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Marcadores sociais 
da diferença
O que é um marcador social da diferença?
São sistemas de classificação que organizam os indivíduos com determinadas características em categorias socialmente definidas.
Não são matematicamente definidos pela Antropologia, Sociologia, ou qualquer outra área de conhecimento, ou seja, não há uma lista que os defina explicitamente, alguns dos que serão aqui abordados tem sido os mais estudados atualmente.
São relacionais e constrativos.
Como agem os marcadores sociais da diferença?
Em termos de raça, por exemplo, os indivíduos podem ser classificados como negros ou brancos, morenos ou mulatos, asiáticos ou indígenas. 
Cada uma dessas categorias de classificação está associada a uma determinada posição social, possui uma história e atribui certas características em comum aos indivíduos nela agrupados. 
O mesmo vale para gênero/sexo (homens e mulheres, machões e princesas, travestis e transexuais), sexualidade (hétero e homossexuais, gays e lésbicas, assexuados, bissexuais, etc), classe (ricos e pobres, classe média e proletariado, profissionais liberais e moradores de rua) e geração (jovens e idosos, adultos e adolescentes, coroas e crianças), entre outros.
Como agem os marcadores sociais da diferença?
Contudo, alguns destes marcadores são considerados não normativos, são excludentes na sociedade, gerando uma série de divergências, como:
Preconceito: conceito ou opinião formado antecipadamente, sem maior ponderação ou conhecimento do fato, julgamento formado sem levar em conta os fatos que o contestem. 
Discriminação: separação; distinção; estabelecimento de diferenças. A discriminação racial corresponde a considerar que há "raça" e "raças" “superiores” e “inferiores”. 
Racismo: teoria que sustenta a existência de "raças" e a superioridade de certas "raças" em relação a outras, estabelecendo uma segregação racial ou até mesmo a extinção de determinadas minorias.
O preconceito está presente na nossa sociedade, mas não segrega ou discrimina; já a discriminação promove, baseada em certos preconceitos, a separação de grupos e pessoas. Por outro lado, o racismo mata, extermina, produz ódio entre grupos e indivíduos.
JOGOS DE GêNERO
As mulheres parem os filhos, os homens não.
Meninos e meninas são diferentes: meninas são gentis e sensíveis; meninos são agressivos e corajosos.
Meninos brincam de carrinho e meninas de boneca.
A voz dos meninos muda na puberdade, a das mulheres não.
No Brasil, somente em 1871 as mulheres conquistaram o direito de frequentarem os cursos de magistério.
Em um estudo sobre 224 diferentes culturas, havia 5 onde os homens eram responsáveis exclusivamente pela cozinha e 36 onde as mulheres eram as únicas responsáveis pela construção das casas.
Os meninos preferem de videogames e as meninas, novelas.
[Musica – Pepeu Gomes]
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MARCADORES SOCIAIS 
DA DIFERNÇA:
GÊNERO/SEXO
ORIENTAÇÃO SEXUAL
Sexo e gênero
Gênero e Sexo podem ser conceitos facilmente confundidos, pois ainda há uma dificuldade em compreender o que é natural /biológico e o que é socialmente construído;
A sociedade impõe um comportamento estereotipado para cada tipo de “sistema reprodutor”, ou seja, ser masculino e ser feminina é uma concepção social, assim como é frequente relacionar comportamentos sociais com a orientação sexual;
Orientação sexual
A orientação sexual diz respeito à atração que um individuo sente por outros indivíduos. Ela, geralmente, também envolve questões sentimentais, e não somente sexuais.
A sexualidade é entendida como algo inerente, que se manifesta desde o momento do nascimento até a morte, de formas diferentes a cada etapa do desenvolvimento. 
Sendo a sexualidade construída ao longo da vivencia de cada individuo expressa-se com singularidade em cada sujeito.
Identidade de Gênero
A identidade de gênero é independente do sexo e da orientação sexual.
O travesti, por exemplo, se transveste com a identidade de outro, pois se identifica com o sexo oposto mas não repudia o seu próprio sexo.
Já o transgênero, não aceita sua genitália, ou seja, sua identidade de gênero está em desacordo com o seu biológico.
Contudo, tratando a respeito de marcadores sociais relacionais, há uma discussão que coloca que a diferença entre travesti e transexual é social e política.
Página do site: <http://backupfazendoestrelas.blogs.sapo.pt/57665.html>. Publicada em Sexta-feira, 7 de Dezembro de 2007
MARCADORES SOCIAIS 
DA DIFERNÇA:
Pertença étnica
Diversidade “racial” na era imperial (séc xix)
Se os outros povos eram inferiores, como poderiam ter os mesmos direitos dos europeus?		
A noção de superioridade racial passara a ser legitimadora da ordem imperial durante o século XIX, as teorias raciais surgiram para legitimar uma concepção de mundo que pregava liberdade, igualdade e fraternidade entre brancos e que justificava a superexploração de outras etnias.
É nesse ponto que surgem as primeiras teorias racialistas para justificar a superioridade intelectual, física e moral do europeu branco.
Igualdade?
Abolição da Escravatura - Lei Áurea em maio de 1888.
Durante a 2ª Guerra Mundial, Adolfh Hitler, ditador alemão acreditava na superioridade da raça "ariana", de 1939 até 1945, houveram 70 milhões de mortos, entre eles judeus, homossexuais, pessoas com deficiência, eslavos e ciganos.
O apartheid representou a transformação do racismo em lei na África do Sul - a segregação racial foi legalmente aceita entre 1948 e 1994.
Constituição Federal homologada em 1988 é que estabeleceu alguns dos direitos fundamentais para os povos indígenas e também passou a considerar o racismo como "crime inafiançável e imprescritível“.
mas, e atualmente?
Noticia disponível em: http://oglobo.globo.com/brasil/mapa-da-violencia-2016-mostra-recorde-de-homicidios-no-brasil-18931627
QUESTÕES 
1. (Uem 2013) Leia o texto a seguir e assinale o que for correto sobre o tema das representações do poder. 
“Em 2010, o Brasil elegeu pela primeira vez uma presidente mulher. Dos 38 ministérios e órgãos centrais da União, dez são atualmente chefiados por mulheres. Em fevereiro de 2012, Graça Foster assume a presidência da Petrobras e torna-se a primeira mulher a comandar uma empresa petrolífera no mundo. No mês seguinte, a ministra Cármen Lúcia é eleita a primeira mulher presidente do Tribunal Superior Eleitoral.”
(GOMES, C. C. Mulheres na política: igualdade de gênero? Revista Sociologia. São Paulo: Editora Escola. Ano IV – n.o 40, junho-julho, 2012, p.15)
a) Ao eleger uma mulher para o cargo de presidente, o Brasil resolveu o problema da baixa representação feminina na arena política, pois, juntamente com a presidência, outros cargos importantes passaram a ser ocupados por mulheres. 
b) A eleição da ministra Cármen Lúcia para a presidência do Tribunal Superior Eleitoral indica que, entre os membros da justiça eleitoral, não há manifestação de machismo. 
c) A significativa participação das mulheres nos cargos de poder, no governo da presidenta Dilma Rousseff, indica que o grau das desigualdades de gênero varia de acordo com momentos históricos, sociedades e culturas. 
d) A participação das mulheres na estrutura central do poder é garantia de que, a partir de então, no Brasil, serão promovidas ações que conduzam à igualdade de gênero, implantando-se, assim, uma agenda feminista. 
RESPOSTA A
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2. (Unicentro 2011) As brincadeiras de menino, em geral, envolvem atividades ao ar livre, como bicicleta, pipa ou skate. As meninas brincam de casinha. Isso é comum porque, antigamente, era papel do homem sair de casa para trabalhar, enquanto às mulheres cabiam os cuidados com o lar”, constata a pedagoga Maria Angela Barbato Carneiro, coordenadora do Núcleo de Cultura, Estudos e Pesquisas do Brincar da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. 
ECHEVERRIA, Malu. Brincadeira não tem sexo: meninos e meninas podem — e devem — brincar do que tiverem vontade. In: Revista Crescer. ed. 139, jun. 2005. [online] Disponível em: <http://super.abril.com.br/superarquivo/2003/conteudo_275078.shtml>. Acesso em: 29 jan. 2009.
Sobre o processo de socialização e as relações de gênero, é correto afirmar:
a) O termo “sexo” distingue as diferenças anatômicas, e o termo “gênero”, as diferenças fisiológicas entre homens e mulheres. 
b) As relações de gênero são universais e não dependem da construção que cada cultura tem em relação às diferenças sexuais. 
c) O processo de socialização disciplina os corpos quanto aos modos de agir, porém esse aprendizado não interfere nos modos de ser dos sujeitos sociais. 
d) O gênero é uma construção social que, através de organismos sociais, como a família e a mídia, atribui papéis e identidades sociais a homens e mulheres. 
e) As brincadeiras de crianças, assim como o modo como se comportam, demonstram que os papéis sociais são definidos antes mesmo do encontro com as instituições sociais. 
RESPOSTA D
19
3. (Uem-pas 2012) Segundo a autora Valéria Pilão, “Há um grupo no estado de São Paulo chamado ‘Carecas do ABC’, cuja atividade coletiva chegou ao extremo de jogarem um garoto pela janela do trem, pois o mesmo era punk. As manifestações homofóbicas também estão presentes, o preconceito contra o negro é outra característica que permeia estes movimentos. Na cidade de Curitiba, capital do estado do Paraná, recentemente (set/2005) um grupo pregando ‘o orgulho branco’ agrediu um negro na região denominada setor histórico. Suas atitudes não pararam por aí, panfletos cujo conteúdo propunha o preconceito ao homossexual e ao negro foram afixados nos postes do local.” 
(PILÃO, V. Movimentos sociais. In: LORENSETTI, E. et al. Sociologia. Curitiba: SEED-PR, 2006, p. 241-242). 
Levando em consideração o texto acima, é correto afirmar que
a) a discriminação contra os grupos sociais considerados minoritários, como aparece no texto citado, respeita o ordenamento jurídico brasileiro. 
b) as situações de violência descritas no texto expressam a persistência de preconceitos contra homossexuais e negros na sociedade brasileira. 
c) no Brasil, após a promulgação da Constituição de 1988, o preconceito e a discriminação contra grupos minoritários deixaram de existir. 
d) o preconceito e a discriminação contra homossexuais e negros contribuem para tornar a sociedade brasileira homogênea, saudável e pacífica. 
RESPOSTA B
20
10. (Ufu 2012) Na obra Grande Sertão: veredas, Guimarães Rosa apresenta dois personagens Riobaldo e Diadorim numa relação inusitada de atração. A trama se desenvolve como uma relação entre pessoas do mesmo sexo. As semelhanças nas aparências escondem, porém, diferenças de origem biológica, porque se trata de uma mulher (Diadorim) que se passa socialmente por homem.
Escrita em 1956, essa obra de Guimarães Rosa trata de uma temática extremamente contemporânea, que é
a) a superação do conceito de sexo, biologicamente herdado, pelo conceito de transexualidade, como categoria cientificamente possível. 
b) a superação do conceito de sexo, de natureza biológica, pelo conceito de gênero, de natureza sociocultural. 
c) a superação do conceito de sexo, de origem natural, pelo conceito de opção sexual, de natureza individual. 
d) a superação do conceito de sexo, de viés anatômico, pelo conceito de homossexualidade. 
RESPOSTA B
21
5. Enem 2015: Questão 42
RESPOSTA C
22
Referencias
BATISTA, Luís Eduardo. Masculinidade, raça/cor e saúde . Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232005000100013 >. Acessado em 18 de novembro de 2016.
Waiselfisz, Julio Jacobo. Mapa da Violência contra Mulheres, 2015. Disponível em: <http://www.onumulheres.org.br/wp-content/uploads/2016/04/MapaViolencia_2015_mulheres.pdf>. Acessado em 18 de novembro de 2016.
ZAMBONI, Marcio. Marcadores Sociais. Disponível em: <http://www.agenciapatriciagalvao.org.br/dossie/wp-content/uploads/2015/07/ZAMBONI_MarcadoresSociais.pdf>. Acessado em 18 de novembro de 2016.

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