positiva, pelo incentivo, pela esperança. 
 
15 O DOCENTE COMO ORIENTADOR/ MEDIADOR DA APRENDIZAGEM 
 
O professor é um pesquisador em serviço. Aprende com a pesquisa com a 
prática e ensina a partir do que aprende. O seu papel é fundamentalmente o de um 
orientador/ mediador: 
 Orientador/mediador/intelectual: informa, ajuda a escolher as 
informações mais importantes, fazendo os alunos compreendê-las e 
adaptá-las aos seus conceitos pessoais. Ajuda a ampliar a compreensão 
de tudo. 
 Orientador/ mediador/ emocional: motiva, incentiva, estimula. 
 Orientador/ mediador gerencial e comunicacional: organizam grupos, 
atividades de pesquisas, ritmos, interações. Organiza o processo de 
avaliação, é a ponte principal entre as instituições, os alunos e os demais 
grupos envolvidos da comunidade. Ajuda a desenvolver todas as formas 
de expressão, de interação de sinergia, de troca de linguagem, conteúdos 
e tecnologias. 
 Orientador ético: ensina a assumir, vivenciar valores construtivos, 
individuais e socialmente vai organizando continuamente seu quadro 
referencial de valores, ideias, atitudes, tendo alguns eixos fundamentais 
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comuns como a liberdade, a cooperação, a integração pessoal. 
 
Alguns princípios metodológicos norteadores: 
 
 Integrar tecnologia, metodologias e atividades. 
 Integrar textos escritos, comunicação oral, hipertextual, multimídia. 
 Aproximação da mídia e das atividades para que haja um fácil trânsito 
de um meio ao outro. 
 Trazer o universo do audiovisual para dentro da escola. 
 Variação no modo de dar aulas e no processo de avaliação. 
 Planejar e improvisar, ajustar-se às circunstâncias, ao novo. 
 Valorizar a presença e a comunicação virtual, 
 Equilibrar a presença e a distância. 
 
16 INTEGRAR AS TECNOLOGIAS DE FORMA INOVADORA 
 
 
Fonte: tecnologia.culturamix.com 
 
É importante na aprendizagem integrar todas as tecnologias: as telemáticas, as 
audiovisuais, lúdicas, as textuais, musicais. 
Passamos muito rapidamente do livro, para a televisão e o vídeo e destes para 
a Internet sem saber explorar todas as possibilidades de cada meio. O docente deve 
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encontrar a forma mais adequada de integrar as várias tecnologias e os 
procedimentos metodológicos. 
 
17 INTEGRAR OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO NA ESCOLA 
 
Antes de chegar à escola a criança passa por processos de educação 
importantes como o familiar e o da mídia eletrônica e neste ambiente vai 
desenvolvendo suas conexões cerebrais, roteiros mentais, emocionais e linguagem. 
A criança aprende a informar-se, a conhecer os outros, o mundo e a si mesma. 
A relação com a mídia eletrônica é prazerosa e sedutora, mesmo durante o período 
escolar, a mídia mostra o mundo de outra forma, mais fácil, agradável. A mídia 
continua educando como contraposto à educação convencional, educa enquanto 
entretém. 
 
 
Fonte: arquiedtecnologica.blogspot.com.br 
 
Os meios de comunicação desenvolvem formas sofisticadas de comunicação 
e opera imediatamente com a sensível, o concreto, a imagem em movimento. O olho 
nunca consegue captar toda a informação, então o essencial, o suficiente é escolhido 
para dar sentido ao caos e organizar a multiplicidade de sensações e dados. 
A organização da narrativa televisiva baseia-se numa lógica mais intuitiva, mais 
conectiva, portanto não é uma lógica convencional, de causa-efeito. 
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A televisão estabelece uma conexão aparentemente lógica entre mostrar e 
demonstrar: “se uma imagem impressiona então é verdadeira”. Também é muito 
comum a lógica de generalizar a partir de uma situação concreta, do individual, 
tendemos ao geral. Ex: dois escândalos na família real inglesa e se tirar conclusões 
sobre a ética da realeza como um todo. Uma situação isolada converte-se em uma 
situação padrão. 
 
18 INTEGRAR A TELEVISÃO E O VÍDEO NA EDUCAÇÃO ESCOLAR 
 
 
Fonte: www.comshalom.org 
 
Vídeo para o aluno significa descanso e não aula. Essa expectativa deve ser 
aproveitada para atrair o aluno. A televisão e o vídeo partem do concreto, do visível, 
daquilo que toca todos os sentidos. 
Televisão e vídeo exploram também o ver, o visualizar, ter diante de nós as 
pessoas, os cenários, cores, relações espaciais, imagens estáticas e dinâmicas, 
câmaras fixas ou em movimento, personagens quietos ou não. 
A fala aproxima o vídeo do cotidiano, de como as pessoas se comunicam, 
enquanto o narrador costura as cenas, dentro da norma culta, orientando a 
significação do conjunto. A música e os efeitos sonoros servem como evocação de 
situações passadas próximas às personagens do presente e cria expectativas. 
A televisão e o vídeo são sensoriais, visuais as linguagens se interagem não 
são separadas. As linguagens da T.V. e do vídeo respondem à sensibilidade dos 
jovens e de adultos. Dirigem-se mais à afetividade do que a razão. O jovem vê para 
compreender a linguagem audiovisual, desenvolve atitudes perceptivas como a 
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imaginação enquanto a linguagem escrita desenvolve mais a organização, a 
abstração e a análise lógica. 
 
18.1 Propostas de utilização da televisão e do vídeo na educação escolar 
 
 Começar com os vídeos mais simples, próximos a sensibilidade dos 
alunos e depois partir para exibição de vídeos mais elaborados. 
 Vídeo como sensibilização: Um bom vídeo é interessante para introduzir 
um novo assunto, despertando e motivando novos temas. 
 Para a sala de aula realidades distantes do aluno. 
 Vídeo como simulação: É uma ilustração mais sofisticada, pois pode 
simular experiências de química que seriam perigosas em laboratórios. Pode 
mostrar o crescimento de uma planta,da semente até a maturidade. 
 Vídeo como conteúdo de ensino: Mostra o assunto de forma direta 
orientando e interpretando um tema de foram indiretas, permitindo abordagens 
diversas deste tema. 
 Vídeo como produção: Registro de eventos, estudo do meio, 
experiências, entrevistas, depoimentos. 
 Vídeo como intervenção: Interferir, modificar um determinado programa, 
acrescentar uma nova trilha sonora ou introduzir novas cenas com novos 
significados. 
 Vídeos como expressão: Como nova forma de comunicação adaptada 
à sensibilidade das crianças e dos jovens. Produzem programas informativos 
feitos pelos próprios alunos. 
 Vídeo integrando o processo de avaliação: dos alunos e do professor. 
 Televisão/vídeo – espelho: Os alunos veem-se nas telas, discutindo 
seus gestos, cacoetes, para análise do grupo e dos papéis de cada um. 
Incentiva os mais retraídos e corrige os que falam muito. Algumas dinâmicas 
de análise da televisão e do vídeo 
Análise em conjunto: O professor exibe as cenas principais e as comenta junto 
com os alunos. O professor não deve ser o primeiro a opinar e sim posicionar-se 
depois dos alunos. 
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Análise globalizante: Depois da exibição do vídeo abordar os alunos a respeito 
das seguintes questões: 1- aspectos positivos do vídeo. 2-aspectos negativos. 3- 
ideias principais que foram abordadas. 4- o que eles mudariam no vídeo. Discutir 
essas questões em grupos, que são depois relatadas por escrito, o professor faz a 
síntese final. 
Leitura concentrada: Escolher depois uma ou duas cenas marcantes e revê-las 
mais vezes. Observar o que chamou a atenção. 
Análise funcional: Antes da exibição do vídeo escolar, alguns alunos para 
desenvolverem algumas funções, anotar palavras chaves, imagens mais 
significativas, mudanças acontecidas no vídeo, tudo será anotado no quadro e 
posteriormente comentado pelo professor. 
Análise da linguagem: Reconstrução da história, como é contada a história, que 
ideias foram passadas, quais as mensagens não questionadas, aceitas sem 
discussão, como foram apresentados a justiça, o trabalho, o amor, o mundo e como 
cada participante reagiu. 
Completar o vídeo: Pedir aos alunos apara modificarem alguma parte do vídeo, 
criar um novo material, adaptado à sua realidade. 
Vídeo produção: Fazer uma narrativa sobre um determinado assunto. Pesquisa 
em jornais, revistas, entrevistar pessoas e exibir em classe. 
Vídeo espelho: A câmara registra pessoas ou grupos e depois se observa e 
comenta-se o resultado. 
Vídeo dramatização: Usar a representação teatral, pelos alunos, expressar o 
que o vídeo mostrou. 
Comparar versões: Observar os pontos de convergência e divergências do 
vídeo. Ótimo para aulas de literatura. Comparar o vídeo e a obra literária original. 
 
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