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TCC Fernando Francisco 22 abril formatado e corrigido (1)

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ADVENTISTA DE SÃO PAULO CAMPUS - HORTOLÂNDIA
UNASP - HT
Gestão de Custo no Segmento de Pão de Queijo:
Estudo de Caso.
Cost Management in the Cheese Bread Segment:
Case study.
Francisco A. Calombe 
Fernando J.K. Victoriano
Coordenação:
Prof. Dr. Levi Morgan 
Prof. Dr. Bassiro Só
Hortolândia
2021
Francisco A. Calombe
Fernando J.K. Victoriano
Gestão de Custo no Segmento de Pão de Queijo:
Estudo de Caso.
Cost Management in the Cheese Bread Segment:
Case study.
 
Trabalho apresentado à disciplina de Projeto de Pesquisa, sob a orientação do Prof. Ms. Fernando César Rinaldi, do curso de Ciências Contábeis da Faculdade Adventista de Hortolândia – UNASP-HT.
Hortolândia
2021
Artigo do Trabalho de Conclusão do curso de Ciências Contábeis do UNASP Campus Hortolândia, apresentado e aprovado em: 
 ________/_________________________/2021. 
_________________________________________________ 
Colocar aqui o nome do Orientador e assinar na linha acima 
_________________________________________________ 
Colocar aqui o nome do segundo leitor e assinar na linha acima
DEDICATÓRIA
Dedicamos este trabalho, primeiramente, a nós, por conseguirmos concretizar os nossos objetivos acadêmicos, ao Unasp, pelo fato de ser a nossa arena estudantil, aos nossos colegas que, conosco embarcaram em busca de um fim melhor e aos nossos queridos professores, que não deixaram de partilhar conosco os seus conhecimentos.
AGRADECIMENTOS
Agradecemos primeiramente ao nosso soberano Jeová, pela vida, saúde e pela sabedoria que nos tem concedido e aos nossos pais, pelo grande apoio social, emocional e financeiro, a direção da escola, que conseguiu controlar e orientar as suas atividades, usando ferramentas de tecnologia para alcançar os seus objetivos, agradecemos ao prof. Dr. Bassiro Só e, sem esquecer, o nosso excelentíssimo orientador, prof. Ms. Fernando Rinaldi, o nosso muito obrigado.
 
RESUMO
Visando a continuidade dos negócios, é necessário o gerenciamento dos custos, através do controle e identificação dos recursos consumidos nos processos de produção. Para isso, é necessário identificar e analisar cautelosamente, todos os custos da empresa e verificar onde é possível reduzir ou eliminar os gastos que não agregam valor ao produto. Portanto, o objetivo desse estudo, foi identificar os procedimentos a serem utilizados na gestão de custos na empresa de pão de queijo e analisar os procedimentos a serem utilizados na gestão de custos na empresa de pão de queijo, na cidade de Hortolândia-SP. Como metodologia, será adotado o método de estudo de caso, numa empresa que possui 26 colaboradores, e como estratégia de coleta de dados, a seleção das informações nas publicações, seguindo os seguintes parâmetros: 1º atualidade e 2º aplicabilidade ao tema estudado. Utilizaremos o método estudo de caso, para a obtenção das informações, a coleta de dados será realizada por meio de questionários aplicados diretamente na empresa em estudo, análise documental e entrevista com os gestores. Com isso, espera-se que o estudo forneça a metodologia mais apropriada para uma gestão de custo eficaz, adequada para atividade econômica de panificação, especificamente para o segmento de pão de queijo, bem como a redução de custos. Verificou-se que, a empresa não realiza uma gestão de custo coesa. A distribuição dos custos aos produtos não é feita de uma forma justa, por não elaborar nenhum dos métodos de custeio pois, só é possível saber quanto um produto contribui para a liquidação dos gastos, utilizando este método de custeio. Conclui-se que, as análises realizadas nesta empresa, reforçam a importância da gestão de custo nas fábricas de pão de queijo, as quais proporcionam ao gestor, informações apropriadas para a tomada de decisão. Sendo assim, é necessário alinhar o planejamento da organização com a gestão de custo, afim de diminuir os erros e aumentar os lucros, para garantir a continuidade da empresa no mercado inserido.
Palavras-chave: Gestão de custos, controle, pão de queijo e redução de custo
ABSTRACT
The company will be able to remain in the market and achieve its objectives if it manages the costs properly. Aiming at business continuity, it is necessary to manage costs, through the control and identification of the resources consumed in the production processes. To do this, it is necessary to carefully identify and analyze all the company's costs and see where it is possible to reduce or eliminate expenses that do not add value to the product. Therefore, the objective of this study was to identify the procedures to be used in cost management in the cheese bread company and to analyze the procedures to be used in cost management in the cheese bread company, in the city of Hortolândia-SP. As a methodology, the case study method will be adopted in a company that has 26 employees, and as a data collection strategy, the selection of information in publications following the following parameters: 1st news and 2nd applicability to the studied topic. We will use the case study method, to obtain the information the data collection will be carried out through questionnaires applied directly in the company under study, document analysis and interview with the managers, with this, it is expected that the study provides what is the most appropriate methodology for an effective cost management suitable for economic bakery activity, specifically for the cheese bread segment, as well as cost reduction. It was found that the company does not perform a cohesive cost management, the distribution of costs to products is not done in a fair way because it does not elaborate any of the costing methods, as it is only possible to know how much a product contributes to the settlement of expenses using this costing method. It is concluded that the analyzes carried out in this company reinforce the importance of cost management in the cheese bread factories, which provide the manager with appropriate information for decision making. Therefore, it is necessary to align the organization's planning with cost management in order to reduce errors, increase profits to ensure the company's continuity in the inserted market.
Keyword: Cost management, control, cheese bread and cost reduction
1 INTRODUÇÃO
Para a empresa sobreviver num mercado, com alta competividade, é imprescindível o gerenciamento dos custos, com a finalidade de melhorar o seu desempenho empresarial. Visando a continuidade dos negócios, uma das formas de maximizar o lucro é através da redução dos custos operacionais, sem afetar a qualidade do produto. Para isso, é necessário analisar cautelosamente, todos os custos da empresa e verificar onde é possível reduzir ou eliminar os gastos, com a finalidade de manter a continuidade das suas atividades. 
As indústrias de panificação são representativas na economia Brasileira, com relação a produção e o emprego, como apresentado no estudo feito pelo SEBRAE.
De acordo com o SEBRAE, a panificação está entre os 6 maiores segmentos da indústria do Brasil com a participação de 36% na indústria de produtos alimentares e 6% na indústria de transformação. Em 2015, registrou-se um crescimento de 2,7% e o faturamento chegou a 84,7 Bilhões de reais. O mesmo setor gerou mais de 700 mil empregos diretos, sendo 245 mil (35%) envolvidos diretamente na produção. (SEBRAE 2017).
O termo Gestão Estratégica de Custos tem sido utilizado com muita frequência nos últimos tempos, para mostrar a ligação que deve existir entre o planejamento da organização e o processo de gestão de custo. Entende-se que essa aproximação é necessária, para reduzir os erros e aumentar os lucros, para garantir a continuidade da empresa no mercado inserido, sobrevivendo assim, em um ambiente de negócios constantemente globalizado e competitivo (MARTINS, 2018).
Esse estudo foi feito sobre uma empresa de fabricação de pão de queijo, que por sua vez, pertence aum segmento de indústrias de panificação. Assim, surge o problema: Quais são os procedimentos a se utilizar na gestão de custo, na indústria de pão de queijo, na cidade de Hortolândia.
Uma empresa, é toda organização que é construída de forma planejada e intencional, com o desejo de permanecer no mercado de forma contínua, visando a concretização dos seus objetivos sendo que, esses objetivos devem ser alcançados, utilizando fatores de produção. Assim sendo, os custos de uma empresa variam de acordo com a atividade dela, por exemplo: Para uma fábrica de pão de queijo, os custos são: farinha de trigo, mão de obra do pessoal que trabalha na área de produção, a energia da área de produção, o seguro das máquinas, a depreciação das máquinas. Já para uma empresa comercial, o custo está relacionado com as mercadorias revendidas (Chiavenato, 2014). 
Para que se mantenha a lucratividade dos negócios, é necessário que exista um planejamento, por exemplo do lucro, e exige um entendimento profundo das caraterísticas dos custos e do seu comportamento em diferentes modos operacionais e completa, enquanto que a lucratividade, visa mostrar se a empresa está alcançando bons resultados ou não, em sua operação. Para saber se o resultado é positivo ou negativo, elabora-se a demonstração de resultado (Berbel, 2003).
A demonstração de resultado avalia a performance do negócio, através da associação dos custos e despesas, impostos sobre as receitas. Neste caso, ficam evidentes as duas alternativas, que aumentam o lucro: aumentar as receitas ou, então, diminuir os custos. O objetivo do trabalho, foi analisar os procedimentos a utilizar, para a gestão de custos na indústria de pão de queijo, na cidade de Hortolândia. 
Como justificativa, por sermos discentes do curso de ciências contábeis, futuros profissionais da área, é do nosso interesse a necessidade de aprofundar os nossos conhecimentos, porque entender os procedimentos a utilizar para a gestão dos custos, é fundamental na área, contribuindo assim, para o conhecimento acadêmico e empresarial. Portanto, espera-se que o estudo contribua para o aprimoramento da gestão dos custos e que o mesmo auxilie para a continuidade da empresa de pão de queijo, na cidade de Hortolândia. 
Assim sendo, olha-se para a gestão de custos, como uma base fundamental para a sua sobrevivência. Não se pretende esgotar o tema, mas torná-lo perceptível aos interessados em ampliar seus conhecimentos teórico e prático, sabendo que, essas informações poderão fortalecer a empresa de forma a manter-se no mercado, em função dos resultados positivos que ela obterá ao longo do seu exercício, pois, quanto maior for o lucro, melhor será para a mesma, garantindo a sustentabilidade e, desse jeito, os funcionários e a sociedade poderão usufruir das atividades e produtos, para o desenvolvimento socioeconômico.
2 REVISÃO TEÓRICA
2.1 Retrospecto histórico: séculos XIV e XVIII
São considerados inerentes à própria condição da humanidade, o consumo de bens e serviços. A forma que o homem garantia a sua sobrevivência, era através da prática da agricultura alimentar e da pesca. Utilizavam animais domésticos e ferramentas rudimentares, contribuindo para a produção e conservação de alimentos. Como resultado, foram criadas as empresas para comercializar os bens, produzidos apenas por uma família ou por pequenos grupos familiares (DUTRA, 2017).
 Algumas obras literárias apresentam o surgimento da contabilidade de custo na época da revolução industrial, porém, antes já se faziam alguns controles de custo, apesar dos mesmos serem feitos de forma incipiente, no século XIV, na Itália, cidade de Veneza. O desenvolvimento do comércio e do transporte marítimo, proporcionaram o aumento da produção. Durante muito tempo, a cidade dependia dos estaleiros particulares para construir sua esquadra de guerra. Com o aumento do seu comércio e influência, cresceu a necessidade de proteção (DUTRA, 2017).
Em 1436, a cidade pôs em operação o seu próprio estaleiro, o Arsenal de Veneza (Estaleiro Veneziano), onde a contabilidade era tão importante quanto os negócios. Ali era também, empregada uma forma primitiva de contabilidade de custo, sendo realizado um meticuloso registo de tudo que entrava e saía do estaleiro.
No século XV, com o Estado e a marinha no auge do poder, o Arsenal de Veneza transformou-se no que talvez fosse uma das maiores, ou quiçá, a maior unidade industrial do mundo seguindo o exemplo da Contabilidade Geral, a Contabilidade de Custos não nasceu completa, porém, entrou em processo evolutivo de constante aperfeiçoamento, que se verifica até os dias de hoje, estando, pois, em constante formação (PADOVEZE, 2014).
Em 1494, o Frei Luca Pacioli, lança um livro chamado soma de aritmética, geometria, proporção e proporcionalidade. Um capítulo especial se distingue, para história da contabilidade. Nesse tratado talvez, pela primeira vez, o método contábil explicado integralmente a partir do inventário. Pacioli é considerado, portanto, o pai dos autores da contabilidade (IUDÍCIBUS, p.45, 2010).
Com a publicação do livro de Pacioli, o método das partidas dobradas, tornou-se conhecida por toda Europa, e com a expansão do comércio marítimo, passou a ser conhecido, também, nos outros continentes, sendo adotado por comerciantes de praticamente todo o mundo. A partir da obra de Pacioli, outros trabalhos começaram a surgir, nos quais os tratadistas faziam pequenos melhoramentos no método das partidas dobradas, na tentativa de aperfeiçoar. (DUTRA, 2017)
Atualmente, a Contabilidade de Custos, em todas as atividades empresariais, reflete sua utilidade como instrumento gerencial do planejamento e do controle, e principalmente, na tomada de decisão. Pode-se afirmar então, que a Contabilidade de Custos, mensura e relata informações financeiras e econômicas relacionadas à aquisição e ao consumo de recursos pela organização (DUTRA, 2017).
A avaliação dos estoques e a apuração do resultado econômico, por meio do controle de custos, criam condições para acompanhar o desempenho empresarial, vinculando a aplicação do ciclo da contabilidade de custos aos resultados pré-estabelecidos (DUTRA, 2017).
2.2 Objetivos da Contabilidade de Custos
Segundo (Lima 2014, p,3), os objetivos da contabilidade de custos são: “Determinação do lucro, tomada de decisões e controle operacional”. Nessa área, a Contabilidade de Custos é a responsável pelo processo de medir o valor de custo de diversas entidades de interesse dos gestores, estudadas com a finalidade de que eles possam dispor de informações que lhes permitam tomar decisões, sobre os mais variados eventos da gestão. A seguir, são citados, à título de exemplos, alguns desses eventos, objeto de decisão, que podem ser sustentados com as informações de custos: 
a) Planejamento estratégico e operacional: as informações de custos fornecem suporte nessa fase do processo de gestão, auxiliando os administradores no processo decisório de curto e de longo prazo; 
b) Controle gerencial, incluindo a avaliação de desempenhos; 
c) Elaboração e acompanhamento de orçamento
d) Gestão de produtos: lançamento de novos (desde a concepção, projeto e desenvolvimento), alteração do projeto, priorização dos produtos mais lucrativos (respeitadas as limitações do mercado), eliminação de produtos do portfólio etc.; 
e) Gestão da produção: composição ótima do mix de produção, melhoria de eficiência e produtividade etc.; 
f) Gestão de pessoas: avaliação de desempenho, dimensionamento de efetivo, admissão, treinamento e desenvolvimento, desligamento etc.; 
g) Gestão de preços: formação (inclusive preços de transferência), aumento ou redução, política de descontos, estratégia de subsídios cruzados etc.; 
h) Terceirização de atividades; 
i) Compra ou produção interna de partes, peças e componentes; 
j) Gestão de processos: concepção e projeto do processo, formulação do arranjo físico das instalações, aperfeiçoamento e racionalização das atividades que agregam valor etc.; 
k) Importação ou aquisição no mercado interno; 
l) Substituiçãode equipamentos; 
m) Abertura ou fechamento de filiais, agências etc.; 
n) Gestão do overhead; 
o) Gestão do processo de pesquisa e desenvolvimento de novos produtos e processos; 
p) Automatização de operações, atividades e processos; 
q) Gestão da capacidade, no sentido de equilibrar oferta e demanda dos fatores de produção (recursos), minimizando a ociosidade; 
r) Gestão da lucratividade de produtos, clientes, classes ou categorias de clientes, canais, mercados e segmentos de mercado etc.; 
s) Avaliação da viabilidade econômica de projetos etc. 
(WELINGTON, ELISEU, 2015).
Informações incorretas sobre o custo dos produtos, projetos e outras entidades objeto de custeio, acarretam direção na análise da sua lucratividade e viabilidade, podendo levar à tomada de decisões erradas. O método de custeio é utilizado para se designar tudo aquilo cujo custo, seja necessário ou útil calcular, quer seja no âmbito da Contabilidade Societária, quer seja no da Gerencial. Além de um plano de contas bem estruturado, por si só́, já́ é fundamental para a eficácia do sistema contábil. Um bom sistema de custos, requer uma clara identificação das entidades, objeto de custeio (ELISEU, 2015).
2.3 Importância da gestão de custo.
Com a gestão de custo, a empresa vai ter uma visão, onde eliminar desperdícios, reduzir custos e ainda saber em qual produto investir. Daí a importância da gestão de custos, ou seja, a gestão de custos é importante porque fornece informações tanto para a contabilidade financeira, quanto para a contabilidade gerencial. Quando mensurado e avaliado os custos, de acordo com as normas de contabilidade, a gestão de custos é usada para cumprir com um objetivo da contabilidade financeira (SANTOS, 2018). 
Entretanto, quando usada internamente por meio do fornecimento de informações de custos sobre produtos, clientes, serviços, projetos, processos, atividades e outros, satisfaz os objetivos de custeio para a contabilidade gerencial, exercendo papel preponderante no processo de tomada de decisão (SANTOS, 2018).
A gestão de custos identifica, mensura, coleta, classifica e fornece informações que são úteis ao planejamento e processo decisório. Logo, custo é todo valor pago na produção de bens e serviços (SANTOS, 2018).
A palavra custo possui significado amplo: pode representar o Custo das Mercadorias Vendidas em uma empresa com atividade dedicada à compra e venda de mercadorias (supermercados, material fotográfico, material de construção, etc.), o Custo dos Serviços Prestados em uma empresa de prestação de serviços (limpeza, manutenção, auditoria etc.) e o Custo de Fabricação de um produto em uma empresa industrial (montadora de veículos, siderúrgicas, alimentos etc.). Entretanto, o que vamos focalizar neste trabalho, será o Custo Industrial (Berbel, 2017). 
2.4 Classificação dos custos 
Para se fazer uma gestão eficaz dos custos, primeiramente precisa-se analisar as suas características, logo depois os custos diretos e indiretos que são classificados como custo de objeto ou de produção. 
A classificação dos custos em diretos e indiretos, diz respeito ao produto fabricado ou serviço prestado, e não à produção como um todo ou aos departamentos da empresa. Essa visão coincide com a de Eliseu Martins (2018, p. 37), quando este afirma que, “a classificação de Direto e Indireto que estamos fazendo, é com relação ao produto feito ou serviço prestado, e não à produção no sentido geral ou aos departamentos dentro da empresa”.
O custo direto é aquele que é facilmente identificado de uma forma visível e medidos de forma apropriada ao objeto de custo em questão, ou seja, podem ser mensurados, sem dificuldades e está diretamente relacionado ao produto final”. Exemplos: matérias-primas, materiais de embalagens, horas de mão-de-obra do operário, que trabalha efetivamente na fabricação do produto, etc. (SANTOS, 2018).
Os custos indiretos são aqueles que, não estão diretamente relacionados aos produtos, ou seja, não aparecem no produto final e não são identificados de maneira fácil e visível, e são alocados ao custo de produção, através de um método de rateio, como por exemplo, aluguel da fábrica, depreciação (método linear), manutenção e seguro (Lima, 2014).
Os custos, podem ser classificados, em relação à sua natureza ou comportamento, como custo fixo e variável, onde o fixo total, não varia, independentemente do volume de produção, porém o unitário é diluído em função da quantidade produzida. Bruni e Fama (2019), definem custos fixos como “aqueles que, em nenhum momento, na capacidade instalada se alteram, ainda que haja variação no volume de atividade”.
Os custos fixos num determinado momento, têm a tendência de ser estável, tendo em conta alguns limites na sua capacidade de uso na produção. Os custos variáveis unitários, não variam, independentemente do volume de produção, mas, já os totais, variam (Koliver, 2002).
Os custos variáveis alteram-se na razão direta das variações, no volume de atividade, que podem ser unidades produzidas ou vendidas. Se aumentar o volume de produção, os custos variáveis tendem a aumentar também. Por exemplo, se tiver um custo variável unitário de R$300,00. Se a produção for 70 unidades, o custo variável total será igual a R$21.000,00. Porém, se as quantidades aumentarem para 90 unidades, o custo será de R$27.000,00 (SANTOS, 2018). 
2.5 Comportamento dos custos quanto ao volume de produção.
Quando as quantidades produzidas, aumentam ou diminuem os custos variáveis unitários, permanecem iguais, já os custos variáveis totais, aumentam quando as quantidades aumentam, e reduzem, quando as quantidades reduzem. Em relação aos custos fixos unitários, quando a quantidade aumenta, ela diminui e acontece o inverso, quando a quantidade diminui enquanto as quantidades produzidas aumentam ou reduzem confuso, os custos fixos totais, permanecem iguais.
Os custos variáveis, são facilmente mensurados, ao contrário dos custos fixos. Daí a importância do uso do método de rateio, para mensurar os custos fixos, tudo isso para saber qual é o peso no preço de venda do produto.
Crepaldi, (2017) define método de custeio, “é o método usado para a apropriação de custos. Existem dois métodos de custeio básicos: custeio por absorção e custeio variável ou direto, que podem ser usados com qualquer sistema de acumulação de custos”.
Custeio por absorção é uma forma de apuração de custos, onde objetivo é ratear todos os seus elementos (fixos e variáveis) em cada etapa da produção. Sendo assim, o custeio por absorção quando atribuído a um produto ou unidade de produção e, cada unidade do produto, é atribuído sua parcela no custo, até que o valor aplicado seja totalmente absorvido pelo custo dos produtos vendidos ou pelos estoques finais (Lorentz, 2021). 
Por Crepaldi (2014, p. 151):
Custeio por absorção, também chamado custeio integral ou custo integral, é aquele que faz debitar ao custo dos produtos, todos os custos da área de fabricação, definidos como custos diretos ou indiretos, fixos ou variáveis, de estrutura ou operacionais. O próprio nome do critério é revelador dessa particularidade, ou seja, o procedimento é fazer com que cada produto ou produção (ou serviço), absorva uma parcela dos custos diretos e indiretos relacionados à fabricação. 
O custeio variável (também conhecido como custeio direto), é um tipo de custeamento, que consiste em considerar como custo de produção do período, apenas os custos variáveis incorretos. Os custos fixos, pelo fato de existirem, mesmo que não haja produção, não são considerados como custos de produção e sim, como despesas, sendo encerrados diretamente contra o resultado do período. Desse jeito, o custeio variável, possibilita demostrar a contribuição de cada produto para o resultado final da companhia, e esse método não serve para fins fiscais (Lorentz, 2021).
2.6 Margem de contribuição
Para continuar a produzir um determinado produto, é importante verificar quanto esse produto contribuirá para a empresa cobrir os seus custos e despesas variáveis, ou seja, a margem de contribuiçãoé o valor remanescente do preço de venda de um produto, serviço ou mercadoria, após a dedução do valor do gasto variável unitário.
Segundo Martins, (2018) “a margem de contribuição é a diferença entre o preço de venda e o Custo Variável de cada produto; é o valor que cada unidade efetivamente traz à empresa, de sobra, entre sua receita e o custo que de fato provocou e que lhe pode ser imputado sem erro”.
A margem de contribuição é o montante que resta da receita de venda de um produto, depois da redução de seus custos e despesas variáveis. A empresa só começa a obter lucro, quando a margem de contribuição dos produtos vendidos for maior que os custos e despesas fixos do exercício. Como demonstra a fórmula: margem de contribuição total = a receita bruta de venda - custos variáveis + despesas variáveis.
Margem de Contribuição Unitária é a contribuição que cada unidade de produto, ao ser vendida, oferece para a empresa compor o montante, que deverá cobrir os custos fixos, as despesas totais e formar o lucro margem de contribuição unitária = preço de venda unitária – custo variável unitário + despesas variáveis unitária.
3 METODOLOGIA
O método a ser utilizado neste trabalho, será o estudo de caso, que segundo Gil (2002), é um tipo de pesquisa, que consiste em estudos profundos e esmiuçados de um ou poucos objetos, de forma a permitir uma análise em maior dimensão e detalhado do conhecimento. A utilização do estudo de caso, permite a distinção entre o fenômeno e ser contexto, que é considerado uma das grandes dificuldades com que se deparam os pesquisadores. 
Na empresa de pão de queijo de pequeno porte, (pequena Empresa – faturamento maior que R$ 360 mil e menor ou igual a R$ 3,6 milhões.) localizada na cidade de Hortolândia, conta com 26 funcionários e a mesma está no mercado há 19 anos. As informações, serão obtidas em fontes primárias e secundárias de dados.
As fontes secundárias, que irão ser consultadas serão livros, artigos de revisão, vídeos, manuais, dissertações ou teses, dicionários e enciclopédias. Essas fontes foram selecionadas, em virtude de sua credibilidade e da qualidade técnica de suas publicações. A seleção das informações nas publicações, seguiu os seguintes parâmetros: (1) atualidade e (2) aplicabilidade ao tema estudado. Para a obtenção das informações, a coleta dos dados, foi realizada por meio de questionários aplicados via e-mail e WhatsApp, enviados diretamente para os gestores da empresa estudada.
 
4 ANALISE E DISCUSÕES DOS RESULTADOS
Inicia-se a análise dos resultados, apresentando a caracterização da empresa e, em seguida, a gestão de custos, analisando o controle e redução de gastos, que não agregam valor ao produto, bem como a análise destes.
4.1 Caracterização da empresa
Foi feita uma pesquisa, na fábrica de pão de queijo, situado na cidade de Hortolândia /SP, utilizando o método de estudo de caso. A empresa em estudo, foi fundada por uma pessoa no ano de 2002. Após sair de uma sociedade, que também produzia pão de queijo, o proprietário resolveu fabricar, por conta própria, uma receita caseira de qualidade.
Inicialmente, só fabricava pão de queijo, salgados congelados e tortas doces congeladas e possuía 5 funcionários. Atualmente, a fábrica produz pão de queijo tradicional, calabresa, doce de leite e tudo nela, produzido em diferentes quantidades, e continua produzindo salgados congelados e tortas doces congeladas, possuindo atualmente, 26 funcionários. O principal mercado de atuação, é o município de Hortolândia, mas há também, clientes dos municípios vizinhos. 
A empresa atende clientes como supermercados, lanchonetes e lojas de conveniências, em postos de gasolina. O maior percentual de vendas é feito a prazo, com média de 16 dias para o recebimento, embora a empresa pratique também, vendas à vista.
De acordo com a Lei do Simples Nacional – Lei Complementar (LC) nº 123, de 14 de dezembro de 2006, atualizada pela LC nº 155, de 27 de outubro de 2016, são consideradas MEs, aquelas que auferiram receita bruta inferior ou igual a R$ 360 mil, e são consideradas EPPs, as que obtiveram receita de venda no mercado interno superior a R$ 360 mil e inferior ou igual a R$ 3,6 milhões. 
Não podem aderir ao Simples Nacional, empresas de cujo capital participe outra pessoa jurídica. Em algumas das publicações do SEBRAE, sobre as micro e pequenas empresas (MPEs), é utilizado como critério para a definição deste segmento empresarial, o porte das empresas em termos de pessoal ocupado. Segundo esse critério, são classificadas como MEs, aquelas com até 9 pessoas ocupadas nas atividades de serviços e comércio, e como pequenas empresas, as que têm entre 10 e 49 pessoas ocupadas. Na indústria da transformação e da construção, são consideradas, entre 20 e 99 pessoas ocupadas.
Quadro: 2 Classificação dos estabelecimentos segundo porte.
	
	Setor
	
	Porte
	Industria
	Comércio e serviços
	Micro empresa
	Até 19 pessoas ocupadas
	Até 9 pessoas ocupadas
	Pequena empresa
	De 20 a 99 pessoas ocupadas
	De 10 a 49 pessoas ocupadas
	Média empresa
	De 100 a 400 pessoas ocupadas
	De 50 a 99 pessoas ocupadas
	Grande empresa
	De 500 pessoas ocupadas ou mais.
	De 100 pessoas ocupadas ou mais.
Fonte: SEBRAE (2018)
Tendo em conta, a produção variada de produtos da empresa, delimitou-se para amostra desse estudo, o pão de queijo tradicional, pacote de 1kg, o produto que foi responsável por 30% das vendas da empresa, nos meses de junho, julho e agosto de 2020. Em função da pandemia do covid-19, tivemos que realizar entrevistas por e-mail, mensagens e pelo WhatsApp. 
Após a coleta e análise dos dados relacionados aos custos da matéria-prima, verificou-se que houve uma ligeira variação dos custos de um mês para o outro. Essas variações ocorreram, pelo surgimento e agravamento da pandemia (Covid-19). Os custos totais de 30 kg da matéria-prima, correspondem à R$161,03, cuja divisão obtém-se o resultado de 1 kg no valor de R$5,36, como apresenta a tabela 1.
Tabela 1: Média dos custos de matéria prima - lote de 30 kg
	Matéria Prima
	Custo da matéria prima
	Quantidade utilizada
	Custo Total
	Sal (kg)
	R$ O,90
	114 g
	R$ 0,10
	Queijo (kg)
	R$ 15
	3kg e 800g
	R$ 57
	Óleo (litro lito)
	R$ 4,98
	3 litros
	R$ 14,94
	Leite (litro)
	R$ 2,50
	4 litros
	R$ 10
	Embalagem (und)
	R$ 0,20
	30 um
	R$ 6
	Ovo (und)
	R$ 0,40
	70 um
	R$ 28
	Polvilho (25 kg)
	R$ 99,99
	10 kg
	R$ 39,99
	Desperdício
	-
	-
	R$ 5
	Total de custo (30kg)
	-
	-
	R$ 161,03
	Total de custo (1kg)
	-
	-
	R$ 5,36
Fonte: Elaborado pelos autores de acordo com os dados levantados na empresa.
A empresa tem diferentes preços para atacado e varejo, sendo R$11,50 (onze reis e cinquenta centavos) e R$17,00 (dezessete reais) respectivamente, onde a quantidade total do varejo foi de R$1.150,00 (mil e cento e cinquenta reais) e do atacado de R$2.290,00 (dois mil e duzentos noventa reais) e a receita total foi de R$19.550,00 (dezenove mil e quinhentos e cinquenta reais) para varejo e R$26.335,00 (vinte e seis mil e trezentos e trinta e cinco reais) para atacado, conforme apresentado na tabela 2.
Tabela 2 - Quantidade e preço de venda, varejo e atacado.
	Descrição
	Meses
	Quantidade vendida
	Preço de venda
	Varejo
	Junho
	500
	17
	
	Julho
	350
	17
	
	Agosto
	300
	17
	Atacado
	Junho
	900
	11,50
	
	Julho
	740
	11,50
	
	Agosto
	650
	11,50
	
	Total das quantidades
	Preço de venda
	Total da receita
	Varejo Total
	1.150
	R$ 17
	R$ 19.550
	Atacado Total
	2.290
	R$ 11,50
	R$ 26.335
Fonte: Elaborado pelos autores de acordo com os dados levantados na empresa.
Na tabela 3, apresenta-se os custos e despesas fixas e variáveis, enfatizando que, aos custos da água e da energia, a empresa considera como custos variáveis, pois a sua produção, está relacionada com o consumo de água e luz. Nesse caso, além dos gastos com a matéria-prima e mão de obra, a energia elétrica e a água também se encaixam nesses tipos de custos variáveis.
Tabela 3: Custos e Despesas Variáveis e Fixas.
	Itens
	Junho
	Julho
	Agosto
	Custo VariávelMatéria Prima
	R$ 7.504
	R$ 5.842,4
	R$ 5.092
	Água
	R$ 25
	R$ 22
	R$ 19
	Energia
	R$ 116
	R$ 110
	R$ 103
	Mão de Obra Direita
	R$ 350
	R$ 300
	R$ 290,09
	Despesas Variável
	
	
	
	Combustível Para entrega
	R$ 350
	R$ 290
	R$ 210
	Telefone / Internet
	R$ 109
	R$ 99,90
	R$ 99
	Outras Despesas
	R$ 200
	R$ 198
	R$ 190,08
	Comissão Vendedor
	R$ 882
	R$ 700
	R$ -
	Custos Fixos
	
	
	
	Salário Funcionário
	R$ 1.150
	R$ 1.150
	R$ 1.150
	Aluguel
	R$ 3.000
	R$ 3.000
	R$ 3.000
	Despesas fixas
	
	
	
	Seguro
	R$ 70
	R$ 70
	R$ 70
 Fonte: Elaborado pelos autores de acordo com os dados levantados na empresa.
Na tabela 4, é apresentado que, a empresa em estudo, obteve uma margem de contribuição (MCT) de R$12.888,33, (doze mil, oitocentos e oitenta e oito reais e trinta e três centavos), para os três meses de estudo, mensurada para o tipo de pão de queijo analisado. O produto oferece a margem de contribuição positiva, em todos os períodos. 
A margem de contribuição (mc), como sendo a dedução do preço de venda e a soma das despesas e custo variável de um produto ou serviço. Deste modo, a margem de contribuição mostra o remanescente da receita direta da venda – depois de reduzidos os custos e as despesas variáveis de fabricação, para cobrir os custos fixos (Martins, 2018). 
Custos fixos totalizaram R$ 12.450 (doze mil e quatrocentos e cinquenta reais), e as despesas fixas R$ 210 (duzentos e dez). o resultado operacional total dos três mês foi de R$ 228,33 (duzentos e vinte e oito e trinta e três centavos). Os Custos fixos na visão de Atkinson et all. (2000, p. 183), “não mudam com as mudanças no nível da produção durante curto período de tempo”. Exemplos de custos fixos: os alugueis, o seguro do prédio, etc.
Se verificar a tabela 4, é possível observar que, o único item da amostra desse estudo, o pão de queijo tradicional de 1 kg, é responsável por 30% (trinta porcento) das vendas da empresa a varejo e atacado podendo se verificar, a margem de contribuição do mês de junho, cobriu todos os gastos fixos e ainda restou, com resultado positivo, ou seja, lucro de 24% (vinte e quatro porcento) em relação a margem de contribuição. Já em julho, a margem de contribuição foi capaz de cobrir 78% (setenta e oito porcento) dos gastos fixos, e em agosto, cobriu 95,77% (noventa e cinco, vírgula setenta e sete porcento) dos gastos fixos.
Com esta análise, o gestor de custo pode afirmar que, a empresa começa a ter lucratividade, após liquidar os gastos fixos. Se fosse feita uma análise de todos os produtos da organização, provavelmente na DRE, os resultados seriam positivos em todos períodos. 
Tabela 4: DRE
	
	Junho
	Julho
	Agosto
	Total
	Receita Bruta
	R$ 18.400
	R$ 13.240
	R$ 12.250
	R$ 43.890
	(-) Impostos
	R$ 3.312
	R$ 2.383,2
	R$ 2.205
	R$ 7.900,2
	(=) Receita Liquida
	R$ 15. 088
	R$ 10.856,8
	R$ 10.045
	R$ 35.989,8
	(-) Custo Variável
	R$ 7.995
	R$ 6.274,4
	R$ 5.504,09
	R$ 19.773,49
	(-) Despesas Variável
	R$ 1.541
	R$ 1.287,9
	R$ 499,08
	R$ 3.327,98
	(=) MCT
	R$ 5.552
	R$ 3.294,5
	R$ 4.041,83
	R$ 12.888,33
	(-) Custo Fixo
	R$ 4.150
	R$ 4.150
	R$ 4.150
	R$ 12.450
	(-) Despesa Fixa
	R$ 70
	R$ 70
	R$ 70
	R$ 210
	(=) Resultado
	R$ 1.332
	R$ (925,5)
	R$(178,17)
	R$ 228,33
Fonte: Elaborado pelos autores de acordo com os dados levantados na empresa.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente trabalho, teve como objetivo, analisar os procedimentos a serem utilizados na gestão de custos, na empresa de pão de queijo, na cidade de Hortolândia-SP. Baseado em documentos contábeis e revisão bibliográfica, conclui-se que, por meio da gestão de custo, o gestor terá uma visão ampla, onde reduzir os custos, é fazer um alinhamento dos custos, com planejamento da empresa, pois ela fornece informações para o gerenciamento eficaz da mesma.
Ao final desse estudo, chegou-se as seguintes conclusões: em relação a gestão de custo, a empresa estudada, realiza a gestão de custo na produção, de forma superficial e de uma forma não eficaz, porque se verificou que, a empresa não realiza a distribuição dos custos fixos de cada produto, por nenhum método de rateio, nem por absorção ou variável, sendo que para realizar uma distribuição justa e coesa dos custos ao produto, é primordial o uso do método de rateio, pois o mesmo possibilita efetuar o cálculo, de formas a saber quanto é gasto para fazer um determinado produto.
Outro ponto observado, é que a empresa tem mais lucratividade nas vendas por varejo, em relação ao atacado, sabendo que, a quantidade vendida no atacado é de R$2.290,00 (dois mil, duzentos e noventa reais) unidades no preço de R$11.50 (onze reais e cinquenta centavos) por cada unidade, que resulta numa receita total de R$ 26.335,00 (vinte e seis mil, trezentos e trinta e cinco reais) e a quantidade vendida no atacado é de R$1.150,00 (mil, cento e cinquenta reais) sendo que as unidades no preço de R$17,00 (dezessete reais), e a receita total é de R$19.550,00 (dezenove mil, quinhentos e cinquenta reais).
Desse modo, pode-se observar que, as quantidades vendidas no atacado, são menores 49,79% (quarenta e nove, setenta e nove porcento) em relação ao varejo, porém, a receita não condiz com o volume de vendas, onde o atacado é menor 25,77% (vinte e cinco vírgula setenta e sete porcento) nas receitas em relação ao varejo.
Portanto, nesse contexto, os gestores poderiam optar em aumentar o volume de venda para o atacado, de maneiras a aumentar ainda mais os seus lucros.
No tocante ao método utilizado, a pesquisa cumpre o seu objetivo, ao analisar os procedimentos a serem utilizados na empresa de pão de queijo, na cidade de Hortolândia.
Para trabalhos futuros, sugere-se um estudo mais aprofundado sobre o assunto, examinando um conjunto de dados, que permitem fazer uma gestão de custos, pesquisando soluções práticas, para auxiliar os gestores na tomada de decisão. A análise ficou restrita apenas a uma empresa, por isso, os resultados obtidos não podem ser generalizados, como sendo de todas as empresas de pão de queijo. 
Sendo assim, esse artigo não tem o objetivo de finalizar o assunto e apresentar-se como o único caminho a ser seguido, mas pretende ser visto como uma oportunidade para discussão. Por fim, este trabalho é de suma importância para o mundo acadêmico, pois contribui para a formação pessoal e profissional, com o intuito de manifestar em nós, o interesse pela pesquisa e a leitura.
REFERÊNCIAS 
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Berbel, J, D. Introdução a Contabilidade e Analise de Custo. São Paulo: STS, 2017. ISBN – 85-7483-030-5.
CREPALDI, Silvio Aparecido. Contabilidade de Custos. 6ª edição, São Paulo, Grupo GEN, 2017. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788597014181 acessado em 04/04/2021 acessado em: 04/04/2021 
CHIAVENATO, Idalberto. Administração, teoria processo e pratica. 5. ed. São Paulo Manole, 2014.
DUTRA, René Gomes. Custos: Uma Abordagem Prática. 8ª edição, São Paulo, Atlas, 2017, (Capítulo 1 – Origem dos Custos).
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa; 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002
KOLIVER, Olivio. Contabilidade de custos. Apostila de custos elaborada para o mestrado em contabilidade do CEPPEV. Não publicado.
LEAL, B.A.; RUBENS, F. Série Finanças na Prática - Gestão de Custos e Formação de Preço, 7ª edição. [Digite o Local da Editora]: Grupo GEN, 2019. 9788597021059. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788597021059/ Acesso em: 04 Apr 2021
Lima, E, B. Contabilidade de Custo. Conselho Regional do Estado do Rio de Janeiro: Conselho Regional, 2014.
Lorentez, F.; Contabilidade e Análise de custos: uma abordagem pratica e objetiva. 3 ed. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 2021. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/187174/pdf/16 Acessado em: 04/04/2021
MARTINS, E. Contabilidade de Custos,11ª edição. São Paulo: Grupo GEN, 2018. 9788597018080. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788597018080/Acesso em: 19 abril 2021
MARTINS, E. Contabilidade de Custos. 9 ed. São Paulo: Atlas, 2003
MARTINS, E. Contabilidade de Custos. 11 ed. São Paulo: Atlas, 2018.
Padoveze, C. L. Contabilidade de Custos. São Paulo: Cengage Learning Brasil, 2014. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788522113835/cfi/30!/4/2@100:000 Acessado em: 04/04/2021
Santos, M. A. dos. Contabilidade de Custo. Bahia: Faculdade de Ciências Contábeis; Superintendência de Educação a Distância, 2018.
SEBRAE, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, 2018Classificação dos estabelecimentos segundo porte Disponível em: 
https://www.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/Anexos/anu%c3%a1rio%20do%20trabalho%202015.pdf Acessado em: 21 março.2021.
SEBRAE, Estudo de mercado: Industria panificação, 2017. Disponível em: https://www.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/UFs/BA/Anexos/Indústria%20da%20panificação.pdf Acesso em: 03 abril. 2021. 
WELINGTON, R.; ELISEU, M. Métodos de Custeio Comparados: Custos E Margens Analisados sob Diferentes Perspectivas, 2ª edição. [Digite o Local da Editora]: Grupo GEN, 2015. 9788522498314. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788522498314/ Acesso em: 10 abril 2021.

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