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Economia Ambiental
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Prof. Ms. Marco Antonio Gomes
Revisão Textual:
Profa. Ms. Selma Aparecida Cesarin
Rumo à Economia Verde: Produção mais limpa e Desenvolvimento 
Sustentável
5
• O que é Economia Verde?
• Instrumentos Econômicos e a Gestão Ambiental no Brasil
• Os Comitês de Bacia e o Sistema de Gestão de Recursos Hídricos
• O Mercado de Certificações Ambientais
• Compensações Ambientais
Nesta unidade iremos:
Demonstrar a interdependência dos valores econômicos, a preservação do 
meio ambiente e a aplicação dos conceitos de desenvolvimento sustentável, 
compreender a importância da gestão ambiental urbana das cidades, nos 
dias atuais. 
Nesta Unidade, falaremos sobre alguns instrumentos econômicos ambientais, como o 
Pagamento por Serviços Ambientais, a Cobrança pelo uso dos recursos hídricos, o mercado 
de Créditos de Carbono e sobre as Certificações Florestais. 
Estes são alguns mecanismos que vêm sendo implantados no Brasil e que começam a 
estabelecer uma valoração dos serviços ambientais como parte da Economia nacional.
Algumas iniciativas têm fundamento em decisões tomadas em nível internacional, 
enquanto outras contêm mecanismos já previstos na legislação brasileira, mas que vêm sendo 
implementados ainda de forma incipiente.
Baseados na premissa de incorporar os bens e serviços ambientais ao sistema econômico, estes 
instrumentos – desde que adequadamente postos em prática – podem auxiliar o estabelecimento de 
novos paradigmas de crescimento econômico com sustentabilidade no Brasil
Rumo à Economia Verde: Produção mais 
limpa e Desenvolvimento Sustentável
6
Unidade: Rumo à Economia Verde: Produção mais limpa e Desenvolvimento Sustentável
Contextualização
“O PNUMA1 define economia verde como uma economia que resulta em melhoria 
do bem-estar da humanidade e igualdade social, ao mesmo tempo em que reduz significativamente 
riscos ambientais e escassez ecológica. Em outras palavras, uma economia verde 
pode ser considerada como tendo baixa emissão de carbono, é eficiente 
em seu uso de recursos e socialmente inclusiva. Em uma economia verde, o 
crescimento de renda e de emprego deve ser impulsionado, por investimentos 
públicos e privados, que reduzem as emissões de carbono e poluição e 
aumentam a eficiência energética e o uso de recursos, e previnem perdas 
de biodiversidade e serviços ecossistêmicos. Esses investimentos precisam 
ser gerados e apoiados por gastos públicos específicos, reformas políticas e 
mudanças na regulamentação. O caminho do desenvolvimento deve manter, 
aprimorar e, quando possível, reconstruir capital natural como um bem 
econômico crítico e como uma fonte de benefícios públicos, principalmente 
para a população carente cujo sustento e segurança dependem da natureza” 
(PNUMA, 2015, p. 2).
1 Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente.
7
O que é Economia Verde?
O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) conceitua Economia 
Verde como sendo “[...] uma economia que resulta em uma melhora do bem estar humano 
e equidade social, ao mesmo tempo em que reduz significativamente os riscos ambientais e a 
escassez ecológica” (PNUMA, 2014, p. 5).
A ideia de “Economia Verde” parte do princípio de que os processos produtivos devem 
ser incorporados às estratégias de Desenvolvimento Sustentável, tanto nos aspectos sociais 
quanto ambientais. 
Para tanto, as tecnologias produtivas e sociais, bem como fatores ligados à sustentabilidade, 
e que hoje são ignorados nos processos de tomada de decisão, precisam passar a ser 
considerados (RADAR RIO+20, 2015).
De acordo com o relatório “Rumo à Economia Verde” (Towards a Green Economy), 
do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), a transição para uma 
economia verde torna-se possível se forem investidos 2% do PIB global por ano, entre 2000 e 
2050, transformando setores chave como agricultura, edificações, energia, pesca, silvicultura, 
indústria, turismo, transporte, água e gestão de resíduos. 
As simulações presentes neste relatório apontam que, num período de 5 a 10 anos, tornar 
a economia “verde” aumentaria as taxas de crescimento anual da economia, reduzindo-se 
significativamente os impactos ambientais, o que pode ser medido por meio da redução da 
pegada ecológica global1 .
Segundo as projeções, com o passar do tempo, a demanda global por energia seria 
estabilizada, apesar de um crescimento inicial. Isto significa que teríamos mais pessoas, 
produzindo mais, com o mesmo montante de energia disponível atualmente.
Em relação à produção de alimentos, o relatório aponta que o investimento em agricultura 
ambientalmente correta aumentaria a qualidade do solo, promovendo crescimento da produção 10% 
maior do que aquela possível utilizando-se os padrões atuais. Aumentar a eficiência da produção 
agrícola, bem como dos setores econômicos urbano-industrial, reduziria em um quinto a demanda 
por água, comparando-se com as demandas projetadas num cenário tendencial.
A transição para uma Economia Verde significaria a criação de novos empregos, 
principalmente nos setores agrícola, de edificações, de energia, de silvicultura e de transporte, 
que gradativamente superariam as perdas de empregos “marrons” (empregos tradicionais, de 
setores de alta emissão de carbono e ambientalmente indesejáveis). 
No entanto, é conveniente lembrar que a transição para a Economia Verde representa 
um caminho que pode ser considerado crítico e complexo, já que seria necessário reduzir 
subsídios existentes nas cadeias de produção de setores tradicionais, os quais precisariam ser 
desestimulados, subsidiando-se, por sua vez, as cadeias “verdes”. Logo, não se trata de uma 
implantação de política simples de ser realizada, mas que pode ser buscada passo a passo. 
1 Pegada Ecológica Global: é a comparação entre a utilização dos recursos ambientais do Planeta, por pessoa, comparativamente 
à biocapacidade, ou seja, à capacidade da vida estabelecida no Planeta de prover estes recursos. Atualmente, segundo o WWF, a pegada 
ecológica mundial é de 2,7 hectares globais por pessoa, enquanto a biocapacidade do Planeta é de apenas 1,8 hectare global (Fonte: <www.
wwf.org.br>).
8
Unidade: Rumo à Economia Verde: Produção mais limpa e Desenvolvimento Sustentável
É necessário utilizar todos os tipos de ferramentas, como impostos, incentivos fiscais e 
licenças negociáveis para fortalecer a governança ambiental e os mecanismos de transição. 
O nível de recursos necessários para a transição é grande, porém menor do que o nível total 
global anual de investimentos na economia tradicional.
Embora a velocidade desta transição econômica, desejável e altamente necessária, esteja 
aquém do necessário, existem grandes avanços. Entre 2008 e 2010, foram investidos 
anualmente, em média, US$ 160 bilhões em energia limpa2 , especialmente em países de 
industrialização recente, como Brasil, Índia e China (BRASIL, 2014).
Instrumentos Econômicos e a Gestão Ambiental no Brasil
De acordo com a declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, 
os Estados Nacionais (países) devem adotar e incentivar a adoção de instrumentos econômicos, 
de modo a proteger o sistema ambiental global. 
Entre estes instrumentos, estão o pagamento por serviços ambientais, a compensação 
ambiental e a concessão de benefícios fiscais. 
Tais instrumentos visam a incentivar as boas práticas ambientais, assim como ajudar aqueles 
que promovem a conservação ambiental ou que produzem utilizando práticas benéficas aos 
ecossistemas. Além disso, os instrumentos econômicos possibilitam a atribuição de um valor 
monetário aos serviços e bens ambientais (BRASIL, 2014). 
Entre as iniciativas relacionadas ao estabelecimento de instrumentos econômicos, podemos 
destacar o Pagamento por Serviços Ambientais (PSA). Seu principal objetivo é “transferir 
recursos, monetários ou não monetários àqueles que ajudam a conservar ou produzir tais 
serviços, mediante a adoção de práticasagrícolas ou no meio urbano” (ANA, 2015).
O pagamento por serviços ambientais já é bastante difundido em diversos países. No 
Brasil, ainda é implementado de forma tímida, embora com alguns casos bem sucedidos, 
especialmente em âmbito rural e em cidades de menor porte.
Existem iniciativas também de pagamento por serviços ambientais urbanos, que procuram 
remunerar a minimização dos impactos negativos sobre o meio ambiente, especialmente nas 
grandes cidades. Tais iniciativas podem relacionar-se à melhoria de sistemas de transporte 
(ao trocar-se uma matriz poluente por uma menos poluente), coleta seletiva e reciclagem de 
resíduos sólidos, criação e manutenção de áreas verdes, entre outros. 
Existem também iniciativas relativas ao Imposto sobre “Circulação de Mercadorias e 
Serviços” (ICMS) ecológico, nas quais a promoção de benefícios ambientais garante maior 
repasse de valores a Estados da Federação e Municípios. 
2 Energia limpa refere-se àqueles tipos que não causam grande impacto ambiental, com menor poluição do ar, caso do etanol, por 
exemplo, quanto comparado ao uso de energia a partir da queima de combustíveis fósseis (petróleo, carvão mineral etc.).
9
 Pagamento por Serviços Ambientais no Brasil
A ideia do Pagamento por Serviços Ambientais já é bastante aplicada em diversos lugares. 
Existem iniciativas na cidade de Nova Iorque (EUA), no México, na Costa Rica e em diversos 
outros países.
Como exemplo, citamos o caso da cidade de Nova Iorque, cuja água de consumo humano 
não é tratada, mas é potável e vem diretamente de fontes de uma cidade a cerca de 170 km, 
que preserva a água e para isso recebe pagamento da cidade de Nova York. 
Neste caso, o pagamento por serviços ambientais ocorre de uma cidade para outra, e os 
custos são muito menores do que o custo de tratar a água para o consumo.
No Brasil, o caso mais exitoso e melhor conhecido é o da cidade de Extrema, localizada no 
sul de Minas Gerais, próxima à divisa com São Paulo.
O município iniciou, no ano de 2005, um programa conhecido como “Conservador das 
Águas”, regulamentado pela Lei Municipal 2100/05. O projeto é apoiado pela organização 
não-governamental internacional The Nature Conservancy (TNC), e seu intuito é preservar e 
recuperar áreas de nascentes no município, que é um dos principais fornecedores de água para 
o Sistema Cantareira – conjunto de reservatórios que abastece aproximadamente 6 milhões de 
pessoas na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP).
O pagamento é feito de acordo com a extensão da área recuperada, baseado em valores 
pré-fixados para a recuperação do solo (principalmente controle de erosão), cobertura vegetal 
e saneamento ambiental (ligação e tratamento de esgotos). 
Os recursos utilizados para o pagamento aos produtores rurais que aderem ao programa 
são oriundos da cobrança pelo uso da água. A cobrança é feita pela Agência de Bacia 
Hidrográficas do Piracicaba, Capivari e Jundiaí (Agência PCJ), e repassada ao município, que 
efetua o pagamento. 
Devido ao sucesso do programa de Extrema, ele vem sendo adotado em municípios vizinhos, 
como Joanópolis e Nazaré Paulista, e também em diversos outros estados brasileiros. 
A ONG The Nature Conservancy acompanha projetos em diversos locais no Brasil, 
sobretudo no Sudeste.
Cobrança pelo uso de Recursos Hídricos
Entre os instrumentos econômicos mais importantes a serem criados e implementados por 
parte da gestão pública, está a Cobrança pelo Uso dos Recursos Hídricos, instituída no Brasil 
pela Lei Federal nº 9433/97 (BRASIL, 1997). 
Entre os objetivos desta Lei estão:
 » O estímulo ao uso racional da água;
 » Dar ao usuário a indicação do real valor da água;
 » Obter recursos para a recuperação das bacias hidrográficas do Brasil.
10
Unidade: Rumo à Economia Verde: Produção mais limpa e Desenvolvimento Sustentável
A cobrança pelo uso dos recursos hídricos se enquadra na categoria de usuário pagador, 
se levarrmos em conta que “[...] a cobrança deve onerar aqueles que são usuários do bem ou 
serviço ambiental” (BRAGA et al., 2005, p. 230).
Assim sendo, a cobrança não é um imposto, mas sim uma remuneração pelo uso de um 
bem público, cujo preço é acordado entre os usuários de água, a sociedade civil e o poder 
público dentro dos Comitês de Bacia Hidrográfica.
Os Comitês de Bacia e o Sistema de Gestão de Recursos Hídricos
Segundo a Lei Federal nº 9433/97, que instituiu a Política Nacional de Recursos Hídricos, cabe 
aos comitês de bacias hidrográficas estabelecerem as prioridades para outorga de direitos de uso dos 
recursos hídricos em cada bacia, ou seja, da autorização dos usos dos recursos hídricos. 
Os Comitês de Bacia Hidrográfica (CBH) são órgãos colegiados, compostos por 
representantes do governo (federal ou estadual), municípios, usuários da água e sociedade civil. 
A lei prevê que cada comitê de bacia tenha uma Agência de Água, que deve exercer a 
função de secretaria executiva do comitê, gerenciando os recursos da cobrança pelo uso da 
água, por exemplo.
As prioridades sobre outorga de direitos de uso devem estar estabelecidas no “Plano de 
Recursos Hídricos” da bacia hidrográfica, condicionando o enquadramento dos corpos d’água 
desta bacia em classes de uso. 
Estas classes estão relacionadas a padrões de quantidade e qualidade, que permitem 
determinados usos associados a estas classes, em acordo com a resolução do Conselho 
Nacional de Meio Ambiente (CONAMA) nº357/2005. 
Deste modo, um curso d’água pode ter seu uso autorizado para captação industrial, mas 
não para abastecimento público, por exemplo. 
Além destas atribuições, cabe aos Comitês de Bacia Hidrográfica servir como espaço de 
promoção de debates e de participação pública no planejamento e gestão dos recursos hídricos, 
bem como arbitrar eventuais conflitos na área de abrangência do comitê.
De acordo com a legislação, os recursos arrecadados no âmbito de um Comitê de Bacias 
devem ser investidos na recuperação dentro das bacias em que são gerados. 
Em rios de domínio da União, a cobrança só poderá ser iniciada após aprovação pelo 
Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH), que avalia os mecanismos e valores de 
cobrança propostos pelo respectivo Comitê de Bacia Hidrográfica (CBH).
À Agência Nacional de Águas (ANA) cabe arrecadar e repassar os valores à agência de 
águas referente a cada comitê de bacia ou à entidade delegatária de funções de agência, 
conforme a Lei 10.881/04 (ANA, 2015). 
11
 A agência de água da bacia é instituída por meio de solicitação do comitê e autorização 
do CNRH, e é de sua incumbência o desembolso dos recursos arrecadados com a cobrança. A 
aplicação dos recursos, por sua vez, deve estar de acordo com a cobrança nas ações previstas 
no Plano daquela bacia, bem como de acordo com as diretrizes de aplicação, ambos aprovados 
pelo Comitê de Bacia Hidrográfica. 
Situação da Cobrança pelo uso dos Recursos Hídricos no Brasil
De acordo com informações da Agência Nacional de Águas (ANA), entre os rios de domínio 
da União, a cobrança foi implementada na bacia do rio Paraíba do Sul, nas bacias do Piracicaba, 
Capivari e Jundiaí; na bacia do rio São Francisco e na bacia do Rio Doce (ver lugares na Figura 1). 
No Estado do Rio de Janeiro, a cobrança pela água foi implementada nas bacias afluentes 
ao Paraíba do Sul, no rio Guandu – principal fornecedor de água da Região Metropolitana 
do Rio de Janeiro, na Baía da Ilha Grande, na Baía da Guanabara, no lago São João, no rio 
Macaé, no rio das Ostras e no rio Itabapoana. 
Figura 1. Situação da cobrança pelo uso dos recursos hídricos no Brasil.
 Fonte: Agência Nacional de Águas, ANA, 2015.
 
No Paraná, a cobrança existe nas bacias do Alto Iguaçu e dos afluentes do Alto Ribeira.
Já no Estado do Ceará, foi instituída tarifa geral pelo uso de recursos hídricos superficiais e 
subterrâneos, desde o ano de 1996, que custeia a operação e manutenção de infraestruturas 
hidráulicas. Esta tarifa tem característica de preço público. 
Na Bahia, a cobrança existe desde 2006,e parte da receita é destinada à companhia de 
água, para custear a operação, manutenção e administração da infraestrutura hídrica. No caso 
da Bahia, a cobrança tem características típicas de tarifa.
12
Unidade: Rumo à Economia Verde: Produção mais limpa e Desenvolvimento Sustentável
O Mercado de Certificações Ambientais
As certificações ambientais são documentos comprobatórios, por uma entidade certificadora, 
de que uma empresa respeita os dispositivos legais relativos a questões ambientais e apresentam 
procedimentos de acordo com as recomendações deste ente certificador. Pode ser outorgada 
tanto a empresas fabricantes de produtos como também a empresas prestadoras de serviço. 
O ente certificador analisa os processos produtivos da empresa, desde a aquisição da matéria-prima 
e dos insumos necessários à produção (água, energia), passando pelas etapas de transformação, 
distribuição, armazenamento e logística, descarte de resíduos e qualidade ambiental final do produto 
gerado (possibilidade de reciclagem/reutilização, biodegradabilidade etc.)
Por meio da certificação, são analisados os desempenhos ambientais dos produtos, 
considerando todos os aspectos das etapas produtivas, disposição de resíduos sólidos, bem 
como a utilização pelo consumidor. 
O objetivo das empresas que buscam uma certificação ambiental deve ser a qualidade total 
em todas as etapas de seu processo de produção, incluindo o transporte, a comercialização e 
a logística reversa3. 
Créditos de Carbono
Após o protocolo de Kyoto – acordo que estabeleceu metas para a redução da emissão de gases 
do efeito estufa – estabeleceu-se um novo mercado no âmbito da economia ambiental. É o mercado 
de créditos de carbono, que envolve a redução de emissão de gases do efeito estufa.
As metas estabelecidas no âmbito do Protocolo de Kyoto previam que os países desenvolvidos 
deveriam reduzir, entre 2008 e 2012, 5,2% em média, suas emissões, em comparação aos 
níveis dos anos 1990.
Para operacionalizar as ações, foi criado o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), 
que prevê a redução certificada de emissões. A partir do momento da certificação, aquele que 
a promoveu tem direito a créditos de carbono, podendo comercializá-los com os países que 
têm metas a serem cumpridas. 
Desta maneira, países desenvolvidos passaram a criar projetos de redução de emissões em 
regiões dos países em desenvolvimento ou subdesenvolvidos industrializados.
Na prática, além de poder reduzir as emissões em território alheio, isto também diminui 
os custos de redução, pois se investe em projetos economicamente mais factíveis. Reduzir 
emissões preservando-se áreas florestais, por exemplo, é muito mais barato e rápido do que 
investir em mudanças tecnológicas nos sistemas produtivos. 
Na Conferência do Clima – COP 17, realizada em 2011, na África do Sul, as metas de 
Kyoto foram atualizadas e ampliadas para cortes de 25% a 40% nas emissões para o ano de 
2020, comparativamente aos índices de 1990, nos países desenvolvidos. Tal medida deve 
fomentar o mercado de créditos de carbono, que estava até então pouco aquecido.
3 Logística Reversa: é “instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos 
e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em 
outros ciclos produtivos, ou outra destinação (Fonte: MMA, 2015)”.
13
Atualmente, o Brasil ocupa o terceiro lugar entre os países que mais apresentam projetos 
de MDL, com 268 projetos, ou 5% da quantidade de projetos apresentados globalmente 
(BRASIL, 2015).
Como é feito o cálculo da Redução de Emissões?
A redução de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) é medida em toneladas de dióxido de 
carbono equivalente – tCO2 e (equivalente). Cada tonelada de CO2 e reduzida ou removida da 
atmosfera corresponde a uma unidade emitida pelo Conselho Executivo do MDL, denominada 
Redução Certificada de Emissão (RCE).
Cada tonelada de CO2 equivale a 1 crédito de carbono. A ideia do MDL é que cada 
tonelada de CO2 não emitida ou retirada da atmosfera por um país em desenvolvimento possa 
ser negociada no mercado mundial por meio de Certificados de Emissões Reduzidas (CER).
As nações que não conseguirem (ou não desejarem) reduzir suas emissões poderão comprar os 
CER em países em desenvolvimento ou subdesenvolvidos e usá-los para cumprir suas obrigações.
Existe toda uma terminologia relacionada ao mercado de carbono, a saber:
Crédito de Carbono:
É uma unidade comercial, monetária, que representa uma tonelada de CO2 
equivalente (tCO2e). Seu valor tem variação semelhante àquela ocorrida 
nas bolsas de valores, ou seja, oscila diariamente, variando de acordo com 
fatores externos; 
Tonelada de CO2 
equivalente (tCO2e):
Total emitido em gases que causam o efeito estufa, multiplicado pelo seu 
potencial de aquecimento global;
Tonelada de CO2 
equivalente (tCO2e):
Total emitido em gases que causam o efeito estufa, multiplicado pelo seu 
potencial de aquecimento global;
Mercado de Carbono: 
Regulado pelo Conselho Executivo do Mecanismo de Desenvolvimento 
Limpo (MDL), é um mercado no qual se permite que países com altas 
emissões de carbono na atmosfera possam comprar o excedente das cotas 
de países que produzem menos CO2;
Redução Certificada de 
Emissão:
É uma unidade, emitida pelo Conselho Executivo do Mecanismo de 
Desenvolvimento Limpo, para cada tCO2 reduzida ou removida do 
meio ambiente;
Mecanismo de 
Desenvolvimento Limpo:
Mecanismo de flexibilização, criado no âmbito do Protocolo de Kyoto, que visa a 
orientar projetos de redução de emissão ou de captura de carbono, promovendo 
assim o crescimento econômico com menor dano ao meio ambiente;
Cap and trade (termo que 
pode ser traduzido como 
“limitar e comercializar”):
Nome dado ao processo que limita a emissão de gases. Por este modelo, 
cria-se uma estrutura de mercado de carbono, fazendo com que as empresas 
grandes emissoras comprem créditos daquelas que emitem menos;
14
Unidade: Rumo à Economia Verde: Produção mais limpa e Desenvolvimento Sustentável
Gases do Efeito Estufa 
(GEE): 
Dióxido de carbono (CO2); Metano (CH); Óxido Nitroso (N2O); Hexafluoreto 
de Enxofre (SF6), fazem parte das famílias de gases hidrofluorcarbonos 
(HFCs) e perfluorcarbonos (PFCs).
O Mercado de Carbono no Brasil
Por conta das regras relativas a valores mobiliários, a compra e venda de créditos de 
carbono, no Brasil, é feita pela BM&F/BOVESPA (Bolsa de Mercadorias e Futuros/Bolsa de 
Valores de São Paulo), a pedido de entidades públicas ou privadas.
As transações são feitas em ambiente eletrônico, via internet, sendo que os leilões são 
modelados de acordo com as características específicas da oferta. 
As regras específicas de cada um dos leilões são divulgadas, com a devida antecedência, por 
meio de anúncios públicos ou editais. 
Estão autorizados a participar destas operações: corretoras associadas à BM&F/Bovespa, 
representando sua clientela, participantes do mercado global de carbono, devidamente 
credenciados, traders (negociadores) do mercado de permissões europeu, fundos de carbono, 
organismos multilaterais de financiamento, entidades governamentais.
A Certificação Florestal 
Em 1993, logo após a realização da Conferência Rio-92, com a necessidade de conservação 
dos recursos florestais, surgiu uma entidade não governamental, sem fins lucrativos, que 
objetiva garantir o uso racional e sustentável dos recursos florestais pelo mundo. 
Para tanto, o Forest Stewardship Council (FSC), ou Conselho de Manejo Florestal, em 
português, elaborou um conjunto de princípios e critérios, que passaram a ser seguidamente 
utilizados para orientar as ações no campo do manejo florestal. 
Este conselho age, primordialmente, de três maneiras: estabelecendo critérios de 
certificação florestal, credenciando órgãos especializados e independentes para atuarem 
como certificadores e apoiando o desenvolvimento de padrõesnacionais de manejo florestal, 
que são utilizados para aprimorar a aplicação da certificação, de acordo com as características 
específicas de cada país ou bioma representado (WWF, 2015). 
Com sede na cidade de Bonn, na Alemanha, o FSC orienta-se por três princípios em 
suas ações, ao definir o que deva ser um manejo florestal ideal: o ecologicamente correto, o 
socialmente justo e economicamente viável. 
15
Certificação de Florestas pela FSC
 » Ecologicamente correto: Utilizar técnicas que imitam o ciclo natural da floresta e 
causam o mínimo impacto, permitindo sua renovação e sua permanência, bem como 
da biodiversidade que abriga. Por exemplo, a floresta é provedora da matéria prima da 
Indústria papeleira – se não houver floresta, não é possível oferecer o mesmo produto, 
nem a mesma quantidade. E o papel é um bem essencial na sociedade moderna.
 » Socialmente justo: A propriedade de uma área florestal e toda a atividade precisa ser 
legalizada, o que significa pagar todos os tributos e respeitar todos os direitos trabalhistas, 
inclusive no item segurança do trabalho. Além disso, o processo de certificação FSC 
é transparente, o que permite sua fiscalização por qualquer entidade ou indivíduo 
da sociedade civil. Finalmente, os princípios e critérios do FSC são decididos com a 
participação igualitária dos três setores: ambiental, social e econômico.
 » Economicamente viável: As técnicas de manejo florestal requeridas pelo FSC aumentam 
a produtividade da floresta, garantem a durabilidade dos investimentos, e AGREGAM 
valor ao produto. O selo FSC no produto já é uma demanda do mercado para o qual 
ainda não há suficiente oferta, e isso significa que um produto com o selo FSC garante a 
permanência no mercado e abre novos mercados.
Fonte: Texto literal extraído de WWF-BRASIL, disponível em:
http://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/questoes_ambientais/certificacao_florestal/
Qualquer ente ou organização pode acompanhar os trabalhos do FSC, porém, a utilização 
da marca FSC requer autorização para agir como certificador do conselho. Desde 1996, existe 
uma articulação do FSC operando no Brasil, resultando na criação, em 2001, do Conselho 
Brasileiro de Manejo Florestal.
De acordo com dados obtidos junto ao próprio FSC:
[...] o Brasil possui 6,411 milhões de hectares certificados na modalidade de manejo 
florestal e envolve 103 operações de manejo, entre áreas de florestas nativas e 
plantadas. O país ocupa o 6º lugar no ranking total do sistema FSC (FSC, 2015).
Já de acordo com os estudos de Ishikawa (in Markovitch, 2012), o FSC é mantido por 
uma série de taxas e doações. As taxas provêm de recursos pagos por empreendimentos 
comerciais, em troca da certificação. A organização FSC proíbe associação com governos 
ou contribuições empresariais, de modo a manter a legitimidade de suas ações (ISHIKAWA, 
2012, p. 43)
Os custos para os empreendedores que desejam ou necessitam obter sua certificação podem 
ser diretos ou indiretos. Os custos diretos dizem respeito àqueles inerentes à certificação, 
como avaliação, licenciamento e monitoramento da manutenção dos padrões de certificação. 
Os custos indiretos referem-se a todas as ações necessárias no cotidiano da empresa, como 
monitoramento da floresta, adequação à legislação, capacitação, treinamento e mudanças nos 
processos produtivos (ISHIKAWA, 2012, p. 43).
Os mecanismos FSC são voluntários e controlados pelo mercado, que tem tido boa aceitação 
quanto à certificação. Os critérios para certificação são revisados constantemente, o que permite 
adequações às realidades nacionais, ou às peculiaridades de cada ecossistema trabalhado. A 
http://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/questoes_ambientais/certificacao_florestal/
16
Unidade: Rumo à Economia Verde: Produção mais limpa e Desenvolvimento Sustentável
partir de 2012, o FSC passou a desenvolver Indicadores Genéricos Internacionais, de modo 
a gerar parâmetros que orientassem a obtenção de padrões nacionais de alinhamento a seus 
princípios (ISHIKAWA, 2012, p. 44).
O FSC não certifica diretamente os processos, mas autoriza que certificadoras utilizem a 
logomarca FSC, mostrando, assim, compromisso com seus processos e metodologia. 
Além da FSC existe outra grande entidade mundial que realiza certificação florestal, trata-se 
da Pan-European Forest Certification Council, além de entidades específicas em alguns países, 
como EUA, Indonésia, Brasil etc. 
Contudo, existem críticos (PORTO-GONÇALVES, 2006) a este processo, que se torna mais 
um comando da ordem global. Primeiramente, porque muito do que se faz destas certificações 
não consideram a diversidade biológica de fato, já que a maioria das certificações existentes 
acaba sendo de monoculturas extrativistas e não de florestas com biodiversidade. 
Isso resulta, na prática, em situações de apoio aos monocultores, que geralmente são grandes 
grupos de produtores mundiais (indústrias madeireiras, ou de papel e celulose, por exemplo). 
Segundo dados apresentados por Porto-Gonçalves (2006), a maior parte das áreas de 
florestas plantadas – 97% das áreas certificadas pelo FSC – possuíam áreas maiores que 
10.000 hectares. Apenas 3% tinham áreas menores que esta, portanto. 
Além disso, como os custos de certificação são, na maioria das vezes, muito altos, a 
certificação adquire um caráter segregador, garantindo a manutenção de uma fatia de mercado 
de produtos florestais àqueles que já o possuem.
Seria necessário, portanto, haver um fomento, por parte das instituições públicas, de 
mecanismos de certificação ambiental acessíveis, que possam servir, efetivamente, como 
estratégia justa de promoção de boas práticas ambientais. 
Compensações Ambientais
Trata-se de um instrumento de política pública ambiental que busca, junto aos agentes econômicos, 
a compensação ambiental por danos sociais e ambientais de obras e empreendimentos que impactem 
negativamente o meio ambiente e que não possam ser mitigados. 
Em âmbito federal, a Compensação Ambiental está estabelecida na Lei n. 9985/2000, que 
institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza. Por este instrumento 
legal, os empreendimentos com significativo impacto ambiental devem apoiar a implantação 
e manutenção de Unidade de Conservação de Proteção Integral.
Na esfera federal, os empreendimentos são autorizados e fiscalizados pelo Instituto Brasileiro 
do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA).
A gestão dos recursos da compensação ambiental fica por conta do Instituto Chico Mendes 
(ICM-BIO), responsável pela administração das unidades de conservação.
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A implantação dos projetos de compensação ambiental previstos nesta lei deve obedecer 
alguns critérios fundamentais previstos no Decreto n. 4340/02, que regulamenta a lei. 
São eles:
I - regularização fundiária e demarcação das terras;
II - elaboração, revisão ou implantação de plano de manejo;
III - aquisição de bens e serviços necessários à implantação, gestão, monitoramento e 
proteção da unidade, compreendendo sua área de amortecimento;
IV - desenvolvimento de estudos necessários à criação de nova unidade de conservação; 
V - desenvolvimento de pesquisas necessárias para o manejo da unidade de conservação 
e área de amortecimento (BRASIL, 2002). 
Alguns estados da Federação, como São Paulo, por exemplo, têm editado normas 
complementares, como decretos e resoluções, que complementam as normas presentes nesta 
lei, e devem ser observadas quando da avaliação de algum projeto ambiental.
Nesta Unidade, tratamos de alguns instrumentos de políticas ambientais que buscam 
ser sustentáveis e econômicas. Contudo, sempre é importante verificar como ocorrem na 
prática o uso de tais instrumentos, para que se identifiquem se são políticas e instrumentos 
ambientalmente sustentáveis ou apenas econômicos.
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Unidade: Rumo à Economia Verde: Produção mais limpa e Desenvolvimento Sustentável
Material Complementar
Vídeos:
Programa Cidades e Soluções:
http://globotv.globo.com/globo-news/cidades-e-solucoes/v/cidades-e-solucoes-a-maior-estacao-ecologica-de-esgotos-do-brasil/3562598/
Café Filosófico. Economia Ecológica, uma nova visão. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=NTor8YiD6lU
Livros:
JACOBI, Pedro. Cidade e Meio Ambiente: percepções práticas em São Paulo. São Paulo: 
Annablume, 1999;
PENTEADO, Hugo. Ecoeconomia. Uma nova abordagem. São Paulo: Editora Lazuli;
PORTO-GONÇALVES, C. W. A globalização da natureza e a natureza da globalização. Rio de 
Janeiro: Civilização Brasileira, 2006;
Sites:
WWF (Organização). A Pegada Ecológica de São Paulo – Estado e Capital. Brasília, 
2012. Disponível em:
https://d3nehc6yl9qzo4.cloudfront.net/downloads/pegada_ecologica_de_sao_paulo.pdf.
http://globotv.globo.com/globo-news/cidades-e-solucoes/v/cidades-e-solucoes-a-maior-estacao-ecologica-de-esgotos-do-brasil/3562598/
http://globotv.globo.com/globo-news/cidades-e-solucoes/v/cidades-e-solucoes-a-maior-estacao-ecologica-de-esgotos-do-brasil/3562598/
https://youtu.be/NTor8YiD6lU
https://d3nehc6yl9qzo4.cloudfront.net/downloads/pegada_ecologica_de_sao_paulo.pdf
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Referências
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Brasília, ANA, março 2015. Disponível em: <http://www2.ana.gov.br/Paginas/servicos/
cobrancaearrecadacao/cobrancaearrecadacao.aspx>. Acesso em: mar. 2015.
BRAGA, Benedito et alli. Introdução à Engenharia Ambiental. São Paulo: Pearson/
Prentice Hall, 2005.
BRASIL. Decreto nº 4.340, de 22 de agosto de 2002. Brasília, Casa Civil, 2002. 
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2002/d4340.htm. Acesso 
em 10/03/2015>.
________. Entenda como funciona o mercado de créditos de carbono. Brasília, Portal 
Brasil, 2014. Disponível em: <http://www.brasil.gov.br/meio-ambiente/2012/04/entenda-
como-funciona-o-mercado-de-credito-de-carbono>. Acesso em: mar. 2015.
________. Lei nº 9.433, de 8 de janeiro de 1997. Brasília, Casa Civil, 1997. Disponível 
em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9433.htm>. Acesso em: 20 fev. 2015.
________. Ministério do Meio Ambiente. Instrumentos Econômicos. Brasília, MMA, 2015. 
Disponível em: <http://www.mma.gov.br/cidades-sustentaveis/planejamento-ambiental-
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ISHIKAWA, Aline. A certificação FSC e sua eficácia no alcance da sustentabilidade da 
empresa: Um estudo de caso na Klabin. In: MARCOVITCH, Jacques (org.) Certificação e 
sustentabilidade ambiental: uma análise crítica. São Paulo: Universidade de São Paulo 
(USP), 2012. Disponível em: <http://www.usp.br/mudarfuturo/cms/wp-content/uploads/
Certifica%C3%A7%C3%A3o-e-Sustentabilidade-Ambiental-Trabalho-Final_261012.pdf>. 
Acesso em: 03 mar. 2015. 
PORTO-GONÇALVES, Carlos Walter. A globalização da natureza e a natureza da 
globalização. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006. 
PROGRAMA das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA). Manual de orientación 
para indicadores de economía verde. PNUMA, 2014. Disponível em: <http://www.
unep.org/greeneconomy/Portals/88/Research%20Product/INDICADORES%20Esp%20
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________. Rumo a uma Economia Verde: Caminhos para o Desenvolvimento Sustentável 
e a Erradicação da Pobreza – Uma Síntese para Tomadores de Decisão. Disponível em: 
<http://www.pnuma.org.br/admin/publicacoes/texto/1101-GREENECONOMY-synthesis_
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Unidade: Rumo à Economia Verde: Produção mais limpa e Desenvolvimento Sustentável
UNIVERSIDADE Estadual Paulista (UNESP). Instrumentos de Gerenciamento Ambiental. 
Disponível em: <http://www.rc.unesp.br/igce/aplicada/ead/estudos_ambientais/ea27.html>. 
Acesso em: mar. 2015.
Sites:
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ICM-BIO: Disponível em: <http://www.icmbio.gov.br/portal/o-que-fazemos/compensacao-
ambiental.html>.
INSTITUTO Biológico da USP. Disponível em: <http://ecologia.ib.usp.br/portal/index.
php?option=com_content&view=article&id=144&Itemid=423>
RADAR RIO+20: Disponível em: <www.radarrio20.org.br>.
WWF-BRASIL. Disponível em: <http://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/questoes_
ambientais/certificacao_florestal/>.
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Anotações

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